DAS RENDAS PETROLÍFERAS AO FUNDO DO POÇO
Recebemos no período de 1999 a 2016
mais de R$ 18 bilhões, de rendas petrolíferas. Estas rendas poderiam se
transformar em riqueza e alterar a geografia econômica do município. Fato que
não ocorreu.
Os gestores públicos municipais deste período
preferiram permanecer na dependência dos royalties e das participações especiais.
Sem se esforçarem em produzir uma economia diversificada, que pudesse neste
momento delicado de queda do preço do barril de petróleo, dinamizar o sistema
econômico local, deixar a cidade independente de recursos que na verdade fogem
totalmente do controle dos prefeitos. Como vivenciamos agora.
Só pensaram na gastança desenfreada que
culminou numa prefeitura quebrada e endividada. Além do município se encontrar
com a sua economia em significativa retração. Vários empresários tendo que
fechar as suas atividade econômicas. Ao andar pelas ruas do centro da cidade e ao
longo da Avenida Pelinca o quadro que se encontra são de lojas fechadas ou
tentando ser alugada. O desalento tomou conta do ambiente econômico.
Ocorreu sim, um erro estratégico no município
do ponto de vista econômico. Como a prefeitura municipal de Campos, tornou-se a
maior empresa, a maior parte dos agentes econômicos e sociais ficaram na sua
dependência financeira. Ou seja, ficaram viciados nas rendas petrolíferas, sem
buscar alternativas empreendedoras que pudessem alavancar a nossa economia quando
o jorro do petróleo cessasse como na atual conjuntura.
O desafio do futuro prefeito não será
apenas tirar a prefeitura do buraco, como bem se expressou a prefeita Rosinha.
O desafio será ainda maior. Recuperar a economia campista ensinando o povo
desta terra empreender novos negócios. Infelizmente a abundância do dinheiro
fácil arruinou a intrépida e formosa Campos dos Goytacazes. Triste história sobre o fundo do poço!
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