Três ministérios para o DEM?
O
futuro governo Jair Bolsonaro, tudo indica, obviamente, se nada mudar até a posse. Terá na condição de ministros três parlamentares do Democratas (DEM),
como por exemplo, a pasta da Agricultura ficará entregue a deputada federal pelo
estado do Mato Grosso, Tereza Cristina (DEM- MS), representante da bancada
ruralista. Na pasta da Saúde, também, oriundo do Mato Grosso, o deputado
federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), indicação da bancada parlamentar da Saúde
e na condição de Chefe da Casa Civil o todo poderoso, Onyx Lorenzoni (DEM-RS),
do Rio Grande do Sul.
Para
quem se elegeu empunhando a bandeira da ética e da moralidade pública, soa
muito estranho a escolha destes deputados do DEM, partido que nos últimos anos
esteve submerso em um dos maiores escândalos de corrupção já visto na República
brasileira, o “Mensalão do DEM”.
Pior,
ainda, sobre as condutas de tais deputados pairam acusações que precisam ser
elucidadas, antes da posse do dia primeiro de janeiro de 2019.
Afinal
de contas, o presidente legitimamente eleito Jair Messias Bolsonaro, se autointitulou
na campanha como o representante da nova política. E por enquanto, o que se
assiste neste pequeno período de tempo antes da posse, é o retorno das velhas
oligarquias ao poder.
Caso
se mantenha, o atual viés oligárquico de futuras nomeações o governo Bolsonaro,
poderá representar para o país nos próximos quatro anos um “museu de grandes
novidades”, como dizia o poeta Cazuza. Assim não dá.
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