quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Aumento de empregos no setor de serviços

 

Empregabilidade do setor de serviços de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras de janeiro a agosto de 2020 e 2021 segundo o CAGED 



As contratações relativas ao setor de serviços dos municípios registrados no gráfico de janeiro a agosto de 2021 comparado ao mesmo recorte de tempo de 2020 melhoraram significativamente. Numa demonstração clara de recuperação econômica regional.

Portanto, não é o momento de aumentar os impostos e muito menos fazer lançamentos retroativos de tributos.


Mais empregos!

 

A região Norte Fluminense gerou 1.831 novas de emprego em agosto

O avanço da safra da cana de açúcar e o consequente processo industrial, tem impacto gradual na geração de novos empregos formais na região Norte Fluminense. No mês de agosto a região gerou 1.831 novas vagas de emprego, contra 2.149 vagas gerados em julho, ou seja, uma desaceleração de 14,8% comparativamente. No acumulado do ano a região gerou um saldo de 12.646 vagas de empregos formais, recuperando as 12.487 vagas eliminadas no mesmo período do ano passado. Se compararmos com o mesmo período de 2019 (antes da pandemia), estamos em um patamar bem acima com um crescimento de 47,06% no número de vagas criadas esse ano.

Macaé , Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana são destaques na geração acumulada de postos de trabalho, conforme pode ser verificado na tabela acima e São João da Barra, sede do porto do Açu tem o pior e único resultado negativo com eliminação de empregos no ano.

Olhando setorialmente esse ano, o predomínio é do setor de serviços com 3.215 vagas de empregos no acumulado, seguido pela construção civil com 3.037 vagas criadas. A agropecuária criou 2.540 vagas, a indústria 2.361 vagas, o comércio criou 1.056 vagas enquanto 437 vagas estão em grupos não classificados.

O estado do Rio de Janeiro gerou 22.960 novas vagas de emprego em agosto e um saldo acumulado de 104.256 no período de janeiro a agosto desse ano. Já o Brasil gerou 372.265 vagas de emprego em agosto e um acumulado de 2.203.987 novas vagas de emprego no ano.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Pelo oitavo mês consecutivo a economia campista gerou empregos com a carteira assinada

 

CAGED de agosto de 2020 e 2021 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)



No CAGED de agosto de 2021 que saiu agora, o município de Campos dos Goytacazes (RJ) abriu 277 postos de trabalho com a carteira assinada. E neste mesmo período de 2020 o saldo líquido ficou em 393 empregos formais.

Todavia, dentro desse contexto favorável de empregabilidade, a economia local pelo oitavo mês consecutivo, continua na sua trajetória de contratações.

Portanto, é isso que importa para o município.


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Arrecadação do FPM das prefeituras também aumentou no primeiro semestre de 2021

 

FPM dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a junho de 2020 e 2021 em valores nominais - (R$ - em Milhões)



A receita do Fundo de Participação dos municípios (FPM) melhorou, significativamente, no período de janeiro a junho de 2021, conforme os dados registrados no gráfico, quando comparado ao mesmo período do ano passado.  O ano em que a recessão de 4% do PIB, desacelerou a atividade econômica, e com isso, impactou negativamente, a arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto Industrializado (IPI) da União, tributos que compõe o aludido fundo.  

Portanto, embasados nos números deste ano, podemos dizer que, o FPM é mais uma fonte de receita dos prefeitos, cuja arrecadação do primeiro semestre está tendo um bom desempenho.


terça-feira, 21 de setembro de 2021

Campos com mais 17% de royalties hoje na conta da prefeitura!

 

Royalties de setembro de 2021


A Agência Nacional de Petróleo (ANP) depositou hoje na conta das prefeituras dos municípios petrorrentistas do estado do Rio de Janeiro (ERJ), a parcela dos royalties  relativa ao mês de setembro de 2021.

No caso de Campos, que recebeu R$ 45, 504 milhões, o aumento em relação ao mês anterior foi de 17,1%.

No que tange a Macaé, cujo valor totalizou R$ 91,369 milhões, a variação percentual foi de 13,0% em relação a agosto.

Rio das Ostras e São João da Barra, também tiveram crescimento das rendas em relação ao último mês de depósitos, respectivamente, de 17,1% e de 13,6%.

Agora, os municípios de Maricá e de Niterói, como decorrência da exploração do petróleo dos poços do pré-sal, auferiram quantitativos financeiros, significativamente, superiores em termos absolutos ao dos municípios pertencentes à Bacia de Campos, conforme, encontra-se, registrado no gráfico. Porém, a variação percentual em relação ao mês anterior de Maricá foi de 11,8% e a de Niterói de 9,5%.

Portanto, em face da alta cotação dos preços do barril do petróleo no mercado internacional e do dólar acima de R$ 5,00, as consequências do ponto de vista financeiro para os aludidos munícipios tem sido muito boa.


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Para que cobrar IPTU retroativo agora, prefeito?

 

IPTU de janeiro a junho de 2019 a 2021 em valores reais (atualizados) - Campos dos Goytacazes (RJ) - (R$ em Milhões) 



O gráfico apresenta a evolução da receita do IPTU de janeiro a junho de 2019 a 2021 do município de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores reais, de acordo com o IPCA do IBGE atualizados até o mês de junho de 2021.

Como se observa, a arrecadação de 2020 em relação ao primeiro semestre do ano de 2019 reduziu, apenas, 2,50% e a de 2021 comparando com os primeiros seis meses de 2020 sofreu uma retração também pequena de 3,09%.

Portanto, a receita do IPTU do município de Campos, do ano de 2021, encontra-se, num bom patamar quando comparado a dos exercícios financeiros anteriores. Com pouca variação negativa, sendo então diante desse comportamento, desnecessário na atual conjuntura, a prefeitura fazer a cobrança do aludido tributo de forma retroativa. E ainda, exatamente, num momento em que a economia campista está melhorando o seu desempenho. A hora prefeito é de estímulos fiscais e não de cobrança de mais impostos.


sábado, 18 de setembro de 2021

“Velhos” e “Novos” desafios à cidadania brasileira

 

Parabéns Professora Erica Almeida! 


“Marcada pela segregação socioespacial e racial, a cidade de Campos, outrora campos dos índios Goytacazes, se desenvolveu mantendo um conjunto de desigualdades no acesso à terra, à renda e aos direitos sociais, políticos e culturais. Esse cotidiano de “faltas”, que costuma caracterizar as periferias, ainda compõe a paisagem da cidade, aprofundando o abismo social e racial e penalizando milhares de famílias de trabalhadores que ainda vivem à margem do emprego decente.”






OPINIÃO

Por Prof.ª Erica Almeida

  

No Brasil, os interesses do grande latifúndio conduziram, por muitos séculos, a agenda de prioridades do Estado. Dentre elas, destacam-se a manutenção da escravidão até final do século XIX, a ausência de direitos trabalhistas no campo durante quase todo o século XX e, mais recentemente, um conjunto de violações dos direitos trabalhistas e sociais e o crescimento do trabalho em situação análoga à escravidão no campo e na cidade. Isso, sem conta a informalidade de mais de 70% do emprego doméstico.

A articulação entre as oligarquias agrárias, os banqueiros e grande parte do empresariado, a partir de 2013, não só deu sustentação política ao impeachment de Dilma Rousseff, como também, às Reformas Trabalhista e Previdenciária que penalizam aqueles que vivem do trabalho, particularmente, os mais pobres. Como se não bastassem os ataques aos direitos do trabalhador, transformado em uma “mercadoria” completamente desvalorizada, a política ultraneoliberal dos governos que se sucederam continua avançando, por intermédio dos grandes investimentos econômicos, sobre os territórios indígenas e quilombolas, sobre a terra dos camponeses, os mares e rios dos pescadores artesanais, colocando em risco a reprodução social dessas comunidades tradicionais e do ambiente em escala local, nacional e planetária e, com ele, a sobrevivência da humanidade.

Considerada uma dimensão estrutural da experiência imposta pelo colonialismo europeu, a escravidão funcionou como um elemento de classificação e hierarquia entre aqueles que tinham humanidade e os que não gozavam dessa mesma humanidade, sustentada pela ideologia da supremacia branca e do racismo. O fim do terror da escravidão não foi capaz de pôr fim à violência institucional contra os negros. A violência e o racismo abrigados nas instituições do Estado Republicano moldaram o seu modo de agir, sobretudo contra as parcelas pobres e negras. Essas práticas sociais não tiveram outra intenção senão a de desqualificar e silenciar o povo preto e, com ele, toda a sua cultura, tradição, fazeres, saberes, crenças e religiosidades; aliás, um direito dos brancos europeus desde o século XVIII.

Sem nenhum apoio de políticas públicas voltadas para a sua integração econômica e social, os recém- “cidadãos” foram obrigados a se “virar” em um mundo hostil e racista e a se sujeitar aos piores trabalhos e remunerações, com moradias indignas e, quase sempre, com a experiência do estigma, da violência policial e do encarceramento. A partir dos anos de 1950, a expulsão dos trabalhadores do campo criou os “boias-frias”, trabalhadores rurais precarizados e empobrecidos e, agora, residentes nas periferias das cidades. Mais uma vez, sem apoio de políticas públicas, esses trabalhadores se responsabilizaram, sozinhos, pela sua moradia, geralmente autoconstrução, e pelo “sustento” dos filhos.

As cidades reproduziam, no seu cotidiano, as desigualdades de classe, acrescidas do racismo estrutural, racializando os espaços urbanos e forjando periferias completamente desprovida dos direitos de infraestrutura urbana e de um conjunto de bens e serviços coletivos materiais e imateriais. Marcada pela segregação socioespacial e racial, a cidade de Campos, outrora campos dos índios Goytacazes, se desenvolveu mantendo um conjunto de desigualdades no acesso à terra, à renda e aos direitos sociais, políticos e culturais. Esse cotidiano de “faltas”, que costuma caracterizar as periferias, ainda compõe a paisagem da cidade, aprofundando o abismo social e racial e penalizando milhares de famílias de trabalhadores que ainda vivem à margem do emprego decente.

Passados mais de 30 anos da Constituição Cidadã, que incluiu um conjunto de direitos no texto constitucional, as práticas sociais, particularmente, as ações institucionais, caminham em direção contrária `CF de 1988, sobretudo nos espaços socialmente estigmatizados. Percebidos como lugar de “bandido”, os lugares dos trabalhadores pobres e negros foram transformados em lugar de “gente perigosa”, passando a justificar não apenas a ausência de um conjunto de instituições e ações relativas à proteção social e à garantia dos direitos constitucionais, mas, também, a presença ostensiva e violenta de outras instituições e ações governamentais.

Essa incapacidade do Estado, por intermédio das suas instituições, de proteger a todos e todas, sem distinção de classe, raça e/ou etnia e gênero, não constitui um problema de orçamento e nem, tampouco, de recursos humanos, ainda que esses problemas estejam presentes em todas as áreas do Estado. Ele é resultado da ausência de reconhecimento institucional da condição de cidadão do trabalhador pobre brasileiro. Essa recusa vai mais longe quando nega a humanidade aos homens e mulheres negros, particularmente aos jovens, vistos como aqueles que não são dignos de viver. Esta postura não se restringe às instituições do Estado; ela vem ganhando legitimidade também na sociedade civil, patrocinada por aqueles que participaram ativamente do Golpe de 2016, e do processo de destruição dos direitos trabalhistas e que continuam operando contra o emprego, a saúde, a educação e a assistência social, políticas públicas necessárias à grande maioria da população, e contra o ambiente, nosso maior patrimônio coletivo. As ações dos dois últimos (des) governos no que se refere às privatizações, ao des-financiamento das políticas públicas, aos ataques às instituições liberais e à Constituição de 1988, ao uso indiscriminado da violência institucional no enfrentamento dos movimentos sociais e à militarização da segurança pública resumem
um modus operandis em curso na resolução dos conflitos sociais e da sua “pacificação”, gerando um ambiente de medo e de insegurança e impondo um conjunto de desafios às lutas por direitos.

Nesse sentido, não se trata de indagar se as instituições estão funcionando, mas de problematizar as práticas institucionais, assim como, as suas relações e articulações com interesses privados e corporativos, alguns inconfessáveis. Isso nos faz pensar que a omissão na defesa intransigente dos direitos universais e de uma democracia participativa (que vá além das eleições de 4 em 4 anos), pode significar não só a ausência de republicanismo das nossas instituições “republicanas” tardias, mas, também, a subordinação de grande parte delas aos interesses e projetos dos novos “donos do poder” e a sua racionalidade. Uma racionalidade empresarial que vem se espraiando, cada vez mais, nas instituições “públicas” ou que ainda carregam esse adjetivo, e que transforma trabalhadores em empreendedores e cidadãos em consumidores e competidores. A possibilidade de um futuro, tão ameaçado, aparece nas ações dos movimentos sociais que resistem a essa destruição generalizada dos interesses comuns e da agenda por direitos coletivos. Ao resistirem, eles vão recuperando experiências de compartilhamento e construindo novos sentidos e novas sociabilidades, mais coletivas e solidárias. É nelas que devemos apostar!

 

FONTE: PRESSENZA INTERNATIONAL PRESS AGENCY, publicado em 7/09/21 – Redação Rio de Janeiro

 

 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Evolução da dívida da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ)

 

Evolução da amortização e dos juros da dívida da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a junho de 2017 a 2021 em valores nominais 



O gráfico apresenta a evolução da amortização da dívida da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) e os juros pagos em função dela, no período de janeiro a junho de 2017 a 2021, em valores nominais.

Portanto, pode-se verificar que os números não são nada alentadores. É um dinheiro que poderia está sendo aplicado nas políticas públicas da saúde, da educação, do transporte e nos investimentos em obras de melhoria do nosso município. Essa é a dura realidade.


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Volta da inflação ajuda os prefeitos a equilibrarem as contas. Eles não podem reclamar da falta de dinheiro!

 

Arrecadação de ICMS de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a junho de 2020 e 2021

 

Os municípios da nossa região não podem reclamar da falta de receita corrente, principalmente de ICMS, cuja arrecadação aumenta, em função da majoração do preço do produto, por ser ele um tributo ad valorem (incidente sobre o valor de bens e serviços) e não sobre o volume do produto.

Somente São João da Barra de janeiro a junho de 2021 teve um aumento de receita de 43,44% conforme o registro do gráfico.

No caso de Campos, o ICMS, cresceu 31,92% nos primeiros seis meses deste ano.

Em relação à Macaé, a arrecadação do aludido imposto subiu 17,61% e a de Rio das Ostras 25,87%.

Com isso, os prefeitos não podem alegar que estão sem dinheiro, pois na atual conjuntura inflacionária do Brasil, onde o IPCA já está em dois dígitos aproximadamente em 12 meses, até a inflação, está ajudando colocar as contas das prefeituras em dia. Isso é muito bom.   


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Agropecuária aumentou as contratações de trabalhadores em 2020 e 2021 por conta da safra da cana- de- açúcar

 

Saldo líquido dos empregos da agropecuária de janeiro a julho de 2020 e 2021 segundo o CAGED - Campos dos Goytacazes (RJ)



O setor da agropecuária no município de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo os números da pesquisa de empregos publicada pelo CAGED.

De janeiro a julho do ano de 2020 admitiu 980 trabalhadores e desligou no período o total de 292, resultando, com isso, no saldo líquido positivo de 688 empregos.

No mesmo recorte de tempo de 2021, o aludido segmento, contratou 1.502 empregados e destruiu 276 vagas, restando, assim, o quantitativo de 1.226 postos de trabalho.

Portanto, o bom desempenho da agropecuária no que diz respeito, aos empregos criados a mais na economia local, de janeiro a julho de 2020 como também em 2021, é decorrente da conjuntura da sazonalidade da safra do setor sucroalcooleiro, que no primeiro semestre do ano, sempre aumenta as suas contratações.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Campos abriu mais de mil empregos no setor de serviços de janeiro a julho de 2021 e Macaé neste mesmo período do ano passado perdeu mais de cinco mil

 

Saldo líquido = contratações - demissões do setor de serviços de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras de janeiro a julho de 2020 e 2021 segundo o CAGED



De acordo com o CAGED, os municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, de janeiro a julho de 2021 ficaram com o saldo líquido do emprego formal positivo.

Todavia, no mesmo período do ano passado, em função da pandemia do Covid-19 que provocou uma recessão de 4% do PIB, os números não ficaram bons. Macaé, São João da Barra e Rio das Ostras tiveram destruição de empregos com a carteira assinada, e o único que abriu postos de trabalho, porém, num quantitativo inferior ao do recorte de tempo analisado, neste ano, foi o município de Campos, conforme está registrado no gráfico.

Portanto, nos primeiros sete meses de 2021, o segmento econômico de prestação de serviços da nossa região apresentou um bom desempenho, no que diz respeito à geração de empregos.


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Campos perderá em torno de R$ 30 milhões em 2022 segundo o decreto do Governador Claudio Castro

 

Índice de Participação dos Municípios na arrecadação do ICMS para 2022


De acordo com o Decreto nº 47.740 do dia 26/08/2021 do Governador do Estado do Rio de Janeiro, que fixa o índice definitivo de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS para o exercício de 2022.

O município de Campos dos Goytacazes teve uma redução de 10,24% no seu índice conforme os dados do gráfico, saindo dos atuais 3,331 e indo para 2,990 no ano que vem.

Tal índice é calculado sobre os 25% da arrecadação total do Estado de ICMS e repartido com os municípios, conforme a movimentação econômica ou o valor adicionado das empresas informado na Declaração para o IPM (DECLAN- IPM), a Secretaria de Fazenda do Estado.

Inclusive, no caso específico de Campos, que perderá na segunda maior fonte do orçamento, ICMS, aproximadamente R$ 30 milhões em 2022, a queda da produção de petróleo na Bacia de Campos, também impactou negativamente na apuração do índice, porque a Petrobrás é ainda a maior empresa da região e está obrigado a fazer a sua DECLAN - IPM, no que tange a produção petrolífera no territorial campista.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, não foi uma boa notícia para o governo Wladimir Garotinho, aliado de primeira hora do governador Cláudio Castro.  


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Gastos da Educação pública de Campos reduzem quase 30% no primeiro semestre do governo Wladimir Garotinho

 

Gastos da Educação pública do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a junho de 2017 e 2021 em valores reais atualizados pelo IPCA do IBGE até agosto de 2021 



No que diz respeito à execução orçamentária da pasta da Educação no período de janeiro a junho de 2017 do governo Rafael Diniz comparado ao mesmo período de 2021 do prefeito Wladimir Garotinho, cujos dados foram retirados do Portal do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Verifica-se, todavia, que nos primeiros seis meses de governo Rafael Diniz, os recursos aportados na área da Educação pública chegaram ao total de R$ 173,755 milhões em valores reais atualizados pelo IBGE até o mês de agosto de 2021. E, neste mesmo recorte de tempo, a gestão Wladimir Garotinho destinou somente R$ 123,898 milhões a esse importante segmento da Administração Pública municipal.

Com isso, pode-se concluir que, os gastos da área da Educação do governo Wladimir Garotinho encolheram 28,69% quando cotejado aos do prefeito Rafael Diniz.


quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Preço do barril do petróleo encerrou agosto de 2021 acima de setenta dólares

 

Preço do barril do petróleo tipo brent de janeiro de 2014 a agosto de 2021


O preço do barril do petróleo tipo Brent encerrou o mês de agosto de 2021 cotado a US$ 72,16 e no mês de julho ele estava cotado a US$ 75,14. A redução do preço do barril de agosto em relação ao de julho foi de 3,97%.

De qualquer forma, ainda é uma boa notícia para os municípios petrorrentistas do estado do Rio de Janeiro.


quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Construção civil de Macaé abriu mais de três mil postos de trabalho e a de São João da Barra destruiu mais de mil

 

Saldo líquido do mercado de trabalho da construção civil de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras de janeiro a julho de 2020 e 2021 segundo o CAGED


O gráfico apresenta os dados da empregabilidade do mercado de trabalho da construção civil dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, no período de janeiro a julho de 2020 a 2021, segundo o CAGED.

No caso de Campos, foi destruído em 2020 o quantitativo de 373 postos de trabalho e neste ano, de janeiro a julho, observa-se que, o saldo líquido ficou positivo em 389 trabalhadores.

No que diz respeito à Macaé, em 2020 foram eliminados 2.217 empregos com a carteira assinada e agora em 2021, a curva das demissões se inverteu e a construção civil contratou a mais 3.254 trabalhadores.

Já no município de São João da Barra, cuja economia depende extremamente do Porto do Açu. De janeiro a julho de 2020 a destruição de vagas atingiu o patamar de 1.147 empregos e neste mesmo período deste ano, o saldo líquido ficou negativo em 1.028 postos de trabalho. Ou seja, se há obra no complexo portuário às contratações aparecem e quando elas terminam as demissões em massa é uma triste realidade constatada.

E, por último nós temos Rio das Ostras, que perdeu 1.137 empregos no ano passado e em 2021 abriu apenas 89 vagas com a carteira assinada.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, somente no município de Macaé, as contratações da construção civil foram significativas nos primeiros sete meses de 2021. E, em Campos e Rio das Ostras elas foram tímidas e em São João Barra elas inexistiram. Acrescentando, ao contexto, a pandemia do Covid- 19 afetou muito a nossa região no ano passado. Agora em 2021, estamos ainda no processo de recuperação nesse relevante segmento econômico, empregador de mão de obra de baixa qualificação. Vamos aguardar os próximos números.