sábado, 27 de fevereiro de 2021

Economia de Campos encerrou o ano de 2020 com o estoque 70.293 trabalhadores com a carteira assinada puxado pelo setor de prestação de serviços

 

Estoque de empregos do mercado de trabalho formal de Campos dos Goytacazes (RJ)  de janeiro a dezembro de 2020 segundo o CAGED



O município de Campos dos Goytacazes (RJ) encerrou o ano de 2020 com o estoque de 70.293 empregos formais, no seu mercado de trabalho, considerando todos os segmentos econômicos da economia local, conforme está registrado no gráfico.

Esse quantitativo de mão de obra com a carteira assinada é fruto da dinâmica das contratações menos as demissões, que resultam no saldo líquido positivo ou negativo, do CAGED. Se ele for positivo aumenta-se o estoque se ele ficar negativo ocorre à diminuição.

Com isso, pode-se dizer que, o segmento econômico que agregou o maior número de trabalhadores com a carteira assinada ao longo do ano de 2020, foi o setor de prestação de serviços responsável por 50% dos empregos e o menor ficou a cargo da agropecuária, com apenas 2% do quantitativo total.

Donde se conclui e sem deixar dúvidas que, a economia de Campos, a cada ano que passa se configura mais, numa economia de prestação serviços, o que de certa forma não se constitui numa novidade. Temos que olhar esse nicho da economia campista com muito carinho e potencializá-lo, e não se esquecer dos demais.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Descontrole dos gastos públicos em dez meses no governo de Rafael Diniz


Gestão do orçamento público de janeiro a outubro de 2019 e 2020 da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) -  (R$ - em Milhares ) 



Através desse gráfico pode-se avaliar perfeitamente, de acordo com os números retirados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ), no período de janeiro a outubro de 2019 e de 2020, a forma irresponsável e descompromissada do prefeito Rafael Diniz, no que tange a gestão do orçamento público.  

Nos dez primeiros meses de 2019 ele arrecadou o numerário de R$ 1,491 bilhão e empenhou de despesa o total de R$ 1,884 bilhão, restando, assim, o déficit orçamentário de R$ 393,416 milhões.

Agora, no seu último exercício fiscal, o ano de 2020, o prefeito Diniz, continuou com os gastos da prefeitura num patamar elevado, porém, as despesas ficaram um pouco abaixo da execução do ano anterior, também, no recorte de tempo de janeiro a outubro. Como se observa através dos dados acima, ele arrecadou R$ 1, 436 bilhão e empenhou o valor de R$ 1,865 bilhão, produzindo, todavia, o déficit orçamentário de R$ 428,524 milhões. Inclusive, aumentando o rombo fiscal de 2020 em relação a 2019 em 8,92%.

O que deixa claro dentro desse cenário que, a gestão fiscal praticada pelo governo Rafael Diniz, estava muito distante da austeridade fiscal que era anunciada com frequência por ele e os seus secretários, na mídia. Ou seja, estamos diante de mais um exemplo deplorável e de descaso com o dinheiro público na nossa planície. E, assim, caminha a humanidade. Infelizmente.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Agropecuária gerou de riquezas ao PIB campista tanto em 2017 como também em 2018 apenas um por cento

 

PIB do município de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores correntes de 2017 a 2018 (em Milhares de R$)



Segundo os números retirados da base de dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB), do município de Campos dos Goytacazes (RJ), no ano de 2017 ficou no patamar de R$ 21,110 bilhões e em 2018 ele atingiu o total de R$ 32,313 bilhões.

O segmento econômico que mais agregou valor a economia local no ano de 2017 foi o setor de serviços, com 41% de participação. Neste segmento está adicionado a movimentação econômica da atividade comercial, que segundo a metodologia do IBGE é incluída no PIB dos serviços. E, o segmento que menos riquezas gerou ao produto da economia campista foi à agropecuária que ostentou o peso de apenas um por cento.

Agora, no que diz respeito ao ano de 2018, a indústria local, constitui-se na atividade que apresentou o melhor desempenho, figurando no produto com a fatia de 50% do valor econômico agregado, superando, inclusive, o setor de serviços. E, no que tange, a agropecuária, assim como em 2017, ela produziu somente um por cento do conjunto das riquezas da economia municipal.

Portanto, esse é o retrato econômico do município de Campos do Goytacazes (RJ), no período de 2017 e 2018. É preciso melhorar muito ainda.   


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Rendas do ciclo do petróleo também financiaram a agricultura de Campos via o FUNDECANA

 

PIB da agropecuária x PIB total do município de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores correntes de 2013 a 2018- (em Mil R$ )



Para entender melhor a movimentação econômica do setor da agropecuária do nosso município. Visitamos o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), e retiramos os dados relativos ao PIB total de Campos, o PIB da agropecuária e achamos o peso percentual, desse relevante segmento econômico, em termos de valor agregado para a economia local, no período de 2013 a 2018.

Como pode se observar no gráfico, no ano de 2013 o PIB da agropecuária em termos absolutos ficou em R$ 147,426 milhões e o seu percentual no PIB total foi de 0,25%. O que de certa forma é muito pouco.

No ano de 2014 a agropecuária apresentou um PIB de R$ 158,999 milhões e o seu peso percentual em relação ao PIB de Campos foi de 0,27%. Nesse ano ele deu uma pequena melhorada.

Em relação agora ao ano de 2015, o PIB da agropecuária ostentou o total de 195, 298 milhões e o seu peso percentual em relação ao PIB total chegou a 0,57%. Importa salientar aqui, o PIB total de Campos em 2015 ficou menor do que o de 2014, por conta do impacto negativo da queda do preço do barril do petróleo que, diminui o montante das rendas petrolíferas repassadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) a prefeitura. Essas rendas ou a produção do petróleo no mar territorial de Campos são adicionadas pelo IBGE, no nosso PIB, especificamente, na parte da indústria.

No ano de 2016 o PIB de Campos continuou caindo e o da agricultura, como se verifica no gráfico, ficou relativamente estável em termos absolutos e em termos percentuais ele se elevou porque o PIB total reduziu.  

No que tange ao ano de 2017, a agropecuária agregou o valor de R$ 194,819 milhões e o seu peso percentual chegou a 0,92%. Constituindo assim numa boa notícia.

E, no ano de 2018, o PIB total de Campos cresceu e o da agropecuária atingiu o patamar financeiro de R$ 172,712 milhões e o seu percentual ficou em 0,53%.

Por fim, quero ressaltar que neste estudo, não está à produção referente às duas usinas do município, elas estão registradas no compartimento do PIB industrial. Outra coisa que merece destaque, no ensejo, é o que diz respeito à produtividade da agricultura campista que é de apenas 44.000 toneladas por hectare, em virtude de várias razões, inclusive, por falta de chuvas, enquanto a do Brasil em 2018 e 2019 atingiu o patamar de 73.000 toneladas por hectare. 

E, acrescentando, toda e qualquer iniciativa para soerguer a atividade agropecuária e o agronegócio do nosso município é louvável, todavia, não devemos mais incorrer em ilusões e nos discursos fáceis. Pois, enfrentamos hoje uma crise econômica e financeira grande por conta do final do ciclo das rendas do petróleo que aportou significativos recursos na economia canavieira campista, também, especificamente, na revitalização da lavoura de cana, através do FUNDECANA, a linha de crédito do Fundo de Desenvolvimento de Campos (FUNDECAM).  E, acho que não adiantou muito coisa, porque a nossa produtividade média desde 2004 gravita, entre 40.000 e 50.000 toneladas por hectare, o que continua muito baixa em relação à média do Brasil. Infelizmente.     


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

O desafio do setor canavieiro é igualar a produtividade da lavoura campista a do Brasil. Estamos num patamar muito abaixo. Infelizmente!

 

Rendimento médio (kg/ha) da lavoura de cana- de - açúcar de Campos (RJ), de Ribeirão Preto (SP), Rio Brilhante (MS), Uberaba (MG) e a do Brasil de 2017 a 2019



Segundo os dados coletados no site da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e no Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE), sobre o rendimento médio (kg/ha) ou a produtividade da lavoura canavieira no período de 2017 a 2019 no município de Campos e nos municípios de Ribeirão Preto, de Rio Brilhante (MS) e de Uberaba (MG), comparando com a produtividade média do Brasil.

Podemos observar no gráfico que, a produtividade da lavoura canavieira de Campos anda muito abaixo da média nacional. A de Campos é de 40.000 toneladas enquanto a do Brasil é de 73.000 toneladas por hectare.

Agora, a produtividade de todos os municípios analisados acima, exceto o de Campos, está com o rendimento médio acima da média da produção nacional. Apenas no ano de 2019 que o município de Rio Brilhante ficou aquém da média nacional.

Com isso, pode-se dizer que, o desafio dos produtores rurais, para retomar as atividades desse relevante segmento econômico, o agronegócio, gerador de emprego e renda no município, será muito grande para torná-lo competitivo com as outras regiões do país. Todavia, dentro da atual conjuntura de falta de alternativas econômicas é a única que nós temos, após jogarmos o bilhete premiado das rendas do petróleo na lata de lixo. Temos que tentar sempre, mas sem ilusão!  


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Maricá e Niterói são os novos ricos do estado do Rio de Janeiro por conta do pré-sal

 

Participações especiais de 2019 e 2020 em valores reais pelo INPC dos municípios da Bacia de Campos e de Santos - (R$)



Esses são os valores das participações especiais dos municípios pertencentes à Bacia de Campos e de Santos, retirados do InfoRoyalties da Universidade Cândido Mendes (UCAM), relativos aos períodos de 2019 e 2020.

Como se observa no gráfico, os municípios da Bacia de Campos, como por exemplo, Campos, São João da Barra, Macaé e Rio das Ostras, receberam tanto em 2019 como em 2020, pequenas participações especiais, que são frutos dos poços de maior produtividade. Demonstrando, assim, o natural esgotamento dos poços de petróleo localizados, na zona de exploração desses respectivos entes federativos.

Já, agora, no que tange a Bacia de Santos, em virtude do início da produção dos poços de petróleo do pré-sal, a curva da produtividade, encontra-se, em ascensão.

Refletindo, com isso, a conjuntura de prosperidade da exploração petrolífera, que vivem Maricá e Niterói, a despeito das rendas recebidas por essas duas cidades estarem menores em 2020, quando comparado a 2019. Em função da forte queda do preço do barril do petróleo no primeiro semestre de 2020, impactada pela retração da economia mundial devido à pandemia do coronavírus e também por algum encolhimento de produção.

Por fim, pode-se afirmar que, a grande rota da fortuna, doravante, se concentra em Maricá que recebeu em 2019 o numerário de R$ 1, 052 bilhões e em Niterói, que foi contemplado com o montante de 925,349 milhões. E, acrescentando, em 2020, ingressou no caixa da prefeitura de Maricá o quantitativo financeiro de 784,890 milhões e no de Niterói o total de R$ 689,797 milhões. O que constitui realmente em muito dinheiro para pouca gente.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A volta do programa de suspensão do contrato de trabalho e redução dos salários

 



O governo federal já estuda a possibilidade da volta do auxilio emergencial a partir de março e o retorno do programa que permite a suspensão do contrato de trabalho ou jornada de trabalho, com a redução proporcional dos salários. O que se constitui numa boa notícia para todos os interessados.

Tais medidas visam aliviar a crise social que assola na atual conjuntura a sociedade brasileira. Por conta da continuação da pandemia do coronavírus que não dá trégua. Somente nas últimas vinte quatro horas morreram quase mil pessoas no país. O que é inacreditável.

Essa situação calamitosa de agravamento dos efeitos nefastos da pandemia reside na desídia e no desprezo do governo federal, no momento em que ele resolveu subestimar o vírus, em março de 2020, além de adjetivá-lo de gripezinha.

Diante dessa irresponsabilidade, chegou à conta da crise fiscal do Estado brasileiro, e o pior, a tendência agora, após a implantação dessas novas medidas mitigadoras do sofrimento da população é o déficit fiscal se elevar. E ser pago por todos nós através de aumentos futuros de impostos.

Todavia, por outro lado, é a única forma de se estimular no curto prazo a retomada do crescimento econômico, já que o setor produtivo anda paralisado esperando as coisas melhorarem. Mas todos nós sabemos que sem a vacina nada andará no Brasil. E, doravante, resta torcer para que a Fiocruz e o Butantan aumente logo a produção da vacina para atender a toda a nossa população. Vamos aguardar os próximos episódios.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Contratos de trabalho intermitente ou precarização da mão de obra?

 



Dois 142 mil empregos formais criados no ano de 2020 no Brasil, segundo o CAGED, mais da metade deles, ou seja, 73, 1 mil vieram dos contratos na forma de intermitente. São aqueles trabalhadores sem a jornada de trabalho e sem os salários fixos. O que é muito grave.

Tal modalidade de contrato surgiu como uma grande novidade no bojo da reforma trabalhista realizada em 2017 pelo governo Temer. Deixando de certa maneira a classe trabalhadora numa posição de desequilíbrio em relação ao empregador.

Já que, os direitos sociais, tão relevantes para oferecer amparo social ao trabalhador e a sua família ficaram significativamente relativizados, constituindo, com isso, numa precarização da mão de obra em pleno século XXI. Infelizmente, isso é o Brasil descendo a ladeira.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Participal especial de fevereiro de 2021 já está no caixa da prefeitura de Campos

 

Participação especial trimestral do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de fevereiro de 2021-(R$) 



O valor da participação especial depositada hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no caixa da Prefeitura Municipal de Campos, é de apenas R$ 6,860 milhões.

Numa demonstração clara de que os poços petrolíferos pertencentes a nossa bacia, estão numa curva declinante de produtividade. O que se constitui numa notícia desagradável para o município. Infelizmente.

Fonte: Consultor Wellington Abreu


Custeio da máquina da Prefeitura de Campos continua inviabilizando a capacidade de investimentos

 

Custeio x Investimentos 

da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) - em valores correntes de janeiro a outubro de 2019 e 2020 - (R$)



No período de janeiro a outubro de 2019 o governo Rafael Diniz, gastou com o custeio (CF = custo fixo + custo variável) da máquina pública municipal o total de R$ 556,618 milhões e investiu o quantitativo financeiro de R$ 23,604 milhões, conforme está registrado no gráfico.

Agora, no mesmo período do ano de 2020, os gastos relativos ao custeio foram de R$ 559,078 milhões e os recursos destinados à curva de investimentos somaram o valor de R$ 6,238 milhões.

Diante desse cenário, pode-se afirmar que, o custeio da prefeitura, continua ainda comprometendo a capacidade de investimento do setor público municipal. E, sem um controle austero das despesas públicas, principalmente, dos grandes contratos da prefeitura, pelo novo governo, os investimentos públicos responsáveis pela geração de emprego e renda no setor da construção civil local, ficarão inviabilizados por mais tempo. 


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Mercado de trabalho do setor de serviços de Campos

 

Mercado de trabalho do setor de serviços de janeiro a dezembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED - município de Campos dos Goytacazes (RJ)



O mercado de trabalho do setor de serviços do município de Campos dos Goytacazes (RJ) contratou no ano de 2019 o total de 9.692 trabalhadores com a carteira assinada e demitiu o quantitativo de 8.742, restando, assim, o saldo líquido positivo de 950 empregos formais.

E, de janeiro a dezembro de 2020, as contratações foram de 9.893 e as demissões atingiram o patamar de 9.276, resultando, com isso, no saldo líquido positivo de 617 postos de trabalho.

Como se pode verificar no gráfico, o desempenho do mercado de trabalho do setor de serviços da economia local, no ano de 2019, ficou melhor do que o do ano de 2020.  


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Preço do barril de petróleo de janeiro de 2021 aumenta em relação ao de dezembro de 2020

 

Preço do barril de petróleo tipo Brent de 2014 a janeiro de 2021



O preço do barril de petróleo tipo Brent encerrou o mês de janeiro de 2021 cotado a US$ 55,37. O crescimento dele em relação ao preço do mês de dezembro de 2020 foi de 7,06%.

O que representa uma perspectiva de aumento dos repasses das rendas do petróleo pela Agência Nacional do Petróleo (ANP),  aos municípios e aos estados produtores, se ele continuar no patamar acima de US$ 50,00. Vamos torcer para que isso ocorra.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Comércio de Campos encerrou o ano de 2020 perdendo quase quinhentos empregos com a carteira assinada. O que é muita coisa!

 

Mercado de trabalho do comércio no município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED



A atividade comercial do município de Campos dos Goytacazes (RJ), no ano de 2019 contratou o numerário de 8. 192 trabalhadores com a carteira assinada e demitiu o total de 7.475, resultando, com isso, no saldo líquido positivo de 717 empregos formais.

Já, de janeiro a dezembro de 2020 foram admitidos 6.209 trabalhadores e demitidos 6. 671, sobrando, assim, o saldo líquido de menos 462 postos de trabalho.

Por fim, pode-se afirmar embasado nos dados do último CAGED que, o mercado de trabalho do comércio campista sofreu retração em face da crise econômica do país e do nosso município.  


A volta do restaurante popular

 



O Secretário de Estado Bruno Dauaire, prometeu hoje no programa da Folha FM pela manhã, o retorno do Restaurante Popular, programa social, de extrema relevância para as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, sobretudo, agora, em que o Brasil enfrenta uma profunda recessão econômica e crise social.

Segundo o Secretário serão servidos em torno de duas mil refeições diárias e há a possibilidade de se servir também, um café da manhã na rodoviária ou uma sopa no jantar. O que se constitui numa excelente ideia para a população carente do nosso município que está sendo obrigado, a se alimentar do lixo que é deixado nas calçadas das residências e estabelecimentos comerciais. O que é inaceitável numa sociedade civilizada e onde temos uma minoria de pessoas bilionárias privilegiadas, mandando no país.

Por fim, importa salientar que, o Restaurante Popular, foi o programa social, que o prefeito Rafael Diniz, resolveu cortar, para fazer economia fiscal na sua gestão. Ou seja, fazer ajuste fiscal em cima do pobre, é realmente, muito fácil, pois eles não possuem organização e nem poder político para reclamar e reivindicar os seus direitos. Infelizmente.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Agronegócio açúcareiro de Campos gerou menos empregos em 2020 quando comparado ao ano de 2019

 

Empregabilidade da indústria e da agropecuária do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2019 e de 2020 segundo o CAGED



De acordo com o último CAGED, o setor da agropecuária no ano de 2019 encerrou o ano com o saldo líquido de emprego no patamar de 59 postos de trabalho a mais. E a indústria do município, considerando as duas usinas ostentou a criação de 476 empregos formais, em razão do resultado das contratações menos as demissões.

Já, em 2020, o desempenho no que tange a abertura de vagas de emprego, dos dois segmentos econômicos que formam o setor sucroalcooleiro de Campos, foi inferior ao de 2019. Como se verifica através dos números do gráfico, a agropecuária e a indústria geraram a mais 26 e 239 empregos.

Portanto, a despeito da crise econômica nacional, o agronegócio açucareiro campista, agregou valor à economia local em 2020. O que é muito bom para o município.


Ponto facultativo no carnaval




Seria muito interessante e prudente se os prefeitos da nossa região, principalmente, os dos municípios que possuem praia, revogassem o ponto facultativo da segunda – feira, que antecede a terça-feira de carnaval, como estão fazendo vários prefeitos de capital pelo Brasil afora. Num gesto de responsabilidade e compromisso com a saúde da população neste momento de pandemia.

Tal medida teria como condão impedir uma boa parte da população de viajar para as praias, já que o comércio e a rede bancária funcionariam normalmente. E, como natural consequência, evitaria as aglomerações responsáveis pelo processo de aceleração do contágio do coronavírus.

Já, que não é o momento, das pessoas botarem o bloco na rua e afogarem as suas mágoas, por conta de algum dissabor ocorrido no ano passado. Porque estamos amargando o total de mais 225 mil mortos e a presente conjuntura é de solidariedade e respeito àquelas famílias que perderam os seus entes queridos.

Diante disso fica aí o lembrete as nossas diletas autoridades públicas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O vai e vem das contratações do setor da construção civil de São João da Barra

 

Mercado de trabalho da economia de São João da Barra de janeiro a dezembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED



Segundo a publicação do último CAGED, o município de São João da Barra no ano de 2020 eliminou o quantitativo total de 2.823 empregos com a carteira assinada, puxado, pelo segmento econômico da construção civil que sozinho, apresentou no ano passado a destruição de 2.796 postos de trabalho. Em razão da finalização dos contratos de trabalho relativos à construção de uma das suas termelétricas e outras atividades afins.

Já, no período de 2019, a economia sanjoanense encerrou o ano contratando a mais, o numerário de 3.015 trabalhadores com a carteira assinada. Alavancado, também, pelo setor da construção civil que abriu 2.547 vagas de emprego e pelo de serviços, cujo saldo líquido ficou em 543 empregos formais, conforme está registrado no gráfico.

Com isso, pode-se dizer que, o mesmo segmento econômico, a construção civil, da economia sanjoanense, que em 2019 abriu mais de dois mil e quinhentos empregos formais, é o mesmo que em 2020 desligou mais de dois mil e setecentos trabalhadores, em razão da sua natural dinâmica operacional de início e término das atividades das obras civis.