sexta-feira, 23 de março de 2018

QUANTO CUSTA O SEU VEREADOR?



CUSTO ANUAL POR VEREADORES DOS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS EM VALORES CORRENTES 2017/2016

Fonte: TCE

Considerando, que toda a estrutura orçamentária, administrativa e financeira do Poder Legislativo, visa atender as demandas decorrentes dos legítimos representantes da população, os vereadores, no cumprimento das suas atribuições delegadas pela sociedade. Referente a elaboração das leis e da fiscalização do Poder Executivo.

A tabela acima traz o custo financeiro por vereadores no ano, relativos às respectivas Câmaras, dos municípios pertencentes à Bacia Petrolífera de Campos.

Um vereador do município de Macaé custou no ano de 2016 ao erário público, o valor de R$ 3, 498 milhões. Este mesmo vereador no ano de 2017 passou a custar mais 10,76 % ou em termos absolutos o valor de R$ 3, 874 milhões.

No caso do município de Campos, um vereador custou ao contribuinte no ano de 2016 o valor financeiro de R$ 1, 250 milhões. Já no ano de 2017 este custo sofre uma redução de 14,10% ou menos o valor absoluto de R$ 1, 074 milhões.

Em relação ao município de Rio das Ostras o custo do parlamentar anual, assim como em Macaé, se eleva. Em 2016 um edil custou aos cofres públicos o valor absoluto de R$ 1, 179 milhões, enquanto no ano de 2017, este custo sofreu majoração de 2,16 % ou o valor de R$ 1, 205 milhões.

No que tange ao município de São João da Barra, por não entregar ainda ao Tribunal de Contas do Estado do Rio, o Balanço Orçamentário do ano de 2017. Não foi possível  calcular se houve elevação ou não do custo do parlamentar. Todavia, no ano de 2016 um vereador sanjoanense custou para os munícipes o valor de R$ 1, 119 milhões.

A guisa de esclarecimento, o orçamento das Câmaras Municipais são calculados e repassados pelo poder executivo às Casas de Leis, por meio de duodécimos, aplicados o percentual de 6% sobre a Receita Corrente Líquida do Orçamento Fiscal anual. Viva o Legislativo!


quarta-feira, 21 de março de 2018

RECEITA DO ISS E DO ITBI REDUZ NO ANO DE 2017, EVIDENCIANDO ASSIM, DESAQUECIMENTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA LOCAL





RECEITA RIBUTÁRIA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-(RJ) 2017/2016- VALORES CORRENTES 
Fonte: PMCG

O gráfico acima retrata o desempenho das principais receitas tributárias da Prefeitura Municipal de Campos, no exercício financeiro do ano de 2017, comparado ao ano de 2016.

Observa-se de acordo com as respectivas fontes de receitas arrecadadas ao longo do ano de 2017, que os valores pecuniários relativos ao IPTU cresceram 8,31% em relação ao ano de 2016. No ano de 2016 o arrecadado foi de 42, 215 milhões, no ano de 2017, estes valores chegaram a R$ 45, 722 milhões.

No caso do ISS, a arrecadação do ano de 2017 apresentou queda de 16,60%, evidenciando assim, o desaquecimento do nível de atividade econômica no setor de prestação de serviços da economia local. Em 2016 a prefeitura arrecadou 89, 335 milhões contra o arrecadado de 74, 508 milhões do ano de 2017.

Em relação à arrecadação do ITBI outro tributo relevante no que tange a avaliação do nível de atividade econômica do município, especificamente, as suas alíquotas incidem sobre as transações imobiliárias. Ocorre também redução da sua arrecadação de 25,11% no ano de 2017 comparado ao ano de 2016. No exercício fiscal do ano de 2017 o arrecadado ficou em 13, 046 milhões e no ano de 2016 em 17, 421 milhões.

O FPM, fundo composto das receitas dos impostos federais, do IR e do IPI, apresentou ligeira queda de 2,78% na sua arrecadação no ano de 2017 em relação ao mesmo período do ano de 2016. Como se verifica no gráfico em termos absolutos, no ano de 2017, a arrecadação foi de 48, 232 milhões e a do ano de 2016 fica em 49, 613 milhões.

No que diz respeito ao ICMS, o imposto de cobrança privativa dos Estados, a parte que coube ao município de Campos, cresceu 6,63% no ano de 2017 em relação ao ano de 2016. Em 2017 ingressou no caixa da prefeitura 228,83 milhões e em 2016 o valor de 214, 594 milhões.

No ensejo, importa salientar, a guisa de maiores esclarecimentos a sociedade, o atual governo municipal no ano de 2017, permitiu aos contribuintes campistas aderirem ao Programa Municipal de Refinanciamento das suas dívidas fiscais o (REFIS), lembro simplesmente deste fato porque, a despeito deste beneplácito fiscal, a arrecadação do ISS e do IBTI, paradoxalmente, caiu ao invés de aumentar. Apenas a receita do IPTU, conforme registrado no gráfico e na tabela apresentou ínfima melhora.

Em face desta conjuntura não tão alentadora, pode-se afirmar, a arrecadação própria do município, ainda se configura em grande desafio ao governo empossado em janeiro de 2017. Elevar a carga tributária do sistema econômico local, como já ocorre, constitui-se numa alternativa de curto prazo, muito perigosa, cuja conseqüência será o aumento da inadimplência ou o fechamento de mais estabelecimentos comerciais. Infelizmente! 


sexta-feira, 16 de março de 2018

REDUÇÃO DO DESEMPREGO NA ECONOMIA DE CAMPOS E NA ECONOMIA DO ERJ


MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO 2017/2016

FONTE: CAGED

Como se observa através da tabela acima, o fluxo de contratação do mercado de trabalho do município de Campos no ano de 2017 comparado ao do ano de 2016 continua com o seu saldo líquido negativo. Todavia, no ano de 2017, a economia local apresentou números melhores do que ao do ano de 2016. Em 2016 o município destruiu 6.421 vagas e em 2017 foram 2.992 postos de trabalho. A economia de Campos ainda continua desempregando.

Comportamento semelhante teve a economia do estado do Rio. O nível de desemprego continuou elevado no ano de 2017 em 92.192 postos de trabalho a menos, contra, o saldo líquido negativo de 237.361 empregos formais no ano de 2016.

Dentro deste cenário do mercado de trabalho, os números do CAGED, apontam para o arrefecimento da retração da brutal crise financeira que se abateu sobre a economia do estado. Se este quadro de melhora nas contratações dos trabalhadores se configurarem numa tendência, certamente, no ano de 2018 tanto a economia campista como a do estado, poderão inverter a curva negativa do desemprego. Estamos na torcida por dias melhores.

quinta-feira, 8 de março de 2018

MERCADO DE TRABALHO DE SÃO JOÃO DA BARRA ABRE VAGAS EM JANEIRO DE 2018



COMPARATIVO DO SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DO MÊS DE JANEIRO DE 2018/2017 - NÍVEL NACIONAL, ESTADUAL E DO MUNICIPAL - CAGED

Ao analisar o comportamento do mercado de trabalho do mês de janeiro de 2018 em relação ao mês de janeiro de 2017, tanto a nível nacional, como no estadual e o municipal, percebe-se, através dos dados do CAGED, melhora no cenário da empregabilidade, neste primeiro mês do ano.

A nível nacional a economia brasileira, no mês de janeiro de 2017, destruiu 40.864 empregos formais. No que tange ao mês de janeiro de 2018, a curva do desemprego se inverte e o país encerra o mês ostentando o saldo líquido do emprego positivo, em 77.822 empregos com a carteira assinada.

O Estado do Rio de Janeiro, a despeito da intensa crise financeira que se abateu sobre a Administração Pública Estadual, também, apresenta números do emprego satisfatórios. Como se vê no gráfico e na tabela, em janeiro de 2017, a eliminação dos postos de trabalho chegaram a 26. 472 trabalhadores, neste mesmo período do ano de 2018, o quantitativo do desemprego, reduz significativamente, a perda dos postos de trabalho atingem, assim, o numerário de 9.830 trabalhadores formais.

No caso do município de Campos, os números do desemprego não ficaram tão bons como se esperava. Todavia, constitui-se, alento o fato da economia campista encontrar-se na trajetória de diminuição do seu quadro de desemprego. Em 2017 o saldo líquido ficou em menos 381 postos de trabalho e em janeiro de 2018 em menos 375. 

O município de Macaé, os números estão dentro de uma boa perspectiva, reflexos, obviamente, da conjuntura positiva do mercado do petróleo, cuja dinâmica, decorre da recuperação de fôlego de uma das maiores petroleiras do mundo, a Petrobrás, sediada no município. Como se observa, em janeiro de 2017, foram 230 postos de trabalho a menos. Em janeiro deste ano o saldo líquido do desemprego fica negativo em 178.

O município de Rio das Ostras, também, teve bom desempenho no seu mercado de trabalho. Em janeiro de 2017 a destruição do emprego atinge a 354 trabalhadores. No mês de janeiro de 2018, este número se reduz ao quantitativo de 113 trabalhadores formais a menos.


Dos principais municípios da Bacia Petrolífera de Campos, São João da Barra, destaca-se, como o único município na geração de empregos no ano de 2018. Em janeiro de 2017 a economia local perde 62 empregos, em contrapartida, no mês de janeiro de 2018 ganha 23 postos de trabalho. São os impactos advindos do grande empreendimento portuário do Açu. Vamos aguardar a partir de agora os resultados do mês de fevereiro de 2018.  

quinta-feira, 1 de março de 2018

ARRECADAÇÃO DO PETRÓLEO AUMENTO NO PRIMEIRO BIMESTRE DE 2018




ROYALTIES E AS PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS DO PRIMEIRO BIMESTRE DE 2018/2017 EM VALORES CORRENTES
Fonte: ANP

Como se verifica através do gráfico e da tabela acima, a arrecadação das rendas petrolíferas dos principais municípios da Bacia de Campos aumentou no primeiro bimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano de 2017.

No município de Campos o crescimento foi de 12,75%. Em Macaé o aumento do bimestre de 2018 em relação ao de 2017 atingiu o percentual de 26,07%.

No caso dos municípios de São João da Barra e o de Rio das Ostras as majorações atingiram respectivamente, 14,13% e 20,19%.
Constata-se, todavia, a melhora no cenário financeiro dos municípios dependentes, ainda, do extrativismo do petróleo, no que tange especificamente, a fonte de receita royalties e as participações especiais. Que bom!