terça-feira, 2 de agosto de 2016

Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) - 2016 Município de Macaé- Conceito - B- Boa Gestão 0.7227





     


Fonte: FIRJAN-2016


1.      Conceito A (Gestão de Excelência) resultados superiores a 0,8 pontos. 
2.      Conceito B (Boa Gestão) ► resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos.
3.      Conceito C (Gestão em Dificuldade) ► resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos.
4.      Conceito D (Gestão Crítica) ► resultados inferiores a 0,4 pontos.

O índice de Gestão Fiscal da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) representa importante ferramenta de cunho administrativo. Serve para auxiliar os gestores públicos municipais, no que se refere à execução orçamentária e financeira. Assemelha-se a uma bússola que norteia o trajeto dos navegadores, neste caso, os administradores dos recursos públicos, tão escassos e desperdiçados frequentemente pelos nossos gestores.

Oferece aos prefeitos uma oportunidade de fazerem uma autocrítica sobre as suas respectivas administrações, através da verificação de variáveis como gasto com pessoal, endividamento público, os seus investimentos, a arrecadação própria e a liquidez das prefeituras. Este último item imprescindível, no sentido das prefeituras se manterem solventes, ou seja, com recursos em caixa suficientes, para abaterem os restos à pagar do ano anterior, com isso, atenderem a demanda de políticas públicas, exigidas pela sociedade que paga uma alta carga tributária.   O IFGF vai de zero a um. Quanto mais próximo de um melhor o indicador.

Ao analisar o desempenho da administração pública macaense a FIRJAN, identificou no ano base de 2015, que a arrecadação da Receita Própria (IPTU, ISS, e as Taxas), tiveram uma gestão de excelência, ficando com o conceito  A. Em relação aos Gastos com Pessoal a gestão ainda possui dificuldades, o conceito foi C. No caso dos investimentos a gestão é crítica, o conceito recebido foi D. A liquidez, ou seja, os recursos que possibilitam viabilizar  a redução dos restos à pagar a gestão constitui-se como excelente, obtendo o conceito A. O custo da dívida também recebeu o conceito A, ficando como gestão de excelência.  

Percebe dentro deste contexto, Macaé não ficou em 4º no estado do Rio por acaso. O prefeito Dr. Aluízio, sacrificou os investimentos, manteve alta liquidez, recursos no caixa para capital de giro, fazendo face, com isso, aos gastos com a folha de pessoal que ainda não está bem gerida, além do mais, conseguiu dentro do cenário de crise de queda do barril do petróleo no ano de 2015, conquistar o conceito A na gestão do custo da dívida. O município não se endividou.

Ao contrário do que ocorreu no município de Campos, onde imperou as pirotecnias financeiras e as irresponsabilidades por parte da gestão administrativa fiscal temerária da prefeita Rosinha, que quebrou a prefeitura e deixará um triste legado ao seu sucessor.  Uma dívida fiscal para ser paga em mais de uma década. Lamentável! 
     
Acrescenta-se, infelizmente, o município de Campos dos Goytacazes, não sei por qual razão, tenta sonegar informações relevantes à sociedade como as que foram analisadas pela FIRJAN. Não entregaram em tempo hábil o seu Balanço Patrimonial, para que a referida instituição pudesse desenvolver o seu trabalho. Será que existe algo a ser escondido na administração Rosinha? Cadê o principio da transparência que vossa excelência recusa-se a cumprir? Está difícil!  



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