quarta-feira, 25 de setembro de 2019

RETALIAÇÕES ECONÔMICAS AO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO




RETALIAÇÕES ECONÔMICAS AO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO






Após o decepcionante discurso do presidente Messias Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU ontem, quando perdeu a oportunidade de proclamar a união do Brasil em relação às grandes potências mundiais, num gesto nobre e conciliador de grande estadista, o ilustre presidente pátrio optou por ampliar os conflitos e atritos, de forma velada, em relação à França e a Alemanha. E, ainda abertamente criticou os países Cuba e Venezuela, por conta da doutrina política e econômica do regime socialista, e elogiou a China, parceiro comercial brasileiro, sem observar, talvez por um lapso de memória, que o império chinês também, adota a mesma cartilha vermelha dos cubanos e venezuelanos.

Em decorrência do desastroso discurso bolsonariano, tudo conspira, a partir de agora, em direção à possibilidade das temidas sanções econômicas por parte dos países compradores das commodities brasileiras, o que certamente inviabilizará as exportações do agronegócio do país, numa conjuntura em que a economia doméstica necessita, urgentemente, de retomar o crescimento econômico.

Tal situação tem preocupado sobremaneira os empresários rurais do Mato Grosso, de São Paulo, do Paraná e de Minas Gerais, responsáveis por 67% das exportações do agronegócio. Inclusive, a ministra da Agricultura está fazendo atualmente um périplo no Oriente Médio, no intuito de ampliar os mercados dos produtos agrícolas nacionais, em face dessa conjuntura conturbada provocada pelos delírios do próprio Presidente da República.

Diante desse contexto, de mais uma expressiva e inconfundível canelada do Messias Bolsonaro, resta apenas à sociedade verde e amarela torcer para que as sanções econômicas fiquem somente no campo das ameaças. 
    

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