Macaé dispara nos investimentos; Campos, sob dívida, limita-se a R$ 51 milhões em dez meses de 2025

 

O gráfico acima demonstra a execução orçamentária da amortização da dívida, dos juros e dos investimentos das prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra no período de janeiro a outubro de 2025, segundo o relatório encaminhado ao TCE-RJ.

Nos dez meses de 2025, Campos pagou R$ 51,122 milhões de dívida, quase dois milhões em juros e investiu R$ 38,632 milhões. Macaé não possui débito e, consequentemente, não tem encargos, o que naturalmente eleva sua capacidade de aplicação — motivo pelo qual investiu quase trezentos milhões.

Quanto a Rio das Ostras, a prefeitura não enviou ao TCE-RJ os dados referentes ao período. Já São João da Barra quitou R$ 4,404 milhões de dívida, não teve juros e investiu quase onze milhões.

Portanto, essa é a realidade financeira no que diz respeito ao endividamento e aos investimentos das prefeituras locais. Como se observa, a prefeitura de Campos segue sua saga de saúde fiscal comprometida e delicada. É a dura realidade campista!

 

Campos foi o único município com saldo negativo de empregos formais em outubro de 2025

O CAGED divulgou a estatística do emprego no setor de serviços da região Norte Fluminense, referente a outubro de 2025. O saldo líquido permaneceu negativo na economia de Campos tanto em outubro de 2024 quanto em outubro de 2025. Observa-se uma melhora na empregabilidade de Macaé em outubro de 2025, enquanto em São João da Barra o saldo foi positivo nos dois períodos analisados, como se vê no gráfico.

Por fim, a economia de Rio das Ostras, que havia aberto 215 postos formais em outubro de 2024, criou apenas 18 vagas em outubro de 2025. Assim, com base nos dados, conclui-se que apenas Campos não registrou geração de empregos no setor de serviços em outubro de 2025.

 

Município com 212 mil pessoas no CADÚNICO reduz 16% dos gastos em assistência social em 2025

 

Segundo o relatório da execução orçamentária da prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) encaminhado ao TCE-RJ, os gastos da Assistência Social reduziram 16,69% de janeiro a outubro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024. Em um município como o nosso, que possui 40,89% da população cadastrada no CADÚNICO, ou 212.239 campistas recebendo benefícios de programas sociais, os recursos destinados ao combate à pobreza deveriam aumentar, visando reverter esse número vergonhoso de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Ocorreu o oposto: houve diminuição. Será que a queda da receita ou da arrecadação da prefeitura está obrigando o prefeito a cortar investimentos em áreas estratégicas do ponto de vista social? A situação é bastante estranha e contraditória.

 

Macaé supera R$ 14 milhões em investimentos agrícolas; Campos não atinge nem R$ 1 milhão

 

O gráfico apresenta a execução orçamentária da agricultura de janeiro a outubro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024 nos municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra.

Nos dez meses de 2025, enquanto Macaé destinou à agricultura local mais de R$ 14 milhões, um aumento de 13,71% em relação ao ano anterior, Campos não conseguiu aplicar sequer um milhão de reais. Pelo contrário: os gastos agrícolas no município registraram retração de 66,29%.

Em Rio das Ostras, a despesa de 2024 foi de apenas oito mil reais, e os valores de 2025 ainda não foram encaminhados ao TCE-RJ. De todo modo, a agricultura por lá perdeu relevância há muito tempo; hoje, o foco é a Zona Especial de Negócios (ZEN). Já São João da Barra, inserida na atual dinâmica da economia portuária do Açu, ampliou os investimentos na área em 24,71%.

Por fim, é importante destacar que Campos só supera Rio das Ostras no que diz respeito aos gastos agrícolas, como mostram os dados do gráfico. Essa realidade evidencia a decadência da agricultura campista. Nem o próprio governo municipal demonstra confiança no setor; se tivesse, haveria recursos destinados a ele.

E o cenário piora: as duas usinas ainda existentes vivem séria crise financeira, e uma delas, possivelmente, nem conseguirá abrir as portas para a próxima safra do setor sucroalcooleiro. Inclusive, essa unidade promoveu demissões em massa, atingindo até funcionários antigos vindos da antiga usina São José, no distrito de Goytacazes.

Portanto, a economia de Campos segue ladeira abaixo. A ornamentação de Natal instalada na cidade reflete bem a situação econômica atual. Infelizmente.

 

PIB brasileiro desacelera e expõe fraqueza da economia no terceiro trimestre de 2025

 

O IBGE divulgou hoje o PIB do terceiro trimestre de 2025, que avançou apenas 0,1% em comparação ao segundo trimestre. Tal cenário é desagradável.

O consumo das famílias registrou incremento pequeno, contribuindo para impactar negativamente o volume de riquezas gerado no período, mesmo com a baixa taxa de desemprego.

Prosseguindo na análise, a indústria foi o destaque, com alta de 0,8%, impulsionada pela extração mineral, que subiu 1,17%, e pela construção civil, que avançou 1,3%.

A agropecuária surpreendeu ao crescer 0,4%, resultado inferior aos trimestres anteriores, pois analistas esperavam retração de 1,8%.

Já o setor de serviços, responsável por 70% do PIB, teve variação de 0,1%, o que certamente puxou o desempenho geral para baixo.

Portanto, o arrefecimento da atividade econômica no terceiro trimestre evidencia de forma clara os efeitos da taxa Selic de 15% sobre o nível de produção, que perdeu força. Infelizmente.

 

Empregabilidade avança no comércio em Campos e Rio das Ostras, mas recua em Macaé e São João da Barra

 

Segundo o CAGED de outubro de 2025, a empregabilidade do comércio nesse período, em comparação a outubro de 2024, mostrou leve avanço em Campos e Rio das Ostras, enquanto recuou em Macaé e em São João da Barra, justamente no mês que antecede a Black Friday e as festas natalinas. Um cenário nada animador para o Norte Fluminense.

Agricultura encolhe: governo Wladimir Garotinho corta mais de 66% dos investimentos em 10 meses

 

Sem o devido reconhecimento e a atenção necessária por parte do governo Wladimir Garotinho, a agricultura de Campos dos Goytacazes (RJ) segue o seu curso, perdendo de janeiro a outubro de 2025, em comparação ao mesmo intervalo de 2024, ano eleitoral, mais de sessenta e seis por cento dos investimentos, conforme o relatório da execução orçamentária enviado pela prefeitura ao TCE-RJ.

Tal conjuntura dos números evidencia que a atual gestão municipal é muito eficiente em rede social, sobretudo no Instagram. Além disso, esses valores mostram, de forma explícita, a ausência de uma política pública sólida da Secretaria de Agricultura para impulsionar o desenvolvimento econômico local. A cada dia, o setor agrícola campista encolhe com a complacência das nossas autoridades. É o governo do blá... blá... blá.

Gastos da Saúde Pública de Campos recuam 4,5% nos primeiros 10 meses de 2025

Os gastos da saúde pública bilionária de Campos dos Goytacazes (RJ) entre janeiro e outubro de 2025, em comparação ao mesmo intervalo de 2024, caíram 4,5%, conforme o relatório de execução orçamentária enviado ao TCE-RJ. Pelo comportamento das despesas, tudo indica que a área ultrapassará a marca de um bilhão de reais até dezembro deste ano. Vamos aguardar.

 

Desemprego volta a crescer e Campos registra 36,68% a mais demissões em outubro de 2025

 

Segundo os dados do CAGED divulgados ontem, a economia de Campos dos Goytacazes (RJ) registrou, em outubro de 2025, um aumento de 36,68% nas demissões em comparação ao mesmo mês de 2024, impulsionado pelo setor sucroalcooleiro, que encerrou a safra de cana-de-açúcar de 2025.

Como se observa no gráfico, a agricultura e a indústria canavieira campista,  apesar do momento de decadência econômica, ainda exercem peso social relevante, embora não se saiba até quando, já que as duas usinas remanescentes do ciclo do açúcar enfrentam grande dificuldade financeira, fato amplamente conhecido. Além disso, quando a safra termina no município, o fluxo de renda diminui e atinge diretamente os demais segmentos econômicos, como a construção civil, os serviços e comércio. Em outubro de 2025, apenas o comércio gerou vagas devido à proximidade das festividades natalinas e à Black Friday, caso contrário estaria com o saldo líquido no vermelho também.

Em relação a outubro de 2024, o cenário do emprego foi um pouco menos negativo, pois houve perda menor de postos formais. Mesmo assim, os resultados não foram animadores, como os números comprovam.

Portanto, o fantasma do desemprego voltou a assombrar a população de Campos. Não por acaso o aeroporto foi fechado, e o município atravessa um período econômico extremamente delicado. Não se trata de pessimismo, mas de observar os indicadores, que há muito tempo não apresentam evolução favorável. A sorte de Campos é o Porto do Açu e a Petrobras, que injetam recursos na economia local. A renda dos trabalhadores ligados a esses empreendimentos é o que vem sustentando o comércio e o setor de serviços.

 

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A mesorregião Norte Fluminense eliminou 1.172 empregos em outubro com forte desaceleração em relação ao mês anterior

 

O emprego formal desacelerou forte em outubro na mesorregião Norte Fluminense. Foram eliminadas 1.172 vagas no mês, com  Campos dos Goytacazes eliminado 1.632 vagas e São Francisco do Itabapoana eliminando 442 vagas de emprego. Macaé gerou um saldo positivo de 338 vagas e São João da Barra gerou um saldo positivo de 80 vagas de emprego no mês.

No acumulado de janeiro a outubro, foram geradas 11.239 vagas de emprego na mesorregião. Macaé liderou o processo com a geração de 7.384 vagas, seguido por Campos dos Goytacazes com um saldo de 2.291 empregos no ano. São João da Barra gerou 853 vagas no ano.

Na avaliação setorial, considerando os principais municípios geradores de empego na mesorregião Norte Fluminense (Macaé, Campos, São Francisco e São João da Barra), as atividades de serviços lideraram com a geração de 7.806 vagas de emprego no ano, seguido pelas atividades industriais com a geração de 1.365 vagas. O comércio gerou 1.158 vagas, a agropecuária gerou 480 vagas, enquanto a construção civil eliminou 47 vagas de emprego no ano.

O estado do Rio de Janeiro gerou um saldo 104.183 empregos no período de janeiro a outubro, enquanto o país gerou 1.800.650 empregos no ano.

Milhões entram, mas para onde vão? A pergunta que a Bacia de Santos precisa responder.

 

Segundo o sistema de concessão das rendas petrolíferas, os municípios petrorrentistas do estado do Rio de Janeiro, tanto os da Bacia de Campos, como Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra,  receberam significativas quantias de royalties em novembro de 2025, sendo Macaé o que obteve o maior volume de recursos.

No que se refere às cidades da Bacia de Santos, como Maricá, Niterói e Saquarema, os repasses foram muito superiores quando comparados aos valores destinados aos municípios produtores da Bacia de Campos. Maricá liderou o recebimento das rendas do petróleo. Contudo, diria que o destaque de novembro, entre todos os municípios do gráfico, é Saquarema: uma cidade com menos de cem mil habitantes que recebeu praticamente o mesmo montante destinado a Campos. Para deixar mais claro: Campos recebeu R$ 37,465 milhões, enquanto Saquarema obteve R$ 31,233 milhões. É realmente muito dinheiro.

Por fim, deixo uma pergunta: onde os prefeitos da Bacia de Santos estão aplicando tantos recursos? Eles estão nadando de braçada no que diz respeito às rendas do petróleo. Já os prefeitos de Campos que passaram pela Prefeitura nos últimos anos nós sabemos muito bem onde colocaram os royalties, basta observar o cenário de decadência econômica que atinge a nossa cidade. Até o aeroporto foi fechado por falta de movimentação econômica. Precisa de demonstração mais cruel do que essa? É muito triste!

 

Norte Fluminense (nov/2025): quando os milionários do petróleo convivem com mais pobreza

 

A tabela apresenta os dados da pobreza, ou seja, o número de vulneráveis sociais cadastrados no CadÚnico do governo federal em novembro de 2025, nos municípios mais ricos da região Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro.

São João da Barra, a terra do Porto do Açu, segue liderando o ranking com 70,65% da população no CadÚnico. Em um território que, em tese, pelas atividades portuárias deveria oferecer mais oportunidades de emprego, o que se vê é o avanço da vulnerabilidade social dos moradores. Lamentável!

Apenas para elucidar, abaixo estão as estatísticas em termos absolutos do aumento da pobreza nos municípios da tabela. Em Campos, em outubro de 2025, havia 211.209 pessoas pobres; em novembro o número subiu para 212.239. Em Macaé, eram 95.403 em outubro e passaram para 96.060 em novembro, e isso em uma cidade com forte presença da indústria do petróleo. Em Rio das Ostras, o total era de 65.444 e agora, em novembro, chegou a 65.609. Subiu também. Em São João da Barra, passaram de 26.902 em outubro para 27.125 em novembro. Mais um aumento.

Por fim, cabe a cada leitor refletir. Municípios ricos com a pobreza crescendo. É, no mínimo, muito estranho!

 

Folha de pessoal: oito meses de 2025 de desembolso

 

O gráfico apresenta a execução da folha de pessoal e os encargos dos municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e de São João da Barra. A prefeitura de Macaé lidera o ranking, exibindo o maior valor destinado à remuneração dos servidores públicos municipais.

A folha dessas prefeituras constitui um grande instrumento de indução da demanda agregada da economia local de cada uma dessas cidades. Portanto, o volume de recursos é grande!

Somente Campos e Rio das Ostras criaram empregos na indústria em setembro de 2025

 

Segundo o CAGED,  a indústria em setembro de 2025 em relação a setembro de 2024 na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro, apenas abriu postos de trabalho com a carteira assinada em Campos e Rio das Ostras. Em contrapartida a economia de Macaé, em setembro de 2024 criou quase seiscentos empregos formais a mais. E os demais municípios tiveram uma tímida geração de empregos em setembro de 2024, conforme o gráfico.

Portanto, o cenário de setembro de 2025 não foi muito animador no que diz respeito ao emprego formal industrial.

Nova descoberta da Petrobrás na Bacia de Campos anima municípios produtores de petróleo

 

A Petrobrás divulgou no dia de hoje mais uma descoberta na Bacia de Campos, onde o petróleo é explorado há quase 50 anos: o poço denominado Tartaruga Verde. Temos que dar um viva!

Porém, ainda é cedo para fazer uma estimativa a respeito da quantidade e da qualidade do óleo encontrado. O que se pode afirmar é que os municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos, como por exemplo Campos, Macaé, Rio das Ostras, São João da Barra, Quissamã e outros, receberão mais rendas petrolíferas, como royalties e participação especial.

O volume de recursos que entrará nos cofres públicos municipais ainda não pode ser calculado. Uma outra informação: o óleo do poço descoberto será encaminhado ao laboratório para análise, a fim de verificar se é de boa qualidade ou não.

Comparativo entre folha de pessoal e investimentos da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) em 2025 e 2026

 

Segundo a LOA de 2025 e de 2026, a folha de pessoal e encargos da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) terá, para o ano que vem, redução de 9,71%. Enquanto isso, os investimentos crescerão 146,82%, conforme se pode observar no gráfico.

Apenas para ressaltar: o valor previsto para 2025, dos investimentos no orçamento atualmente em execução, ficou em um patamar muito baixo. Portanto, aí está a informação sobre essas despesas relevantes do orçamento da nossa municipalidade.

Setembro de 2025: construção civil só gera empregos em Campos e Rio das Ostras

O gráfico mostra o saldo líquido dos empregos da construção civil de setembro de 2025 em relação a setembro de 2024. A construção civil, segundo os dados do CAGED, em setembro de 2025 abriu vagas apenas em Campos e Rio das Ostras, o que não é uma boa notícia.

Inflação de outubro é 0,09%: mercado erra de novo, luz puxa para baixo

 

A inflação medida pelo IPCA em outubro foi de 0,09%, contrariando novamente as previsões do mercado financeiro, que segue se beneficiando de forma indecorosa com a Selic a 15% ao ano. No acumulado de doze meses, o índice está em 4,68%. Enquanto isso, o setor real da economia, o produtivo, enfrenta dificuldades para financiar investimentos que geram emprego e renda.

O que mais contribuiu para segurar o indicador foi a conta de luz residencial (-2,39%). Também houve queda do arroz (-2,49%) e de aparelhos telefônicos (-2,54%). Entre as altas, destacaram-se batata-inglesa (+8,56%), óleo de soja (+4,64%) e passagens aéreas (+4,48%). Os alimentos para consumo no domicílio recuaram 0,16%, completando o quinto mês seguido de baixa. Soma-se a isso a desvalorização do dólar, que ajuda a aliviar preços de itens alimentares.

Por fim, se o IPCA permanecer próximo da média observada nos dez primeiros meses, a inflação de dezembro tende a fechar em torno de 4,5% ao ano, dentro do teto da meta definida pelo Banco Central. Nesse cenário, aumenta a pressão para reduzir a Selic “pornográfica” que trava a economia do país.

 

Em 2026, verba de Qualificação e Emprego despenca na LOA de Campos

A Secretaria Municipal de Qualificação e Emprego do governo Wladimir Garotinho terá, em 2026, segundo a LOA em análise na Câmara de Campos dos Goytacazes (RJ), uma queda de quase 100% no orçamento em relação a 2025, como mostra o gráfico.

Esse desprestígio da secretaria leva-nos a concluir que, em pleno cenário de transformação do mercado de trabalho impulsionada pela tecnologia, o governo municipal, que deveria liderar o fomento à qualificação da mão de obra local para inserir a juventude em empregos cada vez mais exigentes, opta por cortar os recursos da pasta responsável. O corte evidencia a falta de prioridade dada à qualificação profissional pelo atual governo. É muito duro.

 

 

Arrecadação em baixa: LOA 2026 corta 13,25% do orçamento da Câmara de Campos

 

Segundo o Projeto de Lei Orçamentária (LOA) que está na Câmara Municipal, o orçamento do Poder Legislativo de Campos dos Goytacazes (RJ) para 2026 terá uma redução de 13,25% em relação ao valor que está em execução em 2025.

A razão desse comportamento reside no duodécimo da Câmara, calculado sobre a Receita Corrente Líquida (RCL) do município. Se, na conjuntura atual, a receita corrente da prefeitura é menor, o repasse também diminui e o Legislativo passa a contar com um montante em patamar inferior ao do ano passado.

Portanto, isso demonstra claramente que a arrecadação do poder executivo local está em queda, o que não é novidade para ninguém.

 

Norte Fluminense: setor de serviços aumenta empregos em setembro/2025; apenas Rio das Ostras registra demissões

 

O setor de serviços das economias de Campos, Macaé e São João da Barra aumentou a criação de postos de trabalho com carteira assinada em setembro de 2025, em comparação com setembro de 2024. Somente Rio das Ostras apresentou saldo líquido negativo nesse mês, como mostra o gráfico. Portanto, é uma boa notícia para a região Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.

Banco Central mantém Selic recorde e asfixiante em 15% a.a.

 

O Banco Central do Brasil manteve ontem, por decisão do Copom, a taxa Selic, referência para as demais taxas do país (cheque especial, cartão de crédito, empréstimos pessoais e corporativos, financiamentos em geral), em 15% ao ano.

Isso pode comprometer o crescimento de 2025 e 2026, apesar de a economia estar gerando emprego e renda, como indica a última pesquisa do IBGE. Segundo os diretores do BC, pesaram o quadro fiscal e as contas públicas da União, que preocupam.

Mas, de todo modo, fica registrada nossa crítica a esse nível de juros. Como repetimos: é pornográfico!

 

Cultura de Campos terá orçamento maior em 2026

 

O orçamento da Fundação Cultural Jornalística Oswaldo Lima para 2026 terá aumento de 8,36% sobre a execução orçamentária de 2025, conforme o Projeto de Lei Orçamentária em tramitação na Câmara Municipal, a ser submetido à audiência pública em 13 de novembro de 2025.

As informações do gráfico foram extraídas do Anexo VI (programa de trabalho) da LOA 2026 da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ). Portanto, dinheiro não faltará para a cultura no ano que vem na Planície Goytacá.

Somente Campos e Rio das Ostras geram novos postos de trabalho no comércio em setembro de 2025; Macaé e São João da Barra têm retração, aponta CAGED.

 

Em setembro de 2025, no setor do comércio, apenas Campos e Rio das Ostras ampliaram o número de empregos, enquanto Macaé e São João da Barra registraram redução de vagas, conforme dados do CAGED.

Já em setembro de 2024, as maiores contratações ocorreram em Macaé e Campos, ao passo que Rio das Ostras e São João da Barra apresentaram saldos negativos.

Assim, este é o panorama da empregabilidade no comércio dos municípios de maior densidade econômica da região Norte Fluminense do Rio de Janeiro.

Economia brasileira mostra resiliência e cria empregos mesmo sob Selic de 15%

 

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, o menor índice da série histórica desde 2012, segundo dados do IBGE.

A pesquisa indica ainda que a população desocupada no período foi de 6,045 milhões de pessoas, uma redução de 3,3% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% frente ao mesmo trimestre de 2024. Já o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu novo recorde, chegando a 39,2 milhões. Uma excelente notícia para o país e para a Previdência Social, pois representa mais contribuintes garantindo o direito de se aposentar com dignidade.

Outro dado relevante é o aumento da renda média do trabalhador, que cresceu 4% em comparação ao trimestre encerrado em setembro de 2024, alcançando R$ 3.507.

Por fim, a população ocupada e desocupada somou 108,5 milhões de pessoas em setembro de 2025, conforme o IBGE.

Diante desse cenário, conclui-se que, apesar da Selic em 15%, um patamar elevado e desproporcional que inibe o crescimento econômico, a economia brasileira segue resiliente, gerando emprego e renda. Ainda assim, é fundamental reduzir a taxa básica de juros, pois o prejuízo é expressivo tanto para a atividade econômica quanto para as contas públicas, sendo a Selic um dos principais fatores de aumento da dívida nacional.

 

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A mesorregião Norte Fluminense gerou 12,95 mil empregos formais no período de janeiro a setembro de 2025

O emprego formal na mesorregião Norte Fluminense apresentou desaceleração de 23,91% em setembro, com base em agosto deste ano. Foram gerados 1.015 empregos, concentrados em Macaé (saldo de 529 empregos)  e Campos dos Goytacazes (saldo de 382 empregos), no mês. São João da Barra gerou 95 novas vagas de emprego, enquanto São Francisco de Itabapoana eliminou 86 empregos em setembro.

No acumulado de janeiro a setembro, foram gerados 12.952 empregos na mesorregião. Macaé contabilizou 7.051 empregos e Campos dos Goytacazes contabilizou 4.010 empregos no ano. São João da Barra gerou um saldo de 776 vagas e São Francisco de Itabapoana gerou um saldo de 678 vagas de emprego no ano.

Setorialmente, considerando os principais municípios geradores de emprego na mesorregião (Macaé, Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), as atividades de serviços lideraram com 7.630 novas vagas de emprego geradas, seguido pelas atividades industriais com  geração de 2.399 novas vagas. A agropecuária gerou 1.524 vagas e o comércio gerou 1.164 novas vagas. A construção civil gerou um saldo negativo de 202 vagas eliminadas no acumulado do ano.

O estado do Rio de Janeiro gerou 97.114 vagas de emprego equivalentes a 5,66% do saldo total gerado pelo país, ou seja, 1.716.600 novas no acumulado de janeiro a setembro deste ano.

 

 

 

Economia de Campos registra salto na criação de vagas formais em setembro de 2025

 

A economia de Campos dos Goytacazes (RJ) registrou em setembro de 2025 um aumento de 154,67% na criação de empregos com carteira assinada em comparação ao mesmo mês de 2024, segundo o CAGED. O saldo líquido passou de 150 vagas em setembro de 2024 para 382 em setembro de 2025, demonstrando um bom desempenho da atividade econômica local.

Vale destacar que a geração de empregos neste último período foi impulsionada pelo setor de serviços, enquanto em 2024 o destaque foi o comércio. Já a agropecuária apresentou retração nos dois anos, refletindo o encerramento da safra sazonal do setor sucroalcooleiro.

Em síntese, trata-se de uma notícia positiva para o município.

Em Campos dos Goytacazes, queda de 3,2% na pobreza em outubro de 2025 ainda revela quadro social grave

 

Foram publicados pelo Ministério da Cidadania os dados referentes ao número de pessoas em situação de pobreza ou vulnerabilidade social, cadastradas no CADÚNICO de outubro, no município de Campos dos Goytacazes (RJ).

Com base nessas informações, elaboramos um comparativo da evolução da pobreza no referido município entre outubro de 2019 e 2025. Constatou-se que, de outubro de 2024 para outubro de 2025, houve uma redução de apenas 3,20% no número de pessoas registradas no CADÚNICO, uma queda pequena.

Entretanto, quando se compara outubro de 2025 com outubro de 2019, ano anterior à pandemia da COVID-19, observa-se um aumento de 14,59% no total de pessoas em situação de pobreza em Campos, o que é alarmante. Vale lembrar que, mesmo antes da pandemia, em 2019, o número absoluto de pobres no município já era elevado, apesar da expressiva receita oriunda dos royalties do petróleo recebida pela prefeitura nos últimos anos.

Essa é a triste realidade campista.

Quase R$ 270 milhões dos cofres públicos vão para hospitais privados de Campos. Negócio melhor que esse, só ter um hospital.

 

A rede privada de hospitais e laboratórios de Campos dos Goytacazes (RJ), por meio da Contratualização, Convênios e Exames, conforme o anexo seis da LOA de 2026, receberá 9,12% a mais de recursos públicos no próximo exercício fiscal para financiar o lucro da saúde privada campista, como atividade complementar ao sistema municipal de saúde.

A contratualização tem por finalidade adquirir da iniciativa privada os serviços e internações que a rede pública não oferece ou não dispõe de leitos suficientes para suprir a demanda da população. Não é à toa que os diretores dos hospitais particulares ficam indignados quando a prefeitura atrasa o repasse dessas vultosas quantias aos seus caixas. Resta saber, diante dos quase R$ 270 milhões destinados a essas instituições, se os serviços prestados à população realmente possuem qualidade.

Em resumo, a saúde privada em Campos tornou-se um verdadeiro negócio da China, desde que financiado pelo contribuinte campista. Não por acaso, esse setor figura entre os maiores geradores de emprego e renda da economia local, impulsionado pelo dinheiro público. O que se faz necessário é ampliar a fiscalização sobre a aplicação desses recursos pelos hospitais particulares do município.

 

Menos dinheiro, menos obras: governo Wladimir Garotinho corta orçamento da Secretaria de Infraestrutura em 21,17%

 

Segundo os dados da dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ), constantes no Anexo VI – Programa de Trabalho da LOA de 2025 e 2026, observa-se no comparativo realizado que a pasta sofrerá uma redução de 21,17% em seu orçamento fiscal para o próximo exercício.

Essa diminuição compromete a execução de obras em diversos pontos do município, refletindo a queda nas receitas municipais e o crescimento contínuo das despesas correntes. Aliás, é importante destacar: a despesa da prefeitura só aumenta, algo realmente impressionante.

Portanto, sem recursos, não há obras. Apesar disso, há informações de que o atual governo municipal estaria formando uma reserva financeira para o ano eleitoral que se aproxima,  o que, convenhamos, não surpreende ninguém e tampouco se trata de uma informação privilegiada.

 

Indústria macaense perdeu 154 empregos com carteira assinada em agosto de 2025

 

A atividade industrial do Norte Fluminense apresentou, em agosto de 2025, em comparação com o mesmo mês de 2024, uma redução na criação de postos de trabalho, especialmente na economia petrolífera de Macaé, onde a perda de empregos alcançou 154 vagas.

A única melhora ocorreu em Rio das Ostras, que registrou a abertura de 100 novos postos no período analisado. Em Campos, houve geração de empregos, porém em número inferior ao de agosto de 2024, enquanto em São João da Barra o saldo permaneceu estável em relação ao ano anterior.

Os dados são do CAGED. Assim, pode-se afirmar que o mercado de trabalho industrial da região, no que se refere à geração de empregos em agosto de 2025, apresentou desempenho modesto.

 

Crescimento de 13,66% no orçamento do FUNDECAM está previsto na LOA 2026 de Campos dos Goytacazes.

 

Segundo o projeto da LOA de 2026 do município de Campos dos Goytacazes (RJ), o Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes (FUNDECAM) terá, no exercício fiscal de 2026, um orçamento 13,66% superior ao de 2025, atualmente executado pelo Poder Executivo. Isso, naturalmente, dependerá da aprovação integral da proposta pelos vereadores, sem cortes ou restrições. Assim, resta aguardar o resultado final da votação, prevista para ocorrer até dezembro, no máximo até o dia 20 deste ano.

 

Campos paga caro por serviços de fora: contratos milionários do Campos Limpa e Brilha Campos drenam dinheiro da cidade.

No gráfico estão registradas as dotações orçamentárias para o exercício fiscal de 2026 de dois poderosos programas de trabalho — Campos Limpa e Brilha Campos — sob a ótica financeira e política da LOA de 2026 do município de Campos dos Goytacazes (RJ).

O Campos Limpa é responsável pela coleta de lixo domiciliar e comercial da cidade e, na LOA de 2026, está vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Já o Brilha Campos, que obteve um aumento de 19,20% em seu orçamento para o ano eleitoral de 2026, está sob a Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

É importante lembrar ao povo de Campos que as empresas responsáveis por esses milionários contratos são de fora do município. O dinheiro que elas faturam aqui é levado para suas cidades de origem. Não é à toa que tantos comerciantes locais reclamam da falta de circulação de recursos na economia campista. Um dos principais motivos para isso é justamente a gestão municipal atual.

Além disso, é válido questionar: de quem são essas empresas? Especialmente a que executa o contrato do Brilha Campos. Esse cenário é, de fato, alarmante. Depois ainda dizem que não há dinheiro... Basta observar o aumento expressivo desse contrato. Portanto, a situação é muito grave!

 

 

Refis 2025 de Wladimir Garotinho expõe crise fiscal na Prefeitura e confirma falta de recursos para pagar o 13º dos servidores.

 

Sem recursos para quitar a segunda parcela do décimo terceiro dos servidores públicos e outras despesas com fornecedores e empreiteiros, que há meses aguardam pagamento, devido à grave crise fiscal e financeira que atinge a Prefeitura, o prefeito Wladimir Garotinho sancionará o Projeto de Lei nº 389/2025, que cria o Programa de Recuperação Fiscal de Campos (Refis 2025). A medida oferece facilidades para o pagamento de IPTU e ISS aos contribuintes inadimplentes.

Mais uma vez, o prefeito beneficia quem não cumpre suas obrigações, em prejuízo dos cidadãos que pagam seus tributos em dia. Assim não dá, prefeito Wladimir!

Vale lembrar aos leitores que o Refis representa uma clara admissão das dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pelo município, com despesas elevadas e queda de arrecadação, resultando no desequilíbrio das contas públicas, cenário agravado em 2024, ano eleitoral, quando o prefeito gastou além do limite para garantir sua reeleição ainda no primeiro turno.

Agora, o povo campista paga a conta! Sem políticas públicas eficazes para atender às demandas da população e com serviços de baixa qualidade, a Prefeitura ainda dá mais um tapa na cara de quem cumpre em dia seus deveres fiscais. Que belo governo!

 

Com quase 50% da população no CadÚnico, Campos amplia orçamento da Assistência Social para mais de R$ 90 milhões em 2026

 

Segundo o Projeto da LOA de 2026, que se encontra na Câmara Municipal para apreciação e votação pelos vereadores até dezembro de 2025, a área de Assistência Social do governo Wladimir Garotinho terá um acréscimo de 7,20% em relação ao orçamento de 2025, atualmente em execução pelo Poder Executivo. Esse aumento considera os dois Fundos, o da Assistência Social e o da Infância e Adolescência, além da própria Secretaria.

Assim, mais de R$ 90 milhões serão destinados às políticas sociais no ano eleitoral de 2026, um montante expressivo para um município em que quase 50% da população está inscrita no CadÚnico, conforme os dados mais recentes do Ministério da Cidadania. O que se espera, portanto, é a redução da miséria que ainda persiste em níveis elevados. Recursos existem - falta transformar em resultados.