segunda-feira, 31 de maio de 2021

Mais dinheiro na conta da prefeitura de Campos de janeiro a maio de 2021

 

Royalties e participação especial da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a maio de 2020 e 2021 em valores correntes - em milhões de reais


De acordo com os dados coletados na Agência Nacional de Petróleo (ANP), o município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a maio de 2021, recebeu de royalties 33,68% em relação ao mesmo período de 2020.  

E, de participações especiais relativas ao primeiro trimestre de 2021 o total de R$ 21, 032 milhões e no ano passado, no mesmo recorte de tempo, o valor de apenas R$ R$ 1, 113 milhões.

Por fim, pode-se dizer que, em razão da alta do preço do barril do petróleo e do dólar, a maior fonte de receita corrente do orçamento da prefeitura de Campos, royalties somado a participação especial cresceram significativamente, no ano de 2021. O que se constitui numa boa notícia para a gestão atual e a nossa cidade.


quinta-feira, 27 de maio de 2021

São João da Barra volta a gerar empregos após três meses demitindo trabalhadores com a carteira assinada

 

Empregabilidade do município de São João da Barra de abril de 2020 e 2021 segundo o CAGED



O município de São João da Barra encerrou o mês de abril de 2021 criando 15 postos de trabalho, enquanto isso, neste mesmo período do ano passado a economia sanjoanense destruía 935 vagas de emprego, segundo o CAGED.

Os segmentos econômicos responsáveis em puxar a geração de empregos em abril de 2021 foram os de serviços com 46 trabalhadores, à indústria local com 28 e o comércio com 12 empregos formais.

Diante isso, pode-se afirmar que, o mês de abril deste ano ficou favorável a São João da Barra, no que diz respeito à empregabilidade, sobretudo, no setor de serviços, ligado as atividades portuárias do Açu.    

 


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Emprego formal desacelera na região Norte Fluminense em abril

A região Norte Fluminense criou 844 empregos formais em abril, saldo menor 37,53% em relação março. Campos dos Goytacazes liderou a região com a criação de 447 empregos no mês, seguido por Macaé com a criação de 278 empregos no mês. No acumulado de janeiro a abril, foram criados 3.666 novos empregos na região. Macaé foi responsável pela parcela equivalente a 53,96% das vagas e Campos dos Goytacazes foi responsável pela parcela equivalente a 48,64% das vagas totais no quadrimestre.

Setorialmente, a construção civil liderou o processo com a criação de 1.459 empregos no quadrimestre, a indústria criou 626 empregos, o comércio gerou 552 empregos, a agropecuária criou 561 empregos e o setor de serviços gerou 288 emprego no período.

O estado do Rio de Janeiro gerou 32.384 vagas de emprego no quadrimestre e o país gerou 957.889 no mesmo período.

Indústria, serviços e agropecuária sustentam a criação de empregos na economia de Campos pelo quarto mês consecutivos. Isso é muito bom!

 

Mercado de trabalho da economia de Campos dos Goytacazes (RJ) de abril de 2020 e 2021 segundo o CAGED



A economia do município de Campos dos Goytacazes (RJ) pelo quarto mês consecutivo, segundo o CAGED, encerrou o mês abrindo postos de trabalho, ao contrário do ano passado.

Como se verifica no gráfico, em abril de 2020 foi destruído o saldo líquido total de 1.145 empregos formais e em abril de 2021 a economia campista criou 447 vagas de emprego.

Os segmentos econômicos que mais demitiram no ano passado, foram à atividade comercial e a de serviços. E, em abril deste ano, pode-se destacar como os maiores geradores de empregos a indústria, o setor de serviços e a agropecuária.  

Inclusive, o elevado quantitativo de empregos do mês de abril de 2021 está relacionado ao início das contratações do setor sucroalcooleiro para a safra deste ano, com a agropecuária exibindo 106 empregos e o setor industrial, considerando as duas usinas de açúcar, com 178 trabalhadores. O que é muito bom para a economia local.

 


quarta-feira, 26 de maio de 2021

Déficit orçamentário bimestral da Prefeitura de Campos por enquanto não é problema

 

Execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2021  em valores correntes (sem atualização) - em milhões de reais



De acordo com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2021.

A receita realizada no primeiro bimestre de 2021 totalizou o quantitativo financeiro de R$ 357.586 milhões e a despesa empenhada chegou ao valor de R$ 805, 476, considerando, inclusive, as despesas intra-orçamentárias, resultando, com isso, no período analisado, em um déficit de R$ 447,889 milhões.

Todavia, não há nada a se preocupar neste momento da execução orçamentária, por conta desse alto déficit, até porque, ao longo do ano ele será absorvido pelo aumento da receita corrente.

O que houve foi apenas uma elevação dos empenhos para garantir o pagamento futuro das despesas prioritárias da Administração Pública, como, a guisa de exemplo, as despesas obrigatórias, com a folha de pessoal e os seus respectivos encargos. Dentro de uma conjuntura de contingenciamento de 30% do orçamento municipal, no início deste ano, em decorrência das frustrações de receitas, por vários motivos, dentre eles pode-se destacar o lockdown da economia local, em razão do Covid-19.


segunda-feira, 24 de maio de 2021

Royalties hoje na conta dos municípios

 

Royalties dos municípios da Bacia de Campos e de Santos de maio de 2021 em valores correntes - (em milhares de reais)



A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estará depositando ao longo do dia de hoje na conta dos municípios produtores de petróleo, tanto da Bacia de Campos, como também da Bacia de Santos, os royalties referentes ao mês de maio de 2021.

O município de Campos, por exemplo, receberá  R$ 37,076 milhões, o de Macaé o valor de R$ 80,211 milhões, o de São João da Barra o total de R$ 13,639 milhões e o de Rio das Ostras o numerário de R$ 13,958 milhões. Todos esses municípios pertencem à zona petrolífera da Bacia de Campos.

E, aqueles da Bacia de Santos como Maricá e Niterói, considerados na atual conjuntura, a nova rota da fortuna do ouro negro, terão nos seus caixas, respectivamente, dos poços do pré-sal os quantitativos financeiros de R$ 114,388 milhões e 63,798 milhões. Realmente ainda é muito dinheiro!

 

Fonte: Consultor de petróleo Wellington abreu

 


quinta-feira, 20 de maio de 2021

Redução de 26,61% dos empregos com a carteira assinada no primeiro trimestre de 2021 da agropecuária campista

Empregabilidade da agropecuária do município de Campos dos Goytacazes (RJ)  segundo o CAGED de janeiro a março de 2020 e 2021



O segmento econômico da agropecuária do município de Campos, segundo o CAGED, no primeiro trimestre do ano de 2020 contratou 285 trabalhadores e demitiu o quantitativo de 52, restando, com isso, no período 233 empregos formais.

E, de janeiro a março de 2021, os números dos admitidos totalizaram 213 e dos demitidos foram 42 trabalhadores, resultando, assim, no saldo líquido de 171 postos de trabalho.

Diante desse cenário, pode-se observar uma redução de 26,61% das contratações no trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior, no que diz respeito ao saldo líquido. De qualquer forma é uma boa notícia para a economia local, a despeito da diminuição dos empregos formais.


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Contradições econômicas da relação Porto do Açu e seu entorno

Assistindo a entrevista da Folha da Manhã, na quarta-feira 19 de maio, com o executivo do Porto do Açu, fiquei perplexo e realmente sou obrigado a considerar que as lideranças regionais tem total desprezo pela população do entorno do empreendimento. Estou generalizando porque não vejo reação aos discursos sem nenhuma base cientifica, mentiras grosseiras que soam como música para grupos que, por conta de interesses particulares, fingem que são verdades absolutas.

Uma afirmação bizarra está relacionada ao vínculo empregatício local. Segundo o executivo 80% dos trabalhadores no porto do Açu tem suas origens nas cidades do entorno (São João da Barra, Campos, São Francisco de Itabapoana). Bem, isso não pode ser verdade já que esses empregos não refletem no comércio de São João da Barra, por exemplo. Em 2016 o comércio local eliminou 130 empregos; em 2017 eliminou 47 empregos; em 2018 criou 4 empregos; em 2019 criou 39 empregos, mas em 2020 eliminou 11 empregos (Ministério do Trabalho – CAGED). 

Com isso, fica evidente que o porto absorve muito pouco dos trabalhadores de sua sede, além de não absorver nenhuma parcela relevante de fornecimento das empresas locais.

Por outro lado, o discurso sobre a alta performance de crescimento do porto do Açu que, segundo o executivo, movimentou cargas de 54 milhões de toneladas no ano passado e passou a ocupar a segunda posição no país, somente atrás do porto de Santos, parece também não refletir na economia do município sede. A arrecadação de Imposto sobre Serviços durante o periodo de operação do porto do Açu pode ser verificada a seguir. Mais uma vez, parece que o discurso não se compatibilizou com realidade da receita tributária do munícipio. Afinal, movimentação de cargas implica em serviços de diversas naturezas e deve refletir no orçamento municipal.

Fonte: Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

De acordo com os dados contábeis de arrecadação do ISS publicados pelo município, esse processo evolutivo não se materializou na economia local. Os valores estão dispostos em termos reais do ano 2020, corrigidos através do IPC-DI da FGV. Podemos observar que a maior arrecadação ocorreu em 2014, ano em que o porto entrou em operação no mês de setembro. Os próximos quatro anos foram de queda do ISS com recuperação em 2019 e 2020, porém com valores abaixo de 2014.

Ainda em relação as exportações, os discursos não batem com as publicações do Ministério da Economia (Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais) que acompanha e divulga o comércio exterior do país. Segundo essa fonte o porto de Itaguaí é especializado na exportação de minério de ferro com concentração de 99% do total embarcado. Já São João da Barra, inicialmente voltado para a exportação de minério, por muito tempo teve como principal produto exportado tubos flexíveis, mudando nos últimos anos para petróleo, hoje com participação de 98% do total exportado. Exportação de minério de ferro não entrou nas estatísticas do Ministério da Economia.

No quadrimestre de 2021 São João da Barra exportou US$305,05 milhões, valor maior 110,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Economia. Com um saldo superavitário de US$211,47 milhões, o município concentrou suas exportações em 98% com óleo bruto de petróleo, tendo como principais importadores a Índia, a China e Estados Unidos.

Já Itaguaí exportou US$280,38 milhões em abril, acumulado no quadrimestre negócios externos de US$1.030,41 milhões, valor maior 130,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No munícipio os negócios externos foram concentrados em 99,9% em minério de ferro, tendo a China como principal importados.

Bem, esses são os indicadores considerados de confiança sobre a temática que diferem, substancialmente, dos números e argumentos divulgados pelos executivos do porto. Infelizmente esses discursos continuam sendo repetidos como mantra por grupos de interesse. Só tenho a lamentar!

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Municípios da região e as suas folhas milionárias

 

Receita total x Folha de pessoal de 2020 dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras em valores correntes (sem atualização) - em milhões de reais



O gráfico apresenta o peso percentual da folha e os encargos sobre a receita total realizada, do exercício fiscal de 2020 dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras.

Como se observa, no caso do município de Campos, a prefeitura pagou uma folha de R$ 945,017 milhões, sem o décimo terceiro, que está sendo parcelado, neste ano, pelo governo Wladimir Garotinho. E, ela representou em termos relativos 53,14% da receita total do período analisado.

No que diz respeito agora, ao município de Macaé, a arrecadação de 2020 ficou em R$ 2,555 bilhões, e o pagamento relativo à folha de pessoal totalizou o quantitativo financeiro de R$ 1, 220 bilhão, representando, com isso, 47,74% da receita total.

Já, São João da Barra, cujo orçamento ou a receita realizada foi de R$ 427,024 milhões, os dispêndios com a folha foram de 37,27%, ou seja, de R$ 159,162 milhões em termos absolutos.

Por fim, tem-se o município de Rio das Ostras, com o orçamento de R$ 654,566 milhões, e uma folha de R$ 346,456 milhões, ou em termos relativos de 52,93%.

 

Obs: os percentuais da folha de pagamento exibidos no gráfico, não representam os limites de gastos de pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Pois eles são calculados sobre a Receita Corrente Líquida de cada município (RCL).


terça-feira, 18 de maio de 2021

Por Alcimar das chagas Ribeiro

 

Commodities ditam negócios externos dos municípios selecionados

Navio carregado com minério de ferro 09/12/2011 REUTERS/Paulo Whitaker

São João da Barra segue aumentando exportações mensalmente esse ano. Em abril foi contabilizado US$102,65 milhões, acumulando no quadrimestre US$305,05 milhões, valor maior 110,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Economia. Com um saldo superavitário de US$211,47 milhões, o município concentrou suas exportações em 98% com óleo bruto de petróleo, tendo como principais importadores a Índia, a China e Estados Unidos. A ideia de distrito industrial parece se afastar cada vez mais da dos propósitos da estrutura portuária.

Já Itaguaí exportou US$280,38 milhões em abril, acumulado no quadrimestre negócios externos de US$1.030,41 milhões, valor maior 130,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No munícipio os negócios externos foram concentrados em 99,9% em minério de ferro, tendo a China como principal importados.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Gastos da pasta da Educação do governo Wladimir Garotinho reduziram 56,20 % no primeiro bimestre de 2021 em relação ao mesmo período do governo Rafael Diniz

 

Execução orçamentária da pasta da Educação do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2020 e 2021- em valores correntes (sem atualização) - em milhões de reais



No ano de 2020 o orçamento da pasta da Educação do município de Campos dos Goytacazes (RJ) foi de R$ 317, 913 milhões e os valores empenhados e liquidados em janeiro e fevereiro foram, respectivamente, de R$ 249,930 milhões e R$ 44,229 milhões.

Já, no ano de 2021, o orçamento da Educação sofreu uma redução de 4,3% em relação ao ano anterior e ficou fixado em R$ 304,235 milhões. E, o quantitativo empenhado no primeiro bimestre chegou a 25, 709 milhões e o liquidado em R$ 19,374 milhões.

Diante desses dados orçamentários, segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura, pode-se afirmar que, no primeiro bimestre de 2020 o governo Rafael Diniz, gastou mais com a pasta da Educação quando comparado ao mesmo período do governo Wladimir Garotinho. Vamos agora esperar os próximos relatórios.    

quinta-feira, 13 de maio de 2021

R$ 3, 8 bilhões circulando a menos na economia brasileira

 


Segundo o estudo da economista do IPEA, publicado hoje no jornal Valor Econômico, Ana Amélia Camarano, dos 301 idosos mortos nos 13 meses da pandemia até abril, acima de 60 anos de idade, tiraram de circulação a quantia de R$ 3,8 bilhões. O que inviabilizou a vida financeira de muitos filhos e netos que dependiam dessas pessoas.

Inclusive, acrescenta ela na entrevista:

“Em muitos casos, quando o idoso morre, a família entra na pobreza, sobretudo agora em que é pouca a chance de recomposição da renda em meio à crise e desemprego alto. Isso não tem sido observado a contento”, diz a especialista. “No Brasil, ainda se entende a Previdência Social como gasto e não como elemento estrutural do Estado de bem-estar social”.

Enquanto isso, o povo brasileiro tem certeza absoluta da leniência do governo Bolsonaro, no combate a pandemia do Covid-19. Após ontem em depoimento na CPI no Congresso Nacional, o Secretário de Comunicação, afirmar com todas as letras que o governo levou dois meses para responder a carta da Pfizer, que oferecia ao Brasil setenta milhões de doses de vacina, e o pior disso tudo, é que não houve interesse em comprá-las.

Realmente é um fato criminoso essa conduta, e demonstra, claramente, que o governo Bolsonaro sabota o combate a pandemia. E, ainda, se as vacinas estivessem disponíveis na atual conjuntura, muitas mortes teriam sido evitadas e a economia estaria funcionando, gerando emprego e renda. Além do mais, a taxa de desemprego certamente seria menor. Essa é a dura realidade brasileira pessoal!

 


Participações especiais de Campos de maio de 2021 é de 51,84% menor do que a recebida em fevereiro de 2019

 

Evolução das participações especiais do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de fevereiro de 2019 a maio de 2021 em valores correntes (sem atualização) - em milhões de reais



O gráfico apresenta a evolução das participações especiais trimestrais, sobre os poços de petróleo de maior produtividade da Bacia de Campos no recorte de tempo de fevereiro de 2019 a maio de 2021.

Como se observa, desde o mês de fevereiro de 2019 quando o município recebeu o valor de R$ 43,672 milhões, a curva dos repasses das rendas petrolíferas passou a ter inclinação negativa até o mês de maio de 2020 e, posteriormente, nos dois trimestres subsequentes, no que tange a agosto e a novembro, o município de Campos, não recebeu nada, ou seja, elas ficaram zeradas. Voltando a se recuperar timidamente no mês de fevereiro de 2021,quando atingiu o patamar de R$ 6,860 milhões e, agora, no mês de maio de 2021 ela chegou a R$ 21,032 milhões.

Todavia, diante desse contexto de carestia, importa salientar que, o quantitativo financeiro de maio de 2021 ainda está longe do valor auferido em fevereiro de 2019, cuja queda entre esses dois períodos é de 51,84%. Demonstrando, claramente, com isso, que as nossas riquezas petrolíferas, realmente, já se aproximam do seu ponto de exaustão produtiva. O que é um fator preocupante para a economia local que depende ainda significativamente dessa relevante atividade econômica de extração mineral.


Fonte: Consultor de Petróleo Wellington Abreu

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Dólar em alta

 



A moeda americana chegou a R$ 5,27, agora pela manhã, após o anúncio da inflação de abril da economia dos Estados Unidos, ficar acima do esperado pelos agentes econômicos.

Em razão do aumento do fluxo de renda, decorrente da política fiscal expansionista implementada pelo governo Biden, leia-se, Estado americano. Alguns segmentos começam a majorar os preços dos bens e serviços, o que constitui um comportamento natural, que certamente será contornado pelas forças de mercado.

Não há nada de novidade no cenário, apenas um sensacionalismo, da mídia corporativa. Que também está sendo beneficiado pelo trilionário pacote fiscal americano.      


Agência Nacional do Petróleo depositou de janeiro a abril de 2021 nas contas dos principais municípios produtores quase um bilhão de reais. Ainda é muito dinheiro!

 

Royalties em valores reais atualizados pelo INPC dos principais municípios produtores de petróleo do estado do Rio de Janeiro (ERJ)



Como se pode verificar na tabela acima, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) depositou nas contas dos principais municípios produtores de petróleo do estado do Rio de Janeiro (ERJ), no período de janeiro a abril de 2021, o total de R$ 975,571 milhões, apenas, no que diz respeito aos royalties. As participações especiais ainda não foram depositadas até o dia de hoje.

O município que lidera o ranking dos recebimentos é Maricá com 33%, considerado na atual conjuntura a nova rota da fortuna do petróleo, por conta da exploração dos poços do pré-sal da Bacia de Santos. E, em segundo lugar encontra-se Macaé com 25%, cuja produção petrolífera é oriunda da Bacia de Campos.

Já, Niterói, também beneficiado pelas riquezas do pré-sal da Bacia de Santos ficou em terceiro lugar, acompanhado de Campos, de São João da Barra e de Rio das Ostras, estes três últimos municípios, estão localizados na Bacia de Campos.

Por fim, importa salientar que, os dados desta análise foram coletados em valores reais do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (UCAM).  

 

 


terça-feira, 11 de maio de 2021

Quebradeira geral!

 



Um dos segmentos econômicos que mais sofrem com a pandemia do Covid-19 são os bares e restaurantes.

Somente na cidade de São Paulo foram fechados 12 mil estabelecimentos e no Rio de Janeiro mais de 3 mil empregos foram eliminados segundo, as informações do jornal O Globo do dia 10/05/2021 na pagina dois.

Os proprietários dessas atividades econômicas reclamam dos lockdowns, implementados nas cidades sem planejamento, ou seja, o abre e fecha do comércio de forma inesperada. E, ainda pedem ao Congresso Nacional, que aprove logo, a nova versão do Pronampe, o programa de apoio às pequenas e microempresas.  Para tirar do sufoco financeiro muitos proprietários, inclusive muito deles, estão atualmente inadimplentes com a rede bancária, pois não tiveram condições de pagar os empréstimos contraídos no ano passado, devido à continuidade do fechamento dos seus negócios, em virtude da segunda onda do coronavírus.

Aqui no nosso município também a conjuntura do ponto de vista econômico e da empregabilidade nos setores de bares e restaurantes é semelhante à de São Paulo e Rio de Janeiro, como citado acima.

Nos principais eixos econômicos, como Avenida Pelinca, Centro da cidade e na Avenida Artur Bernardes, observa-se vários pontos comerciais alugando ou vendendo, que antes era ocupado, por um bar ou por um restaurante.

Por conta desse cenário adverso, está na hora do governo municipal olhar com carinho para esses empreendedores, que de uma hora para outra, em função da pandemia, tiveram as suas rendas diminuídas ou mesmo zeradas, por falta dos seus clientes. Alguma solução viável tem que surgir para socorrer essas pessoas em face dessa quebradeira geral.  


O pagamento das dívidas de Campos em termos absolutos foi o maior no primeiro bimestre de 2021 considerando os municípios analisados

 

Amortização de dívidas, juros e  investimentos dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra




No comparativo do gráfico acima no que diz respeito à execução orçamentária das dívidas, dos juros e dos investimentos do primeiro bimestre do ano de 2021, dos maiores municípios da nossa região, segundo os dados coletados no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

O município de Campos pagou de dívidas e juros em janeiro e fevereiro, o total de R$ R$ 19,372 milhões e investiu zero.

Macaé teve um desembolso financeiro de apenas R$ 1,156 milhões, na rubrica de amortização de dívidas e juros e o investimento foi de zero. O município de Rio das Ostras ainda não informou ao (TCE-RJ) os seus números.

E, São João da Barra, pagou somente R$ 1,582 milhões, um valor um pouco superior, ao de Macaé, conforme se pode observar através dos dados e também investiu zero.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, dos municípios analisados aqui, o de Campos foi o que apresentou o maior pagamento de dívidas e de juros no período. Se ele tivesse destinado à metade do que pagou das suas obrigações para os investimentos, a economia local certamente agradeceria. Nós teríamos mais renda circulando na cidade, mais empregos e uma maior arrecadação de tributos. Esse é o preço da irresponsabilidade fiscal do endividamento.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

Execução orçamentária do governo Rafel Diniz x governo Wladimir Garotinho

 

Execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores correntes (sem atualização) de janeiro e fevereiro de 2020 e 2021  



Este é o  retrato da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo o Relatório da Execução Orçamentária do primeiro bimestre de 2020 e 2021. 

De acordo com os dados do gráfico as despesas liquidadas da folha em 2020 foram de R$ 106,410 milhões e a de 2021 de R$ 78,797 milhões.

No que tange agora ao liquidado do custeio fixo e do variável, em 2020 eles totalizaram o valor de R$ 76,728 milhões e em 2021 chegaram ao quantitativo financeiro de R$ 49,276 milhões.

De amortizações de dívidas de 2020 e 2021, os governos de Rafael Diniz e Wladimir Garotinho pagaram, respectivamente, R$ 4,245 milhões e R$ 15,598 milhões.

E, por último no que diz respeito aos juros da dívida total da prefeitura, no primeiro bimestre de 2020 o desembolso financeiro atingiu o patamar de R$ 4,425 milhões e em 2021 o pagamento foi de R$ 3,774 milhões.

Portanto, o cenário acima representa a dura realidade da execução orçamentária do município de Campos, em tempos de escassez financeira, tanto em janeiro e fevereiro de 2020, como também no mesmo período de 2021.


Banco Central eleva a taxa Selic no momento em que a economia está reagi...

quinta-feira, 6 de maio de 2021

O segundo empregador da economia de Campos, a atividade comercial, abriu no primeiro trimestre de 2021 guase quatrocentos e cinquenta postos de trabalho. Parabéns!

 


Empregabilidade do comércio de janeiro a março de 2020 e 2021 segundo o CAGED do município de Campos dos Goytacazes (RJ)



 O setor do comércio do município de Campos dos Goytacazes (RJ), o segundo maior empregador da economia local. No primeiro trimestre de 2021, a despeito de toda dificuldade enfrentada, como já é de conhecimento de todos, apresentou desempenho melhor, no que tange a empregabilidade, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Como se observa no gráfico, o aludido segmento de janeiro a março de 2020 desligou 537 trabalhadores com a carteira assinada. E, agora em 2021, foram abertas 441 vagas de emprego.

Com isso, esperamos que as autoridades públicas constituídas do nosso município, no momento em que for tomar alguma decisão mais radical para amenizar a pandemia, leve em conta, também, os indicadores econômicos.    


quarta-feira, 5 de maio de 2021

O maior empregador da economia de Campos, o setor de serviços, contratou menos 29,18% no primeiro trimestre de 2021

 

Mercado de trabalho do setor de serviços do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a março de 2020 e 2021 segundo o CAGED



O mercado de trabalho do setor de prestação de serviços da economia de Campos dos Goytacazes (RJ), o segmento econômico que mais emprega no município, segundo o CAGED.

No ano de 2020, ele contratou de janeiro a março o total de 3.215 trabalhadores e desligou o quantitativo de 2.838, restando, com isso, o saldo líquido de 377 empregos formais, que foram agregados ao estoque de mão de obra.

Já, no primeiro trimestre de 2021, como se pode verificar no gráfico, o nível da empregabilidade reduziu impactado pela crise econômica e sanitária que hoje vive o país.

E, por conta dessa conjuntura, as contratações ficaram no patamar de 2.646 e os desligamentos, em 2.379 empregos, resultando, assim, no saldo líquido de 267 postos de trabalho. O que acarretou no encolhimento do saldo líquido de 2021 em relação ao de 2020 de 29,18%.

Por fim, a despeito da diminuição dos empregos criados a mais, temos motivos para comemorar, sim, neste primeiro trimestre de 2021, período que foi muito truncado do ponto de vista econômico, sobretudo, aqui em Campos.


terça-feira, 4 de maio de 2021

Campos dos Goytacazes (RJ) é o município que menos investiu do ponto de vista relativo no ano de 2020

 

Receita total x investimentos de 2020 dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras



Como se observa no gráfico a relação da receita total ou orçamento realizado do ano de 2020  dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, com a curva de investimentos de cada um deles.

E, dentro desse contexto, ao se destacar em termos relativos os investimentos, verifica-se, todavia, que o município que mais investiu foi o de Macaé, o quantitativo de 3,86% sobre a receita total ou orçamento total e àquele que teve a menor capacidade de investimentos ao longo do exercício de 2020 foi o de Campos dos Goytacazes (RJ), com apenas, 0,91%, perdendo, inclusive, para Rio das Ostras e São João da Barra, com os respectivos orçamentos, inferiores ao da nossa cidade.

Por fim, pode-se dizer que, se a máquina pública da prefeitura de Campos, continuar com as suas elevadas despesas do jeito que está, hoje, a tendência são os investimentos, neste ano, ficarem abaixo do ano passado. Vamos apenas aguardar o resultado da execução orçamentária no final do ano de 2021 para conferir.


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Economia de São João da Barra perdeu mais de 28% do seu volume total de empregos formais no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior

 

Estoque de mão de obra formal da economia de São João da Barra de janeiro a março de 2020 e 2021 segundo o CAGED




O município de São João da Barra de acordo com os dados trimestrais da empregabilidade segundo o último CAGED.

De janeiro a março do ano de 2020 apresentava no seu estoque de mão de obra formal o quantitativo de 11.205 trabalhadores, sendo que 82% ou 9.189 desse total estão concentrados no segmento da construção civil e de prestação de serviços, as duas áreas mais contratadas pelo Porto do Açu.

No mesmo período de 2021, como se observa na tabela, o estoque da empregabilidade da economia local, na atual conjuntura, totalmente, dependente das atividades portuárias, encolheu em 28,11% em relação ao recorte de tempo anterior, encontrando-se, todavia, no patamar de 8.055 trabalhadores formais. E, o nível de densidade das contratações de 71% também estão nos setores da construção civil e de serviços, com o volume de 5.772 empregos.

Diante desse cenário, pode-se afirmar que, o município sanjoanense, anda sentindo as consequências negativas da crise econômica do país, que afetou, sim, o seu principal investimento que são as obras e as atividades operacionais do porto. Infelizmente.


Barril do petróleo encerrou o mês de abril cotado a US$ 66,81

 

Preço do barril do petróleo tipo Brent de janeiro de 2014 a abril de 2021 em dólares



O preço do barril do petróleo tipo Brent do mês de abril encerrou cotado a US$ 66,81. Ele se encontra no patamar acima de US$ 60,00 desde o mês de fevereiro, como pode se observar na tabela.

O que é uma boa notícia para os estados e os municípios produtores dessa importante commodities.