Enquanto o país vizinho à Argentina aprovou na
sexta-feira passada o IGF imposto sobre as grandes fortunas, para fazer face às
despesas de combate a pandemia do covid 19, onde a cobrança será apenas uma vez.
No Brasil, a equipe econômica de Paulo Guedes,
fica perdendo tempo com a discussão estéril da volta ou não da CPMF, cuja
incidência recairá sobre a classe média e àqueles que possuem rendas menores. Já
que os proprietários de grandes fortunas no Brasil movimentam muito pouco
dinheiro na rede bancária.
No caso da economia portenha, serão tributados
aqueles que declararam bens superiores a 200 milhões de pesos (R$ 12,67
milhões) com uma taxa progressiva de até 3, 5% sobre os bens na Argentina e até
5,25% sobre os bens fora do país.
E, no caso do Brasil, se houvesse interesse do
governo Bolsonaro, mancomunado, com os proprietários de grandes fortunas, como
por exemplo, os fazendeiros, os banqueiros e os grandes empresários, que pagam
muito pouco tributo ao Estado brasileiro, em cobrar o IGF. Bastaria apenas uma regulamentação,
pois ele já existe, na nossa Constituição Federal no art. 153, inciso VII,
demandando apenas uma lei complementar que não foi aprovada até os
dias de hoje.
Portanto, já passou da hora do Brasil, buscar discutir
o IGF, dentro de uma profunda reforma tributária, para conseguir, fontes de financiamentos
para as políticas públicas, no sentido de reduzir a crescente desigualdade e
desemprego, que tudo indica, no ano de 2021, elas aumentarão cobrando o preço a
população mais pobre.
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