Fonte: MTE/CAGED
O mercado de trabalho dos municípios de
Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, encerraram o primeiro semestre
do ano de 2016, com a curva do desemprego avaliada pelo saldo líquido do
emprego apurado pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, em declínio, como
pode se observar através do gráfico acima.
O mesmo comportamento ocorreu no período
do ano passado, quando os números do emprego anunciados pelo CAGED, também,
foram desfavoráveis. Nesta ocasião, os efeitos da crise econômica nacional,
combinado com a queda do preço do barril do petróleo, cujos reflexos negativos
afetaram diretamente os cofres dos municípios dependentes da renda petrolífera,
ainda não eram tão intensos. Além do mais, não se sabia efetivamente a sua
dimensão e as conseqüências nefastas sobre o mercado de trabalho, dos
principais municípios da região Norte e Lagos do estado do Rio de Janeiro.
Sem
contar é claro, com outra variável externa, a operação Lava-Jato, que atingiu
frontalmente a Petrobrás, numa operação sem precedentes na história do Brasil, contra
a corrupção desenfreada implantada dentro da maior empresa brasileira, cujo
objetivo residia em drenar recursos financeiros no sentido de alimentar o caixa
dois das campanhas eleitorais do PT, do PMDB e do PP.
Diante desta conjuntura caótica, o
mercado de trabalho regional que vinha numa curva de tendência de queda, se agravou.
Apenas o município de Macaé perdeu 7. 623 empregos com a carteira assinada. Tais
empregos na sua maioria são decorrentes dos contratos de prestação de serviços
à Petrobrás, cuja base industrial, sustenta a economia macaense.
Os municípios de Campos e o de Rio
das Ostras as perdas dos empregos formais de 2016 em relação ao ano de 2015,
foram pouco discrepantes, nem por isso podem ser desprezadas. Já em São João da
Barra, o quadro de desemprego preocupa, pois em 2015, se perdeu 277 empregos
contra 648 empregos com a carteira assinada, no ano de 2016. Estes números são
representativos para a economia local, em virtude do seu maior investimento, o
Porto do Açu, ainda está engatinhando. Os seus frutos obviamente virão tudo
indica, num prazo previsto de cinco anos ou mais. Vamos torcer para que a
região e o país saia rapidamente da cilada econômica em que estamos.
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