sexta-feira, 5 de julho de 2024

Não há progresso social no Norte Fluminense e sim retrocesso social

 


Ao interpretar parte dos dados da tabela sobre o número de pessoas cadastradas no CADÚNICO, de acordo com o brilhante estudo realizado pelo Professor William Passos, publicado ontem neste blog, no que diz respeito ao crescimento da pobreza no Norte Fluminense e em seus respectivos municípios.

Verifiquei que o contingente de pobres em junho de 2024, comparado a janeiro de 2021, no Norte Fluminense se elevou em 30,22%. No município de Campos, o crescimento foi de 26,05%; em Macaé, de 57,41%; em São Francisco de Itabapoana, o aumento chegou a 17,23%; em São Fidélis, a elevação foi de 17,28%; em São João da Barra, a majoração atingiu o patamar de 43,77%; em Quissamã, cresceu 29,66%; em Conceição de Macabu, aumentou 25,56%; em Carapebus, a expansão foi 31,84%; e em Cardoso Moreira, 39,35%.

Como se pode observar, uma relevante região do estado do Rio de Janeiro, como o Norte Fluminense, onde estão localizados dois grandes investimentos, a Petrobras e o Porto do Açu, o fluxo de renda decorrente deles não foi capaz de reduzir ou mitigar a expansão da pobreza na região no período considerado. Isso realmente é algo muito negativo.

Por fim, não se pode deixar de afirmar: vivemos numa região injusta, de concentração histórica de renda e, além disso, de baixa qualidade de vida. Pois, onde há pobreza crescendo como aqui, não pode haver progresso social e sim retrocesso social.

 

 


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