terça-feira, 17 de novembro de 2020

Preocupação com o desemprego

 



Segundo o caderno de economia do jornal Folha de São Paulo de hoje, de três brasileiros dois acham que o desemprego aumentará nos próximos meses. Por conta ainda da pandemia que não está debelada, e a possiblidade, do surgimento de uma segunda onda do coronavírus, que já aflige alguns países europeus.

Tal notícia reflete a paralisia do ministro Paulo Guedes, onde ele até o momento não apresentou, desde a sua posse no ano passado, um projeto macroeconômico de retomada do crescimento, no sentido de se gerar emprego e renda no país.

Condicionando sempre o ilustre ministro nas suas aparições nos meios de comunicação, que a solução para destravar a economia brasileira, dando-lhe uma maior eficiência do ponto de vista da alocação dos recursos econômicos, encontra-se, nas reformas travadas pelo Congresso Nacional.

Todavia, tal argumentação, constitui-se numa falácia da equipe econômica. O governo antecessor ao de Bolsonaro fez a reforma trabalhista, sob o pretexto de que ela aumentaria o nível do emprego. E o que se verificou na prática foi efetivamente a elevação do desemprego. O governo Bolsonaro disse também a população brasileira, se fosse aprovada a reforma da Previdência, o mercado de trabalho aumentaria a oferta de vagas. Mas infelizmente, aconteceu exatamente o contrário.

Com isso, pode-se afirmar, do jeito que o Brasil está desgovernado, a perspectiva para o ano de 2021, será sim, de aprofundamento avassalador da crise econômica e social.  E, diante desse quadro, uma pergunta não quer calar: o governo Bolsonaro terá força política para suportá-la? Vamos aguardar o desenrolar dos fatos nos próximos dias.


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