Recessão
técnica
O
PIB do terceiro trimestre (julho, agosto, setembro) de 2021, divulgado hoje
pelo IBGE, teve variação negativa de (- 0,1%) em face do PIB do segundo trimestre
deste ano, que também ficou negativo. Configurando, assim, de acordo com a Ciência da Economia, numa recessão técnica.
O setor
da agropecuária amargou a maior queda ficando em (- 8,0%), a indústria se manteve
em (0,0%), o setor de serviços cresceu (+1,0 %), a formação bruta de capital fixo
(FBCF) os investimentos encolheram (- 0,1%) e o consumo das famílias e do
governo, respectivamente, aumentaram (+ 0,9%) e (+ 0,8%).
Agora,
quando se compara o PIB do terceiro trimestre de 2021 com o mesmo período de
2020, o ano da recessão de (- 4,0%) da economia brasileira, por conta da pandemia
do Covid-19, observa-se, todavia, que ele cresceu (+ 4,0%), sobre uma conjuntura de desaceleração do sistema econômico. O que do ponto de vista estatístico tem pouca representatividade.
Portanto,
o cenário de retração acima, faz com que os agentes econômicos refaçam as suas contas sobre o crescimento de 2021. Já que no início
do ano, as previsões era de um PIB de mais de 5% e talvez ele fique em torno de
4% e olhe lá. Porque o Banco Central não abrirá mão de mais um aumento da SELIC,
agora em dezembro, no intuito de tentar debelar a inflação. E os juros altos como
todos nós sabemos depõe contra a expansão da economia. Aliás, eles travam o
crescimento da atividade econômica. O que fazer, então, diante desse cenário paradoxal, se até o Posto Ipiranga encontra-se de tanque vazio?
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