segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Cresce o desemprego na economia de Campos no mês de novembro de 2018 comparado ao mês de novembro do ano de 2017. Infelizmente!
Saldo Líquido Total do Mercado de Trabalho de Novembro de 2081/2017
Mercado de trabalho de Campos no mês de novembro do ano de 2018, perdeu 1.532 empregos com a carteira assinada às vésperas do Natal, segundo o CAGED
Saldo líquido do Mercado de Trabalho do Mês de Novembro de 2018/2017
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Por Alcimar das Chagas Ribeiro
Campos dos Goytacazes perdeu a capacidade de investimento
A análise da gestão orçamentária nos últimos dois anos em Campos dos Goytacazes, não deixa dúvidas de que o município perdeu a capacidade de investimento. A primeira argumentação é porque a queda do preço de petróleo em 2014 e a gestão temerosa do governo anterior deixou sequelas profundas. Me parece que não é bem assim. Realmente a receita de royalties despencou 51,33% em 2015, com base em 2014. Podemos observar no gráfico uma redução do investimento nesse ano e recuperação e 2016, ano de forte crise e queda de mais 53,36% nas receitas de royalties em relação a 2015. Nos anos de 2017 e 2018 (até outubro) as receitas de royalties evoluíram em relação a 2016, mesmo não alcançando o patamar de 2014.
A questão é que o governo atual não conseguiu reduzir as despesas de custeio, mantendo-as no mesmo nível do governo anterior. Nesse caso, o sacrifício foi para o investimento que é a rubrica mais importante, já que garante infra estrutura social e econômica. Também não foi identificado nenhuma politica de médio e longo prazo em beneficio da economia local. O discurso sobre a agricultura não obterá sucesso, pois faltam disgnósticos mais qualificados, assim como, as discussões sobre apoio financeiro a pequenos negócios também são frágeis, já que estão concentradas em um contexto restrito. A visão do desenvolvimento endógeno exige o reconhecimento de certos fundamentos em um contexto amplo e uma visão sistêmica.
O médio prazo é complexo, já que as receitas de royalties não atingirão o patamar anterior a crise e, a ausência de programas efetivos de mudanças, inicializará o governo atual.
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Queda do PIB de Campos de 2016 em quase cinquenta porcento, confirma, apenas, a dependência da economia municipal das rendas petrolíferas
Queda de quase 50 %
no PIB de 2016 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)
Com base na análise do
professor Alcimar das Chagas Ribeiro, no seu site Coneflu, relativa aos números
do produto interno bruto (PIB) dos municípios produtores e não produtores de
petróleo da região, publicado recentemente pelo IBGE.
Pode-se, dizer
especificamente, no que tange ao município de Campos, que a queda do PIB
municipal de 2016, representou quase cinquenta por cento, quando comparado ao ano
de 2014. Ano em que o preço do barril do petróleo, a partir do mês de setembro
de 2014, inicia a sua trajetória de queda abaixo do preço de US$ 100 dólares.
Tal movimento confirma, apenas,
o que já se havia discutido exaustivamente, nas universidades privadas e
públicas, da região, que a partir da conjuntura de redução do preço do barril
do petróleo, o PIB de Campos, certamente, sofreria impacto negativo no seu
resultado, em razão da descontaminação por parte das rendas do petróleo agregado
pelo IBGE, no que se refere ao segmento da indústria. Este fato deixa claro,
que a economia de Campos constitui-se, simplesmente, numa economia rentista, ao
contrário da economia macaense, que é verdadeiramente a economia do petróleo da
região.
As rendas expressivas
recebidas pelo município de Campos, no período circunscrito de 1999 a 2014, deixaram
certamente de ser convertidas, numa base econômica que pudesse fortalecer a
economia real municipal, dentro da perspectiva do Fundo de Desenvolvimento Econômico
(FUNDECAM), para exatamente, a partir do momento, em que o petróleo perdesse
fôlego ou escasseasse, a economia do município teria sustentabilidade, através
da diversificação da atividade econômica local.
Infelizmente, os gestores públicos
que passaram pela prefeitura no período salientado acima, interpretaram de
forma diferente, a realidade econômica. Por conta disto e de outras questões
inerentes ao processo de desenvolvimento econômico, o município de Campos, vem
sofrendo com o seu esvaziamento econômico, responsável pelo alto desemprego de
mão de obra e queda da renda agregada. Uma história que jamais será esquecida
pela população campista de boa memória.
Por Alcimar das Chagas Ribeiro
PIB se desmancha na região Norte Fluminense
O IBGE divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) municipal de 2016. Analisando os municípios da região Norte Fluminense, podemos confirmar que, como indicador de riqueza, o mesmo não é apropriado para entender a dinâmica econômica, especialmente, dos municípios produtores de petróleo. Na tabela acima, separamos os nove municípios da região em dois grupos: os produtores e os não produtores de petróleo. O primeiro ponto é a dimensão do valor, no primeiro grupo eles são contaminados pela atividade petrolífera que não tem nenhuma relação com o sistema produtivo local, com exceção de Macaé, que é sede da estrutura empresarial voltada para o setor. No segundo grupo os valores são mais realísticos, por retratar a real movimentação das atividades tradicionais do sistema interno, por isso são extremamente menores.
Uma outra questão é a queda acentuada do PIB nos municípios produtores, em função da crise de 2014 no setor. A retração da atividade com os problemas de corrupção da Petrobras e da queda acentuada no preço do barril de petróleo, gerou um recuo do PIB em Campos de 41,01% em 2015 em relação a 2014 e uma queda de 49,49% em 2016 com relação a 2015. Nesses dois anos o país experimentou uma forte recessão. Os outros municípios (Carapebus, Quissama e São João da Barra) também tiveram fortes quedas. Observem que as menores taxas de retração ficaram em Macaé. Poderíamos dizer que Macaé sofreu menos? Não, apesar da menor taxa de declínio, o município foi o que mais sofreu, exatamente, por sediar toda a estrutura que se desmanchou com a crise.
Já nos municípios não produtores, observamos uma evolução positiva em Cardoso Moreira em 2016 comparado com 2014, os resultados também são satisfatórios em Conceição de Macabu que cresceu 11,46% em 2015 e 9,68% em 2016. São Francisco de Itabapoana, basicamente manteve a mesma estrutura, enquanto São Fidélis cresceu nos dois anos depois da crise de 2014.
Como última observação, São João da Barra foi atropelado pelo crise do petróleo em 2014, mas iniciou nesse mesmo ano a fase de operação do porto do Açu. Segundo os números, essa fase tão esperada não conseguiu reverter a situação do município que declinou o seu PIB em 17,13% em 2015 e potencializou a queda para 46,92% em 2016 com relação a 2015. Difícil!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Da previsão orçamentária de R$ 130,929 milhões para o ano de 2018, o Governo Diniz, investiu de janeiro a outubro de 2018, apenas, R$ 16,365 milhões ou 12,5% do valor previsto. Para que este orçamento tão alto?
Folha de Pessoal X Investimentos da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
No ano de 2018 de janeiro a outubro a arrecadação da prefeitura de Campos melhora em relação a janeiro a outubro do ano de 2017. Que bom.
Arrecadação da Prefeitura Municipal de Campos de Janeiro a Outubro de 2018/2017
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Por Alcimar das Chagas Ribeiro
São João da Barra sofre queda de 34,19% nas exportações esse ano
A receita acumulada de exportação em São João da Barra atingiu US$292,7 milhões em novembro, equivalente 0,9% da exportação total do estado. Na comparação com a movimentação do mesmo período do ano passado, foi contabilizado uma queda de 34,19% em 2018. A exportação está concentrada em tubos flexíveis, que representa 99% do total exportado, tendo como principal destino a Holanda.
Já Itaguaí movimentou US$1.267,78 milhões de exportação no mesmo período, representando 4,1% do volume exportado pelo estado. Desse total 79% são equivalentes a minério de ferro, com destino de 25% para China; 27% para Portugal; 9,3% para o Japão; 6,9% para os Estados Unidos e 6,5% para Barein.
A movimentação de exportação em São João da Barra no período de janeiro novembro desse ano, representou 23,09% do volume movimentado em Itaguaí,
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Em dez meses de execução orçamentário do ano de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, o Governo Diniz, reduziu os gastos em 34,19% na Assistência Social e aumentou em 240,35% os gastos na Comunicação Social
Execução Orçamentária de Janeiro a Outubro do Ano de 2018/2017 da Prefeitura Municipal de Campos
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Preço do barril de petróleo tipo Brent tem redução de quase trinta por cento, a partir de setembro do ano de 2018 até o mês de novembro
Preço do Barril de Petróleo Tipo Brent de 2014 a Novembro de 2018
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
PIB da economia brasileira está em ritmo lento
PIB do terceiro trimestre de 2018 do Brasil ficou em 0,8%
O
produto interno bruto do Brasil (PIB), do terceiro trimestre de 2018 cresceu
apenas 0,8%.
Puxado,
pelo desempenho positivo da agricultura de 0,7%. Tal índice sofreu impacto de 25% por
conta do crescimento da lavoura cafeeira e de algodão, no período.
A
indústria de transformação também ficou positiva em 0,4%, o responsável por
este bom resultado, foi o aumento da fabricação de veículos.
O
setor de serviços, manteve-se na trajetória de crescimento positivo. Encerrou o
trimestre com o índice de 0,3%, alavancado pelos segmentos de transporte,
armazenagem e correios que subiram conjuntamente, 2,6%.
A
variável consumo, que representa 64% do PIB, teve uma tímida melhora,
impulsionada pelo embora ainda claudicante, indicadores de emprego e renda.
Os
investimentos tiveram variação de 6,6%, as exportações do país cresceram 6,7%,
impulsionadas pela reação das vendas de veículos e as importações, a variação
no crescimento chegou a 10,2%.
Com
isso pode-se afirmar que, o PIB da economia nacional, patina, no que tange a retomada do crescimento
econômico. O futuro governo que será empossado em janeiro, terá grandes desafios
na esfera econômica. Vamos aguardar!
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