segunda-feira, 27 de novembro de 2017

REDE GLOBO E AS SUAS CONSULTORIAS DE MERCADO




Matéria publicada hoje no jornal O Globo “Estados cortam investimentos”

Como sempre as Organizações Globo, não perdem o vício de ouvir as Consultorias de Mercado, comprometidas, na maioria das vezes, aos interesses inconfessáveis dos grandes grupos econômicos e financeiros.

Na reportagem do Jornal de Economia, desta segunda-feira, a consultoria eleita pelo Jornal, para falar sobre os investimentos dos estados. Afirma, na primeira folha do Caderno de Economia, no Estado do Rio de Janeiro, os investimentos no período de 2015 e 2016, sofreram retração de 62%, segundo os dados coletados do Tesouro Nacional.

A reportagem, por sua vez, recebe a aquiescência, do respeitável economista Raul Veloso, de José Márcio Camargo e do Secretário de Fazenda, cujas palavras, não merecem muito crédito, devido aos seus sucessivos erros, quando na ocasião, presidiu o Instituto de Previdência do Servidor Público do Estado do Rio (RIOPREVIDÊNCIA), culminando, na sua falência.

As ilustres figuras acima, inclusive, a consultoria declara categoricamente, a redução dos investimentos do Estado, reside no descontrole da despesa de pessoal e nos benefícios previdenciários. Infelizmente discordo.

O grande problema do Estado do Rio de Janeiro na atual conjuntura encontra-se, na farra fiscal das concessões das isenções fiscais do ICMS, do Governo Sérgio Cabral, continuada pelo Governo Pezão, conjugada, obviamente, pela gestão temerária e duvidosa do RIOPREVIDÊNCIA.

Só para se ter uma ideia, desde o governo Cabral, até os dias de hoje. O Estado concedeu em isenções fiscais a empresários, a casa de massagem, a joalheria, e a grupos econômicos multinacionais, mais de R$ 140 bilhões. Valor suficiente para equilibrar as contas públicas e, ainda, produzir superávit primário tão salientado na reportagem do Jornal O Globo.

Soma-se, também, ao contexto acima, à péssima gestão administrativa dos grupos políticos que se alternaram no poder, dos últimos anos. Além, da corrupção responsável pelo enriquecimento ilícito de vários políticos, atualmente, ocupando uma das celas da cadeia pública de Benfica.

Estas variáveis, tão relevantes para uma análise isenta da saúde financeira da Administração Pública Fluminense, talvez, tenha passado despercebida pelos técnicos da aludida consultoria. Portanto, não custa nada lembrá-los.


     

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