quinta-feira, 30 de junho de 2016

EVOLUÇÃO DO EMPREGO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SALDO LÍQUIDO - MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE JANEIRO A MAIO -2015/2016




     
EVOLUÇÃO DO EMPREGO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SALDO LÍQUIDO -  MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE JANEIRO A MAIO -2015/2016
MTE/CAGED


Ao se analisar o mercado de trabalho dos municípios acima no acumulado do mês de janeiro a maio de 2016, comparando com o mesmo período de 2015, utilizando-se os dados do saldo líquido do emprego apurado pelo CAGED. Verifica-se piora na empregabilidade desses entes federativos exceto, no caso do município de Rio das Ostras.

No município de Campos destruíram de janeiro a maio de 2015, 1.990 empregos com a carteira assinada. No ano de 2016 ocorre uma expressiva piora de menos 2.140 empregos formais.

Em Macaé o fenômeno do desemprego não afetou o mercado de trabalho de forma diferente. No período de janeiro a maio de 2015, perdeu-se 2.774 empregos formais, enquanto no ano de 2016 foram 6.325 empregos a menos.

Em São João da Barra, a conjuntura de empregabilidade segue a dos demais municípios citados acima. No acumulado de janeiro a maio de 2015 a destruição de empregos com a carteira assinada atingi a 301 trabalhadores, enquanto no mesmo período de 2016 o quadro de desemprego apresenta-se com uma piora de 366 trabalhadores formais destituídos das suas respectivas atividades laborais.   

O município de Rio das Ostras, nesta apuração do CAGED, teve uma ligeira melhora no seu quadro de empregabilidade. De janeiro a maio de 2015 perdeu-se no município 1.203 trabalhadores formais. O quadro se reverte no mesmo período de 2016 com menos 1.052 trabalhadores formais. Ou seja, ocorre uma redução do desemprego em Rio das Ostras de janeiro a maio de 2016.  


quarta-feira, 29 de junho de 2016

MUNICÍPIO DE CAMPOS CAMPEÃO NA ARRECADAÇÃO DOS ROYALTIES E DAS PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS



RENDAS DO PETRÓLEO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NORTE E LAGOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2014 A 2016 
Inforoyalties Ucam


  O gráfico acima demonstra de forma detalhada a evolução da receita dos royalties e das participações especiais em valores reais, referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016, dos municípios da região Norte e Lagos do estado do Rio de Janeiro.

Chama atenção exatamente os valores recebidos pelos municípios, principalmente no ano de 2014, cujo exercício pode-se considerá-lo como o derradeiro no que diz respeito à abundância de recursos financeiros.
No caso do município de Campos que recebeu no ano de 2014, o percentual de 120,70% superior ao segundo lugar no ranking de arrecadação do ano, o município vizinho de Macaé. Ocorre pura ironia do destino. O município de Campos, o que mais arrecadou e arrecada as rendas do petróleo encontra-se literalmente falido.  Foi no exercício fiscal de 2014 que se dá a sua insolvência financeira.  Ano em que o chefe do poder executivo municipal contraiu o primeiro empréstimo no mercado financeiro local, posteriormente, mais dois empréstimos.
Estamos, assim, diante de um fantástico e inusitado paradoxo, o município que mais arrecada as rendas do petróleo é o único município, que se endividou por mais de uma década. Lamentável!     

terça-feira, 28 de junho de 2016

RENDAS PETROLÍFERAS DOS MUNICÍPIOS RECEBEDORES DE ROYALTIES DA REGIÃO NORTE E LAGOS 2014 A 2016 - VALORES REAIS- INPC - ATÉ HOJE.




RENDAS PETROLÍFERAS DOS MUNICÍPIOS RECEBEDORES DE ROYALTIES DA REGIÃO NORTE E LAGOS  2014 A 2016 - VALORES REAIS- INPC - ATÉ HOJE.

InfoRoyalties UCAM




O gráfico acima demonstra o volume total de rendas petrolíferas recebidas pelos municípios que fazem parte da região Norte e Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Do ano de 2014 em relação ao ano de 2015 até exatamente o dia de hoje, a região sofreu uma queda da arrecadação da fonte de receita royalties e das participações especiais de 47,96%.    

O ano de 2014 destaca-se como  marco histórico para todos esses municípios conforme registro da tabela abaixo, como o último e derradeiro período de bonança oferecido pela natureza, a uma região que talvez não consiga assistir novamente a circulação de tantos recursos financeiros nos seus respectivos solos. 

Importante deixar claro à população, que os prefeitos destes entes federativos jogaram na lata de lixo, o bilhete premiado ou uma dádiva de Deus concedida à região, que detinha tudo para alavancar o seu desenvolvimento econômico de forma diversificada e se independer totalmente dessas rendas erráticas.

 No entanto, presenciamos agora esses gestores, diga-se de passagem, perdulários, como os números não deixam mentir, lamentarem que as suas prefeituras enfrentam dificuldade financeiras devido à queda substancial da arrecadação decorrente da exploração do petróleo. Alguns dizem que sem dinheiro não podem fazer nada, outros lançam mão do endividamento da prefeitura como  no caso especial e indecente do município de Campos, que sempre recebeu o maior quantitativo de recursos, vide a tabela abaixo, doravante a sua gestora pública contraiu três empréstimos no mercado financeiro local, totalizando o valor de R$ 1, 171 bilhão, considerando o capital mais os juros pagos.

Alega a ilustre prefeita, os empréstimos constituem -se numa recuperação dos valores perdidos em virtude da crise internacional da queda do preço do barril petróleo. Pura balela. Não existe recuperação alguma, o que efetivamente ocorre e não dá mais para ludibriar a população campista é o verdadeiro endividamento do município, que se transformou em alvo fácil e vítima de administradores abutres, irresponsáveis, verdadeiras aves de rapinas do dinheiro público, tendo em vista que deixarão para as gerações futuras o triste legado de abandono das políticas públicas, seja na área da saúde, seja na área da educação, do sistema de transporte coletivo, da segurança publica e da mobilidade urbana.                                                                                                            
Para finalizar, a tabela abaixo ilustra de forma irrefutável como o município de Campos arrecadou e ainda arrecada o maior volume das rendas petrolíferas. Foi  o município que mais recebeu e recebe royalties e participações especiais até a presente data.    













quarta-feira, 22 de junho de 2016

ORÇAMENTO PREVISTO X ORÇAMENTO REALIZADO DOS MUNICÍPIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO EM VALORES CORRENTES - ANO DE 2014


ORÇAMENTO PREVISTO X ORÇAMENTO REALIZADO DOS MUNICÍPIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO EM VALORES CORRENTES - ANO DE 2014



Preço do Barril de Petróleo

 Fonte: Disponível em: <http://br.investing.com/commdities/Brent-oil-historical-data>




















Orçamento Previsto x Orçamento Realizado
 em Valores Correntes - 2014

Fonte: TCE -RJ 



O primeiro gráfico acima retrata a dinâmica do preço do barril do petróleo ao longo do ano de 2014 e do ano de 2015. Neste ano, a partir de janeiro eclode efetivamente a crise da queda do preço da commodities mais cobiçada do mundo, o petróleo.

Através dele, também, verifica-se que o preço do barril do petróleo, começa a perder fôlego e a entrar numa trajetória de queda, especialmente, abaixo dos U$$ 100,00, apenas a partir do mês de setembro de 2014 e não pára  mais de cair atingindo, assim, o seu menor preço, U$$ 37,28, em dezembro de 2015.

O segundo gráfico apresenta os orçamentos previstos e os orçamentos realizados dos municípios produtores de petróleo. Os orçamentos previstos referem-se aos orçamentos aprovados pelas respectivas Câmaras Municipais, e o realizado representam os orçamentos que tiveram as suas receitas previstas arrecadas a contento, o que de certa forma, permitiu ao chefe de cada poder executivo implementar as políticas públicas, previstas no corpo da Lei Orçamentária Anual.

Percebe-se, todavia, que o orçamento aprovado pela Câmara Municipal de Campos no ano de 2014 no valor de R$ 2,4 bilhões sofre significativo aumento. Obviamente, não por esforço operacional de arrecadação de receita publica por parte da máquina fiscal, mas sim, em decorrência do empréstimo contraído pela prefeitura em novembro de 2014 no valor de R$ 250 milhões no Banco do Brasil, com o objetivo de equilibrar as contas do orçamento municipal que estavam totalmente fora do relativo controle. Este empréstimo teve o custo financeiro para a sociedade de Campos de R$ 54 milhões.

Importa deixar claro que o valor de R$ 2,4 bilhões do orçamento de 2014, aprovado pelo poder legislativo de Campos, foi insuficiente, para fazer face às crescentes despesas ao longo do ano. Em razão desta falta de planejamento, recorreu-se ao mercado financeiro. 

O ano de 2014, para os municípios produtores de petróleo constitui um marco na história econômica regional. Saiu-se de um período de abundância financeira para se entrar em anos de profundas dificuldades financeiras e escassez de recursos.

O município de Campos, no decorrer do ciclo do petróleo inciado em 1999, foi sempre o município de maior orçamento da região, além  de figurar entre os vinte maiores orçamentos municipais do Brasil, considerando inclusive os municípios das capitais. Ressalta-se, a despeito do seu imenso orçamento, Campos, é o único município da Bacia Petrolífera da região, que contraiu três empréstimos, cujos valores já ultrapassam a R$ 1 bilhão de real, somando o capital mais os juros pagos. 

Triste realidade existente na nossa cidade. Os números estão aí para serem analisados e contestados. A conta desta inconsequente fatura está a caminho e com certeza todos nós pagaremos pela irresponsabilidade e megalomania dos nossos governantes de plantão.  O município está literalmente quebrado do ponto de vista financeiro e orçamentário. Não consegue atender a minima demanda de bens e serviços públicos exigidos pela sociedade. Assiste-se, na atual conjuntura, uma cínica "marquetagem" por parte dos atuais inquilinos do poder com o objetivo de ludibriar a população. Infelizmente!   















segunda-feira, 13 de junho de 2016

SALDO LÍQUIDO DE EMPREGOS POR SEGMENTO ECONÔMICO QUE MAIS PERDERAM EMPREGOS - ABRIL DE 2015/2016 - MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, SÃO JOÃO DA BARRA E RIO DAS OSTRAS




MAIORES PERDAS DE EMPREGOS POR SEGMENTO ECONÔMICO

MTE/CAGED




























No município de Campos, o segmento econômico que mais perdeu emprego no mês de abril de 2015, foi o da construção civil, com o saldo líquido negativo de menos 154 empregos formais. No município de Macaé, a atividade da construção civil no mês de abril de 2015, também liderou o ranking de perda de empregos. O seu saldo líquido negativo ficou em 346 empregos a menos com a carteira assinada.

  Nos municípios de Rio das Ostras e o de São João da Barra, os dois segmentos mais afetados do ponto de vista da perda de empregos, no mês de abril de 2015, foram os segmentos de serviços com menos 87 e menos 17 empregos, respectivamente, com a carteira assinada.     

Quando a análise adentra ao ano de 2016, o comércio do município de Campos é o que perde mais empregos conforme o gráfico acima, 106 trabalhadores formais. No município de Macaé, o setor de serviços em abril de 2016 acaba liderando o ranking com menos 972 empregos. Reflexos decorrentes das demissões ocorridas pelas empresas prestadoras de serviços à Petrobrás. 

Em relação a Rio das Ostras, a atividade da construção civil é a que sofre a maior retração no mercado de trabalho em abril de 2016. Enquanto em São João da Barra, a atividade comercial figura com 11 empregos a menos com a carteira assinada. Este é o quadro do mercado de trabalho da região no comparativo do mês de abril de 2015 com o mês de abril de 2016.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

MENINAS DE GUARUS

                                    
                            
                             MENINAS DE GUARUS


Parabéns à Juiza Daniela Barbosa e às Promotoras Ludmilla Rodrigues e Olívia Venâncio. Mulheres que tiveram a coragem de enfrentar um processo em que 17 juízes se omitiram e em que o MP demorou tempo demais para oferecer resultados. Mais uma vez as mulheres ensinam aos homens o que é coragem, coerência e justiça! Até quando vamos continuar tendo a postura de proteção aos ricos e poderosos? Até quando continuaremos tolerando a cumplicidade com crimes contra crianças, adolescentes e mulheres? Onde estão os homens que não se revoltam contra os demais homens que reproduzem a cultura do estupro e da discriminação e violência de gênero? Até quando os homens que sabem desses fatos se acumpliciam e se calam ante muitos outros fatos de exploração de menores e mulheres? São só esses? Acabou a exploração de menores e mulheres em Campos? E os candidatos a Prefeito e vereador, o que têm a dizer (só Odisséia se pronunciou). Até quando o Judiciário continuará sendo complacente e covarde com os poderosos e cruel e violento contra os desprotegidos? Somos uma sociedade violenta e cruel demais com os pobres, os trabalhadores, as mulheres, os negros, índios, camponeses, os dos diversos gêneros...só cresceremos se partirmos desse ponto de partida, do reconhecimento do nosso grau de violência, vindo da subserviência aos "poderosos" de todos os tipos...




                                     

terça-feira, 7 de junho de 2016

TRANSAÇÕES CORRENTES NO BRASIL - 1995 - 2013




BACEN

Como bem assinala o gráfico acima, no primeiro período do governo Lula, o Brasil nadava de braçadas, por conta da explosão dos preços favoráveis das commodities, puxados pela alta demanda do crescimento econômico mundial, alavancado pela economia chinesa.

 A China crescia neste período de 2003 a 2007 a uma média de 11% ao ano. O mundo era feliz e não sabia. O Brasil com certeza era muito mais. Neste exato momento, os dirigentes brasileiros esqueceram ou não quiseram fazer as tão necessárias reformas que o Brasil reclama até os dias atuais. Havia capital político conjugado ao econômico.  Agora, infelizmente, é tarde! Como dizia o filósofo Heráclito:  "Não cruzarás o mesmo rio duas vezes, porque outras são as águas que correm nele." 

EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, SJB, R. DAS OSTRAS




                        SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE ABRIL DE 2015 X 2016

MTE/CAGED

Ao se apurar o saldo líquido do emprego do mês de abril de 2016 dos principais municípios da bacia petrolífera de Campos e compará-lo com o mesmo período de 2015, percebe-se, uma melhora no mercado de trabalho dos municípios de Campos e o de São João da Barra, conforme comprovo o gráfico acima.  

O município de Campos em abril de 2015 destruiu 35 empregos com a carteira assinada. No ano de 2016 a curva se inverte e o município apresenta o saldo positivo de 68 empregos. Agregando empregos ao estoque do mercado de trabalho da economia local.

A mesma situação ocorre com a economia sanjoanense, que perdeu o quantitativo de 33 empregos com a carteira assinada no ano de 2015. Reverte esta conjuntura, posto que a curva de emprego em abril de 2016, encerra o mês, com o saldo líquido de emprego positivo em mais 7 trabalhadores com a carteira assinada. 

Os demais municípios analisados, de acordo com o gráfico acima, continuam amargando reduções no estoque de empregos das suas respectivas economias, como é o caso do município de Macaé e Rio das Ostras.     
































segunda-feira, 6 de junho de 2016

EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA ESTADO DO RIO DE JANEIRO MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, SJB, R. DAS OSTRAS Janeiro-Abril 2015/2016



                                                                   
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO   MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, SJB, R. DAS OSTRAS
Jan - Abril de 2015/2016
                                                                     
MTE/CAGED





















Como se pode observar através do gráfico acima, os principais municípios pertencentes à bacia Petrolífera de Campos continuam na sua trajetória decrescente, no que tange a geração de empregos e rendas. 

 Os números dos empregos da região não são nada animadores, pelo contrário, são negativos no período de janeiro a abril de 2015, continuando com os seus respectivos saldos líquidos negativos, também, no mesmo período do ano de 2016.

Em janeiro a abril de 2016, os dados sobre a empregabilidade da região ainda são piores. Apenas o município de São João da Barra oferece uma ligeira melhora, como se observa em face do gráfico acima.

Talvez, esta melhora, já decorra do recrudescimento das contratações de mão-de-obra, por conta de uma possível recuperação das atividades do Porto do Açu. Não se pode afirmar nada com base nos dados apresentados aqui.  O prudente será aguardar e observar se a curva de emprego da População Economicamente Ativa (PEA) sanjoanense se reverte ao longo do ano de 2016, como todos os agentes econômicos da região estão torcendo.