Matéria
publicada hoje no jornal O Globo “Estados cortam investimentos”
Como
sempre as Organizações Globo, não perdem o vício de ouvir as Consultorias de
Mercado, comprometidas, na maioria das vezes, aos interesses inconfessáveis dos
grandes grupos econômicos e financeiros.
Na
reportagem do Jornal de Economia, desta segunda-feira, a consultoria eleita
pelo Jornal, para falar sobre os investimentos dos estados. Afirma, na primeira
folha do Caderno de Economia, no Estado do Rio de Janeiro, os investimentos no
período de 2015 e 2016, sofreram retração de 62%, segundo os dados coletados do
Tesouro Nacional.
A reportagem, por sua vez, recebe a aquiescência,
do respeitável economista Raul Veloso, de José Márcio Camargo e do Secretário
de Fazenda, cujas palavras, não merecem muito crédito, devido aos seus
sucessivos erros, quando na ocasião, presidiu o Instituto de Previdência do Servidor
Público do Estado do Rio (RIOPREVIDÊNCIA), culminando, na sua falência.
As
ilustres figuras acima, inclusive, a consultoria declara categoricamente, a
redução dos investimentos do Estado, reside no descontrole da despesa de
pessoal e nos benefícios previdenciários. Infelizmente discordo.
O
grande problema do Estado do Rio de Janeiro na atual conjuntura encontra-se, na
farra fiscal das concessões das isenções fiscais do ICMS, do Governo Sérgio Cabral,
continuada pelo Governo Pezão, conjugada, obviamente, pela gestão temerária e
duvidosa do RIOPREVIDÊNCIA.
Só
para se ter uma ideia, desde o governo Cabral, até os dias de hoje. O Estado
concedeu em isenções fiscais a empresários, a casa de massagem, a joalheria, e
a grupos econômicos multinacionais, mais de R$ 140 bilhões. Valor suficiente
para equilibrar as contas públicas e, ainda, produzir superávit primário tão
salientado na reportagem do Jornal O Globo.
Soma-se,
também, ao contexto acima, à péssima gestão administrativa dos grupos políticos
que se alternaram no poder, dos últimos anos. Além, da corrupção responsável
pelo enriquecimento ilícito de vários políticos, atualmente, ocupando uma das celas
da cadeia pública de Benfica.
Estas
variáveis, tão relevantes para uma análise isenta da saúde financeira da Administração
Pública Fluminense, talvez, tenha passado despercebida pelos técnicos da
aludida consultoria. Portanto, não custa nada lembrá-los.
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