Segundo
o caderno de economia do jornal Folha de São Paulo de hoje, de três brasileiros
dois acham que o desemprego aumentará nos próximos meses. Por conta ainda da
pandemia que não está debelada, e a possiblidade, do surgimento de uma segunda
onda do coronavírus, que já aflige alguns países europeus.
Tal
notícia reflete a paralisia do ministro Paulo Guedes, onde ele até o momento
não apresentou, desde a sua posse no ano passado, um projeto macroeconômico de
retomada do crescimento, no sentido de se gerar emprego e renda no país.
Condicionando
sempre o ilustre ministro nas suas aparições nos meios de comunicação, que a
solução para destravar a economia brasileira, dando-lhe uma maior eficiência do
ponto de vista da alocação dos recursos econômicos, encontra-se, nas reformas
travadas pelo Congresso Nacional.
Todavia,
tal argumentação, constitui-se numa falácia da equipe econômica. O governo
antecessor ao de Bolsonaro fez a reforma trabalhista, sob o pretexto de que ela
aumentaria o nível do emprego. E o que se verificou na prática foi efetivamente
a elevação do desemprego. O governo Bolsonaro disse também a população brasileira,
se fosse aprovada a reforma da Previdência, o mercado de trabalho aumentaria a
oferta de vagas. Mas infelizmente, aconteceu exatamente o contrário.
Com
isso, pode-se afirmar, do jeito que o Brasil está desgovernado, a perspectiva
para o ano de 2021, será sim, de aprofundamento avassalador da crise econômica
e social. E, diante desse quadro, uma
pergunta não quer calar: o governo Bolsonaro terá força política para
suportá-la? Vamos aguardar o desenrolar dos fatos nos próximos dias.
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