Reforma da Previdência
Vendida como a panaceia de todos os
males da economia. O projeto de lei da reforma da previdência enviada ao
Congresso Nacional, pelo Governo Temer, possui vários artigos que tiram de forma
acintosa, o direito do trabalhador brasileiro. Como, por exemplo, a mudança da idade mínima
de contribuição, deixa de ser a de 15 anos e poderá passar para a de 25 anos.
A aludida reforma será relevante para
o país? Eu afirmo que sim. Não da maneira como o governo federal tenta aprová-la.
Um projeto desta magnitude, em virtude do seu poder em alterar e mexer com a
vida de inúmeras pessoas de várias faixas etárias, deve ser objeto de exaustivo
debate com a sociedade civil organizada. As discussões que se travam até o
presente momento, são muito tímidas, para a dimensão e representatividade desta
mudança de regra.
Outro ponto que merece destaque, o
governo federal, apenas, divulga o déficit da instituição, jamais a sua dívida
ativa, composta dos grandes grupos econômicos, devedores históricos da
Previdência Social brasileira. O que de certa forma, constitui verdadeiro
escárnio. Empresas da estatura econômica e financeira de bancos, de
frigoríficos e de cervejarias, figuram na lista dos inadimplentes, sem que o
governo, tenha a coragem de acionar os seus mecanismos de cobrança no intuito
de produzir receita, por conseguinte, amortizar o déficit previdenciário. Temos
que mobilizar os deputados da federação e os senadores, para que eles digam não,
a este nefasto golpe contra a classe trabalhadora do país.
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