Ao
se analisar o período de janeiro a abril de 2018, comparado ao mesmo período de
2017, os dados da empregabilidade do município de Campos, segundo o levantamento
por parte do CAGED, constata-se, no quadrimestre de 2018 significativa, piora,
na geração de empregos dos trabalhadores detentores de carteira assinada no município,
por setor de atividade econômica.
Os
segmentos econômicos que geraram mais empregos formais no ano de 2017
referem-se, aos da indústria de transformação e da agropecuária, respectivamente,
247 e 546 empregos, obviamente, por conta da safra do setor sucroalcooleiro,
cujo início, no ano passado, ocorreu mais cedo. Seguido do setor de serviços de
utilidades pública, onde os números, também, ficaram positivos em 83 trabalhadores.
Os
outros setores, infelizmente, amargaram a destruição de empregos como, por
exemplo, o extrativo mineral com menos 19, o da construção civil com menos 434,
o do comércio com menos 407 e o setor de prestação de serviços com menos 153.
Agora,
em relação ao quadrimestre de 2018, o setor de serviços de utilidade pública
foi o que mais empregos gerou, como por exemplo, as empresas concessionárias
de energia elétrica e afins, onde o quantitativo de empregos formais atingiu o
patamar de 473 contratações.
No
caso do setor de atividade de prestação de serviços, embora, se observe melhora
no que tange ao ano passado, a geração de empregos ficou em, apenas, 87 empregos
com a carteira assinada.
Já em relação à indústria de transformação e a
agropecuária, os números estão positivos, em 24 e 110 empregos, porém, são
quantitativos ainda tímidos. Esses dois setores dependem do início da safra
canavieira que tudo indica, começará no mês que vem.
A
construção civil ficou também negativa, em menos 180 empregos, todavia, este
número é melhor do que o do ano passado.
A
atividade comercial, relevante setor da economia local, não ficou bem na foto, os
seus números são negativos em menos 642 empregos. Este número representa piora
em relação ao ano passado.
Por
fim, importa salientar, o saldo líquido total de janeiro a abril de 2018 ficou
em menos 315 e o do ano de 2017, em menos 137 empregos destruídos. Ou seja, o
mercado de trabalho do nosso município continua desaquecido e a atividade do
comércio foi a que mais perdeu empregos formais no quadrimestre de 2018. Pensar
em majorar tributos na atual conjuntura, representa totalmente, uma falta de
sintonia das autoridades públicas do município, em relação ao difícil e profundo
quadro de desaquecimento da atividade econômica municipal. Assim não dá.
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