O mundo
financeiro e dos negócios estremeceu com a ameaça do novo "tarifaço"
do furacão Donald Trump. Ontem, as bolsas de valores ao redor do globo fecharam
em queda após o governo Trump declarar que aumentará ainda mais as tarifas, podendo
dobrar as taxas sobre produtos chineses,
elevando-as em até 104%. Um verdadeiro terremoto econômico provocado por Trump,
símbolo máximo da extrema-direita mundial e da decadência da política
internacional.
Diversos
bilionários de Wall Street, que anteriormente apoiaram Trump, agora se
manifestam contra ele, pois já começaram a sentir os prejuízos causados pelo
“tarifaço”. A expectativa é de uma forte recessão econômica nos Estados Unidos,
com impactos severos em escala global.
O ambiente
de incerteza levou o mundo corporativo a adiar investimentos, afetando
negativamente as bolsas. Um exemplo emblemático é Elon Musk, que perdeu US$ 4,4
bilhões em um único dia, após novas quedas nas ações da Tesla. No acumulado do
ano, a perda já soma US$ 134,7 bilhões.
Musk, que
ocupa um cargo no Departamento de Eficiência do governo Trump para promover
reformas no Estado, confidenciou a colegas, em informação vazada à imprensa,
que pretende deixar o governo. A crise revela o dilema clássico: "apoio o
governo, desde que ele não prejudique meu bolso", o que agora se aplica ao
próprio Musk, que vê seu patrimônio e o de outros bilionários americanos
derreterem.
Enquanto
isso, no Brasil, figuras como os bolsonaristas Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu
Zema (MG), aliados ideológicos de Trump, evitam comentar o impacto das tarifas
sobre as exportações da indústria paulista e o setor siderúrgico mineiro. Já
Bolsonaro e seu filho Eduardo seguem ao lado de Trump, mesmo que isso contrarie
os interesses nacionais.
Essa é a
consequência de se votar em extremistas. Nada se constrói pelos extremos, é no
equilíbrio que se encontra o caminho, como ensinava Buda.
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