quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Trabalho e renda avançam no Brasil, contrariando a Selic mais elevada do planeta

 

A taxa de desemprego no Brasil, no trimestre encerrado em julho deste ano, caiu para 5,6%, frente aos 5,8% registrados no trimestre anterior. Atualmente, a economia nacional conta com mais de 100 milhões de pessoas ocupadas, entre formais e informais, segundo o IBGE. O mesmo levantamento apontou aumento no contingente de trabalhadores com carteira assinada: até julho de 2025 eram 38,6 milhões. Outro dado relevante é que a renda média do trabalho atingiu R$ 3.484.

Estamos diante de uma conjuntura paradoxal: o país mantém uma das maiores taxas de juros do mundo, com a Selic em 15%, e, ainda assim, a atividade econômica segue crescendo e gerando postos de trabalho. Um cenário instigante.

E a propósito da Selic, hoje tem início a reunião do COPOM, responsável por deliberar sobre a nova taxa de juros. Será que teremos algum alívio ou continuaremos convivendo com esse patamar estratosférico, que enriquece o sistema financeiro da Avenida Faria Lima em São Paulo, mas sufoca o setor produtivo que deseja ampliar empregos e renda no país?


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