O gráfico traz a evolução do PIB brasileiro no período de 2009 a 2018,
quando tivemos um misto de crescimento econômico e recessões.
Em 2009, por exemplo, ocorreu à primeira recessão de 0,13%, no ano de
2010 a economia se recuperou e cresceu 7,5%. No período de 2011 a expansão do
produto interno atingiu o patamar 3,97%, em 2012 de 1,92%, em 2013 de 3,0% e em
2014 de 0,5%.
Já em 2015 e 2016 a economia brasileira retornou a conjuntura de
recessão quando amargou os índices negativos de 3,55% e de 3,31%,
respectivamente. E no ano de 2017, ela se recuperou e encerrou o exercício
financeiro crescendo somente 1,06% e em 2018 também se manteve na pífia
expansão de 1,12%. A despeito dos analistas de plantão, oriundos do mercado
financeiro projetarem crescimento bem maior.
Todavia, no ano de 2019 foi empossado o presidente da República, Jair
Messias Bolsonaro, portador da esperança e de grandes expectativas de mudanças,
sobretudo, no que tange a política econômica, implementada pelo viés liberal do
seu ministro Paulo Guedes. Mas, infelizmente, tudo indica que o ilustre
presidente como o seu antecessor, não conseguirá destravar a economia no seu
primeiro ano de mandato, tendo em vista que o PIB projetado ainda continuará
patinando em torno de 1%.
Assim, importa salientar, hoje o país vive dentro de um cenário
extremamente favorável, ao investimento privado, em razão das aprovações das
reformas tão demandadas pelo capital. Como a guisa de exemplo, a reforma
trabalhista, a PEC do teto de gastos que congelou os gastos da educação e da
saúde por vinte anos, a reforma da previdência, a redução da taxa Selic em
torno de cinco por cento ao ano, aliado a inflação abaixo do núcleo da meta
inflacionária, pré-estabelecida pelo Banco Central. A única nota dissonante, no
contexto macroeconômico brasileiro, diz respeito, apenas, a retração externa
onde a economia mundial crescerá menos, segundo as informações do Fundo
Monetário Internacional (FMI).
Por fim, diante do exposto, caso se confirme o pequeno crescimento
econômico do país de 1% para 2019, pode-se dizer que o PIB brasileiro no
recorte de tempo de 2017 a 2019 se mantém aprisionado numa curva inercial, já
que ele, não consegue suplantar a casa de 1%. Embora, o Dr. Paulo Guedes, tenha
prometido, logo, no primeiro ano de gestão bolsonariana, na recente campanha
presidencial, zerar o déficit das contas públicas, de criar milhões de empregos
e além do mais, acrescentou com todas as letras, que os investidores
internacionais retornariam ao Brasil atraído pela confiança no sistema
econômico nacional. Acho que não é bem isso que a sociedade assiste agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário