Liberação do FGTS
Governo Bolsonaro preocupado com o cenário de
retração da economia brasileira tomou a louvável decisão, de liberar cerca de
R$ 30 bilhões de reais do FGTS do trabalhador. Tal procedimento visa no curto
prazo, o reaquecimento do consumo das famílias.
A medida vem numa boa hora, já que as famílias brasileiras, em torno de sessenta
e três milhões, segundo, o SPC, encontram-se, na atual conjuntura endividada, e
o pior, alijadas do acesso ao crédito, no mercado financeiro.
O
comportamento desses potenciais consumidores, beneficiários do FGTS, no
primeiro momento, após a retirada do fundo, certamente, será o de saldar as suas
dívidas no sentido de limpar o próprio nome e o que sobrar, tudo indica, se destinará
a poupança. No caso, obviamente, daqueles trabalhadores que estão hoje, experimentando
o dissabor do desemprego.
Aqueles,
que ainda, se mantém ativo no mercado de trabalho, a tendência deles, será a de
utilizar uma parte dos recursos do saque do FGTS, no consumo. A outra, certamente,
deverá ser depositada também na caderneta de poupança ou numa outra aplicação
financeira qualquer, no intuito de se resguardarem de uma conjuntura futura
desagradável, caso, venham a ser alvo do fantasma do desemprego.
Com
isso, o setor da construção civil, que vive atualmente, num profundo desaquecimento
das suas atividades, reagiu veementemente, alegando, que a aludida medida
deverá reduzir a disponibilidade financeira do fundo, e por sua vez, inviabilizar
o financiamento da área da habitação.
Diante
desse contexto, o conturbado governo Bolsonaro, resolveu no dia de ontem, adiar
o anúncio das medidas para semana que vem. Apenas no intuito de finalizar. Será
que o volume de recursos financeiros que a equipe econômica bolsonarista, pretende
injetar na economia, é suficiente para aquecer a demanda agregada e mitigar o
alarmante desemprego que, deixa como vítima desse perverso modelo econômico
neoliberal, quase quatorze milhões de brasileiros? Vamos aguardar.
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