quarta-feira, 6 de setembro de 2017

SEGUNDO A FIRJAN O MUNICÍPIO DE CAMPOS NO ANO DE 2016 NO QUESITO INVESTIMENTOS, FICA NA 3º POSIÇÃO NO ESTADO




ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL DO ANO DE 2016 PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS 
Fonte: FIRJAN

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) varia de zero a um, quanto mais próximo de um o indicador melhor o seu desempenho. Os conceitos variam de A a D. A nota A refere-se à gestão de excelência (0,8 a 1); B refere-se à gestão boa (0,6 a 0,8); C (0,4 e 0,6) e D (0 a 0,4) referem-se à gestão crítica, respectivamente.

Segundo a Firjan, o município de Campos dos Goytacazes obteve IFGF de 0, 7995, no que tange, ao aspecto do investimento público, no ano de 2016. De acordo com os critérios da construção do índice, o município, fica enquadrado no conceito B de boa gestão. No estado ostenta a 3º colocação, a nível nacional encontra-se na 432º posição.

Em relação ao município de Rio das Ostras, o IFGF dos investimentos fica em 0, 3406, considerado, conceito D, ou gestão crítica. No estado o município está na 11º posição, enquanto a nível nacional, ele desponta na 2471º.

No que se refere ao município de Macaé, base da indústria do petróleo, o IFGF apurado foi de 0, 0727, conferindo ao município, o conceito D ou gestão crítica no quesito investimento público. No ranking do estado, fica na 41º posição, a nível nacional na 4324º colocação.

O município de São João da Barra deixou de informar os dados a Secretaria do Tesouro Nacional.

Dentro deste contexto, urge necessário se fazer uma observação. O município de Campos dos Goytacazes está numa posição confortável em relação aos demais municípios analisados neste estudo, no quesito investimentos. Em razão do empréstimo financeiro contraído no mês de maio do ano de 2016, junto a Caixa Econômica Federal, cujo valor ultrapassou a casa dos R$ 500 milhões. Deste valor supostamente o seu maior percentual, a gestão anterior aportou no pagamento de obras, cuja classificação, na estrutura do orçamento público da prefeitura, figura na rubrica investimentos. 

Nada justificaria além deste empréstimo, a boa gestão dos investimentos no município de Campos. Já que no ano de 2016, a recessão da macroeconomia brasileira, aliada a queda do preço do barril do petróleo, afligiu diretamente, as receitas públicas dos municípios da bacia de Campos. Além do mais, a gestão dos gastos com pessoal de  Campos, segundo o mesmo estudo da Firjan, não ficou tão boa assim. Afinal de contas milagre ninguém faz.  



  
    

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