Fonte: FIRJAN
O Índice Firjan de Gestão Fiscal
(IFGF) varia de zero a um, quanto mais próximo de um o indicador melhor o seu
desempenho. Os conceitos variam de A a D. A nota A refere-se à gestão de
excelência (0,8 a 1); B refere-se à gestão boa (0,6 a 0,8); C (0,4 e 0,6) e D
(0 a 0,4) referem-se à gestão crítica, respectivamente.
Segundo a Firjan, o município de
Campos dos Goytacazes obteve IFGF de 0, 7995, no que tange, ao aspecto do
investimento público, no ano de 2016. De acordo com os critérios da construção
do índice, o município, fica enquadrado no
conceito B de boa gestão. No estado ostenta a 3º colocação, a nível nacional
encontra-se na 432º posição.
Em relação ao município de Rio das
Ostras, o IFGF dos investimentos fica em 0, 3406, considerado, conceito D, ou gestão crítica. No
estado o município está na 11º posição, enquanto a nível nacional, ele desponta
na 2471º.
No que se refere ao município de Macaé,
base da indústria do petróleo, o IFGF apurado foi de 0, 0727, conferindo ao município,
o conceito D ou gestão crítica no
quesito investimento público. No ranking do estado, fica na 41º posição, a
nível nacional na 4324º colocação.
O município de São João da Barra
deixou de informar os dados a Secretaria do Tesouro Nacional.
Dentro deste contexto, urge necessário se
fazer uma observação. O município de Campos dos Goytacazes está numa posição
confortável em relação aos demais municípios analisados neste estudo, no
quesito investimentos. Em razão do empréstimo financeiro contraído no mês de
maio do ano de 2016, junto a Caixa Econômica Federal, cujo valor ultrapassou a
casa dos R$ 500 milhões. Deste valor supostamente o seu maior percentual, a
gestão anterior aportou no pagamento de obras, cuja classificação, na estrutura do
orçamento público da prefeitura, figura na rubrica investimentos.
Nada justificaria além deste empréstimo, a boa gestão dos investimentos no município de Campos. Já que no ano de 2016, a recessão da macroeconomia brasileira, aliada a queda do preço do barril do petróleo, afligiu diretamente,
as receitas públicas dos municípios da bacia de Campos. Além do mais, a gestão dos gastos com pessoal de Campos, segundo o mesmo estudo da Firjan, não ficou tão boa assim. Afinal
de contas milagre ninguém faz.
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