sexta-feira, 5 de julho de 2019

O ciclo da fortuna iniciado em 1999 no governo Arnaldo Vianna até o período de privação financeira dos dois primeiros anos da gestão Rafael Diniz





Royalties e as participações especiais de 1999 a 2018 - município de Campos- em valores reais





O denominado Ciclo da Fortuna do município de Campos dos Goytacazes iniciou-se no ano de 1999, quando havia assumido os destinos da prefeitura de Campos, o Vice-prefeito Arnaldo Vianna, sucedendo o Ex-prefeito Garotinho que, renunciou o seu mandato em 1998, para disputar o governo do Estado do Rio de Janeiro.

Após cumprir o mandato de Vice-prefeito, Arnaldo Vianna, reelegeu-se a Prefeito de Campos, no ano de 2000, e governou o município, de 2001 a 2004. Posteriormente, foi eleito o advogado Carlos Alberto Campista que, teve um governo truncado e limitado em apenas, cinco meses, deixando o cargo, por determinação judicial. A sua gestão ficou circunscrita ao período de primeiro janeiro de 2005 a treze de maio de 2005.

Nesse período de conturbada, conjuntura política, assumiu a prefeitura, Alexandre Mocaiber, a época Presidente do Legislativo, depois, elegeu-se, prefeito de Campos, ficando no cargo até dezembro de 2008, inclusive, o seu vice Roberto Henriques, assumiu a prefeitura por alguns dias, também, por ordem judicial.

Por sua vez, como se verifica no gráfico, nas gestões, de Arnaldo, Campista e Mocaiber, o município de Campos, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 8, 736 bilhões.

Nos anos seguintes a esses três prefeitos, venceu a eleição em Campos, a Ex-governadora Rosinha que, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 9, 901 bilhões. O seu período de administração municipal, pode ser considerado o ápice da fortuna financeira, conforme a curva do gráfico.  

Por fim, no recorte de tempo de 2017 e 2018, o prefeito Rafael Diniz, governou, no momento da xepa, da ressaca da fartura ou da fortuna financeira do nosso município, cujo mandato ainda continuará, até dezembro de 2020, numa atmosfera de profunda escassez de recursos indenizatórios do petróleo, e além do mais, com o alto risco de perdê-los, no julgamento da redistribuição dos royalties, pelo STF, em vinte de novembro próximo.

Acrescenta-se, ainda ao contexto, após esse breve histórico político e financeiro, do nosso passado de glória e talvez, de muitos desperdícios, encerro, dizendo que, a partir de agora, cada um dos campistas, que faça o seu exame de consciência e julgamento. Da riqueza a escassez, a dura realidade da privação financeira. E agora?


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