quinta-feira, 26 de outubro de 2017

DESEMPREGO AUMENTA EM SETEMBRO DE 2017 EM CAMPOS COMPARADO A SETEMBRO DE 2016





EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA - MÊS DE SETEMBRO 2017/2016

Fonte: CAGED/MTE


A tabela acima retrata o comportamento do mercado de trabalho no município de Campos, do mês de setembro de 2017 comparado ao mesmo período de 2016, por setor de atividade econômica através do saldo líquido do emprego divulgado pelo CAGED.

Como se observa, no mês de setembro de 2016, o setor econômico responsável pela eliminação do maior número de postos de trabalho, na economia de campos, encontra-se representado pela  agropecuária. O saldo líquido deste segmento chegou ao quantitativo de menos 393 empregos formais. Por outro lado, o setor de atividade do comércio, constitui o segmento que mais agregou empregos ao estoque de pessoas ocupadas através da abertura de 44 novas vagas. Todavia, o saldo líquido do mês de setembro de 2016 fica negativo em 776 empregos a menos.

Já no mês de setembro de 2017, observa-se, retração significativa no que tange ao mercado de trabalho da economia local. Foram fechados no mês o total de 1.433 postos de trabalho. O setor de atividade econômica que contribui para a elevação do desemprego no município refere-se à agropecuária, destruiu exatamente 1000 empregos, com a carteira assinada. Em contrapartida o setor que mais empregos geraram foi o relativo ao da atividade de prestação de serviços.

Realmente a conjuntura do mercado de trabalho campista sofre piora no mês de setembro de 2017, ao compará-lo, ao mês de setembro de 2016. Infelizmente!



quarta-feira, 25 de outubro de 2017

DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS O ÚNICO A GERAR EMPREGOS EM SETEMBRO DE 2017 FOI SÃO JOÃO DA BARRA



SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS COMPARADO AOS SALDOS DA EMPREGABILIDADE NACIONAL E ESTADUAL DE SETEMBRO DE 2017/2016

Fonte: MTE/CAGED

Ao se comparar o saldo líquido do emprego do mês de setembro de 2017/2016 a nível nacional, verifica-se, no ano de 2017 foram gerados 34.392 postos de trabalho, enquanto, no mês de setembro de 2016 como se vislumbra no gráfico e na tabela acima o quantitativo do saldo encerra o mês destruindo menos 39.282 empregos.

No caso do Estado do Rio de Janeiro, os saldos continuam negativos, tanto no mês de setembro de 2017, como no mesmo período de 2016. Em setembro de 2016 a eliminação dos postos de trabalho no estado chegaram a menos 23.521 empregos. Já no mês de setembro do ano de 2017, a despeito do saldo ainda se encontrar negativo em menos 4.769, observa-se, melhora no quadro da empregabilidade da economia fluminense.

No município de Campos, o mês de setembro, sempre apresenta números desfavoráveis em relação ao mercado de trabalho, em razão, do fim da sazonalidade da safra do setor sucroalcooleiro. Este ano não foi diferente. No ano de 2016 o saldo líquido do emprego ficou em menos 776 trabalhadores com a carteira assinada. No mês de setembro de 2017, a conjuntura da empregabilidade piora. A economia campista elimina 1.433 empregos formais.  

Em relação ao município de Macaé os números do emprego continuam negativos. Entretanto, a economia macaense apresenta alguma melhora como comprova o saldo líquido do emprego do mês de setembro de 2017, cujo quantitativo, encontra-se negativo em 520 postos de trabalho contra menos 1.359 empregos do mês de setembro do ano de 2016.

No que tange ao município de Rio das Ostras, o desemprego se elevou no comparativo do mês de setembro dos anos de 2017/2016. No ano passado o saldo líquido ficou zerado, este ano, o município perde 57 empregos formais. Ao contrário do município de São João da Barra, no mês de setembro do ano de 2017 o saldo líquido da empregabilidade fica positivo em 191 empregos. Em 2016 estes números vieram negativos em menos 113 empregos.  São os efeitos econômicos positivos decorrentes do nível de atividade portuária do Açu.

Isto posto, com base na pesquisa do CAGED contemplada no gráfico e na tabela acima, pode-se afirmar, o desemprego ainda continua assustando os trabalhadores dos municípios regionais, exceto, no município de São João da Barra. Apesar de o Brasil apresentar tímida recuperação do seu nível de atividade econômica, por conseguinte, melhora nas contratações de mão-obra. Vamos aguardar os próximos meses.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ARRECADAÇÃO DE IPTU E DO ISS DO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2017/2016





     IPTU x ISS
PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS- VALORES CORRENTES


O dois gráficos acima retratam a arrecadação das receitas realizadas do IPTU e do ISS, de janeiro a abril do ano de 2016 e a do ano de 2017, dos principais municípios, pertencentes à bacia petrolífera de Campos.

Observa-se, por sua vez, o município de Campos de janeiro a abril do ano de 2016, a sua arrecadação de IPTU totalizou o valor de R$ 21, 321 milhões. No mesmo período do ano de 2017 o arrecadado de IPTU sofre queda de 80,36%. Esta redução significativa decorre da alteração do prazo do calendário de vencimento do aludido tributo, via de regra, os carnês começavam a serem entregues a partir do mês de janeiro de cada ano, o seu pagamento ocorria sempre no mês de março. No ano de 2017, o prazo de recolhimento deste imposto passa a ser o mês de maio, em virtude da mudança de governo, fato que culminou no atraso na entrega dos carnês. No caso do ISS, imposto incidente sofre a atividade produtiva de serviços, verifica-se, majoração de receita de 3,70% de 2017/2016, a despeito da retração econômica vivida dentro do município. Pelo menos, houve crescimento nominal, desta fonte de receita própria.

Agora, no município vizinho de Macaé, identifica-se, desaceleração ou diminuição, tanto na receita do IPTU como na receita do ISS do primeiro quadrimestre do ano de 2017/2016. No IPTU, a curva fica negativa em 10, 84% e na do ISS, ressalta-se, a maior receita do orçamento municipal, a queda atinge o patamar de 23,25%. Este comportamento das duas receitas próprias da prefeitura macaense reflete bem, o desaquecimento do nível de atividade econômica do segmento do petróleo, sobretudo, a receita do ISS, que advém das empresas prestadoras de serviços à Petrobrás.

Em relação ao município de Rio das Ostras, também, pode-se afirmar, dependente da atividade petrolífera por abarcar o excesso das empresas do ramo do petróleo, do município fronteiriço de Macaé. As duas receitas decrescem no período de janeiro a abril, tanto no que se refere ao IPTU, cuja queda representou 7,78% de 2017/2016, como no caso do ISS, onde ocorre o recuo de 19,27%.

A respeito de São João da Barra, percebe-se, de acordo com o gráfico e a tabela acima, queda expressiva por parte do IPTU de 88,05%, no período de janeiro a abril de 2017/2016. Enquanto, em relação ao ISS, há elevação da arrecadação de 1,01%. Supostamente, deve ter ocorrido em São João da Barra atrasos na entrega do carnê, acarretando com isso, o comportamento atípico da receita do imposto predial. 


Importa salientar, o município sanjoanenses revela-se, dentro do contexto econômico regional, com boa perspectiva de aumento da arrecadação do ISS, em virtude das atividades operacionais do Porto do Açu, seja por conta da Petrobrás, na atual conjuntura de reestruturação econômica da empresa, jungido, a saturação do Porto de Imbetida, desloca as suas instalações logísticas de Macaé para São João da Barra, como em função das exportações de minérios, que frequentemente ocorrem nos terminais de cargo do porto. 

Finalmente, diga-se de passagem, a retomada das atividades portuárias e os seus reflexos positivos na arrecadação do município vizinho, constitui  uma excelente notícia para a região que ainda se encontra mergulhada no limbo econômico.    

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

CONJUNTURA FISCAL DIFÍCIL!


RECEITA CORRENTE X DESPESA CORRENTE (CUSTEIO DA MÁQUINA) EM VALORES REAIS DE 2015 a 2017 DA PREFEITURA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-INPC (IBGE)

Fonte: Balancete da PMCG


O gráfico acima retrata o comportamento da receita corrente líquida e da despesa corrente líquida, do período circunscrito ao exercício financeiro, da prefeitura de Campos, de 2015 a 2017, referente a janeiro a agosto de cada ano. Relevante explicar, no ensejo, a receita corrente fiscal, refere-se às fontes de recursos financeiros responsáveis por cobrir a despesa corrente ou o custeio efetivo da máquina administrativa, no que tange aos seus diversos gastos públicos, seja na área da saúde, na área da educação, na área de transportes coletivos e outros.  

Todavia, observa-se, dentro da conjuntura de receita e despesa registrada no gráfico, a receita corrente da prefeitura de 2017/2015, sofre retração de 26,88%, enquanto, a despesa de custeio reduziu 23,82%.

Importa deixar claro, os respectivos exercícios fiscais de 2015 e o de 2016, são os períodos em que a prefeitura, contraiu junto a Caixa Econômica Federal, dois empréstimos a título de reforço de caixa. Portanto, esta base de comparação apresenta distorções, que devem ser consideradas na análise em tela, a despeito dos valores se encontrarem atualizados até o mês de agosto de 2017.

Outra observação, o ano de 2017, especificamente, no recorte de tempo de janeiro a agosto, os valores arrecadados seja da receita de transferência como, também, das receitas tributárias próprias, são os valores financeiros despojados de qualquer outro tipo de receita extra.

Finalmente, diante do exposto, pode-se afirmar a receita corrente da prefeitura de Campos, em valores reais, caiu mais do que a despesa corrente, no acumulado dos primeiros oito meses de 2015 a 2017. Percebe-se, então, nestes primeiros oitos meses de execução orçamentária, uma nova realidade financeira, o que está certamente, obrigando o gestor municipal a se adequar aos novos tempos de escassez de recursos.  

Só esperamos que o remédio amargo não recaia, apenas, sobre a população carente do município. O orçamento público constitui instrumento de justiça social, sobretudo, em um ambiente de fragilidade social como há na nossa cidade.  Pura realidade. 



terça-feira, 3 de outubro de 2017

SAÚDE FINANCEIRA DA PREFEITURA DE CAMPOS COMBALIDA


INVESTIMENTOS X FOLHA DE PESSOAL E ENCARGOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017/206- VALORES CORRENTES

Fonte: Balancete da PMCG 
Como se observa através do gráfico acima, o gasto com a folha de pessoal e os seus encargos do ano de 2016 atingiu o patamar de R$ 641, 718 milhões, contra o valor nominal de R$ 578, 340 milhões do ano de 2017, relativos ao período de janeiro a agosto. A redução alcança o percentual de 9,88%. Importa salientar, no ensejo, no ano de 2017, especificamente, no mês de maio, a gestão municipal atual deixou de conceder aumento de salários aos servidores, ao contrário do ano passado, ano eleitoral, quando a majoração dos salários dos servidores ultrapassou o índice de 9%.

No que tange a despesa de capital, especialmente os investimentos, verifica-se, queda expressiva de 99,26% de um ano em relação ao outro. No recorte de tempo circunscrito a janeiro a agosto de 2016 o aporte nos investimentos chegaram ao valor nominal de R$ 123, 526 milhões, contra, o valor de R$ 911, 719 mil reais do mesmo período de 2017.


Pode-se, concluir, dentro deste contexto, a saúde financeira da prefeitura de Campos, realmente, encontra-se combalida. O prefeito Diniz, está sem margem dentro do orçamento fiscal, para elevar os investimentos municipais, em virtude da alta despesa da máquina hoje. Infelizmente!