terça-feira, 21 de maio de 2019

Menos empregos e mais promessas





A reforma trabalhista votada pelo Congresso Nacional que, alterou mais de cem itens da CLT de Getúlio Vargas, entrou em vigor em novembro de 2017.

As promessas decorrentes do discurso tanto da classe política, como da classe empresarial, assim como também, por parte da campanha veiculada pelos meios de comunicação, davam como certa, se aprovada tal reforma, aumentaria significativamente, a empregabilidade no país.

O que se verificou no cotidiano das famílias brasileiras, embasado na última pesquisa realizada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio) Contínua do IBGE, foi exatamente, o retorno do desemprego no Brasil, atingindo a totalidade de 13,8 milhões de pessoas, por enquanto.

O mesmo comportamento se repete, agora, em relação a massacrante, campanha promovida novamente pelo governo federal e os meios de comunicação associados, a favor da aprovação a qualquer custo, da reforma da Previdência. Anunciada em todos os rincões do país, numa retórica uníssona de que a reforma previdenciária que, tira sim, direitos sociais do trabalhador, reestrutura a carreira dos militares, dando a eles majoração salarial, em média acima de cinquenta por cento, o que é pior, sem atacar os privilégios de políticos, dos magistrados e de outras categorias abastadas do serviço público. Constitui-se, na panaceia da economia nacional, o que certamente não se confirmará no curto e médio prazo, assim como não se confirmou em relação à reforma trabalhista, pelo contrário, os empregos anunciados não foram entregues.

Diante desse contexto, a população cansada de tanto sofisma, torce para que a história não se repita. E os inquilinos palacianos de Brasília resolvam efetivamente trabalhar a favor do Brasil, sem  demagogia.   
        



Nenhum comentário:

Postar um comentário