O Comitê
de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu ontem a taxa de juros
Selic da economia brasileira em 0,5%. Ela era de 12,25% e passará a viger agora
no patamar de 11,75% ao ano. O que dará certamente um amplo impulso ao setor
produtivo nacional no sentido de dinamizar a atividade econômica em geral.
Pois,
taxa de juros menores possibilita aos empresários elevarem os investimentos
gerando, com isso, mais empregos, renda e tributos. O crédito financeiro mais
barato, seja o cheque especial e os financiamentos na rede bancária, as consequências
advindas de curto e médio prazo são os aumentos das vendas na indústria, no
comércio e no setor de serviços.
Além
do mais, é relevante ressaltar o aspecto fiscal que tem a queda da Selic, eis
que a partir de agora a despesa pública no que tange a rolagem da dívida
interna entra numa trajetória de queda, e o governo federal terá mais espaço no
orçamento para cumprir a meta fiscal do ano que vem e os investimentos públicos
poderão entrar numa curva ascendente. O que é ótimo para a sociedade
Por
derradeiro, em face desse presente de Natal dado ao Brasil pelo BACEN, e
conforme já indicou o Copom, em dezembro de 2024 a Selic, se a inflação se
mantiver controlada como está hoje, deverá chegar a 9,25% ao ano. E ainda, soma-se ao
presente cenário, a futura diminuição dos juros americanos em março de 2024, o
que agradou profundamente aos agentes econômicos do mercado. Por isso, as
bolsas no mundo inteiro ontem fecharam em alta. Ou seja, o pior já passou no
que diz respeito à crise econômica da maior economia mundial, a americana. É desse jeito.
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