segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Economia de Macaé perdeu de janeiro a agosto de 2020 quase doze mil empregos com a carteira assinada

 

Mercado de trabalho de Macaé de janeiro a agosto de 2019 e 2020 - segundo o CAGED  



Considerada a economia do petróleo no interior do Estado do Rio de Janeiro, devido às instalações da base da Petrobrás no seu território, o munícipio de Macaé, de janeiro a agosto de 2020, segundo os dados do CAGED, perdeu 11.861 empregos com a carteira assinada. E, neste mesmo período do ano de 2019, a economia macaense tinha criado a mais, 1.580 postos de trabalho.

Como se verifica no gráfico, neste ano, todos os segmentos econômicos destruíram empregos, em Macaé. O setor de serviços foi o que desligou o maior quantitativo de mão de obra, atingindo, com isso, no recorte de tempo analisado, o total de menos 5.274 trabalhadores. Seguido pela indústria e a construção civil que eliminaram respectivamente, 2.992 e 2.648 empregos formais.

Já, de janeiro a agosto de 2019, o setor de serviços ficou com o saldo líquido positivo em 1.679 vagas e a construção civil, também, gerou a mais o numerário de 968 empregos.

Portanto, por possuir uma economia dependente do mercado externo do petróleo, o município de Macaé, sentiu significativamente, de janeiro a agosto de 2020, os impactos devastadores da recessão econômica mundial e da nacional. Vamos torcer para a situação melhorar rapidamente, porque a nossa região vem sentindo muito, com o desemprego crescente. Só o comércio campista, já perdeu mais de 1.200 empregos com a carteira assinada, de janeiro a agosto de 2020.      


OBS: Saldo líquido (SL) = contratações - demissões

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