Dez mil empregos com a carteira assinada perdidos na região norte Fluminense em 2020

 

A região Norte Fluminense destruiu quase 10 mil empregos em 2020

28 de janeiro de 2021 Alcimar das Chagas Ribeiro Conjuntura, Emprego 0

O saldo de emprego formal apresentou uma leve melhora na região Norte Fluminense em dezembro com a criação de 261 novas vagas no mês. O destaque positivo foi Macaé que gerou 843 novas vagas de emprego, enquanto os resultados negativas ficaram por conta de Campos dos Goytacazes que eliminou 431 vagas, seguido por São João da Barra com 114 vagas eliminadas e São Francisco de Itabapoana com 66 vagas de emprego eliminadas em dezembro.

No acumulado do ano, a mesorregião eliminou 9.968 vagas de emprego, com destaque para Macaé que eliminou 7.366 vagas, seguido por São João da Barra que eliminou 2.823 vagas de emprego no ano.

Setorialmente, somente o setor agropecuário gerou saldo positivo de 11 vagas de emprego na região. O campeão de destruição de empregos no ano foi a construção civil com 4.459 vagas, seguido pelo setor de serviços com 2.426 vagas eliminadas, a indústria de transformação com 2.229 vagas e o comércio com 840 vagas eliminadas no ano.

O estado do Rio de Janeiro eliminou 127.155 vagas de emprego em 2020, enquanto o país gerou 142.690 novas vagas de emprego no ano.

Fonte: Coneflu

Economia campista contratou mais trabalhadores com a carteira assinada em 2019 quando comparado ao ano de 2020

 

Saldo líquido total = (contratações - demissões) do ano de 2019 e de 2020 - município de Campos dos Goytacazes (RJ) - segundo o CAGED

 

Na análise do número de empregos gerados a mais ao longo do ano de 2019 e de 2020, no mercado de trabalho do município de Campos dos Goytacazes (RJ).

Observa-se no gráfico que, nos doze meses de 2019 foram abertas 2.225 vagas de emprego, puxado, principalmente, pelo setor de serviços que ficou com o saldo líquido anualizado de 950 empregos formais.

Agora, no ano de 2020, o número de empregos com a carteira assinada a mais totalizaram 281 postos de trabalho. Alavancado também pelo setor de serviços que criou no ano 617 empregos formais. E, o segmento em 2020 que mais destruiu empregos foi o comércio com o quantitativo de 462 postos de trabalho.

Por fim, pode-se dizer que, no ano de 2019 a economia campista teve um melhor desempenho do ponto de vista da empregabilidade.  

Comércio de Campos encerrou dezembro de 2020 abrindo 136 empregos enquanto os demais segmentos econômicos destruíram postos de trabalho

 

Saldo líquido = (contratações - demissões) do emprego do muncípio de Campos dos Goytacazes (RJ) em dezembro de 2019 e de 2020 - segundo o CAGED 

Segundo o CAGED publicado agora à tarde. O município de Campos dos Goytacazes (RJ) encerrou o mês de dezembro de 2020 destruindo 431 postos de trabalho e neste mesmo mês do ano passado, o número de empregos eliminados foram de 133 vagas.

Os segmentos econômicos que impactaram negativamente a empregabilidade em dezembro de 2020, foram às atividades de serviços perdendo 291 empregos, a agropecuária que ostentou o saldo negativo de 197 trabalhadores com a carteira assinada, a atividade da indústria eliminando 79 vagas e a construção civil que destruiu apenas um emprego.

Já, em dezembro de 2019, o setor de serviços perdeu 98 postos de trabalho, a agropecuária eliminou 16 vagas, a construção civil demitiu o numerário de 63 empregos com a carteira assinada e a indústria destruiu o total de 35 empregos.

Por fim, tivemos tanto em dezembro de 2020 como também em dezembro de 2019, o comércio abrindo respectivamente, 136 e 79 vagas de emprego, influenciado, obviamente, pelas festividades de final de ano. O que não deixa de ser uma boa notícia para o mercado de trabalho da economia local que, no saldo líquido total de dezembro de 2020 aumentou a destruição de empregos formais, quando comparado ao mesmo período de 2019.

Depois do nosso passado bilionário, o que sobrou para Campos?

 

Evolução das rendas das participações especiais de 2012 a 2020 do muncípio de Campos dos Goytacazes (RJ)- (R$ - em milhões)- em valores reais pelo INPC 

O gráfico traz a evolução das rendas recebidas pelo  município de Campos dos Goytacazes (RJ), no que tange as participações especiais, recebidas no período de 2012 a 2020, em valores reais, corrigidos pelo INPC, e retirados no dia de hoje, do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Conforme os dados acima, o ano em que o município recebeu mais participações especiais, foi o de 2012, quando elas chegaram ao patamar expressivo de R$ 1, 133 bilhão. E, no ano passado, as receitas das participações especiais, que ingressaram no tesouro municipal foram de apenas, R$ 1, 173 milhão. Numa demonstração clara de esgotamento da produção petrolífera da Bacia de Campos.

Em face desse cenário de ascensão e queda das rendas do petróleo, e verificando, na atual conjuntura de crise fiscal e financeira da prefeitura, que não temos recursos para pagar a folha de pessoal dos servidores e muito menos dinheiro para calibrar o investimento público municipal, no sentido de dinamizar a economia local. É que podemos dizer, sem medo de errar: tivemos tudo para ser um grande município, totalmente, diferente do que vivenciamos hoje, com várias lojas, com vários bares e restaurantes, encerrando as suas atividades. E, ainda, deixamos de criar uma base econômica diversificada, para oferecer sustentabilidade à economia campista num momento de escassez financeira, como agora.

Por fim, é por essas e outras razões, que a nossa vontade doravante é de chorar, pois sabemos muito bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. É o que diz a sabedoria popular.

Rendas da participação especial de 2021 e de 2022

 

Rendas da participação especial do ano de 2021 e de 2022 segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP)

 

Segundo a estimativa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), sobre os valores das rendas da participação especial sobre os poços de petróleo de maior produtividade da Bacia Petrolífera de Campos, o município de Campos dos Goytacazes (RJ), receberá ao longo do ano de 2021 o total de R$ 50, 378 milhões, com o barril do petróleo tipo Brent cotado a US$ 46,59 e a taxa de câmbio valendo R$ 5,25.

E, no ano de 2022, a participação especial será de R$ 53,105 milhões, com o barril do petróleo estipulado em US$ 46,59 e a taxa de câmbio no patamar R$ 4,92. Essa é a dura realidade das nossas rendas petrolíferas.

    

Agricultura de Campos foi desprestigiada no período de 2017 a 2020

 

Orçamento previsto x Orçamento executado de janeiro a outubro de 2017 a 2020 - em valores nominais (sem atualização) da Secretaria Municipal de Agricultura do município de Campos dos Goytacazes (RJ)  - (R$ - em Milhões)

O gráfico apresenta os dados do orçamento previsto e do executado da Secretaria Municipal de Agricultura de Campos dos Goytacazes (RJ), do governo Rafael Diniz, no período de janeiro a outubro de 2017 a 2020.

Como se observa acima, no ano de 2017 os valores executados foi de R$ 66 mil, enquanto o orçamento previsto foi de R$ 3,834 milhões.

Agora no ano de 2018, o montante executado atingiu o patamar de apenas R$ 200, 522 mil e o orçamento previsto teve a dotação expressiva de R$ 16,339 milhões.

No que tange ao ano de 2019, o quantitativo financeiro executado foi de R$ 1, 358 milhões e o orçado de R$ 15, 394 milhões.

E, de janeiro a outubro de 2020 a secretaria gastou o total de R$ 496,381 mil e o numerário previsto para ano chegou ao total de R$ 6, 842 milhões.

Como se vê, há uma diferença imensa e absurda entre os valores orçamentários previstos e àqueles que foram efetivamente utilizados na área da agricultura municipal. Demonstrando, assim, o desprestígio desse relevante segmento econômico, gerador de emprego e renda do nosso município, pelo governo Diniz. E, ainda deixa claro e evidenciado, a incompatibilidade e a assimetria entre o planejamento da dotação orçamentária (os recursos orçamentários) e os projetos implementados pela Secretaria.  

Por fim, e não menos importante, eu acrescentaria dizendo o seguinte: é muito perigoso a elaboração de um orçamento significativamente inflado, sem a sua compatibilidade com a realidade dos fatos administrativos, econômicos e financeiros, das unidades gestoras. Porque no momento da sua execução aparecerá,sim, o fosso entre o projetado e o mundo real.

No governo Rafael Diniz o pagamento das dívidas foram maiores do que os valores investidos

 

Dívida x Investimentos

  Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ)

de janeiro a outubro de 2019 e 2020 em valores nominais - (R$ - em Milhões) 

A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a outubro do ano de 2019 pagou de dívida (amortização mais juros) o total de R$ 71,840 milhões e investiu no mesmo período o valor de R$ 23, 604 milhões.

E, no ano de 2020, no mesmo recorte de tempo, ela desembolsou de amortização mais juros o quantitativo financeiro de R$ 17,415 milhões e os investimentos ficaram em apenas R$ 6, 238 milhões.

Donde se conclui que, a capacidade de investimento da prefeitura, está sendo comprometida ou sufocada pela sua curva de endividamento, conforme a realidade dos números do gráfico. Isso sem considerar o custeio da máquina e a folha de pessoal. Infelizmente.

Pagamento da dívida da prefeitura (amortização mais juros) em 2019 foi de mais de setenta milhões e em 2020 ele ficou em um pouco mais de dezessete milhões

Estrutura da despesa corrente da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) - em valores nominais - (R$ em Milhões) - de janeiro a outubro de 2019 e 2020

O gráfico retrata a execução financeira das principais despesas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) no período de janeiro a outubro de 2019 e de 2020.

O governo Rafael Diniz, pagou de folha bruta (pessoal e encargos) em dez meses do ano de 2019 o total de R$ 800,450 milhões e no mesmo recorte de tempo de 2020 o valor de R$ 686,954 milhões. O quantitativo financeiro do pagamento relativo ao ano de 2019 da folha está superior, porque o prefeito deixou a remuneração da última parcela do décimo terceiro de 2018 para efetuá-la em fevereiro de 2019, no momento em que entrasse a receita da participação especial. No ano de 2018, importa salientar, ele também não teve caixa para saldar integralmente o décimo terceiro do servidor público.

De amortização de toda a dívida da prefeitura, em 2019 elas chegaram ao valor de R$ 47, 635 milhões e em 2020 ao total de R$ 13, 728 milhões. Este último numerário ficou menor quando comparado ao ano de 2019, em virtude da medida provisória editada pelo governo federal em março de 2020, por conta da pandemia, que permitiu aos prefeitos suspenderem os pagamentos das dívidas e os seus encargos, no intuito de possibilitar as prefeituras uma melhora do fluxo de caixa e facilitando, com isso, o combate à epidemia do coronavírus.

Agora, em relação aos juros pagos, em 2019 eles atingiram o patamar de R$ 24,205 milhões e em 2020 eles foram de R$ 3,687 milhões, num valor menor do que o de 2019, por conta também da medida provisória do governo federal, responsável pela suspensão dos pagamentos das dívidas.   

E, por fim, temos o custeio da máquina municipal, o fixo (CF) e variável (CV), cujos respectivos valores em 2019 e 2020 foram de R$ 556, 618 milhões e de R$ 559,078 milhões. Como se pode verificar o custeio aumentou de janeiro a outubro de 2020 em quase dois milhões e quinhentos. Essa é a dura realidade da nossa prefeitura. 

Pagamentos das contratualizaçôes dos serviços dos hospitais privados de Campos é de quase duzentos milhões. É muito dinheiro!

 

Valores pagos e o valor da dotação orçamentária do Programa de Trabalho denominado de Contratualização com Hospitais, Clínicas e Laboratórios do município de Campos dos Goytcazes (RJ) 

Para que não paire dúvidas sobre os valores do Programa de Trabalho 1.10.302.0180.2790 – denominado de CONTRATUALIZACÃO COM HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS, do Fundo Municipal de Saúde, retirados do Demonstrativo da Evolução Orçamentária e Financeira da Despesa da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), que se encontra no Portal da Transparência, atualizados até o mês de dezembro de 2020, pelo IPCA do IBGE.

O gráfico acima traz o quantitativo aportado na dotação orçamentária do aludido programa de trabalho e a execução financeira ou os valores efetivamente pagos aos hospitais da rede privada do nosso município de 2016 a 2018, eis que os números relativos aos períodos de 2019 e de 2020, ainda não estão publicados pela Secretaria de Fazenda, infelizmente.

Todavia, os valores apresentados neste estudo, já possibilita a sociedade campista a ter alguma informação, para que ela possa iniciar uma profunda discussão, sobre a precária saúde municipal. Exatamente, num momento em que o prefeito Wladimir Garotinho, anunciou na sua última entrevista na rádio FM da Folha da Manhã, que entregou a Secretaria de Saúde ao seu vice-prefeito, uma pessoa com experiência reconhecida na gestão industrial e na gestão hospitalar privada. E, ainda disse no processo eleitoral, que o seu vice terá uma sala especial tanto no Hospital Geral de Guarus, como também, no Ferreira Machado. O que eu considero como uma boa notícia para a cidade.

Diante disso, pode-se dizer no ensejo que, agora tudo indica que a saúde de Campos vai andar. E assim esperamos.            

 

Contratualização dos serviços dos hospitais privados de Campos é milionária

 

Dotação orçamentária da  contratualização dos serviços dos hospitais privados de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2016 a 2021 em valores atualizados até dezembro de 2020 pelo IPCA do IBGE

 

O gráfico traz a evolução dos valores da dotação orçamentária aportada no Programa de Trabalho 10.302.0105.4283.0000 denominado de CONTRATUALIZACAO E CONVENIOS COM INSTITUICÕES FILANTRÓPICAS, em valores atualizados até o mês de dezembro de 2020 pelo IPCA do IBGE. Exatamente de acordo, com a nomenclatura técnica adotada pelo orçamento público do município de Campos dos Goytacazes (RJ), para tentar ajudar a sociedade campista a propor ao novo prefeito Wladimir Garotinho, uma profunda discussão no sistema de saúde do nosso município, que é composto da Saúde Pública e da Saúde Privada.

De 2016 a 2020 os recursos orçamentários suspostamente já foram repassados, na sua totalidade ou em quantitativos um pouco menores aos hospitais privados, eis que estamos falando neste estudo de orçamento e não da execução financeira ou do pagamento, ressalvando, obviamente, que há atrasos nos repasses segundo as informações dos diretores das instituições contempladas com tais recursos, sobretudo, no período de 2019 em diante.

Agora, no caso relativo ao orçamento de 2021, ele será executado ao longo deste ano, pelo atual governo eleito no último processo eleitoral. E apenas para deixar patenteado, o ano em que a contratualização dos serviços da rede privada hospitalar teve a sua maior dotação foi no ano de 2018, quando ela quase chegou a casa de duzentos milhões de reais.

Por fim, é relevante dizer que, esses recursos milionários foram e serão submetidos à gestão privada dos hospitais da nossa cidade, e, uma parte deles vem do SUS e a outra do tesouro municipal.

 

 

Governador do estado do Rio de Janeiro aumentou o seu salário e o dos seus secretários em 11% em plena calamidade pública financeira

 

Em pleno estado de calamidade pública financeira e submetido ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), e com um déficit orçamentário nas contas do Estado de mais de R$ 20 bilhões em 2021. O governador Claudio Castro, aumentou em 11% o seu salário e o dos seus Secretários.

Dando uma demonstração de irresponsabilidade do ponto de vista da gestão pública, num momento em que o servidor público do estado, está sem aumento salarial desde o ano de 2014 e os investimentos públicos estaduais estão numa curva decrescente.

Inclusive, ele ontem estava na Região Serrana, visitando as vítimas das últimas chuvas. E, em uma das suas entrevistas no local das cheias, ele disse que não poderia liberar muitos recursos para a região, porque o estado estava com as suas contas desequilibradas. Não conseguindo, todavia adimplir ainda, a folha dos servidores dentro do mês trabalhado, devido à queda da arrecadação em função da recessão do país, e também por conta da alta despesa da máquina pública.

Assim fica difícil governador acreditar na sua administração. Até quando a sociedade suportará esse tipo de conduta acintosa do ponto de vista ético e moral? É lamentável!

             

Economia de São João da Barra possui apenas 8.866 trabalhadores com a carteira assinada. Isso é muito grave!

 

Estoque  de empregos formais do município de São João da Barra até o mês de novembro de 2020 segundo o CAGED 

A economia de São João da Barra, sede do Porto do Açu, possui no seu estoque de mão de obra com a carteira assinada o total de 8.866 trabalhadores apenas, até o mês de novembro de 2020, segundo os dados do CAGED.  

Esses empregos formais se dividem por segmentos econômicos da seguinte maneira: a agropecuária possui 1% dos empregos registrados, o comércio detém 9% dos contratos formais de trabalho, a construção civil 25% dos postos de trabalho, a indústria 20% e o setor de serviços tem 45%.

Com isso, pode-se dizer que, o quantitativo de trabalhadores com a carteira assinada na economia sanjoanense é muito pequena. E a situação seria bem pior sem o empreendimento do porto. Pois a maioria dos empregos com a carteira assinada, como se pode observar no gráfico, está nas atividades econômicas relacionadas à construção civil, à indústria e aos serviços, as três dependentes diretamente dos investimentos portuários. Essa é a dura realidade do município vizinho.

Economia de Campos possui um pouco mais de setenta mil trabalhadores com a carteira assinada

 

Estoque de empregos com a carteira assinada da economia de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED até novembro de 2020

A economia do município de Campos dos Goytacazes (RJ) tem no estoque de emprego formal até novembro de 2020, segundo o CAGED, o quantitativo de 70.394 trabalhadores.

Desse total de mão de obra, elas estão divididas por seguimento econômico da seguinte maneira: a agropecuária possui 2%, o comércio tem 33%, a construção civil gerou 5%, a indústria, inclusive, as duas usinas de açúcar detém 9% e o setor de serviços ostenta 50% das vagas.

Portanto, pode-se concluir em face dos dados acima que, o setor de serviços é o que mais gera empregos na economia local com a carteira assinada. Todavia, esses números relativos ao estoque da mão de obra, sofrem mutação mensalmente, em virtude da dinâmica do mercado de trabalho, através das suas contratações e das demissões, resultando sempre num saldo líquido positivo ou negativo. Se o saldo for positivo, ele aumenta o estoque de empregos e se for negativo ele diminui. Agora vamos aguardar o mês dezembro, o encerramento do ano de 2020.   

O maior empregador da economia de Campos, o setor de serviços, abriu quase novecentos postos de trabalho a mais de janeiro a novembro de 2020

 

Mercado de trabalho do setor de serviços do município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED de janeiro a novembro de 2019 e 2020

O setor de serviços do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a novembro de 2019 contratou 9.001 trabalhadores com a carteira assinada e desligou 7.976, resultando, com isso, no saldo líquido positivo de 1.0 25 empregos formais.

E, em 2020, no mesmo recorte de tempo, o total de admissões atingiu o patamar de 9.091 empregos e foram demitidos o numerário de 8.232 trabalhadores, restando, todavia, o quantitativo de 859 postos de trabalho a mais.

Portanto, a atividade de serviços da economia local, na qualidade de maior empregadora do município, apresentou o seu melhor desempenho, no que tange a empregabilidade, no ano de 2019, de acordo com os dados do gráfico, divulgados pelo último CAGED, a despeito dela continuar contratando em 2020.

Obs: (SL) = Saldo líquido= contratações menos desligamentos  

Comércio de Campos um dos maiores empregadores do município ainda não se recuperou da crise econômica que aflige a economia brasileira e a campista

 

Mercado de trabalho do comércio de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a novembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED

 

O comércio do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a novembro de 2019 admitiu 7.488 trabalhadores com a carteira assinada e desligou o quantitativo de 6.853, sobrando, assim, o saldo líquido de 635 postos de trabalho a mais.

Já, no mesmo período do ano de 2020 foram contratados 5.492 trabalhadores e demitidos o numerário de 6.087, resultando, com isso, no saldo líquido negativo de 595 empregos formais.

Portanto, diante desse cenário apresentado pelo CAGED até o mês de novembro de 2020, o setor comercial do município, responsável pela maioria dos empregos com a carteira assinada, superando, inclusive, o setor sucroalcooleiro, no que tange a geração de emprego e renda, ainda continua, amargando números negativos neste ano, ao contrário do ano passado.  Vamos aguardar agora o encerramento do mês de dezembro de 2020. 

Saldo da Balança Comercial Brasileira

 

Saldo da Balança Comercial no país é superavitário em US$60,0 bilhões em 2020

5 de janeiro de 2021 Alcimar das Chagas Ribeiro Destaque 0

O país gerou US$60,0 bilhões de superávit como resultado de US$209,9 bilhões de exportação e US$158,9 bilhões de importação em 2020. Comparativamente ao ano passado, as exportações nesse ano caíram 6,9% em relação ao ano passado, as importações caíram 10,4% enquanto o saldo superavitário cresceu 5,08% no período analisado.

Agronegócio campista abriu de janeiro a novembro de 2020 o quantitativo de quase duzentos e cinquenta postos de trabalho

 

Mercado de trabalho da agropecuária ou agronegócio do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a novembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED

A agropecuária ou o agronegócio do município de Campos dos Goytacazes (RJ), sem a indústria, no período de janeiro a novembro de 2019 contratou 2.568 trabalhadores e desligou 2.602, sobrando, com isso, o saldo líquido negativo de 34 trabalhadores com a carteira assinada.

Já, no mesmo período de 2020, as contratações totalizaram o numerário de 1.103 e as demissões o quantitativo de 854 trabalhadores, resultando, assim, no saldo líquido positivo de 249 empregos formais.

Com isso, pode-se afirmar que, de janeiro a novembro do ano de 2020, o desempenho do agronegócio de Campos, no que tange a empregabilidade foi melhor do que no ano de 2019. Que bom!

Agricultura de Campos dos Goytacazes (RJ) perdeu em 2021 mais de trinta e dois por cento do seu orçamento público

 

Orçamento da agricultura do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2020 e de 2021 

O orçamento da Secretaria de Agricultura aprovado na Câmara de Vereadores, do município de Campos, no exercício fiscal de 2021 teve uma redução de dotação orçamentária de 32,52%, em relação ao ano de 2020.

Considerando que o prefeito eleito Wladimir Garotinho, pretende retomar o crescimento econômico municipal, dando prioridade a esse relevante segmento econômico, gerador de emprego e renda, acho que estamos diante de um paradoxo.

Vamos aguardar a partir de agora, a execução orçamentária ao longo do ano, para conferir, se o atual governo está ou não preocupado com a agricultura.