sexta-feira, 28 de abril de 2023

Emprego no estado do Rio de Janeiro em março de 2023 aumentou 67,03%

 

Saldo líquido do emprego da economia do estado do Rio de Janeiro de março de 2022 e de 2023 segundo o CAGED



Segundo a pesquisa sobre o mercado de trabalho do CAGED, no estado do Rio de Janeiro, o saldo líquido do mês de março de 2023 ficou em 19.427 empregos formais. Neste mesmo mês de 2022 ele totalizou o quantitativo de 11.631 postos de trabalho. O crescimento da empregabilidade observada neste recorte de tempo foi de 67,03%.

O segmento econômico que deixou a curva da empregabilidade de março, tanto em 2023 como também em 2022 com os números positivos foi o de prestação de serviços. Já o comércio, nos dois períodos analisados apresentou números negativos.

Por fim, pode-se afirmar que, a economia do estado do Rio Janeiro, está retomando o seu crescimento econômico, alavancada pelo setor de serviços.  Isso é muito bom.




Economia brasileira e a de Campos abriram mais empregos formais em março de 2023

 

Saldo líquido do emprego da economia brasileira e  do município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED



Segundo os dados do CAGED publicado no dia de ontem, sobre o mercado de trabalho, a economia brasileira abriu em março de 2023 o quantitativo de 195,17 mil empregos com a carteira assinada. Enquanto isso, no mesmo período de 2022 a abertura de vagas atingiu o patamar de 98, 79 mil trabalhadores. O crescimento em março de 2023 em relação a março de 2022 foi de 97,6%.

Agora, conforme os números do gráfico, no caso da economia de Campos, no mês de março de 2023 o saldo líquido ficou em 784 empregos formais decorrentes dos segmentos econômicos, de prestação de serviços, da agropecuária e da indústria. Ao contrário de março de 2022, quando a criação total de postos de trabalho ficou negativa em 53 vagas.

Portanto, em face desse cenário, pode-se dizer que, tanto a economia brasileira como a de Campos no CAGED de março de 2023 apresentou um bom resultado. O que é excelente para todos nós.   

 


Três mil empregos com a carteira assinada na região Norte Fluminense por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Emprego formal acelera na região Norte Fluminense e atinge 3.000 vagas em março

O emprego formal acelerou na região Norte Fluminense, atingindo 3.000 vagas em março. O crescimento foi de 52,4% em relação ao mês anterior e 542,3% acima das vagas geradas em março do ano passado. Macaé criou 1.524 vagas puxadas pela indústria e construção civil; Campos dos Goytacazes criou 784 vagas puxadas pelo setor de serviços e São João da Barra criou 648 vagas, basicamente na construção civil.

No acumulado do trimestre foram criadas 6.013 vagas na região, equivalentes a 18% de todo emprego gerado no estado. Macaé liderou com 59,0% do total, seguido por São João da Barra com 26,0% das vagas criadas e Campos dos Goytacazes com 15,0% do total.

Setorialmente, a construção civil lidera com 2.811 vagas criadas nos principais munícipios geradores de emprego na região (Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), seguida pelas atividades de serviços com 2.078 vagas e do setor industrial com 1.348 vagas criadas. O setor agropecuário criou 126 vagas e o comércio eliminou 328 vagas no trimestre.

O estado do Rio de Janeiro criou 33.380 vagas de emprego no primeiro trimestre do ano e o país criou 526.173 no mesmo período.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Juros do cartão rotativo e a prévia da inflação de abril

 



Segundo a divulgação do Banco Central no dia de ontem, os juros do cartão de crédito rotativo chegaram ao ano no Brasil, ao patamar absurdo de 430%. É o maior percentual desde 2017.

Essa taxa é aquela que os agentes econômicos utilizam para financiar as suas compras de bens e serviços, no momento em que eles não conseguem pagar a fatura do cartão, dentro do mês de vencimento.

No ensejo, merece destaque também a prévia da inflação de abril, calculada pelo IBGE, o denominado IPCA-15, que ficou em 0,57% e em 12 meses em 4,16%, abaixo da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,75% em 2023.

Portanto, em face dessas duas informações, podemos afirmar que, os juros do cartão de crédito no país, são pornográficos, e o pior, eles estão financiados pelo Banco Central, com a Selic de 13,75% ao ano. E, ainda, esperamos que o COPOM possa reduzir na próxima reunião a Selic, pois a prévia da inflação de abril, já sinaliza que os preços em 12 meses, encontram-se abaixo da meta inflacionária deste ano. Vamos aguardar.


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Contas públicas superavitárias

 

Superávit da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2022 e de 2023 - em valores nominais - (R$ em Milhões)



O superávit das contas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) do primeiro bimestre de 2023, comparado ao mesmo período de 2022, aumentou 14,51%, conforme os dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) encaminhado ao TCE-RJ, registrado no gráfico.

Demonstrando, com isso, que a saúde financeira da Prefeitura campista anda muito boa. O que é para o município, uma excelente notícia se a sobra financeira, obviamente, for bem investida. Perfeito.


Livro Economia Brasileira – Cap. 2 – Os ciclos econômicos

 



 ·        A produção açucareira

 

O primeiro ciclo econômico do Brasil ocorreu no período de XVI a XVIII, baseado na produção açucareira, quando este se transformou no eixo econômico da economia colonial. Antes havia ocorrido a exploração econômica do pau-brasil. 

Assim que chegaram ao Brasil, os portugueses tiveram que estimular os colonos a produzirem na agricultura. Em face da necessidade de superar as dificuldades da zona tropical, era necessário lhes oferecer grandes propriedades de terra, como recompensa pelo grande sacrifício.

A produção açucareira era realizada através da mão de obra escrava proveniente da África, por ser mais produtiva ela substituiu a mão de obra nativa. Tal fenômeno ocorreu de forma mais rápida na região Nordeste, principalmente, na Bahia e Pernambuco, onde se deu as primeiras produções. O açúcar fabricado nessa região se destinavam as exportações para o continente europeu. 

Com a entrada no mercado internacional do açúcar produzido na América Central e nas Antilhas no século XVII, o mercado do açúcar ficou mais competitivo, comprometendo, a produção brasileira do império.

O que obrigou os produtores locais a diversificarem a produção canavieira que até, então, constituía-se numa monocultura. A partir dessa conjuntura começa-se a produzir tabaco baiano em função da sua grande receptividade no mercado europeu e por ser um produto aceito no escambo de escravos. A sua decadência ocorreu no século XIX em função da proibição do tráfico negreiro.

 

·       O Ciclo do Ouro

 

Com a derrocada do ciclo do açúcar ganha corpo uma outra atividade na economia colonial brasileira, a do ouro na região de Minas Gerais. Responsável por atrair pessoas em busca desse precioso metal, juntamente com a classe dominante. Logo de imediato, quem descobriu essas riquezas foram os espanhóis.

O ouro acabou ocupando o lugar da economia açucareira, no período de dois séculos, principalmente, no XVIII. Entretanto, importa salientar, a despeito da importância da produção aurífera, ela não produzia o montante igual ao do ciclo anterior. 

A mão de obra utilizada ainda era a de escravos. Porém, havia diferença a respeito dela quando comparado aos escravos do ciclo do açúcar. Eles agora passariam a ter pequenas regalias, como por exemplo, juntar riquezas em ouro para conquistar a sonhada liberdade, junto ao governo imperial.

A exploração das riquezas das reservas mineiras aumentavam todos os dias e nesta esteira crescia também o controle dos colonizadores, através de regramentos, regimentos decorrente da Intendências de Minas, uma espécie de administração especial da Coroa.  Com isso, surgiu a elevação dos impostos cobrados dos produtores, o denominado quinto sobre a quantidade de ouro produzido.

Em face dessa escorchante taxação, surgiu no contexto, o movimento denominado de Inconfidência Mineira, composto de colonos inconformados com a apropriação da renda da extração do ouro, pelos portugueses.

Chega-se, então, a decadência da mineração brasileira no século XVIII. Apesar de uma atividade efêmera ela ocupou papel de destaque na história da colônia, enquanto perdurou virou o foco das atenções e expandiu em detrimento de outras atividades. No período a população mineira aumentou e outras atividades econômicas assessórias emergiram como a pecuária e a agricultura, no Centro-Oeste de Minas Gerais.  Apenas a guisa de informação final, “uma outra preciosidade explorada a época foram os diamantes. O brasil tomou o lugar antes ocupado pela Índia como grande produtor de diamantes, para, posteriormente, perdê-lo para a África do Sul, onde ocorreriam descobertas de grandes jazidas dessa pedra." (Economia Brasileira, pg. 20, 2000)   

 

·       O Renascimento agrícola

 

Com o florescimento da mineração a agricultura atravessou uma fase de decadência, como vimos anteriormente. Fenômeno oposto ocorreu no século XVIII, eis que com o advento da revolução industrial a agricultura voltou ao cenário de relevância, agora, no que tange  produção de algodão.  

Por conta da dificuldade da China em atender a demanda do mercado de produção de tecido e a aliança entre Portugal e a Inglaterra, este último sede da revolução industrial. O Brasil foi favorecido nessa conjuntura em decorrência das suas vastas terras ociosas e virgens.

Surge, assim, a oportunidade da economia brasileira de produzir algodão e expandir o comércio exterior  retornando, ao mercado internacional. No ensejo, importa salientar que, o algodão tem sua origem nos Estados Unidos.

Em face dessa nova realidade histórica, do Pará ao Paraná, passando por Goiás, chegando até o  Rio Grande do Sul, tais regiões se transformaram em grandes produtoras de algodão.   

Outras mercadorias, também voltaram a ter importância econômica, como por exemplo, o açúcar no Nordeste e o cacau na Bahia. E se insere   nesse contexto a região de São Paulo.

Por fim, ressalta-se, todavia, o café proveniente da Abissínia, e tendo ainda, irrelevância econômica no país, devido ao protagonismo do açúcar, passou na segunda metade do século XVIII, a ser o grande produto da pauta de exportação nacional. Com os Estados Unidos assumindo a posição de nosso maior comprador.

Como discorre abaixo Caio Prado Jr. :

 

Os Estados Unidos, grandes consumidores de café, voltar-se-ão (...) para os novos produtores (...). Em particular o Brasil, favorecido além do mais, com relação a eles pela sua posição geográfica. A produção cafeeira encontrará nos Estados Unidos um dos seus principais mercados; em meados do século, quando o café se torna grande artigo de exportação brasileira, aquele país absorverá mais de 50% dela. E esta porcentagem ainda crescerá com o tempo.   

 

·       Entraves à consolidação do capitalismo

 

Um dos grandes problemas da economia capitalista diz respeito à formação do mercado interno. Foi exatamente o que deixou de acontecer na economia colonial brasileira açucareira. Não conseguimos formar um mercado interno, que possibilitasse a criação de uma base industrial.

O açúcar produzido na colônia era direcionado ao mercado externo ou internacional. A renda auferida da venda dessa relevante commodities retornava a Europa, agora, através da importação de bens e serviços industrializados.   

Essa relação de retorno da renda acabou enriquecendo, ainda mais, o seleto grupo de colonizadores e comerciantes. E o pior, a economia brasileira não logrou êxito substantivo que fossem responsáveis por inaugurar uma nova era e criar uma relativa independência econômica da Europa.

Ao contrário, entramos e saímos dos ciclos econômicos, com a marca de uma economia subordinada aos centros hegemônicos do capital. Mantendo, em face desse cenário, uma massa humana na sua maioria escravizada e sem a capacidade de formar um mercado consumidor que pudesse montar uma base capitalista interna, nos moldes das grandes economias desenvolvidas da época.

No ensejo, destaca-se, por sua vez, a economia mineira no contexto colonial foi a mais propícia no que tange a formação de um mercado interno local. A despeito, do ciclo do ouro ter sido menos lucrativo do que o do açucareiro. O simples fato de Minas Gerais está afastado do litoral, permitia a produção de alguns bens que eram supridos em outras regiões da colônia, pelos produtos importados.                                                                                                                                                                 

Com isso, o Brasil adentrou no século XIX, na condição de economia da periferia do capitalismo, incapaz de aproveitar os três ciclos econômicos de riquezas gerados na colônia e convertê-los em desenvolvimento econômico e social. Sua passagem de uma era para outra – de colônia para estado- nação, seria carimbado pela permanência do atraso estrutural vivido pelo maior país do continente sul- americano.

Registra-se, também, no século XIX chegou ao Brasil à família real portuguesa em fuga, por conta das guerras napoleônicas. Antes deste episódio histórico, Portugal perdeu a sua hegemonia política para a Espanha, e ocorreu sucessivamente, o seu enfraquecimento econômico, onde até a presente conjuntura ele dividia com os holandeses no território brasileiro, as vantagens financeiras do ciclo açucareiro.

Por derradeiro e sem mais delonga, devido ao seu enfraquecimento político no âmbito internacional, Portugal, se vê obrigado a se aliar a Inglaterra. E o Brasil, em face dessa aliança experimentou novamente, uma nova sangria das suas riquezas, doravante, pelos ingleses através da família real, já instalados no território brasileiro.      

 

·       Referências bibliográficas: 

 

1-   Lacerda, Antônio Correa et al. Economia Brasileira. São Paulo.  Editora Saraiva 2000.

 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Prefeituras petro-rentistas com o caixa recheado de royalties

 

Rendas dos royalties de abril de 2023 dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ) em valores nominais - (R$ - em Milhões)



A Agência Nacional de Petróleo (ANP) depositou no dia de hoje, a parcela dos royalties dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ) de abril de 2023.

E, os que receberam a maior quantia foram os municípios pertencentes à Bacia de Santos, como Maricá e Niterói, a despeito de Saquarema também fazer, parte dela, os seus valores são pequenos. Porque, a faixa do litoral de Saquarema contemplado é de pouca expressão, no que diz respeito à produção petrolífera.

Portanto, os municípios tanto da Bacia de Campos (Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra), como da de Santos, não podem reclamar da falta de dinheiro. Os caixas estão cheios. 


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Dívida da Prefeitura de Campos: governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho

 

Amortização da dívida mais os juros do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho dos dois primeiros anos em valores reais - (R$ em Milhões) 



O gráfico apresenta os numerários da amortização da dívida mais os juros de curto, médio e longo prazo, inclusive, nos valores estão a “venda do futuro”, da Prefeitura Municipal de Campos, relativos aos dois primeiros anos do governo Rafael Diniz e do governo Wladimir Garotinho. Em valores reais atualizados até março de 2023 pelo IPCA do IBGE.

Como se verifica nos seus dois primeiro anos o governo Rafael Diniz, pagou somado de amortização, sem juros, porque eles não se encontram registrados no Relatório de Execução Orçamentária (RREO), do TCE-RJ, o total de R$ 51,150 milhões.  

Enquanto isso, nos dois primeiros exercícios fiscais do governo Wladimir, o montante somado, de amortização mais os juros atingiram o patamar de R$ 132,310 milhões.

Portanto, o governo Wladimir Garotinho pagou 158,67% a mais ao mercado financeiro (bancos e afins), do que o governo Rafael Diniz, de amortização da dívida mais os juros, nos seus dois primeiros anos de gestão. Se a Prefeitura não tivesse essa imensa dívida, em tese, esses recursos estariam sendo destinados para os investimentos e as diversas políticas públicas do governo. A dívida sempre é um fator negativo para qualquer entidade administrativa.


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Investimento público do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho

 

Investimento público dos dois primeiros anos do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho em valores reais - (R$- em Milhões)  



O gráfico apresenta a comparação entre os valores dos investimentos públicos, realizados pelos governos de Rafael Diniz e de Wladimir Garotinho, no que diz respeito aos dois primeiros anos, segundo o Relatório de Execução Orçamentária (RREO), encaminhado ao TCE-RJ. Em quantitativos atualizados pelo IPCA do IBGE, até o mês de março de 2023.

Ao se somar os números dos anos de 2017 e 2018 da gestão de Rafael Diniz, chega-se ao resultado de R$ 38,843 milhões e no caso do governo Wladimir, somando- se, os exercícios fiscais de 2021 e 2022, obtém-se, o total de R$ 131,155 milhões.

Portanto, em face desse cenário numérico, pode-se afirmar que, o governo Wladimir Garotinho investiu 237,65% a mais no seu primeiro biênio, do que o governo Rafael Diniz, no mesmo período.  


Segmento industrial da economia de Campos foi o único a destruir empregos formais em fevereiro de 2023

 

Saldo líquido do emprego de fevereiro de 2022 e de 2023 segundo o CAGED



Segundo o último CAGED, em fevereiro de 2023 o mercado de trabalho do segmento industrial de Macaé, abriu 425 postos de trabalho. Enquanto isso, Rio das Ostras criou apenas o numerário de seis empregos na indústria, São João da Barra, o quantitativo de 32 vagas e Campos, ficou com o saldo líquido negativo de 20 trabalhadores.  

No que diz respeito ao mesmo período de 2022, a conjuntura das contratações apresentou resultados bem abaixo deste ano. E a economia campista exibiu saldo positivo, ao contrário deste ano, como se pode observar, no gráfico.

Portanto, no caso do bom resultado da economia macaense, ele reflete a dinâmica da relevante e poderosa indústria do petróleo.


quarta-feira, 19 de abril de 2023

PIB chinês

 





Foi divulgado ontem o resultado do PIB do primeiro trimestre da China, ele ficou em 4,5% em relação ao igual período de 2022. Contrariando as projeções dos analistas de mercado, que previam crescimento econômico de 4,0%.

O impacto positivo no conjunto de riquezas do país decorreu do aumento do consumo das famílias, de maiores gastos do governo em infraestrutura e o fim da política sanitária de Covid zero. E, apenas a guisa de ilustração, importa salientar que, o PIB do quarto trimestre de 2022 ficou somente em 2,9%.

Por fim, diante desse cenário, pode-se dizer que, os efeitos multiplicadores dos gastos públicos contribuíram significativamente para o bom desempenho da economia chinesa, que pode crescer neste ano mais de 5%. O que é excelente para a economia mundial e principalmente para a economia brasileira. Pois, a China é o nosso maior parceiro comercial.


Gasto da Educação Pública de Campos aumentaram 16,20%

 

Gastos da Educação Pública do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2022 e de 2023 em valores nominais - (R$ em Milhões)



Gastos da pasta da Educação do governo Wladimir Garotinho cresceram 16,20 %, no primeiro bimestre de 2023 comparado ao igual período de 2022.

O que se constitui numa boa notícia para o nosso município, sobretudo, para a população carente que não pode matricular seus filhos na escola privada. Por isso, eles dependem inteiramente da Educação Pública.  Parabéns.


terça-feira, 18 de abril de 2023

Arrecadação do IPTU de Campos cresceu 10,14% no primeiro bimestre de 2023

 

Arrecadação do IPTU de janeiro e fevereiro de 2022 e de 2023 da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) - em valores nominais - (R$ - em Milhões)



A arrecadação do IPTU da Prefeitura de Campos de janeiro e fevereiro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022 cresceu 10,14%.

Como se observa no gráfico, os números são bem favoráveis ao atual governo municipal. Não se pode reclamar na atual gestão de falta de dinheiro. O dinheiro tem!


LDO do ano eleitoral de 2024 do governo Wladimir Garotinho já está no Poder Legislativo

 

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024

 



O governo Wladimir Garotinho encaminhou a Câmara Municipal de Campos na sexta-feira passada o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em cumprimento ao disposto no § 2º do art. 165 da Constituição Federal, no § 2º do art. 158 da Lei Orgânica do Município e no artigo 4º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, onde ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2024, compreendendo: 

I - As metas e prioridades da Administração Municipal;

II - As metas e riscos fiscais;

III - As diretrizes gerais para a elaboração dos orçamentos do Município e suas alterações;

IV - A organização e a estrutura do Orçamento Municipal;

V - A administração da dívida e operações de crédito;

VI - As despesas de pessoal;

VII - As disposições sobre alterações na legislação tributária do Município;

VIII - as disposições finais.

Agora, resta saber se é o Poder Executivo ou o Poder Legislativo local, que publicarão os números a respeito da LDO de 2024, que vigerá no ano eleitoral onde o atual prefeito concorrerá à reeleição.

E, tudo indica, que a previsão do aludido diploma legal ultrapassará o quantitativo de R$ 3 bilhões. Constituindo, assim, em um dos maiores orçamentos do Brasil, quando comparado aos municípios que possuem as mesmas características de Campos. O governo federal já divulgou ontem os números da sua LDO de 2024. Cumprindo, com isso, o princípio da transparência administrativa.

Portanto, uma pergunta não quer calar: o que falta para as nossas autoridades, mostrarem a sociedade campista, de imediato, como já fez o governo federal, os valores bilionários da LDO de 2024? Afinal de contas a LDO e as diretrizes do futuro orçamento são de ordem pública. É injustificável ficar guardando segredo sobre ela. Acho que a cultura do orçamento secreto acabou ou Campos pretende reimplantá-la?  Vamos aguardar doravante a resposta das nossas instituições públicas.


segunda-feira, 17 de abril de 2023

Construção civil de Campos a única a destruir empregos com a carteira assinada em fevereiro de 2023

 

Saldo líquido do mercado de trabalho da construção civil de fevereiro de 2022 e de 2023 de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras segundo o CAGED 


 

O mercado de trabalho da construção civil de fevereiro de 2023 dos municípios de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, em relação ao mesmo período de 2022, continuou criando empregos com a carteira assinada, exceto, no caso de Campos, onde se observou uma pequena retração no saldo líquido de menos 18 vagas.  

Nem mesmo a quantidade de obras espalhadas pelo município campista, inclusive, algumas delas como o asfaltamento das principais vias, responsáveis pelos transtornos causados aos motoristas no trânsito devido às interdições em horários indevidos. Foram capazes de deixar a empregabilidade da economia local, com os números positivos.

Portanto, o município de Campos segundo o CAGED, foi o único em fevereiro de 2023 que destruiu postos de trabalho, na construção civil. Infelizmente.

 

  


 


Resumo do primeiro capítulo do livro de economia Brasileira

 

Livro Economia Brasileira – Cap. 1 – A empresa mercantil colonial e escravocrata

 

O presente capítulo demonstra como se deu a formação econômica no Brasil desde o século XVI.  Faz, no ensejo, uma abordagem sobre o capitalismo clássico, o prussiano e o de via colonial.

No caso do capitalismo clássico, se dava pela industrialização da matéria-prima que vinha das colônias.

No capitalismo de viés prussiano, os países no século  XIX, que optaram por essa forma de organização econômica, priorizaram a industrialização, com a ausência de processos democráticos de emancipação.  

Já no capitalismo colonial, somava-se o atraso democrático e o econômico. Enquanto, o da  via prussiana foi marcado pela transição do feudalismo para o capitalismo, a via colonial não o fez, pois nasceu inserido pelo sistema dominado pelo capital.

Agora, a inserção do Brasil na economia capitalista mundial ocorreu de forma subordinada. Primeiramente, através da economia extrativista vegetal via exploração do pau- brasil, cuja mão de obra era  indígena. Depois, fortaleceu-se a economia da cana de açúcar utilizando a mão de obra dos negros africanos, que produziam quatro vezes mais do que a mão de obra indígena. Posteriormente, surgiu a mineração e depois a economia cafeeira, o recurso humano usado nessas atividades econômicas, também baseava-se nos escravos negros.

Os produtos primários da colônia brasileira eram exportados para a metrópole, Portugal, que abastecia o mercado europeu.

O país, que mais se beneficiou dos produtos da terra de Vera Cruz, nome dado pelos portugueses às terras do Brasil, foi à Inglaterra. Pois, no século XVIII iniciava-se a revolução industrial. E o processo de industrialização, necessitava dos produtos primários. Com isso, as riquezas das terras de Vera Cruz, se transformaram em fonte inesgotáveis de recursos, sobretudo, para os ingleses.


 

 

 

·       Referências bibliográficas:  

 

1-  Lacerda, Antônio Correa et al. Economia Brasileira. São Paulo.  Editora Saraiva 2000.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Gastos da pasta da Agricultura do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho

 

Gastos da pasta da Agricultura do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho dos dois primeiros anos em valores reais - (R$ em Milhões)



Segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), encaminhado ao TCE-RJ, pela Prefeitura de Campos.

O governo Rafael Diniz nos seus dois primeiros anos somados gastou no segmento econômico da agricultura campista o total de R$ 524,822 mil, atualizados pelo IPCA do IBGE até março de 2023. Em contrapartida, o governo Wladimir Garotinho destinou ao aludido setor, somando os valores relativos aos exercícios fiscais de 2021 e de 2022, o montante de R$ 12,748 milhões, o que em termos percentuais representou 2.329,14%.

Portanto, em face desse cenário, pode-se dizer que, o governo Wladimir Garotinho de longe, aplicou muito mais recursos na área da agricultura, do que a gestão de Rafael Diniz. O que falta a nossa decadente agricultura é um choque de tecnologia significativo, para elevar a produtividade do agronegócio local, seja o de viés açucareiro como também, o da agricultura familiar. Caso contrário, continuaremos importadores da produção de outros estados. Pois, quando nos dirigimos aos supermercados da cidade, dificilmente encontramos um produto fabricado na economia local. Esta é uma das causas do dinheiro não circular no comércio local. Somos, sim, exportadores de renda e compradores de bens e serviços de outras praças. Não basta apenas aumentar o orçamento da pasta da Agricultura, a prioridade deve ser os gastos nos seus principais gargalos.       


quinta-feira, 13 de abril de 2023

R$ 20 bilhões foram investidos no Porto do Açu desde 2014

 



Preliminarmente, é importante ressaltar que o empreendimento do Porto do Açu foi idealizado pelo empresário visionário Eike Batista, cujas obras tiveram seu início no final do ano de 2007.

A chegada do empresário na região causou verdadeiro frisson nas forças políticas e econômicas. Logo e não poderia ser diferente, as portas foram abertas e os tapetes vermelhos foram estendidos, pois Eike tinha na mala várias promessas de investimentos. Inclusive, uma linha de crédito pré-aprovada no BNDES para iniciar as obras de infraestruturas.

No primeiro momento o porto receberia o minério da cidade de Conceição do Mato Dentro no estado de Minas Gerais, distante a 525 km de São João da Barra, através de minerioduto e exportaria a aludida commodities para a China.

Em função das dificuldades financeiras e de ordem ética enfrentada pelo Eike Batista ao longo do processo de implantação portuária, o empreendimento trocou de dono. E assumiu os seus destinos dois fundos de investimentos de origem internacional, o americano AIG e o árabe Mubadala. Que atualmente se encontram a frente do empreendimento exportando além do minério, o petróleo da Bacia de Campos e outros bens.

Por ser classificado na categoria de grandes investimentos, o porto, obviamente, trouxe no seu bojo externalidades tanto positiva, como também negativa, sobre o território.

No que diz respeito à positiva, destaca-se, todavia, a geração de empregos com melhores salários na região e o impacto fiscal nas contas da Prefeitura sanjoanense, decorrente da elevação da receita corrente do Imposto sobre a prestação de serviços (ISS).

Em relação ao aspecto negativo, ressalta-se, o grande problema social acarretado pelas desapropriações das terras dos pequenos produtores rurais da localidade do Açu. Eles foram obrigados a aceitar pelas suas glebas indenizações pecuniárias, do estado do Rio de Janeiro, a época era governador Sérgio Cabral, abaixo do valor de mercado para ceder espaço à imensa estrutura econômica do megaempreendimento. Os agricultores estão até hoje litigando na justiça em face do porto, uma remuneração melhor das suas terras. Até quando, só Deus pode responder.

Por fim, encerramos esta breve consideração sobre o Porto do Açu, afirmando que os R$ 20 bilhões investidos desde 2014, ainda não contemplou o desenvolvimento econômico regional.  Dentro do porto há uma realidade econômica e fora dele uma outra. É a nossa percepção.

    

 

 


quarta-feira, 12 de abril de 2023

Governo Wladimir aumentou os gastos da área social em quase 60% no primeiro bimestre de 2023

 

Gastos da Assistência Social de janeiro e fevereiro de 2022 e de 2023 do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - em valores nominais - (R$ em Milhões)



Segundo o Relatório  Resumido da Execução Orçamentária (RREO) da Prefeitura Municipal de Campos, publicado no Diário Oficial do dia 5 de abril de 2023. Os gastos da Assistência Social do governo Wladimir Garotinho, no bimestre de 2023 em relação a janeiro e fevereiro de 2022, aumentaram 59,76%.

Como se verifica no gráfico, eles pularam do quantitativo financeiro de R$ 5,624 milhões em 2022 para R$ 8,985 milhões em 2023. Esperamos, apenas que, esse importante crescimento de aportes financeiros na área social estejam sendo destinados exatamente, para aquelas pessoas que necessitam deles.

Portanto, considero uma boa notícia para a nossa sociedade e também para a economia local, pois a renda da política social possui o condão de destravar a demanda por bens e serviços, gerando, com isso, mais empregos, renda e tributos no município.


terça-feira, 11 de abril de 2023

Setor de serviços da economia de Campos com o maior número de empregos formais em fevereiro de 2023

 

Saldo líquido do emprego do setor de serviços de fevereiro de 2022 e de 2023 segundo o CAGED



De acordo com o último CAGED, o mercado de trabalho do setor de serviços de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, no mês de fevereiro de 2023, continuou mantendo o ritmo das contratações formais, praticamente igual ao do mesmo período de 2022.

Como se verifica no gráfico, em fevereiro deste ano a economia de Campos, apresentou o melhor resultado da empregabilidade, quando comparado ao saldo líquido dos demais municípios analisados aqui.

Portanto, o segmento de prestação de serviços na nossa região, segue a sua trajetória de abertura de vagas com a carteira assinada. Isso é excelente para todos nós.


segunda-feira, 10 de abril de 2023

Sáude pública de Campos com menos 26, 47% em janeiro e fevereiro de 2023

 

Gastos da Saúde Pública do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2022 e 2023



Segundo o Relatório da Execução Orçamentária (RREO) da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), a Secretaria de Saúde gastou no primeiro bimestre de 2023 o quantitativo de R$ 64,779 milhões e no mesmo período de 2022 os recursos destinados a esse relevante segmento da Administração Pública chegou ao total de R$ 88,100 milhões. Com isso, constata-se de acordo com os números da execução orçamentária, que o prefeito Wladimir Garotinho aplicou menos 26,47% em janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao ano passado.

Portanto, a área da Saúde pública bilionária de Campos, iniciou o exercício fiscal de 2023 com uma pequena retração, nos seus gastos.

   


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Primeiros números da execução do orçamento bilionário de 2023 do governo Wladimir Garotinho

 

Execução orçamentária de janeiro e fevereiro de 2022 e de 2023 da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) 



Foi publicado no Diário Oficial do município, no dia de hoje, o Relatório Resumido da Execução Orçamentária dos meses de janeiro e fevereiro de 2023, referente aos primeiros números da execução do orçamento bilionário, do governo Wladimir Garotinho.

Como se observa no gráfico, os valores relativos à folha de pessoal e encargos, reduziram 11,30% no bimestre de 2023 em relação ao de 2022.

No que diz respeito à amortização da dívida o grande gargalo da Prefeitura na atual conjuntura, ela aumentou 301,62% em janeiro e fevereiro de 2023 comparado ao mesmo período de 2022.

Os pagamentos dos juros e encargos da dívida tiveram um pequeno encolhimento de 0,49%, no bimestre de 2023 em relação a 2022.

Os investimentos que em janeiro e fevereiro de 2022 foram de R$ 1,109 milhões, agora, no mesmo recorte de tempo de 2023 ficaram zerados, pois estamos divulgando neste estudo, a despesa liquidada.  A despeito dos quantitativos empenhados no relatório estarem no total de R$ 14,480 milhões. Este montante supostamente deve ser liquidado a partir do mês de março e aparecer no relatório do segundo semestre de 2023.

Por fim, temos as outras despesas correntes ou o custeio fixo e variável da máquina pública, cujo recuo em 2023 foi de 0,35% quando cotejado ao exercício fiscal de 2022.

Portanto, esta é a realidade numérica da execução orçamentária de 2023 da Prefeitura Municipal de Campos, onde a dívida constituída em governos anteriores, certamente, vem comprometendo a saúde financeira das contas públicas municipais. Pois, os investimentos que ocorrem atualmente no município, são realizados com recursos do governo estadual.   

  

 


terça-feira, 4 de abril de 2023

Comércio começou o ano de 2023 destruindo empregos com a carteira assinada

 

Saldo líquido do emprego do comércio de fevereiro de 2022 e de 2023 segundo o CAGED



O segmento do comércio em fevereiro de 2023 comparado ao mesmo período de 2022, segundo o CAGED, do mercado de trabalho de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras, apresentou saldo negativo no emprego, exceto em São João da Barra, onde os números ficaram positivos de acordo com o gráfico.

Portanto, em face dessa delicada conjuntura, observa-se, todavia, que a atividade comercial da nossa região começou o ano perdendo postos de trabalho. O que é muito negativo.