terça-feira, 8 de abril de 2025

Trump em ação: tarifaço abala mercados e bilionários

 

O mundo financeiro e dos negócios estremeceu com a ameaça do novo "tarifaço" do furacão Donald Trump. Ontem, as bolsas de valores ao redor do globo fecharam em queda após o governo Trump declarar que aumentará ainda mais as tarifas, podendo  dobrar as taxas sobre produtos chineses, elevando-as em até 104%. Um verdadeiro terremoto econômico provocado por Trump, símbolo máximo da extrema-direita mundial e da decadência da política internacional.

Diversos bilionários de Wall Street, que anteriormente apoiaram Trump, agora se manifestam contra ele, pois já começaram a sentir os prejuízos causados pelo “tarifaço”. A expectativa é de uma forte recessão econômica nos Estados Unidos, com impactos severos em escala global.

O ambiente de incerteza levou o mundo corporativo a adiar investimentos, afetando negativamente as bolsas. Um exemplo emblemático é Elon Musk, que perdeu US$ 4,4 bilhões em um único dia, após novas quedas nas ações da Tesla. No acumulado do ano, a perda já soma US$ 134,7 bilhões.

Musk, que ocupa um cargo no Departamento de Eficiência do governo Trump para promover reformas no Estado, confidenciou a colegas, em informação vazada à imprensa, que pretende deixar o governo. A crise revela o dilema clássico: "apoio o governo, desde que ele não prejudique meu bolso", o que agora se aplica ao próprio Musk, que vê seu patrimônio e o de outros bilionários americanos derreterem.

Enquanto isso, no Brasil, figuras como os bolsonaristas Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG), aliados ideológicos de Trump, evitam comentar o impacto das tarifas sobre as exportações da indústria paulista e o setor siderúrgico mineiro. Já Bolsonaro e seu filho Eduardo seguem ao lado de Trump, mesmo que isso contrarie os interesses nacionais.

Essa é a consequência de se votar em extremistas. Nada se constrói pelos extremos, é no equilíbrio que se encontra o caminho, como ensinava Buda.

 


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