Este gráfico
apresenta o retrato da despesa do governo Rosinha, tanto da despesa corrente
(custeio+ folha de pessoal), como, também, a despesa de capital
(investimentos), circunscrito, ao período de janeiro a agosto de 2009 a 2016.
Isto é, os dados acima, referem-se aos primeiros oitos meses de cada ano da
execução orçamentária.
Verifica-se,
por sua vez, enquanto a despesa corrente mantém a sua trajetória de crescimento
expressivo, a curva de investimentos segue estável, mantendo a tendência de
queda, conforme se constata, através da linha de tendência do gráfico.
Nos
primeiros oito meses dos dois mandatos da prefeita (2009/2016), a despesa
corrente média (custeio + folha de pessoal) representou R$ 1,090 bilhões, a
despesa de capital média (investimentos) deste período representou R$
240,577 milhões em valores nominais.
Esta realidade financeira confirma o estrangulamento da atividade fim da
administração pública municipal, em razão da falta de cuidado do gerenciamento
e contenção dos gastos. Os investimentos, em virtude do volume de recursos dos
royalties e das participações especiais, que entraram no caixa da prefeitura
deveriam está no patamar bem mais elevado.
Os aludidos
numerários deixam claro, o governo da prefeita Rosinha, prioriza a despesa, em
detrimento dos investimentos, ao contrário do que se propagou ao longo da sua
gestão. Ao se aproximar do seu final, as evidências relativas de que o governo
municipal pratica gestão temerária dos recursos públicos municipais, são
irrefutáveis.
Ao se comparar
especificamente, a execução da despesa corrente do ano de 2016 em relação ao
ano de 2015, observa-se, a sua majoração em 20,21% no período de oito meses.
A despesa de capital (investimentos) cresceram, apenas, 10,24% no mesmo
período.
Realmente,
quando o marido da prefeita vaticina com todas as letras verborrágicas que lhe
tem direito, “O PREFEITO ELEITO NÃO
CHEGA AO MEIO DO ANO COM OS SALÁRIOS EM
DIA", ele tem toda a razão”. Confessa sem vacilar que a prefeitura se
encontra no buraco. O tamanho dele se conhecerá somente a partir de janeiro de
2017.
O governo
municipal apesar de declarar de forma demagógica, que fez o dever de casa, via
o ajuste da despesa à atual conjuntura de queda de arrecadação, falta com a
verdade à população. Além de elevarem a despesa corrente como se vê no gráfico,
contraíram três empréstimos, somados ultrapassam a R$ 1 bilhão, nos bancos
oficiais da cidade, sob a égide do cinismo, de que se criou o Fundo de
Recuperação das Finanças Públicas Municipais. Pura balela! Recuperação às
avessas?
A prefeita
Rosinha deixará a prefeitura de Campos literalmente quebrada e endividada por
mais de dez anos. O dever de casa ficará para o próximo governo fazê-lo. Isto
é, se até dezembro de 2016 existir ainda a Prefeitura Municipal de Campos.
Vergonhoso!
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