segunda-feira, 30 de julho de 2018

Melhora no Mercado de Trabalho do Primeiro Semestre do Ano de 2018 em Relação ao ano de 2017, apenas, o ERJ e Rio das Ostras Fecharam Vagas



Saldo Líquido do Emprego do Primeiro Semestre do ano de 2018 do Brasil, do ERJ e dos Municípios da Região Norte Fluminense

Fonte:CAGED


O cenário do mercado de trabalho do primeiro semestre do ano de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017, apresentou melhoras de acordo com os dados do último CAGED.

As contratações a nível nacional encerraram o primeiro semestre de 2018, gerando o saldo líquido positivo de 392.461 empregos formais. Em contrapartida, no ano passado, os números dos empregos perdidos ficaram negativos em 67.358.

No que diz respeito a economia fluminense, o saldo líquido da empregabilidade continua negativo em 7.002 postos de trabalho, no primeiro semestre do ano de 2018, porém, como se pode observar no gráfico e na tabela, o quantitativo de janeiro a junho de 2017, exibiu números piores  do que neste ano. Foram fechados 65.582 empregos formais.

No caso dos municípios da Região Norte Fluminense, Rio das Ostras, ainda continua a sua trajetória  de destruição de empregos.  Neste primeiro semestre de 2018, perdeu 160 postos de trabalho. Enquanto isso, Campos, encerrou o período de janeiro a junho deste ano com mais 2.625 postos de trabalho, assim, como os municípios de Macaé e o de São João da Barra, que abriram 1.164 e 493 vagas de empregos respectivamente.

Dentro do contexto, do primeiro semestre do ano de 2018, percebe-se claramente a reação positiva do mercado de trabalho, em relação ao ano passado, excetua-se, apenas, o ERJ e o município de Rio das Ostras, cujos números vieram negativos. Vamos aguardar agora os próximos meses.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

No Primeiro Semestre do Ano de 2018 o Número de Geração de Empregos Superou ao do Primeiro Semestre de 2017





Saldo Líquido do Emprego Total de Janeiro a Junho de 2018/2017 no Município de Campos 



No primeiro semestre do ano de 2018 ocorre melhora no mercado de trabalho da economia campista, impulsionado, pelo setor sucroalcooleiro. Foram gerados em seis meses 2.625 empregos a mais em 2018 e em 2017 1.658 empregos.

No Primeiro Semestre do ano de 2018 enquanto o Comércio Perdeu 561 Postos de Trabalho a Agropecuária Ganhou 2.109





Saldo Líquido do Mercado de Trabalho do Município de Campos dos Goytacazes de Janeiro a Junho de 2018/2017
Fonte: CAGED

De acordo com os dados publicados no último CAGED, do dia vinte de julho, deste mês, sobre o mercado de trabalho do mês de junho de 2018 do município de Campos.

Pode-se verificar, o mercado de trabalho por seguimento econômico de janeiro a junho de 2018 comparado ao mesmo período do ano de 2017, crescimento no número total de empregos gerados no primeiro semestre de 2018 em relação ao ano de 2017. Em 2018 o saldo líquido ficou em 2.625 e em 2017 em 1.658 empregos positivos.

O setor de extrativismo mineral perdeu no primeiro semestre de 2017 28 empregos, no mesmo período de 2018, encerrou o semestre com o saldo líquido positivo de mais 22 empregos.

Em relação a indústria de transformação, sob a significativa influência das usinas de açúcar, no primeiro semestre do ano passado, o número de empregos atingiu o quantitativo de 568 trabalhadores a mais, no ano de 2018 de janeiro a junho, o quantitativo chegou a 523 trabalhadores a mais.

Nos serviços da indústria de utilidade pública, as concessionárias de energia, de água e afins, a elevação no número de empregos formais no primeiro semestre do ano de 2018 chegou a 640, em contrapartida, em 2017 a geração de empregos se restringiu, apenas, a 79 trabalhadores com a carteira assinada.

O setor da construção como se percebe no gráfico e na tabela começa a reagir. Em janeiro a junho de 2018, o saldo líquido ficou negativo em 299 empregos, em 2017, este número era negativo em 521 trabalhadores. A mesma situação ocorre no setor comercial. No primeiro semestre de 2018 fecharam 561 postos de trabalho e em 2017 a destruição de empregos atingiu a 586 trabalhadores.

O setor de atividades de serviços, ostenta expressiva melhora no primeiro semestre de 2018, encerrou com o saldo positivo de 191 empregos contra o saldo negativo de 117 empregos no semestre de 2017.

A agropecuária ficou positiva em 2.263 empregos em 2018 e com mais 2.109 empregos no primeiro semestre de 2017.

Por fim, importa salientar, a economia municipal encerra o semestre de 2018 com o saldo líquido do emprego positivo superior ao semestre do ano de 2017, impulsionado, obviamente, pelo setor sucroalcooleiro. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Safra da Cana Aquece o Mercado de Trabalho no Município de Campos



Saldo Líquido Total do Mês de Junho de 2018/2017 do Município de Campos dos Goytacazes


Fonte: CAGED


O gráfico demonstra de forma mais clara a geração de empregos no município de Campos, no mês de junho de 2018 comparado ao mês de junho de 2017, segundo os dados do CAGED, publicado no último dia vinte.
A sazonalidade da safra do setor sucroalcooleiro salva a economia de Campos, mais uma vez. São empregos preciosos neste momento de retração econômica.  

Campos x São Francisco


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

Campos e São Francisco lideram geração de emprego na RNF em junho




Emprego formal cresce na região norte Fluminense em junho, puxado pelo setor agropecuário. Campos dos Goytacazes e São francisco de Itabapoana foram os municípios responsáveis com a criação de 2.734 novas vagas e 675 novas vagas, consecutivamente. O saldo total na região atingiu 3.288 em junho, representando um crescimento de 649,0 % em relação a maio. A participação dos outros municípios da região, em uma menor dimensão, pode ser vista na tabela acima.
No acumulado do semestre a região gerou 4.607 novas vagas de trabalho, com liderança para Campos dos Goytacazes com 50,98% do saldo, seguido São Francisco de Itabapoana com 20,84% Macaé com 16,41% do total das vagas criadas no período. Setorialmente, a agropecuária representou 63,66% do total de vagas criadas no primeiro semestre deste ano.

Mercado de Trabalho da Economia de Campos encerra o Mês de Junho de 2018 com o Saldo Líquido Positivo de 2.734 empregos Sazonais em Virtude do Início da Safra Canavieira.





Saldo Líquido do Emprego no Mês de Junho de 2018/2017 do Município de Campos dos Goytacazes 


Fonte: CAGED


O início da safra do setor sucroalcooleiro no começo do mês de junho de 2018, impactou de forma positiva os números da empregabilidade do CAGED, publicado no dia vinte de julho, como já se esperava.

No caso da indústria de transformação, as contratações dos trabalhadores das usinas, no mês de junho de 2018, totalizaram 545 trabalhadores e em junho de 2017, as contratações foram de apenas 51.

Como se vê no gráfico e na tabela, a construção civil no mês de junho de 2018, perdeu menos empregos do que no ano passado. Ficou em 2018 com o saldo líquido negativo de 42 trabalhadores, no ano passado, encerrou o mês com menos 80 postos de trabalho.

A atividade comercial no mês de junho de 2018 ficou com o seu saldo liquido positivo em 80 postos de trabalho. Em junho de 2017 este número era negativo em 57 desempregados.

A atividade de prestação de serviços, no mês de junho se retraiu em menos três empregos, ao contrário, do ano passado, cujos números fecharam positivos em mais 91 postos de trabalho.

Agora, no que se refere ao segmento da agropecuária, os números vieram bastante robustos quando comparados aos do ano passado, neste mês de junho, o saldo líquido atingiu ao quantitativo de 1.984 postos de trabalho, contra 300 do mês de junho de 2017.

Realmente, dentro desta conjuntura econômica local de retração e de dificuldades financeiras, os empregos sazonais da agroindústria chegam em boa hora. O total de empregos gerados no mês de junho de 2018 foram de 2.734 e em 2017 foram de apenas 291. Ocorre substancial melhora.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Política Keynesiana Envergonhada: décimo terceiro dos aposentados e dos pensionista da esfera federal em agosto




                           Décimo Terceiro Federal



Em virtude da queda significativa no mês de maio de 3,34% em relação ao mês de abril de 2018, do IBC-Br, índice do Banco Central, responsável por mensurar previamente, o PIB da economia nacional.

O Governo Federal, numa postura de extrema preocupação a respeito do desaquecimento do ritmo de atividade econômica, pagará em agosto próximo, juntamente, com os salários do mês, o décimo terceiro dos aposentados e dos pensionistas.

Tal medida tem o poder de aquecer a demanda agregada do sistema econômico, em razão do aumento da circulação da renda, como consequência, impactar positivamente as atividades comerciais e do setor de serviços, pois só assim, esses segmentos supostamente respirarão um pouco aliviado, em face desta profunda crise econômica e financeira, cujo desemprego das famílias brasileiras já ultrapassam os treze milhões.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Execução Financeira da Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes






Execução Orçamentária do Poder Legislativo do Município de Campos dos Goytacazes de Janeiro a Abril de 2018/2017- Valores Correntes 

Fonte: PMCG


No exercício financeiro do ano de 2017, o orçamento do Poder Legislativo campista, totalizou o valor de R$ 31,071 milhões. Em relação ao do ano de 2018, como se observa no gráfico e na tabela, há uma redução de 10,61%, o que deixa o orçamento da casa no patamar de R$ 27,775 milhões.

No que se refere, agora, a execução orçamentária dos dois exercícios fiscais. Primeiramente ao do ano de 2017, o valor empenhado foi de R$ 10,368 milhões e o pago chegou ao quantitativo de 7,937 milhões. Já em 2018 o valor empenhado foi de R$ 10,215 milhões e o efetivamente pago de R$ 7,864 milhões.

Dentro deste contexto, fica claro, o Poder Legislativo mantém a execução do ano de 2018, compatibilizada aos valores financeiros, relativos ao do exercício fiscal do ano de 2017. A despeito do orçamento vigente neste ano ter diminuído R$ 3,295 milhões. Vamos aguardar os próximos números.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Volumoso o Orçamento da Agricultura, da Ciência e Tecnologia e da Cultura em Relação ao Ano de 2017, mas, a Execução Financeira Ainda é Fraca Por Parte da Prefeitura




Execução Orçamentário do Primeiro Quadrimestre de 2018/2017 da Área da Agricultura, da Ciência e Tecnologia e da Cultura da Prefeitura Municipal de Campos - Valores Correntes 
Fonte: PMCG

Os dados acima, dizem respeito a execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, dos meses de janeiro a abril de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017.

Como pode-se verificar, a função Agricultura, no ano de 2017 teve uma pequena dotação orçamentária de R$ 3,834 milhões, a sua execução no primeiro quadrimestre foi de zero reais.

No ano de 2018, o orçamento da Agricultura cresceu 326,16% em relação ao ano de 2017, chegou ao patamar de R$ 16,339 milhões, entretanto, o valor executado de janeiro a abril de 2018, foi de apenas R$ 124,950 mil.

Em relação a outro segmento relevante do município, a área de Ciência e Tecnologia, no ano de 2017, o orçamento era de ínfimo R$ 8,100 mil, o executado neste ano chegou a zero reais. Já no ano de 2018 este orçamento atingiu o quantitativo de R$ 1,839 milhão e o valor executado de janeiro abril, também, ficou em zero reais.

A área da Cultura do município, no ano de 2017 teve   o orçamento fixado em R$ 3,497 milhões, o valor executado se limitou a R$ 26,497 mil. Em 2018 o crescimento foi de 37,53% e o executado se restringiu a R$ 525,40.

Por fim, importa salientar dentro deste contexto do primeiro quadrimestre de execução orçamentária, referente aos exercícios financeiros do ano de 2017 e do ano de 2018. O orçamento de cada área sofre aumentos expressivos. Todavia, a execução financeira inda continua bastante tímida. Vamos esperar a partir de agora os números dos próximos meses.

    

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Cresce o Orçamento da Área Social do Governo Diniz no Ano de 2018, a Execução Financeira Precisa ser Sentida Pela Sociedade





Execução Orçamentária do ano de 2018/2017 de janeiro a abril das áreas da Saúde, da Educação e da Assistência Social- Valores Correntes

Fonte: PMCG


De acordo com os dados da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, referente ao primeiro quadrimestre do ano de 2018, comparado ao mesmo período de 2017.

Observa-se, o orçamento da Saúde no ano de 2017 ficou em R$ 520,212 milhões, os valores relativos a execução de janeiro abril foram de R$ 216,184 milhões. Este quantitativo representou 41,56% do orçamento aprovado pela Câmara dos Vereadores.

No ano de 2018 o orçamento da Saúde cresceu 20,10% em relação ao do ano de 2017, atingiu o valor de R$ 624,785 milhões, como pode-se verificar no gráfico e na tabela. O valor executado do ano de 2018 no primeiro quadrimestre foi de R$ 251,575 milhões. Este numerário representou 40,27% da dotação original, aprovada pelos ilustres vereadores de Campos.

Agora, no que diz respeito ao orçamento da Educação do ano de 2017, o valor aprovado pela Câmara, foi de R$ 307,680 milhões. O executado nos primeiros quatro meses de 2017 resultou no valor de R$ 90,518 milhões. Este quantitativo representou 29,42% da proposta orçamentária aprovada pela Câmara.

No que se refere ao orçamento do ano de 2018 da Educação, cujo valor se encontra em R$ 385,574 milhões. Ao compará-lo ao ano de 2017, o seu crescimento atinge o percentual de 25,32%. A execução orçamentária deste ano, no período de janeiro a abril, atingiu ao numerário de R$ 106,363 milhões.

Outro segmento relevante da área social, a Assistência Social, função em que agrega todos os gastos de política pública, além da saúde e da educação. No ano de 2017 a dotação orçamentária aprovada pela Câmara foi de R$ 45,423 milhões. No ano 2018 atingiu o valor de R$ 85,576 milhões, apresentou crescimento de 88,40%.   No primeiro quadrimestre de 2017 o quantitativo executado chegou a R$ 19,720 milhões, ou seja, 43,42% do valor original. Já no ano de 2018 o executado representou 9,03% da proposta orçamentária aprovada pelo Poder Legislativo.

Diante do contexto acima, pode-se afirmar que os orçamentos das três áreas de significativo alcance social do município, teve expressivo crescimento no ano de 2018, quando comparado ao ano de 2017. Como a guisa de exemplo, a Saúde cresceu 20,10%, a Educação 25,32% e a Assistência social 88,40%. Resta saber agora, se a prestação de serviços por parte da prefeitura, atenderá verdadeiramente as demandas sociais da população carente do nosso município. Vamos aguardar.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Em Tempos de Desemprego no Município, Governo Diniz, Prioriza a Superintendência de Comunicação Social em Detrimento da Superintendência de Trabalho e Renda.


 Execução Orçamentária do Primeiro Quadrimestre de 2018/2017 da Superintendência de Comunicação e da Superintendência de Trabalho e Renda do Município de Campos dos Goytacazes - Valores correntes






De acordo com os dados da execução orçamentária do município de Campos, do primeiro quadrimestre do ano de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017, como se encontra registrados nos dois gráficos e nas duas tabelas relativos a Superintendência de Comunicação e a Superintendência de Trabalho e Renda.

Observa-se, o orçamento da Superintendência de Comunicação aumentou 38,33%, saiu de R$ 2,822 milhões no ano de 2017 para 3,904 milhões no ano de 2018. O executado financeiramente no período de janeiro a abril de 2017 foi de apenas R$ 55,364 e neste ano o valor chegou a R$ 715,938.

No caso da Superintendência de Trabalho e Renda, no ano de 2017 o orçamento foi de R$ 92,300 mil, o executado no primeiro quadrimestre foi de zero reais. Já no ano de 2018, o orçamento desta superintendência se elevou em 734,95%, todavia, o seu valor executado de janeiro a maio foi também de zero reais.

Com base nos dados acima pode-se afirmar, o Governo Rafael Diniz, no primeiro quadrimestre do ano de 2018 gastou na área de Comunicação Social o valor de R$ 715,938 mil,enquanto, na área da empregabilidade, sobretudo, agora, em que o município se encontra numa conjuntura de crise social gritante, o setor produtivo continua desempregando, o Governo Diniz, gasta zero reais em políticas públicas relacionadas ao segmento do trabalho. Tal contexto constitui uma triste realidade para a classe trabalhadora local.          



quinta-feira, 12 de julho de 2018

CAMPOS, RIO DAS OSTRAS E O ERJ CONTINUAM DESEMPREGANDO.




SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO A MAIO DE 2018/2017 DO BRASIL, DO ESTADO DO RIO E MUNICÍPIOS DA REGIÃO

Fonte: CAGED

De acordo com os dados do último CAGED, divulgado no dia vinte de junho, sobre a empregabilidade no âmbito da economia nacional, da estadual e da municipal.

Observa-se, a substancial melhora no cenário do emprego formal a nível nacional. No período de janeiro a maio de 2017 foram gerados 25.233 empregos. Já nos primeiros cinco meses de 2018 o saldo líquido apurado atinge o quantitativo de 344.718 trabalhadores formais. Embora ainda exista muito trabalhador sem emprego no país.

No que diz respeito a economia fluminense, de janeiro a maio de 2017 o estado perdeu 60.675 trabalhadores, todavia, em 2018 como comprova a tabela e o gráfico, o desemprego reduz e encerra de janeiro a maio em menos 8.152.  

Em relação ao município de Campos, infelizmente, a economia local continua no seu processo de desemprego. No período de janeiro a maio de 2018 eliminou 310 empregos com a carteira assinada. No ano passado, neste mesmo recorte de tempo analisado, o saldo líquido era positivo em 1.349 empregos.

A economia de Macaé já consegue apresentar números positivos em 2018. De janeiro a maio de 2018 abriu 1.045 vagas no mercado de trabalho, ao contrário, do ano passado quando destruiu 3.453 empregos.

O município de Rio das Ostras perdeu de janeiro a maio de 2018, 85 empregos e o município de São João da Barra, abriu 451 vagas.

Dentro do contexto acima, pode-se afirmar que Campos e Rio das Ostras, seguem a sua trajetória de eliminação de vagas de emprego, assim, como o Estado do Rio de Janeiro. Importa ressaltar, esses entes federativos,  permanecem na contramão da economia brasileira, cujo ritmo de empregabilidade, se manteve nestes primeiros cinco meses do ano.    

quarta-feira, 11 de julho de 2018

SEM CONFIANÇA A ECONOMIA DESAQUECE!



                    Sistema Econômico sem confiança





Embora algumas das variáveis da economia brasileira, como por exemplo, a taxa de juros Selic no patamar de 6,5% ao ano, a inflação em 4,39% em doze meses de acordo com o IPCA, contribuam totalmente no sentido do crescimento econômico. O PIB deste ano continuará patinando, na triste trajetória de encerrar o ano de 2018, abaixo de 1,5%.

O motivo deste cenário pessimista e de incertezas, decorre simplesmente de uma relevante variável considerada intangível, o tão famoso ativo chamado de confiança. Quando o sistema econômico sofre desta carência, simplesmente, os negócios deixam de acontecer. Com isso menos empregos e rendas são gerados.

Não adianta o Banco Central entrar no circuito, reduzir a Selic, a inflação está sob controle, se o governo constituído seja na esfera federal, na estadual e na municipal oferecem desconfiança, certamente o setor produtivo deixará de investir os seus recursos, esperando, por sua vez, um cenário melhor. Tal fenômeno ocorre nos dias de hoje no nosso querido Brasil. Infelizmente.  

terça-feira, 10 de julho de 2018

PRECATÓRIOS X CURVA DE INVESTIMENTOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS




RETRATO DA CURVA DE INVESTIMENTOS DE JANEIRO A ABRIL DE 2018/2017 DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS EM VALORES CORRENTES  


Fonte: PMCG

Em face do bloqueio de R$ 22 milhões realizado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nas contas da Prefeitura Municipal de Campos, para pagamentos dos precatórios devidos e não pagos pelas gestões anteriores à atual.

Importa deixar claro, esta conduta do não pagamento de obrigações devidas e postergadas, possui o poder de prejudicar a população campista, no que tange, especialmente aos essenciais serviços públicos prestados pela prefeitura aos munícipes, atualmente, já tão comprometidos, como no caso da educação, da saúde e outros.

Numa conjuntura, segundo os dados do gráfico e da tabela acima, relativos ao primeiro quadrimestre do ano de 2018 comparado ao mesmo período de 2017, conforme o Balanço de Execução Orçamentária, publicado pela prefeitura, quando oportunamente demonstram a despeito de pequena, ainda, a recuperação da capacidade de investimentos da prefeitura, em relação ao mesmo período do ano passado.

Como por exemplo, se verifica no exercício fiscal de 2017 o investimento previsto era de R$ 92,855 milhões, foram empenhados no primeiro quadrimestre R$ 614,838 mil, liquidados R$ 345,892 mil e efetivamente pagos R$ 345, 892 mil.

Assim como no mesmo período de execução financeira, porém, agora relativos ao ano de 2018, como prova maior da recuperação da capacidade de investimentos do município. Os investimentos previstos aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, pelo plenário da Câmara dos Vereadores, será de R$ 130.700 milhões, o empenhado no período de janeiro a abril de 2018, foi de R$ 12,701 milhões e o realizado neste recorte de tempo, atingiu ao valor de R$ 3,352 milhões. Neste quadrimestre o aporte de capital financeiro nos investimentos cresceram 869,10% se comparado ao mesmo período de 2017.

Infelizmente aparece agora o Tribunal de Justiça, apresentando a dolorosa fatura de R$ 22 milhões que certamente, obrigará a gestão municipal, a repensar todo o seu plano de investimentos para este ano. O que configura significativo retrocesso.

Diante deste fato pecuniário lesivo e prejudicial aos interesses da população campista, sobretudo, o da população miserável que paga e continuará a pagar a conta da retumbante irresponsabilidade da gestão temerária dos sacrossantos recursos públicos. Vergonhoso!

Obs.: Para melhores esclarecimentos dos estágios da despesa pública:

1-    Empenho: obrigação assumida pela administração pública;

2-    Liquidação: quando o processo da despesa sofre conferência por parte do setor competente, no sentido de se verificar toda a sua documentação, antecedendo ao pagamento;

3-    Despesa paga: quando se realiza efetivamente o pagamento ou execução financeira.  



segunda-feira, 9 de julho de 2018

CÂMBIO X INFLAÇÃO


Efeitos da taxa de câmbio desvalorizada sobre a 

inflação no Brasil





Desvalorização da taxa de câmbio provoca a elevação das exportações dos bens e serviços, em virtude dos produtos produzidos na economia interna, ficarem mais baratos nos mercados externos.  Tal movimento tem como condão, aumentar as vendas externas e no curto e médio prazo, gerar a redução na oferta de bens e serviços na economia doméstica, visto que mais produtos sendo exportados, terá como consequência, a majoração dos preços por parte do setor produtivo ou a inflação.

Na iminência da retomada do processo inflacionário, o Banco Central, via de regra, deverá aumentar a taxa de juros Selic, no intuito de arrefecer a demanda agregada dos agentes econômicos, decorrente do encarecimento do crédito no mercado financeiro, inviabilizando, assim, as suas respectivas aquisições de bens e serviços e os investimentos em máquinas e equipamentos.

No Brasil de hoje, por conta da excessiva taxa de desemprego acima dos 13% ou mais de treze milhões de pessoas desempregadas segundo o IBGE, a inflação, encontra-se dentro da meta prevista pelo BACEN de 4,5% ao ano. 
A causa desta baixa inflação, está na queda da renda dos trabalhadores ou falta de renda, culminando, por sua vez, no baixo consumo das famílias.

O recrudescimento da inflação do mês de junho de 2018 cujo índice fechou em 1,26%, medido pelo IPCA, decorre da greve dos caminhoneiros, ocorrida na segunda quinzena de maio. Considerada o ponto fora da curva ou evento excepcional.

Diante deste contexto, pode-se afirmar, a inflação no Brasil, está sob controle, não há motivos para se preocupar. A instabilidade do sistema econômico atualmente, advém da falta de credibilidade do governo federal e as sucessivas altas dos juros da economia americana, cujos reflexos impactam negativamente o dólar e deixa claro a possibilidade do Banco Central brasileiro de elevar os juros básicos, no segundo semestre que se avizinha.   

sexta-feira, 6 de julho de 2018

INVESTIMENTO DE JANEIRO A ABRIL DE 2018 DA PREFEITURA DE CAMPOS CRESCE 869,10% EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO DE 2017


1º QUADRIMESTRE  DE 2018/2017

FOLHA X INVESTIMENTOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS EM VALORES CORRENTES    


Fonte: PMCG


De acordo com o Balanço Orçamentário da Prefeitura Municipal de Campos, do primeiro quadrimestre do ano de 2018, comparado ao mesmo período de 2017.

Observa-se no gráfico e na tabela, crescimento da folha e dos seus encargos sociais de 8,72% no período de janeiro a abril de 2018/2017. Este aumento decorre do pagamento de parte do décimo terceiro do servidor público, no mês de fevereiro de 2018.

Agora, em relação aos investimentos, ocorre aumento expressivo de 869,10% no quadrimestre de 2018, tendo como período base o ano de 2017.

Assim, importa salientar, o investimento no quadrimestre de 2017, apresentou queda significativa, devido as medidas de ajuste fiscal implementada pelo atual governo municipal, quando assumiu a prefeitura no dia primeiro de janeiro de 2017.

Diante deste contexto, vamos aguardar os próximos números, para verificar se a curva de investimentos, continuará a sua trajetória ascendente.








quinta-feira, 5 de julho de 2018

RECEITA TOTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS CRESCE 22,79% NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2018 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2017.



1º QUADRIMESTRE

RECEITA TOTAL X DESPESA TOTAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DE 2018/2017 EM VALORES CORRENTES

Fonte: PMCG

De acordo com o Balanço Orçamentário da Prefeitura Municipal de Campos, relativo ao primeiro quadrimestre do ano de 2018, comparado ao mesmo período de 2017. Constata-se, a elevação da receita total da prefeitura de janeiro a abril de 2018 de 22,79%, em relação ao ano de 2017 em valores correntes, como , também, da  despesa total em 10,83%.

O aumento da despesa decorre do pagamento da maior parte do décimo terceiro do ano de 2017,  no mês de fevereiro de 2018.  De qualquer forma pode-se dizer, que neste quadrimestre analisado, a melhora da receita da prefeitura,encontra-se, nos royalties e nas participações especiais, em função do aumento dos preços do barril do petróleo.  









terça-feira, 3 de julho de 2018

ESTUDO REALIZADO PELO ECONOMISTA ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO



Grandes Empresas, grandes projetos e baixa efetividade econômica local

As minhas investigações recentes sobre os reflexos econômicos dos grandes projetos de base em recursos naturais no Rio de Janeiro, especialmente petróleo e gás e infraestrutura portuária, confirmam hipóteses já levantadas sobre a sua incapacidade de resolver os problemas de subdesenvolvimento nos espaços envolvidas. Refiro-me a São João da Barra, sede do porto do Açu e produtor de petróleo; Campos dos Goytacazes, área de influência do porto do Açu e produtor de petróleo; Itaguaí sede do porto com o mesmo nome; Itaboraí, sede do Comperj e Macaé, sede do porto de acesso a Bacia de Campos e das empresas do setor de petróleo e gás.
A dura afirmação leva em consideração o substancial afluxo de recursos financeiros canalizados para esses espaços na última década. O porto do Açu, com investimento previsto de aproximadamente R$3,0 bilhões em 2007, chegou a investir R$15,0 bilhões até o ano passado. Veja o impacto para São João da Barra, município sede, cujas receitas correntes realizadas atingiram o equivalente a R$202,4 milhões em 2008. No caso de Itaguaí, onde as receitas correntes em 2008 atingiram R$246,9 milhões, o valor estimado para investimento da restruturação do porto de Itaguaí no mesmo ano era de R$16,0 bilhões. Finalmente, Itaboraí, sede do Comperj, com receitas correntes de R$208,3 milhões em 2008, teve como estimativa de investimento previsto o equivalente a R$18,0 bilhões no mesmo ano. No caso de Macaé, os investimentos no setor de petróleo já duram quarenta anos.
Em função desse contexto, a pesquisa buscou verificar a capacidade dos sistemas econômicos desses municípios se inserirem, positivamente, nesse ambiente de investimento. Devemos considerar que tal ocorrência se dá quando existe capacidade de absorção local, materializada nas habilidades das empresas de reconhecer o valor das novas informações, assimilá-las e aplicá-las para fins comerciais. Essas competências internas potencializam a capacidade de inovação e inserção local ao novo ambiente criado. Contrariamente, a ausência de capacidade de absorção exclui esses mesmos espaços dos benefícios da riqueza gerada pelos grandes projetos. Assim surgem os Enclaves econômicos.
A presente investigação lançou mão da técnica estatística de regressão múltipla para verificar o comportamento da produtividade do trabalho (variável dependente) frente as variáveis impactadas pelos investimentos, tais como: receitas tributárias, transferências correntes, investimento público, depósitos a vista, operações de crédito e remuneração média do salário (variáveis independentes).
Seguindo considerações de que os indícios de absorção estariam relacionados a forte correção entre variáveis independestes com características fixadoras, no caso investimento púbico e operações de crédito, com a produtividade, a modelagem mostrou que somente em Itaboraí foi possível tal verificação. Devemos considerar, entretanto, que a taxa média de crescimento da produtividade no município não apresentou compatibilidade com o forte volume de investimento.
Por outro lado, apesar de Campos e Macaé ter apresentado razoáveis taxas médias de produtividade do trabalho, não foi verificado indícios de absorção da riqueza, o que leva a indicação de fuga de parte relevante da mesma. Em 2006 a produtividade do trabalho em Campos representava 3,85 vezes a de 1996. Já em 2016 a produtividade representava somente 1,51 vezes a de 2006, o que parece ser uma contradição já que investimentos pesados ocorrem na última década. O mesmo aconteceu em Macaé, onde a produtividade em 2006 era 4,67 vezes a produtividade de 1996 e a de 2016 era 1,25 vezes a de 2006. O caso de São João da Barra foi emblemático, já a correlação entre a variável preditora receitas tributárias variou inversamente a produtividade. Média anual de -0,95% no período 1996/2016.
Dessa forma, pode-se avaliar que, seja na condição de atração de multinacionais para o contexto do desenvolvimento assistido ou do ingresso de investimentos exógenos motivados por grandes estoques de recursos naturais, é essencial tanto a geração, quanto o desenvolvimento de capacidades dinâmicas que favoreçam a concepção e a execução dos processos de gestão de aprendizagem, definindo os processos de absorção do conhecimento, o que não foi verificado no espaço analisado.
Nesse caso, é essencial um novo sistema de organização produtiva a partir da visão de redes, com predominância para a eficiência coletiva. No caso específico, as externalidades positivas, envolvendo tanto aspectos tangíveis como intangíveis, podem ser internalizadas a partir da cooperação entre os agentes e atores de interesse local. A interação entre universidade, governo e firmas deve ser idealizada e planejada para o fortalecimento do ambiente econômico fragilizado.