O
gráfico traz a comparação, em valores atualizados pelo IPCA do IBGE até
fevereiro de 2020, do custeio fixo e variável, da Prefeitura Municipal de
Campos, classificado em outras despesas correntes, no Balanço da Execução
Orçamentária.
No caso
em tela, custeio propriamente dito, relaciona-se aos gastos operacionais na
manutenção da máquina pública. No sentido dela atender as demandas sociais da
população, no que diz respeito, as políticas públicas, seja da Assistência
Social, da Saúde, da Educação, no sistema de Transporte Coletivo e outras
atividades.
Com
isso, observa-se, nos períodos dos governos analisados acima, nos seus três primeiros
anos, que o maior peso do custeio sobre o orçamento ou a receita realizada
total, ocorreu no ano de 2007, quando era prefeito, Alexandre Mocaiber. A
estrutura de custos da administração pública em relação a receita chegou a 53%.
Posteriormente,
o custeio da prefeitura foi se acomodando. Em 2008 e 2009 ele chegou ao patamar
médio de 27,16% ao ano, obviamente, por conta do aumento da principal receita,
royalties e participação especial, e talvez, por alguma tímida medida de
contenção da despesa corrente, por parte dos gestores.
Todavia,
em 2010 e 2011, no governo da prefeita Rosinha, ele explodiu, em relação aos
dois anos anteriores, e atingiu uma média anualizada de 41,57%.
E,
nos anos de 2017, de 2018 e de 2019, na gestão Rafael Diniz, o custeio da
máquina pública municipal, teve uma pequena redução quando comparado a sua antecessora, se estabilizando numa
média anual de 38, 69%. Devido à queda de receita, e também, a dificuldades do
prefeito em cortar as despesas.
Diante
desses números, pode-se dizer que, a máquina da prefeitura continua, ainda
custando muito, aos contribuintes campistas.
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