segunda-feira, 25 de setembro de 2017



SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO FORMAL DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017/2016 - DAS ECONOMIAS DO PAÍS, DO ESTADO E DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS 


O gráfico acima registra o saldo líquido do emprego formal referente ao período de janeiro a agosto de 2017 comparado ao mesmo período de 2016, da economia brasileira, do Estado do Rio de Janeiro e dos principais municípios da bacia petrolífera de Campos.

Como se verifica, através dos dados da empregabilidade divulgado pelo CAGED, a economia nacional inicia o seu processo de recuperação econômica. No ano de 2016, a economia enfrentou uma das piores recessões já vista na história, o produto interno bruto (PIB), encolheu mais do que 3% ao ano. A conseqüência deste desaquecimento acarretou no custo social de 678.220 trabalhadores desempregados. Todavia, este quadro lastimável se inverte, a curva do emprego fica positiva, encerra o período de janeiro a gosto de 2017 gerando de 106.411 postos de trabalho. 
  
Os números da economia do Estado do Rio de Janeiro, embora se mantenha ainda negativo. Pode-se afirmar baseado nas informações do Ministério do Trabalho, que ela esboça, reação no que tange a melhora da sua economia. De janeiro a agosto de 2016, o desemprego se encontrava no patamar de menos 145.213 mil trabalhadores formais. Já no ano de 2017, circunscrito ao mesmo período do ano passado, a eliminação de postos de trabalho atingi a menos 79.084.

Simetricamente a recuperação econômica a nível nacional e a nível estadual, relativos ao recorte de tempo dos primeiros oito meses de 2017, cotejado ao mesmo período do ano de 2016, as economias dos principais municípios da bacia petrolífera de Campos, também, obedecem ao movimento otimista da economia nacional.

O município de Campos, como se observa no gráfico e na tabela, de janeiro a agosto de 2016 desemprega 2.039 trabalhadores. No ano de 2017 ocorre exatamente o contrário, a contratação de mão de obra atingiu o saldo líquido de 1.132 trabalhadores com a carteira assinada.

Em relação ao município de Macaé, os números ainda continuam negativos, porém, o desemprego reduziu. No período de oito meses do ano de 2016, ocorreram 9.301 desligamentos, agora, neste mesmo período do ano de 2017 as demissões chegaram a 7.523 trabalhadores. A economia macaense reage à crise econômica.

Conjuntura, semelhante, enfrenta o município de Rio das Ostras, os números do emprego continuam negativos, mas, já se observa algum alento por parte dos agentes econômicos. Em 2016 encerra o período dos primeiros oito meses do ano, totalizando, 1.644 desempregados. Em 2017, o quadro do desemprego diminui, chega  ao quantitativo de 222 trabalhadores sem o seu respectivo emprego.

No que se refere ao município de São João da Barra, em 2016 foram demitidos 785 trabalhadores. A partir do ano de 2017, especificamente, de janeiro a agosto, encerra com o número da empregabilidade positivo em 170. Vamos torcer para que o crescimento econômico que ora se avizinha seja realmente sustentável.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

ECONOMIA BRASILEIRA E A DO ESTADO MELHORAM O QUADRO DA EMPREGABILIDADE A DE CAMPOS PIORA



SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO FORMAL DO MÊS DE AGOSTO DE 2017/2016 DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS 

Fonte: CAGED/Ministério do Trabalho

Como pode se observar em face dos dados da pesquisa realizada pelo CAGED, a respeito do saldo líquido do emprego formal do mês de agosto de 2017, divulgada ontem.

O município de Campos constitui, atualmente, o único município da bacia petrolífera, cuja eliminação dos postos de trabalho, sofreu aumento. Como a guisa de exemplo, constata-se no ano de 2016, a demissão de 392 trabalhadores formais, no ano de 2017, o quantitativo de desempregados encerra o mês de agosto, no patamar de menos 564 postos de trabalho.

Ressalta-se, todavia, este quadro negativo do nível de atividade econômica municipal, ocorre, por sua vez, dentro da conjuntura de recuperação da economia, tanto a nível nacional onde o saldo líquido do emprego formal apresenta-se positivo em 35.457 trabalhadores em agosto de 2017, contra a demissão de 33.953 trabalhadores no mesmo período de 2016. Como a nível estadual, a despeito da economia fluminense, encontrar-se ainda, exibindo o seu saldo líquido do emprego formal de agosto de 2017 negativo em 3. 400 empregos, porém, já demonstra recuperação, em relação ao saldo líquido negativo de 2016 de 28.321.

A pequena melhora dos indicadores econômicos da economia nacional como da economia estadual, não refletiram de forma positiva sobre a economia local. Por conta, obviamente, de diversos fatores, o principal, reside na redução dos investimentos públicos sejam municipais como os estaduais decorrente da queda da receita dos royalties e das participações especiais, conjugados, aos pagamentos atrasados da folha de pessoal estadual, variável de fomento da atividade comercial e a de serviços, segmentos relevantes do nosso sistema econômico.

Acrescenta-se ao contexto, como já divulgado em estudos anteriores, a safra do setor sucroalcooleiro, sustentava sazonalmente, a melhora no indicador do emprego de Campos. A sua finalização, produz impacto negativo sobre a curva do emprego formal, como conseqüência, os empregos tendem a desaparecer. É exatamente o que estes números tentam explicar.

Em relação aos demais municípios como o de Macaé, o de Rio das Ostras e o de São João da Barra, o saldo líquido formal da empregabilidade fecha o mês de agosto de 2017 positivo, respectivamente em 682, 63 e 49 empregos formais, conforme registrado no gráfico e na tabela acima. Em sintonia com o pequeno alento da economia nacional e a da estadual. Pura realidade! 



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

MUNICÍPIO DE CAMPOS A NONA RIQUEZA DO BRASIL EM 2014



PIB DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS DO ANO DE 2014
Fonte: IBGE

O volume da produção petrolífera da bacia de Campos confere, ao município de Campos o 9º PIB da economia brasileira em 2014. Acima do PIB campista, encontram-se, seis capitais e o município paulista de Osasco, na oitava posição.

Os municípios de Macaé e o de São João da Barra estão na 36º e 96º posição, respectivamente. O PIB destes municípios, também, sofre reflexos da produção do petróleo em alto mar. Viva a força da atividade do petróleo na região Norte Fluminense!


MUNICÍPIO DE CAMPOS A SEGUNDA RIQUEZA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO



PIB DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS DO ANO DE 2014
Fonte: IBGE

A tabela acima relaciona o ranking do PIB dos principais municípios da bacia petrolífera de Campos, do ano de 2014, no Estado do Rio de Janeiro. O município de Campos ostenta a segunda riqueza do estado, por conta, obviamente, da exploração da produção do petróleo em alto mar. 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017



INFORMAÇÕES ECONÔMICOS SOBRE  CAMPOS DOS GOYTACAZES
Fonte: IBGE

Os dados econômicos acima demonstram a posição do município de Campos, no cenário estadual e no nacional, no que diz respeito à população, a renda média em salários mínimos, o valor do PIB absoluto e a renda per capita.

No que tange a população apurada pelo IBGE, no ano de 2017, o município possui a 42º população do país dos 5.570 municípios brasileiros. E a 7º população no estado, considerando os 92 municípios.

A renda média do emprego formal do município encontra-se em 2,6 salários mínimos. Representa a 460º posição no país dos 5.570 municípios e a 16º posição no estado dos 92 municípios existentes.

O produto interno bruto (PIB), indicador de riqueza agregada do município de Campos, do ano de 2014, apresenta o valor absoluto de R$ 58, 011 bilhões. Este valor deixa o município na 9º posição do país e na 2º posição do estado. Algo impressionante! Reflexos, todavia, da exploração petrolífera em alto mar. Talvez, o PIB apurado pelo IBGE do ano de 2015 e do ano de 2016 tenha valor abaixo do atual, devido à queda do preço do barril do petróleo, conjugada, a redução da produção na bacia petrolífera de Campos.

Finalmente, ressalta-se, a renda per capita municipal de R$ 120, 693 mil reais ao ano. Este quantitativo financeiro faz com que o município ostente a 25º renda per capita do país e a 5º no estado.

Dentro da realidade econômica do ano de 2014, o último ano da fartura do ciclo do petróleo, o município de Campos, fica bem na foto, de acordo com os dados apurados pelo IBGE.

         




segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Receita Total X Folha de Pessoal do 1º Semestre de 2017/2016-PMCG



Receita Realizada Total x Pessoal e Encargos do 1º Semestre de 2017/2016 - Valore Correntes

Fonte: PMCG

Pelos valores apresentados pela Prefeitura Municipal de Campos, no seu balanço de execução orçamentária do ano de 2017 do primeiro semestre.

Verifica-se, a despesa corrente de pessoal e encargos, apresenta redução de 1,26%, em relação ao ano fiscal de 2016. Enquanto a receita total semestral do ano de 2017 se eleva em 0,38%, referente aos primeiros seis meses do ano de 2016.

A causa da queda da folha de pessoal encontra-se na não concessão de aumento aos servidores públicos no mês de maio deste ano. No ano de 2016, ano eleitoral, o governo anterior concedeu mais de 9% de elevação salarial. Eram tempos diferentes ou não? 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2017 O BARRIL DO PETRÓLEO CONTINUA ACIMA DA MÉDIA DOS US$ 50,00


PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO TIPO BRENT ATUALIZADO ATÉ SETEMBRO DE 2017
Fonte: Investing.com

Preço médio do barril do petróleo do tipo Brent continua acima dos US$ 50,00, de janeiro a setembro de 2017. Na cotação de hoje, o barril encontra-se cotado em US$ 54,20. A grande oferta de petróleo no mercado por parte dos Estados Unidos, ainda afeta o preço desta preciosa commodities para o mundo.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

ESTUDO DO PROFESSOR ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO




A difícil situação orçamentária de Campos dos Goytacazes em 2017

Os números da execução orçamentária em Campos dos Goytacazes, no primeiro semestre deste ano, não são nada animadores. Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), o município contabilizou um déficit de 3,22% das receitas orçamentárias realizadas no semestre. As despesas com pessoal e encargos representaram 61% das receitas correntes realizadas, percentual superior a determinação da lei de Responsabilidade Fiscal, enquanto o restante do custeio chegou a 42% das receitas correntes. 
Enquanto as despesas correntes apresentam dificuldade de controle, as receitas próprias ficam estabilizadas. As receitas tributárias realizadas no semestre no valor de R$115,1 milhões, representaram somente 24,1% das despesas com pessoal e 35,3% das outras despesas de custeio.
Um outro dado importante é que dado o avanço relativo das despesas correntes, o município perdeu totalmente a capacidade de investimento. O valor alocado em investimento somou somente R$575,2 mil no semestre, o que equivale a 0,07% das receitas correntes realizadas no mesmo período. 
Situação drástica!


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

SEGUNDO A FIRJAN O MUNICÍPIO DE CAMPOS NO ANO DE 2016 NO QUESITO INVESTIMENTOS, FICA NA 3º POSIÇÃO NO ESTADO




ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL DO ANO DE 2016 PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS 
Fonte: FIRJAN

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) varia de zero a um, quanto mais próximo de um o indicador melhor o seu desempenho. Os conceitos variam de A a D. A nota A refere-se à gestão de excelência (0,8 a 1); B refere-se à gestão boa (0,6 a 0,8); C (0,4 e 0,6) e D (0 a 0,4) referem-se à gestão crítica, respectivamente.

Segundo a Firjan, o município de Campos dos Goytacazes obteve IFGF de 0, 7995, no que tange, ao aspecto do investimento público, no ano de 2016. De acordo com os critérios da construção do índice, o município, fica enquadrado no conceito B de boa gestão. No estado ostenta a 3º colocação, a nível nacional encontra-se na 432º posição.

Em relação ao município de Rio das Ostras, o IFGF dos investimentos fica em 0, 3406, considerado, conceito D, ou gestão crítica. No estado o município está na 11º posição, enquanto a nível nacional, ele desponta na 2471º.

No que se refere ao município de Macaé, base da indústria do petróleo, o IFGF apurado foi de 0, 0727, conferindo ao município, o conceito D ou gestão crítica no quesito investimento público. No ranking do estado, fica na 41º posição, a nível nacional na 4324º colocação.

O município de São João da Barra deixou de informar os dados a Secretaria do Tesouro Nacional.

Dentro deste contexto, urge necessário se fazer uma observação. O município de Campos dos Goytacazes está numa posição confortável em relação aos demais municípios analisados neste estudo, no quesito investimentos. Em razão do empréstimo financeiro contraído no mês de maio do ano de 2016, junto a Caixa Econômica Federal, cujo valor ultrapassou a casa dos R$ 500 milhões. Deste valor supostamente o seu maior percentual, a gestão anterior aportou no pagamento de obras, cuja classificação, na estrutura do orçamento público da prefeitura, figura na rubrica investimentos. 

Nada justificaria além deste empréstimo, a boa gestão dos investimentos no município de Campos. Já que no ano de 2016, a recessão da macroeconomia brasileira, aliada a queda do preço do barril do petróleo, afligiu diretamente, as receitas públicas dos municípios da bacia de Campos. Além do mais, a gestão dos gastos com pessoal de  Campos, segundo o mesmo estudo da Firjan, não ficou tão boa assim. Afinal de contas milagre ninguém faz.  



  
    

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

CONSUMO DAS FAMÍLIAS PUXA CRESCIMENTO DO PIB DO SEGUNDO TRIMESTRE



PIB DA ECONOMIA BRASILEIRA DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017 (ABRIL, MAIO, JUNHO)  VARIA 0,2% EM RELAÇÃO AO  1º TRIMESTRE E CHEGA  A R$ 1,6 TRILHÃO

Fonte: IBGE


O Produto Interno da economia brasileira (PIB), do segundo trimestre (abril, maio, junho) do ano de 2017, teve tímido crescimento de 0,2%, ao se comparar com o trimestre anterior (janeiro, fevereiro, março, ) deste ano.

O aludido crescimento econômico, foi puxado pelo consumo das famílias de 1,40% no trimestre, como demonstra a tabela acima. Enquanto os demais setores da economia sofreram encolhimento, com os seus índices registrando variação percentual negativa, exceto a agricultura, cujos números fecharam em zero por cento. Ou seja, não encolheu e nem cresceu.    

A taxa de investimento trimestral da economia brasileira fica no patamar de 15,5% e a de poupança em 15,8%.

Todavia, importa salientar, dentro dos dados divulgados hoje pelo IBGE, o PIB continua negativo ou recessivo em 1,40%, quando se compara, os quatros quadrimestres acumulados anteriores. Uma espécie de comparação anual. Isto, não quer dizer que o PIB do ano de 2017 chegará a dezembro negativo. Há possibilidades.