sexta-feira, 9 de setembro de 2016



 
DAS RENDAS PETROLÍFERAS AO FUNDO DO POÇO    



















Recebemos no período de 1999 a 2016 mais de R$ 18 bilhões, de rendas petrolíferas. Estas rendas poderiam se transformar em riqueza e alterar a geografia econômica do município. Fato que não ocorreu.

Os gestores públicos municipais deste período preferiram permanecer na dependência dos royalties e das participações especiais. Sem se esforçarem em produzir uma economia diversificada, que pudesse neste momento delicado de queda do preço do barril de petróleo, dinamizar o sistema econômico local, deixar a cidade independente de recursos que na verdade fogem totalmente do controle dos prefeitos.  Como vivenciamos agora.

Só pensaram na gastança desenfreada que culminou numa prefeitura quebrada e endividada. Além do município se encontrar com a sua economia em significativa retração. Vários empresários tendo que fechar as suas atividade econômicas. Ao andar pelas ruas do centro da cidade e ao longo da Avenida Pelinca o quadro que se encontra são de lojas fechadas ou tentando ser alugada. O desalento tomou conta do ambiente econômico.

Ocorreu sim, um erro estratégico no município do ponto de vista econômico. Como a prefeitura municipal de Campos, tornou-se a maior empresa, a maior parte dos agentes econômicos e sociais ficaram na sua dependência financeira. Ou seja, ficaram viciados nas rendas petrolíferas, sem buscar alternativas empreendedoras que pudessem alavancar a nossa economia quando o jorro do petróleo cessasse como na atual conjuntura.

O desafio do futuro prefeito não será apenas tirar a prefeitura do buraco, como bem se expressou a prefeita Rosinha. O desafio será ainda maior. Recuperar a economia campista ensinando o povo desta terra empreender novos negócios. Infelizmente  a abundância do dinheiro fácil arruinou a intrépida e formosa Campos dos Goytacazes. Triste história sobre o fundo do poço!      

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