Royalties e as participações especiais de 1999 a 2018 - município de Campos- em valores reais
O
denominado Ciclo da Fortuna do município de Campos dos Goytacazes iniciou-se no
ano de 1999, quando havia assumido os destinos da prefeitura de Campos, o Vice-prefeito
Arnaldo Vianna, sucedendo o Ex-prefeito Garotinho que, renunciou o seu mandato
em 1998, para disputar o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Após
cumprir o mandato de Vice-prefeito, Arnaldo Vianna, reelegeu-se a Prefeito de
Campos, no ano de 2000, e governou o município, de 2001 a 2004. Posteriormente,
foi eleito o advogado Carlos Alberto Campista que, teve um governo truncado e
limitado em apenas, cinco meses, deixando o cargo, por determinação judicial. A
sua gestão ficou circunscrita ao período de primeiro janeiro de 2005 a treze de
maio de 2005.
Nesse
período de conturbada, conjuntura política, assumiu a prefeitura, Alexandre Mocaiber,
a época Presidente do Legislativo, depois, elegeu-se, prefeito de Campos,
ficando no cargo até dezembro de 2008, inclusive, o seu vice Roberto Henriques,
assumiu a prefeitura por alguns dias, também, por ordem judicial.
Por
sua vez, como se verifica no gráfico, nas gestões, de Arnaldo, Campista e Mocaiber,
o município de Campos, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 8,
736 bilhões.
Nos
anos seguintes a esses três prefeitos, venceu a eleição em Campos, a Ex-governadora
Rosinha que, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 9, 901
bilhões. O seu período de administração municipal, pode ser considerado o ápice
da fortuna financeira, conforme a curva do gráfico.
Por
fim, no recorte de tempo de 2017 e 2018, o prefeito Rafael Diniz, governou, no
momento da xepa, da ressaca da fartura ou da fortuna financeira do nosso município,
cujo mandato ainda continuará, até dezembro de 2020, numa atmosfera de profunda
escassez de recursos indenizatórios do petróleo, e além do mais, com o alto
risco de perdê-los, no julgamento da redistribuição dos royalties, pelo STF, em
vinte de novembro próximo.
Acrescenta-se,
ainda ao contexto, após esse breve histórico político e financeiro, do nosso
passado de glória e talvez, de muitos desperdícios, encerro, dizendo que, a partir de agora, cada um dos
campistas, que faça o seu exame de consciência e julgamento. Da riqueza a escassez, a dura realidade da
privação financeira. E agora?
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