Blog do Zé Alves Neto

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Orçamento do Poder Legislativo campista

 

Orçamento da Câmara Municipal de Campos de 2021 e 2022 - em valores nominais - (R$ em Milhões)



O orçamento da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) aumentará no ano que vem 0,33%, conforme está registrado no gráfico.

Ele será votado até o dia 20 de dezembro de 2021 na egrégia Casa de Lei campista. Perfeito!


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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Chinelo de lambreta

 

28.11.21 - Teresópolis, Rio de Janeiro / Brasil - Alfredo Soares


CRÔNICA

Por C. Alfredo Soares

 

– [ ] Lembro- me que, quando eu era criança, meu bisavô usava sandálias feitas de pneu de carros. Seu Nelo, um vizinho que trabalhava com arreios de cavalo, fabricava as sandálias sob encomenda. Vô João Mundica – o nome derivava da sua mãe que se chamava Raimunda – pedia pra fazer um par de lambretas de borracha. As vezes era preciso levar o pneu velho para que ele tivesse como fabricá-las. Não cheguei a usar uma, era muito criança, mas acompanhava Vô João e vô Zé até a oficina onde tais sandálias eram feitas. Antes delas usavam tamancos de madeira com tiras de couro. Normalmente na lida diária. Aquilo machucava entre os dedos do pé até sangrar. Eu, moleque, gostava de ver aqueles homens, já de cabeças brancas, conversando sobre a vida enquanto esperavam suas sandálias. Falavam de coisas banais. Discutiam também. Implicavam um com o outro. As palavras eram truncadas e reduzidas em meio às seguidas risadas. Nunca presenciei um tema político, por exemplo. Eram homens simples dedicados ao trabalho. Seu Nelo, sentado num banco, costurava na sua máquina Singer preta. Além de sandálias era famoso com seus arreios e chicotes feitos com tiras de couro curtido. O ambiente tinha cheiro de cola de sapateiro. Entre uma costura e outra, ele ainda rezava com folhas quem aparecesse precisando… rezava torcicolo e torção. Não cobrava por isso. Cerzia uma linha num talo fino de plumagem e a gente saia curado. Era assim mesmo.

– [ ] Vô João, que não era de reza, gostava das sandálias para ir no mato buscar lenha para acender o fogão no final da tarde e fazer seu próprio café. Pegava seu facão e foice e ia, as vezes voltava com uma gambá pendurada no cabo da foice, garantido, pra ele, tão somente, a carne preferida. Também fazia roçados pra quem precisasse e pagasse. Cobrava uns tostões pelo serviço. Quando resfriávamos era a” dele a missão de buscar no mato a planta certa pra vovó Vita fazer o xarope. Sabia o nome de todas as ervas e para que serviam.

– [ ] Em frente a casa, onde ele morava, tinha um pequeno curral com uma porca na engorda e um pé de café. Dali ele colhia o fruto, secava, torrava e coava – A porca ele cuidava para sacrificar no final do ano – O café era o mais forte da vizinhança. Servia numa caneca de ágata ruída, após convocar a família aos gritos de “o gole está pronto!”

– [ ] Vô Zé trabalhava quebrando pedra numa empresa chamada Pedratex. Era um homem carinhoso, disso me lembro bem. Tinha mãos grossas e grandes, calejada pelo trabalho pesado. Seu afago arranhava a gente. Adorava Marcinha, minha irmã caçula. Estava sempre a disposição de minha vó Vitalina, a verdadeira chefe de todos.

– [ ] Na medida que fomos crescendo eles foram partindo. Vô Zé partiu primeiro. A lida forçou demais seu nobre coração.

– [ ] Vô João dizia que tinha mais de 100 anos, mas ele mesmo não sabia sua idade. Não fora registrado ao nascer, quando morreu não achamos seus documentos. Dizia-se que morreu de velho. Só existia o registro de batismo feito pela igreja. Somente depois deles adultos veio o cartório e a obrigação de registro dos filhos.

– [ ] Vovô não era cristão, nem era outra coisa. Vivia do que era permitido a um homem negro retinto a menos de 100 anos da abolição. Seus luxos eram um cachimbo velho com um bom fumo de rolo. No pé calejado uma lambreta de pneu, na cabeça um chapéu de feltro furado. Não ansiava mais nada, por isso zombava da nossa cara quando tentávamos contar as novidades. Tinha visto de um tudo. Seu senso de humor único era seu escudo pra tamanhas mazelas. Não nos contava nada de concreto sobre seu passado, talvez não valesse a pena contar. Mas gargalhava das coisas do presente, pois tinha plena noção do tempo. Vô Zé e Vô João mundica existiram e resistiram aqueles tempos difíceis.

– [ ] Bem, as lambretas de pneu, de tão resistentes, duravam mais do que o proprietário. Com o passar do tempo passamos a calçar sandálias que víamos no comercial de tv. Elas não dão cheiro e nem deformam, mas também não deixam marcas.


Fonte: https://www.pressenza.com/pt-pt/2021/11/chinelo-de-lambreta/
(Crédito da Imagem Pixabay License)

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Barril do petróleo em queda no mercado futuro

 


O preço do barril do petróleo tipo Brent, no mercado futuro, está sendo cotado no dia de hoje, em aproximadamente US$ 74,00. Refletindo, assim, a possiblidade do fechamento de algumas economias da Europa neste ano e no ano que vem em razão do surgimento da nova variante Ômicron do coronavírus, no continente de muita pobreza e miséria, que é a África do Sul, onde a maioria da população não foi ainda vacinada.

Diante desse contexto, a tendência será o consumo mundial de derivados de petróleo reduzir significativamente, e o mercado, já sinaliza com os preços dessa importante commodities, em queda. Claro que tal comportamento afetará as economias petro-rentista do estado do Rio de Janeiro (RJ), com menos repasses de rendas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) aos municípios produtores.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Orçamento da Secretaria de Educação crescerá 19,15% em 2022

Orçamento da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - (R$ - Milhões)



O orçamento da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, do município de Campos dos Goytacazes (RJ), crescerá no ano de 2022 em relação ao ano de 2021, 19,15%.

Exatamente, num momento relevante onde os pais de alunos estão sendo obrigados a tirarem os seus filhos da escola privada, por conta das altas mensalidades e também por eles estarem perdendo os seus empregos.

Portanto, esperamos, com isso, que o aumento do orçamento para o ano que vem se transforme, numa política pública mais eficiente da educação campista.  


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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Inflação de novembro continua em alta

                                                                             




O IBGE divulgou agora pela manhã o Índice de Preço do Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro, que representa a prévia do índice oficial da inflação da economia brasileira. Ele ficou em 1,7% abaixo 0,3%, quando comparado ao de outubro que foi de 1,20%.

O maior aumento ocorreu em Transportes influenciados pela alta dos preços dos combustíveis que, no ano aumentou 44,83% e em 12 meses já está em 48%.

Diante desse cenário preocupante, é torcer para que a política monetária do Banco Central faça realmente efeito sobre o combate da inflação no país, que está corroendo a renda disponível das famílias brasileiras.


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Orçamento da Secretaria de Obras reduzirá 57,51% em 2022

 

Orçamento da Secretaria de Obras, Urbanismo e Infraestrutura da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2021 e 2022 - (R$ em Milhões)



O Orçamento da Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Infraestrura da Prefeitura de Campos, que será votado pelo Poder Legislativo campista até o final deste ano, sofreu uma redução de 57,51%, quando comparado ao orçamento do ano de 2021, conforme está registrado no gráfico.


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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Contribuição ao debate sobre a economia fluminense

 Por Jorge Natal e José L. Vianna da Cruz|24/11/21|Acadêmico, Artigo, Economia, Primeira Página

Estado das artes da reflexão: um antigo problema

Entre os estudiosos da temática economia fluminense, do passado e do presente, há pelo menos um consenso: nunca se conseguiu estabelecer uma massa crítica com ela mais longevamente envolvida. Sem negar o que veio de ser assinalado, observe-se que essa assertiva não implica negar que pesquisadores isolados (ou mesmo dadas instituições) não tenham se dedicado a essa temática; porém, quando isso ocorreu, eles o fizeram ‘apenas’ em tempos relativamente curtos. Logo, pode-se dizer que uma das principais marcas da reflexão sobre a economia fluminense é a descontinuidade.

Para melhor esclarecimento dessa démarche desde logo dois fatos mais aparentemente devem ser considerados:

  • O desmonte ou a irregularidade temporal das fontes públicas de mapeamento e estatísticas que, quando existiram, não estiveram disponibilizados de forma fácil e ampla aos usuários;
  • As iniciativas empresariais, notadamente as sediadas na FIRJAN, posto elas terem se voltados basicamente para as suas demandas conjunturais (privadas), bem como sido orientadas estritamente para a criação de ambientes expectacionais favoráveis aos seus negócios. Não fora bastante, regra geral, vale aduzir que essas iniciativas alhearam tanto a problemática realidade do país e da sociedade fluminense quanto os devidos suportes técnicos para efeito da elaboração das suas análises e propostas.

Para efeito do esclarecimento acima referido ainda merece registro um terceiro fato: em alguns estados brasileiros se consolidaram ao longo do tempo instituições ‘tipo IBGEs’ regionais, como são os casos da FEE (RS), IPARDES (PR), Fundação João Pinheiro (MG) etc., o que infelizmente não aconteceu, em termos de constância institucional, no ERJ – em que pese os esforços envidados, como ilustração, no âmbito da Fundação CIDE e, depois, no CEPERJ. Por conseguinte, trivial afirmar que essa limitação igualmente problematizou os estudos sobre a economia (e sociedade) fluminense.

Isto posto, cumpre assinalar que três razões mais de fundo explicam esse comportamento/problema:

  • a) O fato de o Rio de Janeiro ter sido capital por 197 anos (de 1763 até o início de 1960 – isto é, desde o Brasil Colônia, passando pelo período Imperial, até o Republicano) plasmou na ‘região’, em especial na então capital do país, um olhar, e não apenas na academia, mais atento sobre as questões nacionais, inclusive as econômicas, do que (sobre) as locais; e isso,
  • b) De par com uma visão idealizada, superficial e equivocada sobre a natureza da expansão econômica da renda e do emprego verificada a traços largos desde o último quartel do século XIX até os anos 1970 – notadamente no domínio político-administrativo hoje definido como município Rio de Janeiro na medida em que o antigo estado do Rio jamais apresentou performance a destacar na cena nacional (com as exceções que confirmam a regra, a saber: a da produção de café entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, a da cana no Norte Fluminense também desde o final do século retrasado até meados do século XX, e a de algumas indústrias de base e de bens de consumo final, como a CSN, a FNM, a REDUC, em especial na segunda metade do século XX – sublinhe-se, no entorno da própria antiga capital federal); e,
  • c) Seja por razões econômicas seja pela dificuldade mesmo em formar a tal massa crítica no interior do estado, no limite, ela não existiu nesse domínio territorial ou, em existindo, acabou atendo-se de maneira precípua ao seu espaço propriamente dito ou ao seu entorno mais imediato – no mais das vezes sem ter em conta a necessária transescalaridade. Do ponto de vista político importante salientar que as demandas por recursos fiscais sempre se mostraram envoltas em arcabouço patrimonial e de cooptação política junto ao governo estadual e federal, o que mais uma vez reforçou o problema em tela (o do reconhecimento da necessidade de uma produção intelectual condizente com o tamanho e a gravidade dos problemas econômicos existentes).

Por conseguinte, inevitável dizer que esse conjunto de fatos históricos, dos mais aparentes aos mais amplos, e seus respectivos olhares, obscureceram o entendimento dos problemas estruturais, tanto da economia carioca quanto da fluminense como um todo.

Se é possível fazer uma síntese, por fim, diríamos que quatro aspectos negativos devem ser sublinhados (e.g., contributivos para a negação da ‘região’ como um todo enquanto objeto de estudo nesse longo intervalo histórico-estrutural):

  • a) a crença de que ao sediar o Estado ele ‘era (até 1960) do Rio’;
  • b) a crença correlata de que bastava considerar o crescimento da renda e do emprego para analisar/entender a economia (no caso, a carioca, para dizê-la simplista e erroneamente com bom desempenho);
  • c) o alheamento do ‘atraso’ da (economia) situada do ‘outro lado da baía’ (olhando-se esse fenômeno a partir da Cidade do Rio de Janeiro), graças pelo menos aos fatores já apontados – ou seja, sua pouca importância econômica, institucional e reflexiva vis a vis à ex-capital nacional;
  • d) o descaso com a divisão territorial do trabalho estabelecida a partir do último quartel do século XIX, polarizada em São Paulo, e que atingiu profundamente todas as economias regionais do país, incluindo a antiga capital federal (ao longo do tempo) e o também antigo estado do Rio de Janeiro (desde a sua emergência).

Um grave e derivado problema: o eterno adiamento de uma efetiva fusão

Tudo isso jogou água no moinho histórico do abismo econômico existente entre a capital (que polariza os municípios satélites da antiga Baixada Fluminense, hoje ampliada para Região Metropolitana do Rio de Janeiro) e a economia estadual como um todo.

No caso da Cidade do Rio de Janeiro, assine-se que as suas históricas fragilidades estruturais foram reiteradamente ignoradas. Uma das expressões mais marcantes desse processo diz respeito ao que podemos denominar de práxis escalar isolacionista. Explicando: o Rio se voltou principalmente para a escala nacional ao tempo que deixava de lado o seu entorno mais imediato, bem como, em adição, a divisão territorial do trabalho estabelecida – como apontado um pouco antes – desde o último quartel do século XIX definido pela emergência da moderna e pujante economia paulista. Por conseguinte, numa espécie de corolário, não surpreende que com a crise econômica nacional dos anos 1960, e mais marcadamente com a dos anos 1980, que as análises tenham sido caracterizadas por um traço distintivo: o da sua vitimização diante do governo federal por causa da transferência da capital para Brasília e, adiante, pela fusão do antigo estado da Guanabara com o igualmente antigo estado do Rio.

No caso do interior fluminense, três ilustrações podem ser aqui mencionadas (dentre tantas outras):

  1. A indústria extrativa do petróleo da Bacia de Campos mostrou-se ao longo do tempo, no Norte do estado, onde se instalou, uma espécie de enclave, posto que limitada a poucos municípios petrorentistas e dada a ausência de uma política abrangente de âmbito estadual que viabilizasse a captura das rendas petrolíferas em benefício da sustentabilidade de médio e longo prazos, como o fez, por exemplo, o estado do Espírito Santo, assim como os municípios da chamada Bacia de Santos/SP;
  2. A perpetuação da política do ‘interior-cliente’ de corte assistencial-eleitoral dos grupos de interesse e de poder ancorados na capital e, até mesmo, fora do estado e do país, aboletados na FIRJAN; e,
  3. O fato de existirem novos municípios petrorrentistas, como Niterói e Maricá, contemplados com as rendas do campo de Lula, dado o Pré-Sal da Bacia de Santos, não tem significado internalização da cadeia produtiva do petróleo – o desmonte da política nacional de conteúdo local sepultou de vez tal perspectiva –, o mesmo ocorrendo com a proposta da ALERJ de criação do Fundo Soberano do estado do Rio de Janeiro, que vem sendo discutido sob formato que (infelizmente) reforça a condição de interior-cliente.

Uma das consequências do que está ora em análise, aqui registrada apenas à guisa de aproximação analítica, é a permanência do passivo histórico da integração econômica do estado na medida em que se firma com certa hegemonia – ao nível das narrativas – uma combinação perversa, a saber: a do Rio Vítima (diante do poder central), a do Rio que deveria cuidar de si mesmo (localismo ingênuo e equivocado) e a do isolacionismo de iniciativas (de todos os entes federativos estaduais, no limite), uma vez que o enfrentamento desse desafio exigiria a articulação das diversas escalas englobadas pelas políticas e projetos de desenvolvimento. Ou seja: como ele não é efetivado a fusão continua sendo fundamentalmente apenas legal.

Por uma nova práxis e pelo fortalecimento institucional da pesquisa sobre a economia (e a sociedade) fluminense

Apesar do que foi analisado nos dois movimentos analíticos anteriores observamos com positividade os esforços atuais dos pesquisadores que buscam explicar e propor soluções para a crise econômica fluminense, em especial daqueles que se movem orientados pela busca de uma angulagem histórico-estrutural e com apelos para a necessidade da adoção de uma mirada transescalar e transdisciplinar – crise essa, aliás, manifesta gravosamente nos últimos anos, em particular a partir de meados dos anos 2010, de maneira extensa e dramática, dando seguimento assim aos seus muitos problemas de natureza histórico-estruturais.

À luz do que veio de ser alinhado, visando contribuir com o debate sobre a elaboração de diagnóstico e agenda consequente para o enfrentamento dos seus graves problemas, urge considerar articuladamente os sujeitos/interesses envolvidos, o que significa não perder de vista os papéis: da academia e da mídia dita especializada (produção reflexiva); dos governos, municipal, estadual e federal (questão federativa); e das frações do capital atuantes em seu espaço (dimensão estrutura econômica). Afinal, não há processo social sem sujeitos sociais.

Em especial, no que trata do papel da academia entendemos premente a ampliação expressiva do apoio institucional aos núcleos e pesquisadores ocupados com a temática em exame, bem como aos órgãos de fomento à pesquisa existente no estado, notadamente a antiga, tradicional e crucial FAPERJ para que a anotada massa crítica seja estimulada a ganhar mais ‘musculatura’ e possa ter uma vida definitivamente duradoura.

Por último, anotamos que para além do direcionamento que domina os atuais editais desta agência de apoio à pesquisa, cujas prioridades são pré-estabelecidas – ainda que pertinentes e sintonizadas com as grandes questões estaduais e nacionais – defendemos o fortalecimento dos editais abertos às mais diversas temáticas e propostas econômicas (e mesmo societárias) pelos grupos de pesquisa não restritos às prioridades pré-definidas a partir do olhar apenas carioca face à pujante vida acadêmica que atualmente vigora em alguns municípios interioranos do estado/fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em especial quando a referida mirada transescalar e transdisciplinar se fizer presente…

***
Os artigos representam a opinião dos autores e não necessariamente do Conselho Editorial do Terapia Política. 

Ilustração: Mihai Cauli 

Clique aqui para ler outros artigos de Jorge Natal.

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Royalties já estão na conta!

 

Royalties do mês de novembro de 2021



Serão depositados hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), os royalties do mês de novembro, no caixa das prefeituras petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ). Que os prefeitos façam um bom uso desses recursos.


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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Orçamento do FUNDECAM

 

Orçamento do FUNDECAM de 2021 e 2022


O Orçamento do Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes (FUNDECAM), para o ano de 2022 crescerá 22,49% em relação ao ano de 2021.

Tal fundo tem como objetivo principal a diversificação das atividades econômicas da economia campista, através de empréstimos ao setor produtivo.  O que na prática constitui-se numa boa ideia.


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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Se meu fusquinha verde falasse

Por C. Alfredo Soares 



Na coletânea de casos da minha adolescência, que venho trazendo aqui, não poderia deixar de falar do fusquinha verde do meu tio Zé Carlos.

Zé era, na verdade, nosso irmão mais velho, já que sua idade é próxima da nossa. Foi com ele que aprendi a andar de Monark barra forte aro 27. O método usado no aprendizado era simples; consistia em uma aula básica de como frear, montar e pular da bicicleta caso algo saísse errado. Essa parte de pular era importante, pois a pista ficava numa ladeira íngreme que tínhamos que descer pra aprendermos a nos equilibrar em cima da Bike. Por algumas vezes eu e meus primos Luís Carlos, Anderson e Emerson fomos parar dentro do capinzal que margeava a ladeira, por precaução.

Zé Carlos trazia as novidades do mundo novo que estávamos descobrindo naquela década de 70. Ele nos apresentou ao rock’roll. Ouvíamos Black Sabath, Suzy Quatro, Santa Esmeralda, Beatles. Havia uma vitrola Philco ou Phillips na sala da minha vó. Aos sábados à tarde, depois de encerarmos a casa,

ele colocava o som nas alturas – não era tão alto assim – e ficávamos ali com o amigo Enio, curtindo as novidades . Sempre tinha uma um grupo novo tocando. Ele e o falecido Ênio compravam LPs todas as semanas.

Me lembro de ouvir Led Zeppelim com estranheza, curti AC/DC, entre tantos outros.

Além de tocar LPs a vitrola sintonizava a rádio Mundial. Lá a gente escutava Big Boys e curtia as melhores dos Beatles.

Pois bem, um belo dia Zé Carlos surgiu com um fusca verde abacate que ele tinha comprado. Ter um carro naquela época era coisa de rico. Zé Carlos passou a levar a gente pra tudo que fosse lugar. Ele não era bom motorista, mas era corajoso. Certa vez fomos à praia no fusca. Carro lotado lá fomos nós. A estrada era horrível. Zé nunca tinha saído de Teresópolis e descido a serra , pegar uma BR era novidade pra ele – creio ter sido essa a primeira vez que eu vi o mar – saímos de madrugada de casa e fomos até Araruama. Era domingo. Foi uma aventura e tanto. A água muito salgada ardia os olhos e ressecava a pele. Voltamos de lá exaustos e felizes. Aquele passeio foi inesquecível.

A volta foi difícil com a estrada cheia, como acontece até hoje numa volta de domingo. Chegamos em Teresópolis a noite cheios de histórias pra contar e com o corpo assado pelo sal e sol.

Zé havia comprado o carro pra poder ir à domingueira do Clube Comary. A melhor balada da cidade. Quando fiz 14 anos ele passou a me levar com ele na boate. O fusca verde fazia o maior sucesso, apesar de nunca termos arrumado namoradas por causa dele.

Pra irmos a boate, no sábado, eu e Luis Carlos, tínhamos que lavar o possante. Lavar era jogar água com sabão, depois água com querosene e encerrar pra deixar brilhando. O serviço só acabava após retirarmos os tapetes e varrermos dentro do carro. Não havia aspirador. Os pneus tinham que ficar pretinhos. Pra isso passávamos uma solução que ele trazia. Nos vidros e painel usávamos silicone. Quando acabávamos Zé vinha conferir.

Aí era a hora da gente pedir pra dar uma voltinha. Ele tinha nos ensinado o básico da direção. Um belo dia, peguei o fusca e resolvi ir até o campinho dar uma voltinha rápida, não podia sujar o possante antes de Zé ver meu trabalho. Na pressa calcei um chinelo molhado, sentei no banco do motorista, liguei o carro e, depois de colocar a segunda marcha, deixei descer. Não tinha como acelerar, pois a Rua dos Pinheiros é uma ladeira e tanto. Fui até o campinho fazer uns círculos e voltei. Quando estava me preparando pra subir, meu chinelo escorregou do pedal do freio e, eu, acabei perdendo o controle do fusca dando de cara com um muro. O amigo Beto veio ao meu socorro, me acalmando, pois fiquei muito nervoso.

Pensava que meu tio ia me proibir de andar no carro e o meu pai me bater. Não tinha dinheiro pra pagar o prejuízo. Beto chamou Zé Carlos, ele veio, olhou o carro amassado, lamentou o ocorrido, mas me perdoou pelo dano causado. No domingo fomos a boate de ônibus. Não contei nada para o meu pai. Acho que nem ele contou, pois Papai nunca falou nada comigo. Com isso Zé Carlos deixou de ser tio e alcançou o nível de irmão.

A ele agradeço a mão carinhosa que me conduziu pela adolescência com tanto amor e apreço. Depois do fusquinha verde Zé não teve mais carro. Se teve eu não vi e nem quero ver. Talvez eu não tenha dito a Zé Carlos o quanto ele foi importante pra mim. Por isso digo agora: Zé, meu tio/irmão, você foi fundamental. E me desculpe por ter danificado o fusquinha verde.

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Programa de Transferência de Renda

 




A Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) criou o Programa de Transferência de Rendas denominado “Cartão Goytacá”, na semana passada, com o objetivo de atender a mais de 2.500 famílias em situação de extrema pobreza no nosso município.

Tal programa além de possuir o seu aspecto social de mitigar a miséria, ele também, tem o poder de fomentar a economia local, através de o seu grande efeito multiplicar de rendas, geração de empregos e tributos no sistema econômico local. É uma boa notícia para o município. 

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Mais de 100 milhões para a limpeza e a iluminação pública de Campos

 

Orçamento da Secretaria de Serviços Públicos para o ano de 2022



A Secretaria Municipal de Serviços Públicos da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) terá um orçamento para o ano de 2022, no total de R$ 101.954.840,18, e os dois principais programas da secretaria são, Campos Limpa com o valor de R$ 38,995 milhões e o Brilha Campos com o quantitativo de R$ 61,607 milhões conforme está registrado no gráfico.

O Campos Limpa relaciona-se à coleta de lixo e a outras atividades afins e o Brilha Campos, a manutenção e a melhoria da iluminação pública do município.

Todavia, diante dessas imensas cifras, esperamos que no ano de 2022, o prefeito Wladimir, resolva realmente, deixar a cidade limpa, porque hoje, infelizmente, ela se encontra muito suja, e com pouca iluminação. E, ainda, é preciso, sim, uma melhor atenção nesses dois relevantes serviços milionários.    

 

 


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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Preço do barril do petróleo de 2014 até outubro de 2021

 

Preço do petróleo tipo Brent 



Preço do barril do petróleo tipo Brent de 2014 a outubro de 2021. No mês de outubro de 2021 o barril fechou cotado acima de  US$ 64,00. O que é muito bom para a nossa região que ainda depende das rendas petrolíferas.


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Investimentos em São João da Barra

 Por Alcimar Ribeiro

O que representa o pacote de investimento anunciado para o município de São João da Barra?

13 de novembro de 2021 Alcimar das Chagas Ribeiro Diversos, Projeto 0

O anúncio sobre o pacote de investimento em São João da Barra me motivou a refletir sobre o tema. O que representa exatamente investimento e quais são os seus reais propósitos? Foram anunciados investimentos de R$17,5 milhões para pavimentação de ruas no Carrapicho e em Nova Grussai; Obras nas praças no Carrapicho, Vila Esperança, Chatuba e Ginásio de Esporte; reformas nas unidades de saúde (Mato Escuro, Campo de areia, Açu, Carrapicho, Praça da Penha, Grussai e policlínica na sede); além de urbanização da praça de São Pedro já licitada.

Uma primeira pergunta diz respeito aos critérios orientadores da decisão. Considerando que investimento representa a alocação de recursos financeiros em projetos de longo prazo que se viabilizam em função da garantia de benefícios da população, essas são as reais prioridades do povo? Essas obras formam discutidas com a sociedade ou representam interesse dos governantes?

Quero chamar atenção para algumas prioridades a partir de uma visão técnica. No censo de 2010 do IBGE, o esgotamento sanitário adequado do município era de 37,3%. Isso quer dizer que esse importante serviço de saúde pública só estava disponivel para 3,7 habitantes em cada grupo de 10 habitantes. Como a pesquisa é antiga, a população aumentou e basicamente nada foi feito, a situação hoje é muito mais grave. A população está cada vez mais doente e as reformas prediais não resolvem o real problema.

Outro elemento essencial para a saúde pública é a água potável. Nesse caso, o município através da Cedae tem capacidade para atender somente a 32% da população, com gargalos importantes como língua salina invadindo o manancial, além da poluição intencional. O município ainda convive com ligações clandestinas, lançamento de resíduos no rio sem cumprir o seu papel de fiscalizador. No plano de governo (2017 a 2020) do atual gestor, já constava a conclusão das obras paralisadas da estação de tratamento em Atafona e em Grussai para atender a 20 mil pessoas, o que foi esquecido. Esse problema pressiona também a saúde pública que é problemática.

Um outro elemento fundamental é trabalho para a população residente. Apesar de investimentos importantes no porto do Açu, segundo o IBGE, da parcela da população economicamente ativa somente 41,2% estava ocupada em 2019, enquanto 38% da população vivia com renda individual de ½ salário mínimo por mês. Vejam que parte importante da população é muito pobre. Nesse caso investimentos para indução a modernização das atividades tradicionais, como a agropecuária é importante. Assim a recuperação de estradas vicinais, condições de infraestrutura rural para fixação do homem no campo e articulação para aquisição dos produtos locais na merenda escolar, etc., representam prioridades fundamentais.

Finalmente na educação, as avaliações do IDEB mostram a sua fragilidade. Os anos finais do ensino fundamental teve nota 4,3 no IDEB em 2019, uma avaliação inferior à de muitos municípios pobres da região Noroeste Fluminense. Uma visão moderna consiste em desenhar uma escola de tempo integral onde os alunos possam ter acesso além das disciplinas de formação, a atividades no campo das artes, esporte, músicas, etc. Isso exige investimentos em infraestrutura e capacitação de pessoal, além do comprometimento do governo no esforço de sensibilizar as famílias sobre a importância desse mesmo formato de escola para o futuro dos jovens.

Outras prioridades como a solução permanente do dique que causa problemas sérios de alagamento a população do entorno no periodo de chuvas, criação de um grupo de excelência para elaboração de projetos estruturantes e captação de recursos externos para o município, capacitação e valorização dos servidores públicos, dentre outros, podem ser pensados complementarmente.

Entretanto, mais uma vez observamos que as prioridades dos governantes não passam por questões tão relevantes como as citadas e sim naquelas que melhor posicionam os mesmos representantes politicamente. Nesse caso o pacote de investimento do governo é eleitoreiro, vai incentivar super dimensionamento dos gastos e vazamento de recursos, além de não agregar benefícios para a população compativelmente aos gastos programados. É lamentável, mas é isso!

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

The Economist: em reportagem sobre o País, a revista inglesa disse que o presidente Jair Bolsonaro é "nocivo à economia do Brasil".

 


A revista inglesa neoliberal The Economist, diz em reportagem feita sobre a economia brasileira que, a política econômica implementada por Paulo Guedes no Brasil é um fracasso e Jair Bolsonaro é nocivo à economia.

Nada de novo nessa matéria feita pela aludida revista. Pois desde que assumiu o ministério da Economia em 2019, Dr. Paulo Guedes, ainda não disse efetivamente, o que veio fazer pelo Brasil.

Numa rápida retrospectiva sobre a sua gestão no ministério, podemos ressaltar que no seu primeiro ano ele afirmou que a economia  cresceria mais de 3% em 2019, e, entretanto, o crescimento  ficou no patamar de apenas 1%.

E, ainda importa salientar a guisa de lembrança, já fizemos a reforma Trabalhista e a da Previdência, sob a promessa, do governo Temer e do atual, de que elas iriam promover a expansão do PIB e gerar milhões de empregos.

O que se verifica na prática é exatamente o contrário. O desemprego se eleva no país, a economia patina, com a volta da inflação e da alta da taxa de juros, e a miséria é uma triste realidade nos lares dos brasileiros.

Portanto, o que a revista inglesa falou é a verdade cristalina dos fatos. E, o pior disso tudo, Paulo Guedes, vai à feira de negócios de Dubai na semana passada e mente descaradamente, afirmando que a economia brasileira tem perspectivas de crescimento em 2022. Assim não dá gênio de Chicago!     


Postado por Blog do José Alves Neto às 08:15 Nenhum comentário:
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Evolução do orçamento campista de 2017 a 2022

 

Evolução do orçamento do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2017 a 2022 - em valores nominais (R$ em Milhões)



Evolução dos valores do orçamento da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2017 a 2022, segundo os dados retirados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ).

Importa salientar no ensejo que, os quantitativos relativos ao período de 2017 a 2020 são os totais já realizados e os de 2021 e 2022 são as previsões do orçamento.

Portanto, de 2017 a 2022 o crescimento nominal é de 14,83%. Considerando, todavia, que o orçamento de 2022 será realizado na íntegra ao longo do ano que vem.


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sábado, 13 de novembro de 2021

Serviços, comércio e a indústria estão patinando segundo o IBGE

 

Esfriamento da atividade econômica



Segundo o IBGE os dados de desempenho da atividade econômica de serviços, de comércio e da indústria ficaram negativos em setembro de 2021. O que se constitui numa péssima notícia para a economia brasileira.

A causa desse lamentável episódio encontra-se na política monetária restritiva do Banco Central que, mais uma vez elevou a taxa de juros, para tentar conter o tigre da inflação, onde ele na atual conjuntura, está reduzindo a renda disponível das famílias brasileiras.

Tal situação é preocupante, pois se o BACEN continuar aumentando a SELIC, como já foi anunciado na última reunião do Conselho de Política Monetária (COPOM) que ela poderá chegar a dezembro no patamar de mais de 10% ao ano, o crescimento econômico projetado de 5% neste ano, obviamente não será concretizado.

Em razão desse contexto, importar salientar que, a inflação hoje do Brasil é de oferta, ou seja, de falta de produtos para atender a demanda do mercado por bens e serviços. E, ainda, além dela está contaminada pela falta de confiança dos agentes econômicos na política macroeconômica do governo Bolsonaro, o que produz como consequência o aumento a taxa de câmbio, estimulando, com isso, as exportações e encarecendo as importações, sobretudo, as de combustíveis.

Portanto, se o problema da alta de preços no Brasil reside principalmente, na falta de alimentos, que estão sendo exportados por conta da alta do dólar, acho que chegou a hora, do governo federal majorar a alíquota de exportação de alguns produtos, com o objetivo de forçar os produtores a venderem os seus produtos na economia doméstica, e posteriormente, quando houver excedente, direcioná-lo ao mercado externo. É uma solução relevante que deveria ser estudada pela equipe neoliberal do senhor Guedes.  


Postado por Blog do José Alves Neto às 06:29 Nenhum comentário:
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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Mais dinheiro do petróleo na conta dos municípios petro-rentistas!

Participação especial de novembro de 2021  dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ) - (R$ em Milhões)



Os municípios petro-rentistas da Bacia de Campos e de Santos recebem, hoje, os recursos das participações especiais do petróleo.

O grande destaque fica para Maricá e Niterói, da Bacia Petrolífera de Santos, onde são explorados o petróleo dos poços do pré-sal.

Eles são considerados, atualmente, a nova rota da fortuna no estado do Rio de Janeiro (RJ). Nós torcemos para que esses municípios façam um bom uso desses recursos, porque uma coisa é certa, eles um dia acabarão como os nossos acabaram. Infelizmente.


Postado por Blog do José Alves Neto às 08:36 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Mais inflação!

 

Inflação de dois dígitos pelo IPCA



A inflação de outubro de 2021 pelo IPCA ficou em 1,25% e no acumulado de dose meses, está em 10,67%, já passando dos dois dígitos.  

Os itens que se destacaram com o maior aumento de preços foram à alimentação, o transporte por aplicativo e a energia elétrica. E, também tiveram majoração as roupas e serviços, em razão do aquecimento da demanda por conta da pequena retomada do crescimento econômico, que se experimentou nos últimos meses.

A consequência da volta da inflação recai sobre as famílias de baixa renda, eis que elas não conseguem mais comprar os bens e serviços necessários as suas sobrevivências e em face disso, estão sendo compelidas a substituí-los por produtos mais baratos, caso contrário, morrem de fome.

Tal conjuntura certamente obrigará o Banco Central a elevar novamente a taxa de juros SELIC em dezembro, que está hoje em 7,75% ao ano. Com efeitos nefastos sobre a atividade econômica, num momento em que a economia brasileira deveria está deslanchando o seu crescimento.

Portanto, o cenário da economia do país é muito delicado, atualmente, e a tendência dele agora será o desemprego crescer e a crise social piorar. Inclusive, a expansão do PIB para o ano que vem será de apenas 1% segundo o Banco Central, o que é uma desagradável notícia para todos.


Postado por Blog do José Alves Neto às 07:47 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Poderoso tarifaço do governo Wladimir Garotinho aprovado pelos vereadores para custear o aumento do orçamento de 16,17% da coleta de lixo municipal. A conta chegou pessoal!

 Orçamento da coleta de lixo domiciliar e comercial de 2022 aumentará 16,17%



Os vereadores do município de Campos dos Goytacazes (RJ) votaram ontem à noite em sessão da Câmara, o aumento da taxa de lixo domiciliar e comercial dos imóveis que ficam na área central da nossa cidade.

Ao consultar o orçamento de 2021 verificamos que o valor da dotação orçamentária da ação denominada COLETA DE LIXO DOMICILIAR E COMERCIAL está em R$ 15,064 milhões e para o ano de 2022, cujo Projeto de Lei Orçamentaria (LOA) ainda será votado pelo Poder Legislativo, ela ficará no patamar de R$ 17,500 milhões.

Diante desse fato, pode-se dizer que, os numerários disponibilizados dentro do orçamento fiscal da Prefeitura reservado para o ano que vem no que diz respeito à coleta de lixo crescerá 16,17%. 

Tal diferença será financiada por mais um poderoso tarifaço, do governo Wladimir Garotinho, contra a população e aqueles que produzem visando gerar empregos e renda.

E, o pior desse cenário, com a aquiescência dos ilustres edis, os legítimos representantes do povo campista. O que é lamentável num momento de crise econômica, com a projeção de expansão do PIB nacional de 2022 de apenas 1%, segundo o Boletim Focus do Banco Central.  Assim não dá!  

 


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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Crescimento econômico de 1% em 2022

 



O Banco Central do Brasil divulgou ontem o boletim Focus, cuja previsão de crescimento econômico para o ano de 2022 será de apenas 1%.

Tal notícia é bastante negativa para o nosso país e reflete exatamente o cenário de instabilidade política e de descontrole das contas públicas que vivemos na atual conjuntura.

Em virtude do desgoverno, Jair Bolsonaro, patrocinar um dos maiores calotes da história brasileira através da PEC dos precatórios, onde tudo indica, ela será aprovada hoje pela Câmara Federal, em segundo turno.

A aludida PEC permitirá ao governo federal parcelar os precatórios, as dívidas judiciais da União transitada em julgado, com os seus credores, para abrir espaço fiscal no orçamento no sentido de financiar o Auxilio Brasil. O antigo, Bolsa Família, que Bolsonaro foi contra na eleição de 2018, alegando na ocasião, que era um programa que alimentava vagabundos.

E, agora, por ironia do destino e de forma oportunista, visando a sua reeleição, ele que nunca inspirou confiança a ninguém, resolve refundar o aludido programa aumentando inclusive os valores.

Esse cenário, além da eleição de 2022, estão dentro do conjunto de fatores responsáveis pela fuga de capitais e o baixo crescimento da economia nacional que continuará patinando no ano que vem. Para tristeza de todos nós.       

Postado por Blog do José Alves Neto às 10:01 Nenhum comentário:
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Recuperação do mercado de trabalho da indústria na região Norte Fluminense

 

Mercado de trabalho da indústria no município de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras segundo o CAGED de janeiro a setembro de 2020 e 2021





O gráfico traz o resultado do saldo líquido = contratações menos demissões do mercado de trabalho da indústria na região, segundo o último CAGED, de janeiro a setembro de 2020 e 2021.

O município de Macaé, no ano passado devido à pandemia do Covide-19 foi bastante afetado no que diz respeito aos empregos da indústria municipal. E, em 2021, já apresenta recuperação. O que se constitui numa boa notícia.


Postado por Blog do José Alves Neto às 07:46 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

+ do que 06 rounds

 

CRÔNICA

Por C. Alfredo Soares

 



O jogo da vida acontece em um campo de flores, espinhos e algumas granadas espalhadas pelo caminho.

Nem sempre uma bomba explodirá aos seus pés, na maioria das vezes serão as surpresas inesperadas que, positivamente, vão nos acompanhar.

Mas a vida consiste em cruzar esse campo, o tempo todo, sabendo onde pisar.

Manter-se inteiro em meio aos estilhaços, quando os astros parecem não cooperar, é da arte do bem viver. Muitos são aqueles que partem sem avisar em meio a uma tarde ensolarada. Olhamos para o lado e não vemos mais alguém que nos fazia companhia. Abre-se um buraco existencial que nos traz de novo a dura realidade de perenidade.

Nesse jogo sobrevivem os armados. Armados de amor e compaixão, exalados em gestos constantes e fluidos. Sinceros e puros. A bondade nos blinda como uma couraça invisível.

Dica 1: Ao proteger o próximo estará se fortalecendo, mas não se iluda, não espere reciprocidade, não perca tempo. O foco é cumprir a missão.

O troféu em disputa já está em suas mãos desde o seu primeiro suspiro.

Ao final uma porta se descortinará. Todos serão transportados e uma nova etapa dará sentido a anterior. O jogo jamais acaba. Ele sempre se reinicia.

Dica 2: Não gaste energia a toa. São mais do que 06 rounds.

Não se compadeça, não olhe pra trás, mas olhe sempre pra quem está ao seu lado. Desfrute dessa oportunidade e seja feliz aqui no presente.

Game over.

 

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Investimento Público já!

 

Investimento público de janeiro a agosto de 2021 de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras 



O gráfico demonstra os investimentos públicos da economia da nossa região de janeiro a agosto de 2021. Eles precisam aumentar para que o mercado de trabalho da construção civil possa expandir o nível das contratações de trabalhadores, com a carteira assinada. Tem que ter investimento público na veia!


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