A tesoura amolada do prefeito Wladimir Garotinho cortou 44,24% do orçamento da Agricultura considerada a "esperança" da retomada do desenvolvimento econômico de Campos. É hilariante!

 

Dotação original e atualizada da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytcazes (RJ) de janeiro a junho de 2021 - em valores nominais (R$ milhões)

No vai e vem dos interesses orçamentários e financeiros da execução do orçamento de 2021 do governo Wladimir Garotinho.

Nós separamos os principais segmentos, que tiveram nestes seis meses de gestão cortes da dotação original (orçamento), aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) pela Câmara, no ano passado, e como está na tabela, se transformaram em dotação atualizada através das sucessivas suplementações que são publicadas por Decreto do Executivo, no Diário Oficial do Município.

E, verificamos dentro dessa conjuntura, que as funções que mais perderam orçamento em seis meses foram a Comunicação e a Agricultura, respectivamente, 63,29% e 44,24%. Obviamente, para serem destinadas a outras áreas com mais relevância, segundo o entendimento do prefeito, o responsável maior pela execução, inclusive a dotação do Poder Legislativo sofreu majoração, como se constata através dos dados numéricos.  

Portanto, o que se observa é que, nem mesmo a Agricultura, considerada a “esperança” da retomada do desenvolvimento econômico de Campos, se salvou da tesoura amolada do Chefe do Executivo local. E, ainda importa salientar no ensejo, apenas a guisa de lembrança, o governo Rafael Diniz também relegou o aludido setor ao segundo plano. Aliás, a história está se repetindo no curto prazo. O que não é novidade para ninguém.

Prioridades de gastos do governo Wladimir Garotinho nos seus primeiros seis meses de governo

 

Execução orçamentária de janeiro a junho de 2021 do governo Wladimir Garotinho em valores nominais - (R$ milhões)

De acordo com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), publicado hoje, no Diário Oficial do Município, relativo aos seis meses do governo Wladimir Garotinho.

Foram gastos com o Poder Legislativo o valor de R$ 11,830 milhões, na Segurança Pública R$ 24,467 mil, na Assistência Social R$ 11,850 milhões, na Saúde R$ 338, 129 milhões, na função Trabalho (empregabilidade) zero, na Educação R$ 103,013 milhões, na Cultura R$ 541,809 mil, em Urbanismos (obras e afins) R$ 35,881 milhões, na Gestão Ambiental R$ 3,693 mil, na Ciência e Tecnologia zero, na Agricultura R$ 203,550 mil, em Desporto e Laser R$ 268,401 mil e na Comunicação zero.

Portanto, diante desses dados da execução orçamentária, observa-se, todavia, que a atual gestão municipal priorizou as áreas da Saúde, da Educação, da Assistência Social, Urbanismos e a Câmara Municipal. Os demais segmentos elencados na tabela, tudo indica, não tiveram muita importância neste semestre analisado aqui.

Arrecadação do ICMS aumentou de janeiro a abril de 2021. Os prefeitos não podem reclamar da falta de dinheiro. Pelo contrário, dinheiro tem!

 

ICMS de janeiro a abril de 2020 e 2021 de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra - em valores nominais (R$ milhões)

A arrecadação do ICMS dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, do primeiro quadrimestre de 2021 comparado ao mesmo período de 2020, apresentou crescimento, sinalizando, com isso, na direção de uma possibilidade de recuperação econômica desses municípios, ao longo deste ano.

Já que o aludido imposto depende do aquecimento do nível de atividade econômica e tudo indica que ela continuará a sua trajetória de ascensão. Inclusive, o PIB nacional expandirá neste ano mais de 5%, segundo a previsão do Banco Central.

No caso de Campos, por exemplo, a receita aumentou 17,25% em 2021 em relação a 2020. A de Macaé cresceu 6,61%, a de Rio das Ostras 13,78% e a de São João da Barra 29,47%.

Portanto, de janeiro a abril de 2021, os prefeitos dos municípios analisadas aqui, não podem reclamar da falta de dinheiro. Pelo contrário, dinheiro tem!

 

  

Campos dos Goytacazes (RJ) tem uma economia de baixos salários

Maricá somente em 2021 receberá de participação especial mais de um bilhão de reais pela alta produtividade dos poços do pré-sal

 

Previsão da participação especial de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras, de São João da Barra, de Maricá e de Niterói - (R$ mil) em valores nominais

O gráfico apresenta a previsão da participação especial para o exercício fiscal de 2021, em função dos poços de petróleo com maior produtividade, tanto da Bacia de Campos como também o da Bacia de Santos.

A Agência Nacional do Petróleo para calcular a previsão acima utilizou o barril do petróleo tipo Brent a US$ 62,21 e o câmbio (R$/US$) a 5,20, para este ano.

Com isso, pode-se dizer que, os municípios da Bacia de Campos receberão pequenas quantias financeiras, porque os nossos poços estão numa curva de baixa produtividade. Enquanto, os dois municípios da Bacia de Santos, Maricá e Niterói, serão contemplados com valores astronômicos. Essa é a dura realidade!         

 

 

Economia de São João da Barra paga salários superiores aos de Campos

 

Salário médio mensal das economias de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de 2019 segundo o IBGE

O gráfico apresenta os dados do salário médio mensal dos trabalhadores ocupados de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, segundo o IBGE no ano de 2019.

Como se observa, o salário médio mensal da economia de Campos é de 2,4, da economia macaense é de 6,1, a de Rio das Ostras é de 3,2 e a de São João da Barra é de 3,6 salários.  

E, ainda, o IBGE, apurou o pessoal ocupado assalariado, e Campos em 2019 ostentou o quantitativo de 83. 051 trabalhadores e Macaé ficou com o numerário de 115.034.

Já, no caso de Rio das Ostras e São João da Barra, respectivamente, a população ocupada é de  26.481 e 14.061 trabalhadores.

Diante desse cenário, pode-se concluir que, os setores produtivos de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, pagam maiores salários, do que o setor produtivo de Campos. Porque em Macaé, encontra-se, a economia do petróleo, em Rio das Ostras tem o distrito industrial com grandes empresas multinacionais do ramo petrolífero e São João da Barra o Porto do Açu, que oferta indubitavelmente, remunerações ao mercado de trabalho local, superiores ao salário mínimo. Ao contrário de Campos, que continua com um sistema econômico de baixo valor agregado, baseado em atividades, de serviços, de comércio, de construção civil e de uma indústria e agricultura de tímida modernidade e de baixa produtividade.

Construção civil de Macaé abriu 2.547 empregos formais e a de São João da Barra demitiu 972 trabalhadores de janeiro a maio de 2021

 

Empregos da construção civil de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras de janeiro a maio de 2021 segundo o CAGED 

O gráfico apresenta a evolução das contratações formais do mercado de trabalho da construção civil dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, no período de janeiro a maio de 2021, segundo o CAGED.

No caso de Campos, foram abertas 278 vagas e em Macaé, o total chegou a 2.547 empregos.

Já, em São João da Barra ocorreu à destruição de postos de trabalho, cujo patamar atingiu o numerário de 972 empregos.

E, em Rio das Ostras, o quantitativo de empregos formais criados se limitou a 106 trabalhadores.

Portanto, em face desse contexto, verifica-se que, no município de Macaé, o segmento econômico da construção civil nos primeiros cinco meses de 2021, apresentou um alto nível de empregabilidade, ao contrário de São João da Barra que eliminou empregos. O que demonstra que a economia sanjoanense, atualmente encontra-se, extremamente depende do grande investimento do Porto do Açu.

Empregos da indústria ficam positivos no período de janeiro a maio de 2021

 

Segmento econômico  da indústria de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras segundo o CAGED de - janeiro a maio de 2021

Segundo os dados do último CAGED o setor de atividade industrial de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, encerrou o período de janeiro a maio de 2021 com o saldo líquido positivo.

Tais contratações no caso de Campos decorrem dos diversos setores industriais da economia local, como por exemplo, as usinas de açúcar, as cerâmicas, o distrito industrial da CODIN e de outras ligadas ao ramo.

No caso de Macaé, os empregos são oriundos das unidades industriais ligadas a economia do petróleo.

Em São João da Barra, são das manufaturas conectadas ao grande empreendimento do Porto do Açu.

E em Rio das Ostras, são das indústrias instaladas no distrito industrial do município, na fronteira com o complexo industrial e logístico de óleo e gás macaense.

Por fim, podemos sim comemorar a abertura de mais vagas de emprego na região num setor de grande valor agregado. A despeito das atividades de prestação de serviços se destacarem na atual conjuntura dos municípios aqui analisados, como a maior empregadora.

Prefeituras dos municípios petrorrentista com dinheiro na conta hoje!

 

Royalties de julho de 2021 de Campos, de Macaé, de São João da Barra, de Rio das Ostras, de Maricá e Niterói - em valores correntes  - (R$ - em Milhões)

Segundo os dados sobre os repasses das rendas do petróleo de julho de 2021, depositado hoje, no caixa das prefeituras dos municípios petrorrentistas, fornecidos pelo Consultor de Petróleo, Gás e Tecnologia Wellington Abreu, a este blog, tanto da Bacia de Campos, como da Bacia de Santos.

Os municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra, de Rio das Ostras, pertencentes à Bacia de Campos, receberam respectivamente, R$ 40,562 milhões, R$ 82,030 milhões, R$13,986 milhões, R$ 15,044 milhões.

E, os novos ricos da Bacia de Santos cujos poços são do pré-sal, como Maricá, foi contemplado com o valor de R$ 112,462 milhões e Niterói com o quantitativo financeiro de R$ 64,032 milhões.

Diante desse cenário de prosperidade financeira, em virtude do alto preço do barril do petróleo, aumento da produção do pré-sal e taxa de câmbio acima de R$ 5,00, os prefeitos dos aludidos municípios não podem reclamar da atual conjuntura.

A nova Meca do petróleo no estado do Rio de Janeiro está em Maricá e Niterói e a Bacia de Santos já tem 70% da produção nacional do petróleo

 

Royalties e participações especiais dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra, de Rio das Ostras, de Maricá e de Niterói em valores reais - (R$ em Milhões) - de janeiro a junho de 2021

De acordo com os dados retirados do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (UCAM), sobre as rendas petrolíferas recebidas pelos municípios produtores de petróleo, tanto da Bacia de Campos, como da Bacia de Santos.

Os da Bacia de Campos, como Campos, Macaé, São João da Barra e Rio das Ostras, onde a produção ocorre há 40 anos receberam respectivamente, de repasses da Agência Nacional de Petróleo (ANP), de janeiro a junho deste ano, os valores de R$ 233,976 milhões, R$ 476,976 milhões, R$ 83,325 milhões e R$ 84,449 milhões.

Já, os pertencentes à Bacia de Santos, cuja extração do ouro negro decorre dos poços do pré-sal e está no seu início. Auferiram em seis meses como é o caso de Maricá o quantitativo financeiro de R$ 899,298 milhões e Niterói o total de R$ 630, 518 milhões.

Portanto, com base nos números das rendas de Maricá e Niterói, chega-se a conclusão que, a nova Meca do petróleo no estado do Rio de Janeiro, se concentra nessas duas cidades. Inclusive, a Bacia de Santos, já tem uma participação relativa na produção do Brasil de 70%. Apenas a guisa de ilustração, segundo a Agência Brasil, no dia 3/05/2021, “A produção da Bacia de Santos ultrapassou, pela primeira vez, 70% da produção nacional de petróleo, registrando a maior participação relativa na série histórica e a sexta maior, até hoje, em valores absolutos. No total, foram produzidos 2,56 milhões de barris de óleo equivalente por dia, (MMboe/d), sendo aproximadamente 1,993 MMbbl/d (milhão de barris por dia) de petróleo e 90 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural. É isso aí.  

Município de Campos dos Goytacazes (RJ) com mais empregos formais e menos arrecadação do ISS

 

Arrecadação do ISS de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a bril de 2021

 

O gráfico retrata o valor arrecadado do Imposto sobre a Prestação de Serviços (ISS), das prefeituras de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de janeiro a abril de 2021, segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

E, como se pode observar, o município de Campos no período analisado aqui, apresenta a menor arrecadação. O município de Macaé, figura com o maior quantitativo, em segundo lugar, encontra-se, São João da Barra e em terceiro Rio das Ostras.

Donde se conclui que, as arrecadações relativas aos municípios de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, refletem o vigor das economias desses entes federativos, impulsionados pelos grandes investimentos existentes em cada um deles. A despeito do nosso município de janeiro a maio deste ano, tanto no setor de serviços, como no de comércio, ter gerado mais empregos pelo CAGED, na comparação com essas municipalidades.      

Nos primeiros cinco meses de 2021 o comércio da economia campista abriu quase quinhentos empregos formais

 

Saldo líquido total do emprego do comércio de janeiro a maio de 2021 de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED

No comparativo da empregabilidade do comércio dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de janeiro a maio de 2021, segundo o CAGED, no que tange ao saldo líquido total.

O município de Campos dos Goytacazes (RJ) foi o que mais abriu postos de trabalho nos primeiros cinco meses de 2021 no setor de comércio, de acordo com os dados do gráfico. E, em segundo lugar está Rio das Ostras. Em terceiro e quarta colocação ficaram, respectivamente, Macaé e São João da Barra.

Portanto, esses números traduzem a força do comércio campista, na geração de empregos com a carteira assinada no acumulado do ano até maio de 2021.     

O município de Campos lidera o ranking da geração de postos de trabalho no setor de serviços e sem hospedar os grandes investimentos da região. Parabéns Campos!

 

Saldo líquido do emprego  do setor de serviços de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED de janeiro a maio de 2021

O município de Campos dos Goytacazes (RJ) no período de janeiro a maio de 2021, no que tange ao setor de prestação de serviços foi o que mais abriu vagas de emprego, quando comparado aos municípios de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, conforme os dados do último CAGED, registrado no gráfico.

Apenas, nos primeiros cinco meses deste ano a economia local teve um saldo líquido de 698 trabalhadores, Macaé, a cidade em que está instalada a base da Petrobrás, perdeu 161 postos de trabalho, Rio das Ostras, que possui um relevante distrito industrial, ligado ao setor de petróleo, gerou o quantitativo de 636 empregos e São João da Barra, a sede do Porto do Açu, ficou com o saldo positivo de 163 empregos formais.

Diante desse cenário favorável ao nosso município, pode-se afirmar que, a economia campista a cada dia que passa se consolida, ainda mais, como uma economia de serviços, a despeito de não ter aqui, nenhum grande investimento, como tem as demais economias analisadas neste estudo.

Portanto, somos, sim, indubitavelmente uma forte economia de serviços, tanto na área da saúde, das universidades, hotéis, restaurantes, academia de ginásticas, na construção civil e em outras atividades do ramo. E viva Campos!  

Barril do petróleo encerrou o mês de junho cotado a US$ 75,00

 

Preço do barril do petróleo tipo Brent de janeiro de 2014 até junho de 2021 

O preço do barril do petróleo tipo Brent encerrou o mês de junho de 2021 cotado a exatamente a US$ 75,00. Constituindo, com isso, numa boa notícia para os estados e os municípios produtores dessa relevante commodities. Hoje, inclusive, ele está valendo até agora o valor de US$ 74,46.  

Contratações de trabalhadores da agropecuária em 2021 foram maiores em Campos

 

Empregablidade do setor da agropecuária do município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED de janeiro a maio de 2020 e 2021 - Saldo líquido total do mês

O segmento econômico da agropecuária de janeiro a maio do ano de 2021 abriu no município de Campos dos Goytacazes (RJ), o total acumulado de 1.181 empregos formais, em virtude do início da safra do setor sucroalcooleiro.

Todavia, no ano de 2020, no mesmo período, o aludido setor, não teve o bom desempenho deste ano. Como se verifica no gráfico foram abertas apenas 296 vagas com a carteira assinada.  Em decorrência da retração econômica por conta da pandemia que afetou vários negócios no Brasil, e também no nosso município.  

Portanto, o setor sucroalcooleiro nos primeiros cinco meses de 2021, deu uma boa contribuição para a economia local. A despeito destes trabalhadores contratados agora serem demitidos no final da moagem. Infelizmente, essa é a dura realidade da economia canavieira campista.

 

 

Gastos da Assistência Social reduzem mais de 70% no primeiro quadrimestre do governo Wladimir Garotinho em relação ao mesmo período do primeiro ano do prefeito Rafael Diniz

Assistência Social de janeiro a abril de 2020 e 2021 - em valores reais (atualizados até maio de 2021) - (R$ - em Milhões)

 

De acordo com a execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos de janeiro a abril de 2017, o governo Rafael Diniz, aportou na área da Assistência Social, o total de R$ 23,281 milhões.

Enquanto isso, no mesmo período de 2021, os valores destinados à Assistência Social pelo governo Wladimir Garotinho atingiram o patamar de apenas R$ 6,907 milhões, em valores reais atualizados pelo IPCA do IBGE até o mês de maio de 2021. Eles encolheram 70,24%, e o pior, num ano de pandemia e alto desemprego.

Portanto, ao se observar os números do gráfico, verifica-se que, o governo Rafael Diniz, gastou muito mais na área social, de janeiro a abril do seu primeiro ano de gestão, do que o atual governo municipal.

 

Ainda são tímidas as contratações de trabalhadores com a carteira assinada na economia sanjoanense que possui um dos maiores investimentos portuários do mundo

 

Empregos do mês de maio de 2020 e 2021 de São João da Barra segundo o CAGED

O município de São João da Barra, a sede do Porto do Açu, no mês de maio de 2021 abriu 102 postos de trabalho e no mesmo período de 2020, foi destruído o quantitativo de 143 empregos formais.

Os empregos gerados no mês de maio de 2021 vieram do setor de serviços, ligados às atividades operacionais do porto e do comércio do município, cujas contratações chegaram a 29 trabalhadores.

Portanto, em face desses números, podemos afirmar que, ainda são tímidas as contratações que ocorreram em maio de 2021, na economia que possui um dos maiores investimentos portuários do mundo. Vamos aguardar os próximos meses.     

Maio de 2021 foi o quinto mês consecutivo que a economia de Campos abriu postos de trabalho

 

Empregabilidade de maio de 2020 e de 2021 segundo o CAGED - município de Campos dos Goytacazes (RJ)

Segundo os dados da empregabilidade do CAGED de maio, publicado no dia dois de julho de 2021, a economia local apresentou significativa melhora nas contratações de trabalhadores. Encerrou o mês de maio de 2021 com o saldo líquido positivo de 1.488 empregos formais, ao contrário do mesmo período de 2020, quando o saldo ficou negativo em 842 vagas de emprego.

Como se observa no gráfico, o segmento econômico que abriu mais postos de trabalho em maio de 2021 foi à agropecuária, por conta do início da safra do setor sucroalcooleiro, acompanhado do setor de serviços e da indústria. Este último setor, importa salientar, inclui as duas usinas de açúcar do nosso município.

E, em maio de 2020, todos os segmentos ficaram negativos, numa demonstração clara de que a economia campista, também sentiu os efeitos nefastos da pandemia do Covid-19, que produziu uma recessão de 4% do PIB nacional no final do ano passado.

Portanto, apenas a guisa de lembrança, é o quinto mês consecutivo que a economia campista gera empregos com a carteira assinada. O que é muito bom!

Quase 1.500 empregos em maio em Campos dos Goytacazes (RJ). Não é o momento de aumentar os impostos!

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A Região Norte Fluminense gerou 3,3 mil vagas de emprego formal em maio

1 de julho de 2021 Alcimar das Chagas Ribeiro Conjuntura, Emprego 0

Fonte: CAGED

O emprego formal apresentou um bom avanço na região Norte Fluminense em maio. Foram geradas 3.340 novas vagas de trabalho no mês, contra 844 vagas em abril. Campos dos Goytacazes se destacou com a geração de 1.488 vagas puxadas pelos setores agropecuária, serviços e indústria. São Francisco de Itabapoana gerou 1.009 vagas concentradas no setor agropecuária com participação relativa de 98,2% do total e Macaé gerou 600 novas vagas concentradas em 65,5% na construção civil.

No acumulado de janeiro a maio, Campos continua liderando o processo com 3.256 vagas criadas, seguido por Macaé com 2.645 vagas criadas e São Francisco de Itabapoana com 1.294 novas vagas criadas no ano. São João da Barra apresentou o pior resultado com a eliminação de 482 vagas de emprego no acumulado do ano.

Setorialmente, a agropecuária tem a liderança com 2.422 novas vagas de emprego geradas no ano, seguido pela construção civil com 1.869 vagas criadas, indústria com 888 vagas criadas, serviços com 778 vagas criadas e comércio com 756 vagas criadas no acumulado do ano.

O estado gerou 49.310 vagas de emprego no período acumulado, correspondentes a 4,0% do total de 1.233.372 vagas criadas no país em 2021.

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Gastos na Saúde reduzem quase 30% no primeiro quadrimestre do governo Wladimir Garotinho quando comparado ao mesmo período do governo Rafael Diniz

 

Gastos na Saúde de janeiro a abril de 2017 e 2021 em valores reais (atualizados) -  (R$ em Milhões) do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho

Ao se comparar os gastos da Saúde pública do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a abril de 2017 em relação ao mesmo período de 2021, em valores reais atualizados até o dia 30 de abril de 2021 pelo IPCA do IBGE.

Observa-se que, no primeiro quadrimestre de 2017 os quantitativos financeiros efetivamente, aplicados na Saúde foram de R$ 254,429 milhões e agora de janeiro a abril de 2021, no ano em que a pandemia do Covid-19, se agravou, sobretudo, no recorte de tempo analisado aqui, eles atingiram o patamar de R$ 179,117 milhões. Ou seja, eles sofreram uma redução de 29,60%.  

Portanto, diante desse cenário, pode-se afirmar que, no primeiro ano de governo Wladimir Garotinho, no que tange aos seus quatro meses de gestão, os recursos financeiros destinados a Saúde recuaram, aproximadamente, 30%, quando comparado ao mesmo período de tempo do primeiro ano de governo Rafael Diniz.