quinta-feira, 31 de outubro de 2019

MUNICIPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA PODERÁ RECEBER DE ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE 2019 A 2023 UMA MÉDIA ANUALIZADA DE R$ 153.019,26 MILHÕES. SÃO OS REFLEXOS DO FIM DO CICLO DO OURO NEGRO.




ESTIMATIVA DOS ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE 2019 A 2023- SÃO JOÃO DA BARRA - VALORES NOMINAIS 






Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o município de São João da Barra receberá de royalties e participação especial de 2019 a 2023, uma média anualizada de R$ 153.019,26. Sem contar, obviamente, o aumento ou a diminuição desses valores em decorrência da variação da taxa de câmbio e do preço do petróleo dentro do recorte de tempo pré-estabelecido no gráfico.

Assim, no ano de 2019 a estimativa dos repasses totalizará o valor de R$ 143,609 milhões, em 2020 R$ 150,976 milhões, em 2021 R$ 147,312 milhões, em 2022 156,879 e em 2023 R$ 166,317 milhões.  Isso se o STF mantiver no dia vinte de novembro as atuais regras de divisão das rendas do petróleo.  

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CAMPOS PODERÁ RECEBER DE 2019 A 2023 UMA MÉDIA ANUALIZADA DE VALORES DOS ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE APENAS R$ 593,636 MILHÕES. SÃO OS SINAIS DA SATURAÇÃO DO FINAL DO CICLO DO PETRÓLEO.






ESTIMATIVA DE REPASSES PELA ANP DAS RENDAS DO PETRÓLEO - CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - VALORES NOMINAIS




O gráfico traz as estimativas dos repasses calculados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), de 2019 a 2023 do município de Campos dos Goytacazes (RJ). Tais valores sofrerão variações positivas ou negativas ao longo do horizonte de tempo pré-estabelecido acima, em virtude da alteração da taxa de câmbio e do preço do barril do petróleo.

Como se observa, o município de Campos receberá de royalties e de participação especial no ano de 2019, que ainda não terminou R$ 535,316 milhões, em 2020 R$ 565,237 milhões, em 2021 R$ 572,688 milhões, em 2022 R$ 612,830 milhões e em 2023 R$ 682,108 milhões.

Com isso, pode-se afirmar, obviamente, que o município receberá uma média anualizada apenas na fonte de receita royalties e participação especial de 593,636 milhões de 2019 a 2023. Isso se o julgamento do dia vinte de novembro sobre a redistribuição das rendas do petróleo for favorável ao estado e aos município produtores de petróleo.  

domingo, 27 de outubro de 2019

CHILE PEDE SOCORRO!









Chile país da América Latina em que o produto interno bruto (PIB) cresceu 4% no ano de 2018 totalizando em termos absolutos, aproximadamente, o valor de trezentos bilhões de dólares. Teve na sua expansão econômica a boa desenvoltura dos segmentos econômicos da mineração, da construção civil e o de serviços. E, nos últimos dias enfrentou na suas principais cidades, os maiores protestos da sua história, por conta, simplesmente, do aumento da passagem do metrô.

Na verdade, tal majoração revelou-se como a gota de água do processo de insatisfação social gestado no país há alguns anos, que certamente a qualquer dia iria explodir e denunciar a todo o mundo, a verdadeira face do país que era considerado na América Latina, como o exemplo perfeito da economia liberal de sucesso.

Todavia, em virtude dessa convulsão social, se constatou agora no Chile, o que já se sabia nos bastidores, ao contrário, da mídia capitalista tentar esconder: a crescente concentração de riquezas na mão de poucos, combinado a elevação da desigualdade social. 

Mas, especificamente, podem-se destacar aqui, os casos gritantes envolvendo os aposentados pelo modelo de capitalização previdenciária, implantado, pelos economistas da Escola de Chicago, como a solução viável de ajuste fiscal e aumento da poupança interna para financiar a curva de investimentos da economia do país. E que, o ministro da Economia Paulo Guedes, tentou de forma frustrada pelo Congresso Nacional, replicar no Brasil, de forma insana. Uma grande sorte do povo brasileiro.

Só que um dos fiéis defensores do receituário de austeridade fiscal neoliberal, o mercado financeiro, por exemplo, esqueceu de calcular corretamente os proventos futuros dos aposentados. Como decorrência, desse fato, as aposentadorias no momento do recebimento dos benefícios, vinham ficando abaixo do salário mínimo. Com isso, os filhos e os netos arcavam com o ônus do desequilíbrio evitando, assim deixar os aposentados, em dificuldades financeiras. O que de certa de forma é paliativo.

Tal conjuntura somada à retração dos pequenos investimentos na área da saúde e da educação pública constituiu o combustível perfeito, no desencadeamento da crise social que hoje assola o Chile.

Por fim, o presidente Sebastián Piñera, fez pronunciamento ontem à nação, afirmando rever a sua política econômica injusta e repensar a sua agenda social.  Ainda bem.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

ENQUANTO O BRASIL, O ESTADO DO RIO DE JANEIRO E OS MUNICÍPIOS DE MACAÉ, DE RIO DAS OSTRAS E O DE SÃO JOÃO DA BARRA ABRIRAM VAGAS DE TRABALHO, O DE CAMPOS PERDEU 577 EMPREGOS EM SETEMBRO DE 2019





MERCADO DE TRABALHO DE SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED







Os números da empregabilidade publicados pelo último CAGED, de setembro de 2019 comparado a setembro de 2018 vieram bem melhores, tanto em relação ao da economia brasileira, como aos relativos ao da economia estadual e também dos municípios da região, exceto no caso de Campos e de São João da Barra, como se verá a partir de agora.

A economia brasileira gerou em setembro de 2019 a mais 157.213 vagas formais de empregos e em setembro de 2018 foram 137.336 postos de trabalho.

Em relação à economia fluminense, os empregos formais totalizaram em setembro de 2019 13.957 e neste mesmo período do ano passado chegaram ao quantitativo de 7.944 vagas.

No tocante ao município de Campos, perdeu em setembro de 2019 577 empregos e em setembro de 2018 criou 130 empregos com a carteira assinada.

O município de Rio das Ostras abriu 201 postos de trabalho em setembro de 2019 e no ano passado foram apenas 23 empregos a mais.

Já São João da Barra, reduziu o ritmo das suas contratações neste mês de setembro gerando somente 56 vagas contra 218 em setembro de 2018.

Com isso, pode-se afirmar que no mês de setembro de 2019, o  município de Campos foi o único da região que eliminou postos de trabalho. Infelizmente.       

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO JOÃO DA BARRA REDUZIU O RITMO DAS CONTRATAÇÕES COM A CARTEIRA ASSINADA EM SETEMBRO DE 2019



CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO JOÃO DA BARRA - SETEMBRO DE 2019/2018 








Atividade da construção civil da economia de São João da Barra reduziu o número das suas contratações com a carteira assinada no mês de setembro de 2019, segundo os dados do último CAGED. Em setembro de 2019 foram 42 empregos a mais e em setembro de 2018 a empregabilidade desse relevante segmento atingiu o patamar de 146 vagas.

SEGMENTO ECONÔMICO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SÃO JOÃO DA BARRA CRIOU EM SETEMBRO DE 2019 SOMENTE QUARENTA E SETE VAGAS DE EMPREGOS FORMAIS




SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA - SETEMBRO DE 2019/2018







Atividade de prestação de serviços da economia de São João da Barra aumentou as contratações  com a carteira assinada no mês de setembro de 2019, segundo os dados do último CAGED. Em setembro de 2019 gerou 47 empregos a mais e em setembro de 2018 foram 11 postos de trabalho eliminados.

COMÉRCIO DE SÃO JOÃO DA BARRA CONTINOU DESEMPREGANDO NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019 SEGUNDO O CAGED





ATIVIDADE COMERCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA- SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED



Atividade comercial da economia de São João da Barra continuou patinando no mês de setembro de 2019, segundo os dados do último CAGED. Em setembro de 2019 perdeu três empregos formais e em setembro de 2018 foram 11 postos de trabalho eliminados.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

ECONOMIA DE SÃO JOÃO DA BARRA DIMINUIU A ABERTURA DE VAGAS DE EMPREGOS FORMAIS NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019 EM RELAÇÃO AO MÊS DE SETEMBRO DE 2018




MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA - CAGED DE SETEMBRO DE 2019/2018






O mês de setembro de 2019 para o município de São João da Barra, no que tange a geração de saldo líquido de empregos a mais, segundo o CAGED, apresentou dados desfavoráveis quando comparado ao mês de setembro do ano de 2018. Como, por exemplo, o saldo líquido total de setembro de 2019 ficou no patamar de 56 postos de trabalho a mais e em setembro de 2018 o quantitativo de vagas abertas foram de 218 empregos.

Os segmentos responsáveis pelo desempenho positivo da empregabilidade sanjoanense, no mês de setembro de 2019 ainda se encontram no mercado de trabalho da construção civil e no setor de serviços. O primeiro criou 42 empregos formais e o segundo 47. Neste mesmo mês do ano passado, a construção civil encerrou contabilizando o número expressivo adicional de 146 trabalhadores e a atividade de prestação de serviços gerou somente 11 empregos formais.

Agora, em relação aos demais segmentos econômicos de setembro de 2019, o comércio perdeu três vagas, a indústria de transformação eliminou 27 e o de extrativismo mineral destruiu cinco postos de trabalho. E em setembro de 2018, o comércio demitiu 11 trabalhadores, a indústria de transformação ganhou 65 empregos, o extrativismo dois e a agropecuárias cinco.

Com isso, pode-se dizer que no mês de setembro de 2019, a economia de São João da Barra que vinha num ritmo acelerado de empregabilidade até agosto, puxado pela construção civil e o setor de serviços, em função dos investimentos das obras do Porto do Açu, começou a apresentar agora sinais de desaceleração, devido a sua baixa contratação de mão de obra. Em razão desse comportamento, é prudente aguardar os números dos próximos CAGED, e, verificar então, se esse movimento se configura numa tendência de arrefecimento das contratações ou não.


segunda-feira, 21 de outubro de 2019

DEMISSÕES DOS TRABALHADORES DAS USINAS ELEVOU O DESEMPREGO NO SEGMENTO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019






INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE CAMPOS - SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED






Em razão do final da safra açucareira ter ocorrido mais tarde neste ano, a indústria de transformação da economia de campos, na sua maior parte as usinas de açúcar aumentaram os números das suas demissões, no mês de setembro de 2019 em 218 trabalhadores. Enquanto no mês de setembro de 2018 a destruição dos empregos atingiu o patamar de 34 vagas.

AGROPECUÁRIA DE CAMPOS PERDEU NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019 680 EMPREGOS COM A CARTEIRA ASSINADA






AGROPECUÁRIA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS - SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED








Em razão do final da safra açucareira ter ocorrido mais tarde neste ano, o setor da agropecuária aumentou o número das suas demissões no mês de setembro de 2019 em 697 trabalhadores. Enquanto no mês de setembro de 2018 a destruição de empregos ficou menor em 80 vagas.

CONSTRUÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS CONTRATOU APENAS 10 TRABALHADORES A MAIS NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019




CONSTRUÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS - SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED



O segmento da construção civil reduziu o número das contratações no mês de setembro de 2019 em relação ao mês de setembro de 2018. Agora em 2019 foram apenas 10 empregos e no ano passado os empregos formais totalizaram 74 vagas a mais.

COMÉRCIO DE CAMPOS CRIOU NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019 175 POSTOS DE TRABALHO A MAIS. PARABÉNS!




COMÉRCIO DA ECONOMIA CAMPISTA DE SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED




O segmento do comércio da economia campista aumentou o número das contratações de trabalhadores com a carteira assinada, no mês de setembro do ano de 2019 em 175 vagas. Neste mesmo período do ano passado, o número de empregos formais gerados totalizaram  apenas 17 contratações.

SETOR DE SERVIÇOS DA ECONOMIA DE CAMPOS ABRIU 162 VAGAS A MAIS NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019



SETOR DE SERVIÇOS DA ECONOMIA DE CAMPOS - SETEMBRO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED




O setor de serviços da economia de Campos se mantém aquecido no que tange a contratação de mão de obra. No mês de setembro do ano de 2019 foram abertas a mais 162 vagas contra 143 do ano passado.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

MUNICÍPIO DE CAMPOS PERDEU NO MÊS DE SETEMBRO DE 2019 557 POSTOS DE TRABALHO SEGUNDO O ÚLTIMO CAGED



CAGED DE SETEMBRO DE 2019/2018 DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) 





O último CAGED publicado ontem demonstra que o nível da empregabilidade do município de Campos dos Goytacazes (RJ), apresentou retração no mercado de trabalho, no mês de setembro de 2019 em relação ao mês de setembro de 2018. O saldo líquido total de setembro de 2019 totalizou o quantitativo de menos 577 empregos com a carteira assinada e no ano passado o saldo ficou positivo em 130 postos de trabalho.

Assim, os segmentos responsáveis por deixar o saldo negativo agora em setembro foram os da indústria de transformação, com menos 234 vagas e o da agricultura com a diminuição de 680 empregos formais, em decorrência, obviamente, do encerramento da safra do setor sucroalcooleiro.

E os setores que geraram empregos a mais em setembro de 2019, estão o comércio com 175 postos de trabalho e o de prestação de serviços com 162 vagas.

Já no ano passado, neste mesmo período, os únicos segmentos que amargaram saldo negativo encontram-se à agricultura com menos 97 empregos e o da indústria de transformação com menos 18 trabalhadores.

Com isso, pode-se afirmar que os empreendimentos que atualmente surgem, no nosso município, como redes de supermercados e shoppings, já refletem positivamente, no resultado da empregabilidade do mês de setembro de 2019, tanto nas contratações do comércio como no de serviços.  Isso é muito bom.  

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

GASTOS APLICADOS NA SAÚDE DE CAMPOS CRESCERAM 11,54% DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO 2017



GASTOS DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017 A 2019  






Os gastos do segmento da Saúde do município de Campos cresceram de janeiro a agosto de 2019 em relação ao mesmo período do ano de 2017 11,54%, como pode se verificar no gráfico, de acordo com o Relatório da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos. Em 2019 eles totalizaram o valor de R$ 526,954 milhões e em 2017 R$ 472,426 milhões.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

ENQUANTO A CRISE ECONÔMICA E SOCIAL DO PAÍS ASSOLA A POPULAÇÃO MAIS CARENTE O PREFEITO DE CAMPOS REDUZIU DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2017 EM 37,74% OS GASTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL




GASTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017 A 2019 DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)







Os gastos da área da Assistência Social do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a agosto de 2019 tiveram uma redução significativa de 37,74% em relação ao mesmo período de 2017, segundo o Relatório de Execução Orçamentária da Prefeitura. Em 2019, foram aplicados R$ 23,260 milhões nesse segmento e em 2017 nos primeiros oito meses do ano, o valor de R$ 37,359 milhões.

Não é por caso, que se verifica pelas ruas de Campos, nos principais bairros da cidade, o aumento gritante e acintoso da pobreza, inclusive, com os seres humanos dormindo sob as marquises das lojas comerciais. Produzindo, com isso, um quadro deplorável e vergonhoso para a sociedade campista. 

E em plena conjuntura de crise econômica e social do país, infelizmente, o ilustre prefeito Rafael Diniz, ao invés de elevar os gastos da área social, no sentido de atenuar o sofrimento das famílias mais pobres, o que se observa no gráfico em anexo, é exatamente, o contrário. É uma dura realidade o que estamos vivendo e assistindo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

DESPESA COM PESSOAL DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, DE MACAÉ, DE RIO DAS OSTRAS AUMENTARAM DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2018





DESPESA DE PESSOAL DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, DE MACAÉ, DE R. DAS OSTRAS E DE SÃO JOÃO DA BARRA DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019/2018







A despesa de pessoal do Poder Executivo dos municípios segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal deve obedecer ao limite máximo de 54% da Receita Corrente Líquida.

Como se observa no gráfico em anexo, nos primeiros oito meses do ano de 2019 o município de Campos, gastou 51,77% com a folha de pessoal dos servidores e em 2018 no mesmo período o percentual de 49,10%.

Em relação à Macaé, de janeiro a agosto de 2019 os gastos de pessoal chegaram a 52,83% e em 2018 considerando o mesmo recorte de tempo, eles atingiram o patamar de 46,05%.  

No caso de Rio das Ostras, em 2019 os gastos relativos à folha ficaram em 51,28% e em 2018 em 47,05%, também de janeiro a agosto.

Já o município de São João da Barra no ano de 2019 ainda não encaminhou ao TCE-RJ os seus dados sobre a execução orçamentária. E em 2018 as despesas de pessoal ficaram em 43,46%.

Com isso, pode-se verificar que no ano de 2019, todos os municípios analisados neste estudo tiveram majoração dos seus índices de folha dos servidores em relação ao ano de 2018, apenas o de São João Barra, ficou de fora da análise devido à razão exposta acima.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

ISS DE MACAÉ É O MAIOR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE , REVELANDO COM ISSO, A DINÂMICA DA ECONOMIA DO PETRÓLEO NO SEU TERRITÓRIO





ISS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019/2018





O gráfico em anexo retrata a arrecadação do ISS dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de janeiro a agosto de 2019 comparado ao mesmo período de 2018.

Como se vê, por exemplo, o município de Campos arrecadou em 2019, o valor de R$ 55,201 milhões e em 2018 R$ 52,469 milhões.

Já, Macaé, em razão da estrutura da economia do petróleo se encontrar no seu território, em 2019 ingressou no caixa da prefeitura R$ 357,400 milhões e em 2018 o montante de R$ 362,511 milhões.

No que tange a Rio das Ostras, em 2019 ingressou no tesouro municipal o quantitativo financeiro de R$ 37,207 milhões e em 2018 o valor de 40,180 milhões.

E, o município de São João da Barra, deixou de entregar ao TCE-RJ, os seus relatórios da execução orçamentária de 2019 no período analisado neste estudo. Contudo, em 2018 a sua arrecadação de ISS ficou em apenas R$ 34,089 milhões. A despeito do grande investimento do Porto do Açu.  

Dentro desse contexto, observa-se, a força da economia macaense do petróleo refletida na receita do ISS.

SÃO JOÃO DA BARRA DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2018 FOI O MUNICÍPIO DA BACIA DE CAMPOS QUE MENOS ARRECADOU IPTU





ARRECADAÇÃO DO IPTU DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019/2018 




Na comparação da arrecadação do IPTU de janeiro a agosto de 2019 dos principais municípios pertencentes à Bacia de Campos, em relação ao mesmo período de 2018, observa-se que ingressou no caixa da prefeitura de Campos em 2019 o valor de R$ 55,996 milhões e em 2018 o numerário de R$ 48,953 milhões.

Em relação ao município de Macaé, em 2019 de janeiro a agosto a prefeitura arrecadou R$ 54,473 milhões e no mesmo período de 2018 o montante de R$ 53,265 milhões.

No caso de Rio das Ostras em 2019 a arrecadação nos primeiros oito meses ficou em R$ 22,795 milhões e em 2018 em R$ 25,758 milhões.

Já, São João da Barra, ainda não entregou o relatório da execução orçamentária do quarto bimestre de 2019, ao TCE-RJ, todavia, no ano de 2018 de janeiro a agosto, a sua arrecadação totalizou o quantitativo financeiro de R$ 2,601 milhões.

Com isso, verificou-se de acordo com os dados analisados, que São João da Barra, continuou sendo o município da região com menos receita do IPTU.    

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

SEM FAZER A POUPANÇA DO DÉCIMO TERCEIRO DOS SERVIDORES PÚBLICOS OS PREFEITOS ABREM MÃO DE RECEITA PÚBLICA



     


 Receita Pública x Décimo Terceiro Salário  

Sem dinheiro para saldar a folha do décimo terceiro do servidor público em dezembro de 2019. As prefeituras de Campos e a de São João da Barra resolvem lançar mão do expediente antigo e caquético da concessão do beneplácito fiscal utilizado frequentemente, por governos passados, contemplando, àqueles contribuintes inadimplentes, com as suas obrigações tributárias.

Realmente tal conjuntura soa como uma clara demonstração de falta de planejamento financeiro, tanto do governo Rafael Diniz, como também o da prefeita Carla Machado, campeã em majorar as despesas da folha de pagamento do servidor de forma sempre demagógica. Como já é do conhecimento de todos.

O mais hilariante de toda essa trágica história de se fazer política com a arrecadação pública, é ouvir os patéticos discursos de alguns vereadores de Campos e de São João da Barra, sob a alegação pífia, de que o prêmio ao contribuinte em atraso, em detrimento daqueles que pagam em dia as suas obrigações visa, simplesmente, o aumento da arrecadação tributária, dos impostos dos quais eles próprios, na condição de legisladores elevaram as alíquotas.

Assim, dentro desse contexto, pode-se dizer que as velhas oligarquias da região agora de cara nova revelam a cada dia, a falta de criatividade administrativa. Logo eles que afirmavam representar a mudança tão almejada pela população.   

terça-feira, 8 de outubro de 2019

CF E CV X INVESTIMENTOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ



CF e CV x INVESTIMENTOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017, DE 2018 E DE 2019





De acordo com os dados da última execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos (RJ), do quarto bimestre, o custeio fixo (CF) e o custeio variável (CV), nos primeiros oitos meses de 2017 totalizaram R$ 422,274 milhões o de 2018 R$ 443,206 milhões e o de 2019 R$ 487,848 milhões. Apresentando, todavia, crescimento dos seus valores ao longo do tempo. E segundo a curva de projeção do gráfico em anexo a tendência será de elevação.

Agora, em relação aos investimentos, a despeito deles no ano de 2017 terem se restringido aproximadamente ao quantitativo de um milhão, no ano de 2018 chegaram ao numerário de R$ 13,573 milhões e de janeiro a gosto de 2019 atingiram o patamar de R$ 19,951 milhões. E a sua tendência será de estabilidade se basearmos no comportamento da curva de tendência do gráfico. Vamos aguardar os próximos números.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

MAIS UMA ARMAÇÃO DO MINISTRO DA ECONOMIA PAULO GUEDES. DESGOVERNO BOLSONARO QUER ENTREGAR A POUPANÇA DO FGTS DO TRABALHADOR AOS BANQUEIROS PRIVADOS.




POUPANÇA DO FGTS DO TRABALHADOR CORRE RISCO 








Mais uma tacada inédita na história brasileira do desgoverno Bolsonaro. Eles agora inventaram a brilhante ideia de entregar aos bancos privados a poupança do Fundo de Garantia (FGTS) do Trabalhador, tirando da Caixa Econômica Federal, a sua gestão, sob a alegação comezinha e ordinária, de que a partir do momento em que os financiamentos imobiliários forem compartilhados, com o Banco Itaú, o Bradesco e o Santander, a taxa de juros escorchante da economia nacional entrará numa curva decrescente. Ledo engano pessoal.

A taxa de juros na economia brasileira anda alta na ponta, devido ao risco oferecido pelos tomadores de empréstimos, no que tange a inadimplência e outras variáveis, e além, da dificuldade desses agentes saldarem os seus compromissos junto à rede bancária.

Essa fascinante e delirante ideia com certeza nasceu da cabeça do “Gênio de Chicago”, o senhor Paulo Guedes, representante maior dos banqueiros no desgoverno Bolsonaro.

Assim, diante desse circo de horrores que se transformou o país, após a posse do atual governo federal, fica aqui uma dica: se querem reduzir a taxa de juros, uma das sugestões reside na abertura aos concorrentes estrangeiros do setor oligopolizado dos bancos brasileiros. Aumentando por sua vez a competição interna no mercado financeiro pátrio. O mais é considerado pura balela de uma gente que tomou o poder em janeiro de 2019, apenas para fazer negócios com o dinheiro do aviltado contribuinte verde e amarelo.  Lamentável.    


GOVERNO RAFAEL DINIZ PAGOU DE DÍVIDAS ATÉ AGOSTO DE 2019 O VALOR DE R$ 75,639 MILHÕES E INVESTIU R$ 34,467 MILHÕES





RETRATO DA DESPESA PÚBLICA DO GOVERNO RAFAEL DINIZ DOS PRIMEIROS OITO MESES DE 2017, DE 2018 E DE 2019





O gráfico traz os dados da execução orçamentária do município de Campos dos Goytacazes (RJ), do quarto bimestre do ano de 2017, de 2018 e de 2019 relativos à folha de pessoal, da amortização da dívida, dos juros, do custeio fixo e o variável e dos investimentos da prefeitura.

No ano de 2017 de janeiro a agosto a prefeitura pagou R$ 629,977 milhões, em 2018 658,977 milhões e em 2019 643,185 milhões de folha de pessoal e os seus encargos.

No que tange a amortização da dívida, inclusive a “venda do futuro”, em 2017 chegou a R$ 4,162 milhões a de 2018 a R$ 5,847 milhões e a de 2019 totalizou o quantitativo financeiro de R$ 45,147 milhões.

Já, em relação aos juros só ocorreu o pagamento deles somente agora, nos primeiros oitos meses de 2019.

No que diz respeito ao custeio fixo (CF) e o variável (CV) da máquina pública municipal, de janeiro a agosto, totalizou em 2017 R$ 422,274 milhões, em 2018 R$ 443,206 milhões e em 2019 R$ 487,848 milhões.

Em relação à curva de investimentos, comprometida sobremaneira pelas dívidas e o alto custeio da prefeitura, de janeiro a agosto de 2017 atingiu o patamar de apenas R$ 942,917 mil, em 2018 R$ 13,573 milhões e em 2019 19,951 milhões.

Diante dessa conjuntura de baixo investimento público municipal na economia local, nos primeiros oito meses dos três anos analisados, há necessidade dos gestores atuais repensarem rapidamente a política de implementação dos investimentos da prefeitura. Caso contrário, a economia municipal continuará estagnada. Apenas a título de ilustração, até o mês de agosto de 2019, somado aos mesmos períodos de 2018 e de 2017, o prefeito Rafael Diniz pagou de dívidas considerando a curva de juros R$ 75,639 milhões e investiu no mesmo recorte de tempo somado o valor de R$ 34,467 milhões.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

GOVERNO RAFAEL DINIZ GASTOU NA COMUNICAÇÃO SOCIAL QUASE SEIS MILHÕES DE REAIS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2017, DE 2018 E DE 2019 SOMADOS E APENAS UM MILHÃO E TREZENTOS NA AGRICULTURA MUNICIPAL. OS DADOS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA REVELAM A DICULDADE DO GOVERNO MUNICIPAL EM APLICAR RECURSOS PÚBLICOS NA AGRICULTURA.




GASTOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL X AGRICULTURA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE JANEIRO A GOSTO DE 2017, DE 2018 E DE 2019  





A execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos publicada hoje no Diário Oficial demonstra que o governo Rafael Diniz, gastou na Comunicação Social de janeiro a gosto de 2019 R$ 3,528 milhões e na Agricultura no mesmo período, apenas o valor de R$ 1,180 milhões.

Em 2017 conforme se encontra no gráfico em anexo, os recursos públicos aplicados na Comunicação Social ficaram no patamar de R$ 579,299 mil e os aportes da Agricultura somente no quantitativo de R$ 66 mil, também nos meses circunscritos a janeiro a agosto de 2017.

E em janeiro a agosto de 2018, o segmento da Comunicação Social foi prestigiada com o total de R$ 1,823 milhões e a Agricultura com míseros R$ 162,736 mil.

Com isso pode-se afirmar, que o governo Diniz disponibilizou sem o mínimo de pudor, ao dinheiro do sofrido contribuinte campista, na Comunicação Social, nos oito meses de 2019, de 2018 e de 2017, somados, o expressivo valor de R$ 5,927 milhões e neste mesmo recorte de tempo na Agricultura, responsável pela geração de mais de três mil empregos anuais na economia local, somente R$ 1,349 milhões. Numa clara demonstração de que a imagem do governo tem mais prioridade na sua gestão, do que o agronegócio municipal.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

MACAÉ O ÚNICO MUNICÍPIO DA REGIÃO NORTE FLUMINESE QUE PERDEU POSTOS DE TRABALHO EM AGOSTO DE 2019 SEGUNDO O CAGED




EMPREGABILIDADE DO BRASIL, DO ERJ, DE CAMPOS, DE MACAÉ, DE SJB E DE R. DAS OSTRAS - AGOSTO DE 2019/2018 SEGUNDO O CAGED 





Dentro do cenário do mercado de trabalho de acordo com a última pesquisa do CAGED, o mês de agosto do ano de 2019 apresentou números sobre a empregabilidade, melhores do que o do mês de agosto de 2018, tanto da economia nacional, tanto da economia estadual, como também da regional, apenas, o município de Macaé teve destruição de vagas conforme registrado no gráfico em anexo.

A economia brasileira, por exemplo, gerou 121.387 postos de trabalho agora em agosto e em 2018 do ano passado foram 110.431. A do Estado do Rio de Janeiro criou em 2019 11.810 empregos e em agosto de 2018 foram 2.917 postos de trabalho.

No caso dos municípios da região Norte Fluminense e da Baixada Litorânea, o de Campos gerou em agosto de 2019 438 empregos e em 2018 o total chegou somente a 59 vagas. O de Macaé perdeu 23 empregos em agosto de 2019 e neste mesmo período de 2018 o patamar de destruição de empregos chegou ao total de menos 273 trabalhadores com a carteira assinada. O de Rio das Ostras abriu em agosto de 2019 o quantitativo de 378 empregos formais e em 2018 perdeu 34 postos de trabalho. Já o de São João da Barra, impulsionados pelas obras do Porto do Açu, sobretudo no segmento da construção civil, criou em agosto de 2019 612 empregos e em agosto de 2018 265 vagas.

Em razão dessa conjuntura de mais empregos, o que era esperado de certa forma, eis que o segundo semestre do ano sempre há mais contratações, seja a do comércio e a de outros segmentos, aquecidas por mais uma folha de pagamento circulando na economia, por conta do décimo terceiro e as expectativas em relação aos festejos natalinos. Há motivos sim de comemorações e além do mais, vamos torcer para que o número da empregabilidade de agosto se transforme numa tendência. E, com isso, estamos fervorosamente na torcida.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

ENQUANTO O MERCADO DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO JOÃO DA BARRA CONTRATOU QUASE TRÊS MIL TRABALHADORES COM A CARTEIRA ASSINADA O DE CAMPOS FICOU EM APENAS SETENTA E UMA VAGAS DE JANEIRO A GOSTO DE 2019 SEGUNDO O CAGED



MERCADO DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO JOÃO DA BARRA E DE CAMPOS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2019/2018





O mercado de trabalho da construção civil do município vizinho de São João da Barra anda a pleno vapor, em virtude do aquecimento das obras de construção das usinas termelétricas implantadas no Porto do Açu. Como se vê no gráfico, de janeiro a agosto de 2019 o número dos empregos formais aumentaram em 2.835 vagas. Enquanto neste mesmo período, o município de Campos, sem nenhum projeto de grande investimento ou lançamento de projetos imobiliários, salvo alguns empreendimentos do Minha Casa Minha Vida, implementado pelos financiamentos da Caixa Econômica Federal, abriu a mais somente o quantitativo de 71 empregos.

O mesmo fenômeno ocorreu em São João da Barra de janeiro a agosto de 2018, quando foram contratados 821 trabalhadores. Já no caso da economia campista o setor da construção civil destruiu 508 postos de trabalho, no ano passado.

De qualquer forma, o que importa no caso específico de Campos, é que o setor da construção civil voltou a contratar, embora timidamente.

GRUPOS POLÍTICOS SE ENFRENTAM PELA TUTELAGEM DA MISÉRIA CAMPISTA. VIVA SUCUPIRA!



DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO RESTAURANTE POPULAR DIMINUIRÁ QUASE 60% NO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DE 2020 





No intuito de contribuir com o debate de alto nível entre os grupos políticos que se enfrentam agora nas redes sociais na véspera das eleições municipais de 2020, a respeito da tutelagem dos miseráveis ou daquela fatia da sociedade condenada historicamente pelas classes dominantes de Campos, a viverem no cativeiro da pobreza alimentado pelas migalhas que caem da mesa farta do poder constituído.

Quero dizer que no ano de 2017, a população pobre e negligenciada de Campos pelos atuais inquilinos do poder, foi alijada do orçamento municipal, no momento em que se cortaram os programas sociais, sob a alegação simplista de se fazer economia fiscal.

E para o ano de 2020 depois das inúmeras e infindáveis promessas de retorno dos programas sociais, o governo tecnocrata de Rafael Diniz, resolve diminuir a dotação orçamentária da REESTRUTURAÇÃO DO RESTAURANTE POPULAR, em quase 60%, conforme se encontra no Projeto da Lei Orçamentária de 2020 encaminhado à Câmara dos Vereadores. Demonstrando, com isso, a sua despreocupação em relação à rede de proteção social do município de Campos.