segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Receita do IPTU de Campos aumentou 44,14% em oito meses

 

Arrecadação do IPTU de janeiro a agosto de 2021 e de 2022 dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra em valores nominais - (R$ - em Milhões) 



Segundo os dados retirados da execução orçamentária, dos municípios registrados no gráfico de janeiro a agosto de 2021 e de 2022, encaminhados ao TCE-RJ, no que diz respeito à receita corrente do IPTU.

O município de Campos aumentou a sua arrecadação em oitos meses de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, em 44,14%.

Macaé, infelizmente, ocorreu  queda de receita no recorte de tempo analisado. 

E, Rio das Ostras e São João da Barra, assim como Campos, tiveram respectivamente, crescimento na receita do IPTU, respectivamente, de 9,69% e de 43,35%.

Portanto, em face dos números analisados neste estudo, o município campista, apresentou o melhor resultado arrecadatório, tanto do ponto de vista relativo como em termos absolutos. O dinheiro não está faltando.


quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Setor de serviços de Campos aumentou as contratações de trabalhadores com a carteira assinada no mês de setembro de 2022 em 53,91%

 

Saldo líquido do setor de serviços de setembro de 2021 e de 2022 dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras



Segundo o CAGED, o mercado de trabalho de serviços do município de Campos, do mês de setembro de 2022 aumentou em 53,91% o número das contratações de trabalhadores com a carteira assinada, em relação a setembro de 2021.

Enquanto isso, na economia macaense do petróleo, a criação de empregos formais reduziu 75,32% em setembro de 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Agora, no que diz respeito, a São João da Barra e a Rio das Ostras, a retração da empregabilidade de setembro de 2022 em relação a setembro de 2021, chegou, respectivamente, a 19,80% e a 74,84%, conforme estão registrados os dados no gráfico.

Por fim, pode-se afirmar que, dentro desse cenário apresentado, neste estudo, Macaé e Rio das Ostras perderam mais postos de trabalho, quando cotejado com as economias de Campos e de São João da Barra.


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A região Norte Fluminense desacelera e gera 436 vagas de emprego em setembro

A região Norte Fluminense gerou 436 novas vagas de emprego formal em setembro, mas ocorreu uma importante desaceleração em relação a agosto, quando gerou 941 vagas. A pressão veio em função dos desligamentos no setor agropecuária por conta da finalização da safra de cana-de-açúcar. São Francisco de Itabapoana desligou 364 trabalhadores no setor, enquanto Campos dos Goytacazes desligou 359 trabalhares no setor em setembro. O comércio sentiu os reflexos e desligou 68 trabalhadores em São Francisco de Itabapoana e 621 trabalhadores em Campos no mês.

No acumulado de janeiro a setembro, foram geradas 13.601 vagas de emprego formal na região, com a liderança de Macaé com 50,0% das vagas, seguido por Campos dos Goytacazes com 30,2% e São João da Barra com 13,1% das vagas geradas no período.

Setorialmente, as atividades de serviço nos principais municípios (Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana) geraram 4.637 no acumulado, seguido pela construção civil com 3.859 vagas geradas e a indústria com 3.323 vagas geradas. O setor agropecuário gerou 980 vagas e o comércio no fim da fila gerou 501 vagas no período acumulado.

O estado do Rio de Janeiro gerou 168.345 vagas de emprego no período de janeiro a setembro, enquanto o pais gerou 2.147.600 vagas de emprego no mesmo período.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Economia de Campos voltou a demitir trabalhadores com a carteira assinada em setembro de 2022 após seis meses criando empregos

 

Saldo líquido do emprego do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de setembro de 2021 e de 2022 segundo o CAGED



Segundo o CAGED que saiu hoje pela manhã, o mercado de trabalho da economia de Campos, depois de seis meses criando empregos com a carteira assinada, voltou em setembro de 2022 a destruir empregos formais. E, em setembro do ano passado o saldo líquido total ficou em 261 empregos e no mesmo período deste ano em menos 174.

Os segmentos econômicos responsáveis, pelo elevado número de demissões em setembro de 2022 foram à agropecuária e a indústria, exatamente, por conta do fim da safra do setor sucroalcooleiro.

Agora, os dois setores que mais contrataram mão de obra em setembro de 2022, estão à construção civil e o de prestação de serviços, conforme o registro no gráfico.

Portanto, dessa vez os números da empregabilidade são desfavoráveis à economia do nosso município. Infelizmente.  

 


Royalties milionários na conta hoje

 

Repasses dos royalties de outubro de 2022 em valores nominais - (R$- em Milhões) dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ)  



Serão depositados no dia de hoje, o crédito referente aos royalties do mês de outubro dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ), tanto da Bacia de Campos, como da Bacia de Santos.

No caso da Bacia de Campos, Macaé, ficou com o maior valor e em relação à Bacia de Santos, Maricá terá o maior quantitativo financeiro.

Portanto, com o preço do barril de petróleo no mercado internacional acima de US$ 90,00, o dinheiro da extração petrolífera continua entrando, fortemente no caixa das prefeituras dos municípios produtores.


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Agricultura de Macaé com mais dinheiro

 

Gastos da Agricultura de janeiro a agosto de 2022 em valores nominais - (R$ em Milhões)



Segundos os dados da execução orçamentária de janeiro a agosto de 2022, dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, retirados do TCE-RJ, no que diz respeito à agricultura.

O município de Macaé, cujo protagonismo econômico é desempenhado pela forte economia do petróleo, aplicou na agricultura em oito meses de 2022, o valor total de R$ 15,040 milhões. Enquanto isso, a agricultura campista, considerada a esperança da retomada do desenvolvimento econômico municipal, teve de aporte financeiro no mesmo período, apenas R$ 3,554 milhões.

E, os municípios de Rio das Ostras e de São João da Barra, onde a atividade da agricultura ocupa pouca relevância no cenário econômico local, assim, como na economia macaense, destinaram respectivamente, R$ 18,800 mil e R$ 815,139 mil.

Portanto, em face desses números, pode- se dizer que, os recursos financeiros gastos na agricultura de Campos, estão muito baixos, se comparados aos de Macaé.     


segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Rendas petrolíferas de 1999 a 2021

 

Rendas do petróleo de 1999 a 2021 em valores reais dos municípios da Bacia de Campos




A tabela apresenta os valores das rendas do petróleo (royalties e participação especial) recebidas pelos municípios produtores da Bacia de Campos, no período de 1999 a 2021, segundo os dados retirados do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (RJ), atualizados pelo INPC até hoje.

Como se observa através dos números, o fluxo de renda que circulou nos municípios da região, de 1999 a 2021, decorrente de apenas uma fonte de recursos (rendas do petróleo), atingiu o patamar de R$ 96,899 bilhões. E, Campos, foi a cidade que mais recebeu recursos financeiros da extração petrolífera.

Portanto, pode-se dizer que, o ciclo do petróleo da Bacia de Campos, que hoje está em decadência, destinou muito dinheiro ao Norte Fluminense.


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Investimento x Dívidas

 

Investimentos Públicos x Dívidas em valores nominais - (R$ - em milhões) de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra



O gráfico apresenta a comparação entre os investimentos e as dívidas dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de janeiro a agosto de 2022, segundo os dados retirados do TCE-RJ.

Como se pode observar, a Prefeitura de Macaé foi a que mais investiu nos primeiros oitos meses deste ano, e a de Campos, é a que possui o maior endividamento.

Portanto, no caso de Campos, é muito importante a diminuição das dívidas, para que a gestão atual possa elevar os investimentos públicos na cidade, num patamar acima do pagamento da amortização e dos juros, como fez agora, nesse período analisado. E, com isso, aumentar o nível da empregabilidade, sobretudo, o da construção civil.


terça-feira, 18 de outubro de 2022

Municípios com orçamentos milionários na saúde

 

Gastos da Saúde Pública dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra em valores nominais- (R$ - em Milhões)



De acordo com a execução orçamentária dos municípios contemplados no gráfico, segundo os dados retirados do TCE-RJ, de janeiro a agosto de 2022.

O município que mais investiu na saúde pública em oito meses foi Campos dos Goytacazes. Portanto, em face dessa realidade financeira, o que a sociedade campista espera, é que os serviços prestados a saúde pública, estejam compatíveis com os valores aplicados.   


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Indústria da região Norte Fluminense perdeu fôlego nas contratações com a carteira assinada em agosto de 2022

 

Saldo líquido do emprego industrial dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de agosto de 2021 e de 2022 segundo o CAGED 



Segundo os dados do último CAGED, as contratações do setor industrial da região Norte Fluminense perdeu fôlego em agosto de 2002, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Apenas o mercado de trabalho da economia de Rio das Ostras, aumentou a criação de vagas de emprego com a carteira assinada.

Portanto, não temos nada a comemorar, no que tange a esse relevante segmento econômico regional.


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Construção civil voltou a contratar em São João da Barra em agosto de 2022

 

Saldo líquido dos empregos da construção civil de agosto de 2021 e de 2022 dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras segundo o CAGED



O mercado de trabalho da construção civil nos municípios da região Norte Fluminense analisados aqui, apresentou recuperação da empregabilidade, no mês de agosto de 2022 comparado ao mesmo período do ano passado, principalmente, em Macaé e em São João da Barra.

No caso específico de São João da Barra, a quantidade dos empregos gerados em agosto de 2022, demonstra que estamos diante, de uma possibilidade de reaquecimento das obras do Porto do Açu. Entretanto, temos que aguardar os números dos próximos meses.


quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Economia do estado do Rio de Janeiro (RJ) – Entrevista do professor Mauro Osório (UFRJ) no Jornal o Estado de São Paulo em nove de outubro de 2022

 



Na entrevista veiculada pelo Jornal Estado de São Paulo no dia 9 de outubro de 2022. O economista Mauro Osório faz algumas observações, sobre o desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro, como veremos abaixo.

Baseado em dados do mercado de trabalho e da arrecadação tributária, o aludido economista afirma que em sete anos de funcionamento o Porto do Açu tem impulsionado a economia de São João da Barra, cidade de 36,7 mil habitantes e que cedeu quase 30% do seu território ao megacomplexo. Todavia, ele diz que isso não é suficiente para levar o desenvolvimento econômico para a região.

No ensejo, destaca que de 2006 a 2020 a época que iniciaram as obras do megaporto, os empregos formais saltaram 180%, inclusive, foi o maior crescimento entre todas as cidades do estado do Rio de janeiro.

E, entre 2014 o último ano antes de o complexo portuário começar a funcionar e julho de 2022 foram 2.875 empregos formais criados em São João da Barra.

Agora, no que diz respeito à receita corrente. Em 2021 a cidade registrou a maior arrecadação tributária per capta de ISS entre todos os municípios do Rio. Diante disso, ressalta Mauro Osório: “para o município, o porto teve benefício, mas a cidade é pequena, temos de pensar de forma ampla”.

Outro ponto relevante levantado por Osório refere-se ao seguinte. A geração de empregos localizada não é sinal de desenvolvimento econômico, pois baseado no CAGED, ele afirma que no período de 2014 a julho de 2022 considerando todas as cidades do Norte Fluminense, o saldo de empregos formais ficou negativo e o quantitativo de 19.641 vagas eram fechadas, na contramão do desempenho de São João da Barra.

    Em sua análise sobre a economia regional Osório tem chamado à atenção, nos últimos anos, para o impacto negativo das sucessivas crises políticas e de gestão pública sobre o desenvolvimento econômico do Rio.

Acrescenta ele: os dados do IBGE mostram que de 1970 a 2019 o peso do Rio na economia brasileira afundou, passando de 16,7% do Total do PIB para 10,6%, Osório culpa a desindustrialização pelo movimento.

E, vai além: “mesmo a indústria de petróleo e gás não espalha desenvolvimento econômico – a maior parte dos fornecedores da Petrobrás está fora do Rio, diz o economista”.

Por fim, salienta que, o projeto do Açu seria uma oportunidade para induzir o desenvolvimento econômico local, mais o governo precisaria reestruturar seus corpos técnicos para trabalhar nesse planejamento. Essa atuação seria necessária para definir, por exemplo, se o melhor não seria investir na construção de uma conexão de ferrovia completa para o Porto, mesmo que ainda não haja demanda para tanto no complexo portuário. Perfeito

 

 

 

 

 

 

 

 


segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Gastos da Assistência Social aumentou de janeiro a agosto de 2022

 

Gastos da Assistência Social de janeiro a agosto de 2021 e de 2022 dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra - em valores nominais - (R$ - em Milhões)



Os gastos relativos à área da Assistência social dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra aumentaram de janeiro a agosto de 2022, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo os dados retirados da prestação de contas, encaminhada ao TCE-RJ.

O município de Campos, como se observa no gráfico, apresentou a maior aplicação de recursos, nesse importante segmento da administração pública de janeiro a agosto de 2022, e no ano passado o maior investimento social ficou a cargo de Macaé.

Portanto, em face da crise social vivida hoje pelo Brasil e os municípios da região Norte Fluminense, é sempre bom verificar que, os prefeitos estão tentando mitigar o sofrimento das famílias em vulnerabilidade social.


sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Segundo turno e os apoios

 




Os dois candidatos que passaram para o segundo turno da eleição presidencial de 2022 continuam em busca de apoios políticos.

Jair Bolsonaro será apoiado pelos três governadores dos principais estados da federação, do ponto de vista econômico, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nos dois primeiros, os seus respectivos mandatários foram reeleitos no último domingo.

Agora, o ex-presidente Lula, terá como apoiadores alguns governadores, como por exemplo, do estado do Pará, e de uma boa parte dos integrantes do PSDB. Inclusive, declarou voto ao Lula, toda a equipe de economistas dos tucanos que elaboraram o Plano Real, responsável por acabar com a hiperinflação no país.

Portanto, em face desse cenário resta apenas esperar, o dia trinta de outubro, o dia da eleição, para saber exatamente qual dos dois candidatos governará o nosso país.    


Comércio da região Norte Fluminense contratou menos em agosto de 2022

 

Saldo líquido do comércio dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED



Segundo os dados da empregabilidade do CAGED de agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, o comércio da região Norte fluminense continuou na sua trajetória de contratações. Entretanto, os números de agosto do ano passado ficaram melhores conforme está registrado no gráfico.

Em relação ao saldo líquido do mercado de trabalho da economia de Campos, a redução dos empregos atingiu o patamar de 37,93%. Em agosto de 2022 o quantitativo dos empregos chegou a 90 trabalhadores e em 2021 eles foram de 145 postos de trabalho.

No caso de Macaé, a diferença entre as admissões e as demissões, encolheram 48,15% em agosto deste ano, e em agosto de 2021 os quantitativos do saldo líquido totalizaram o numerário de 81 vagas de emprego.

Já em Rio das Ostras e São João da Barra a curva da empregabilidade ficou negativa em agosto de 2022 e positiva em agosto de 2021.

Portanto, o cenário do mercado de trabalho da atividade comercial dos municípios analisados neste estudo, tiveram desempenho melhor em agosto de 2021.


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Aumento dos investimentos públicos na região Norte Fluminense

Investimentos Públicos dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a agosto de 2021 e de 2022 em valores nominais - (R$- em Milhões)



Os prefeitos da região Norte Fluminense aumentaram os investimentos públicos de janeiro a agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, segundo os dados da execução orçamentária, enviados a TCE-RJ.

Em 2021 como se observa no gráfico, eles foram bem menores. Por ser talvez, o primeiro ano de gestão dos novos mandatários eleitos em outubro de 2020, e via de regra, sempre quem assume a máquina pública pela primeira vez, antes de governá-la, faz antes alguns ajustes e o pagamento de dívidas dos seus antecessores, e com isso, comprometem a curva dos investimentos.

Portanto, em face desse cenário, o que importa é a boa notícia da elevação do investimento público, gerador de emprego e renda, nos municípios.       


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Núcleo de Pesquisa Econômica do Rio de Janeiro (NUPERJ)

 

Trajetória do emprego formal no estado do Rio de Janeiro no período de janeiro a agosto de 2022

O saldo de emprego formal no estado do Rio de Janeiro cresceu forte 130,0% em agosto com base em julho. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior o crescimento atingiu 34,3%, condição que permite projetar uma perspetiva de resultados mais otimistas para este ano de flexibilização da pandemia.

A figura 1, a seguir, apresenta a evolução do saldo de emprego formal gerado nos meses de janeiro a agosto de 2022. Como podemos observar, o saldo gerado em agosto atingiu o maior patamar nos meses deste ano.

Fonte: Elaboração própria, com base no CAGED.

 

Em agosto foram gerados 30.838 novas vagas de emprego no estado, com forte concentração na região Metropolitana, responsável pela geração de 24.916 novas vagas, ou 80,79% do total. A capital foi responsável pela geração de 20.283 vagas de emprego no mês. Complementarmente, a região Norte Fluminense gerou 941 vagas; a região Noroeste gerou 698 vagas; a Centro Fluminense gerou 573 vagas; a região Sul Fluminense gerou 1.401 vagas e a região da Baixada Litorânea gerou 2.309 vagas no mês.

No acumulado de janeiro a agosto o estado gerou 153.022 vagas de emprego, correspondentes a 8,26% do total gerado no país. A distribuição regional destas vagas concentrou-se em 72,6% na região metropolitana. A região Norte Fluminense participou com 8,6% do total, seguida pela região Baixada Litorânea com participação de 6,6%; região Sul Fluminense com participação de 4,8%; região Centro Fluminense com participação de 4,7% e, por último, a região Noroeste Fluminense com participação de 2,8% do total geral do estado, conforme figura a seguir 2, a seguir.

Fonte: Elaboração própria com base no CAGED.

 

Na avaliação setorial, o destaque ficou por conta das atividades de serviços que geraram 106.845 vagas ou 71,2% do total de vagas geradas no período. Sub setores como administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, foram responsáveis pela geração de 37.005 vagas; seguidos pelos subsetores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a geração de 35.071 vagas; serviços de alojamento e alimentação com 15.585 vagas e outros serviços com a geração de 13.436 vagas no período.

Outros setores como construção civil gerou 27.788 vagas; a indústria gerou 19.804 vagas e a agropecuária gerou 1.913 vagas. O setor de comércio seguiu na contra mão e eliminou 6.353 vagas no período.

Conclusivamente, podemos observar que o avanço do saldo de emprego formal gerado em agosto é importante, pois gera expectativas positivas de ânimo na economia para este ano. Entretanto, a concentração do emprego no setor de serviços é preocupante, em função da qualidade do emprego e o rendimento em patamar inferior à indústria, por exemplo.

Outra questão que merece atenção é a sazonalidade da atividade açucareira na região Norte Fluminense. Em agosto, em função da desaceleração da safra de cana de açúcar, a participação do emprego da região Norte Fluminense reduziu de 10,2% em relação ao estado em julho para 8,6% no mês em análise. Trata-se de uma atividade em cadeia que gera externalidades positivas relevantes, especialmente para a microrregião Campos.

Outra questão não menos importante foi o registro da forte retração do comércio que eliminou 6.353 vagas no período de janeiro a agosto deste ano. Assim, podemos considerar que um elemento de fragilidade econômica do estado pode ser identificado através do quadro de destruição de emprego no comércio. Contrariamente, o país gerou um saldo positivo de 144.792 vagas de emprego formal no comércio, equivalentes a 7,8% do total de vagas no acumulado de janeiro a agosto.

 

Professor Alcimar das Chagas Ribeiro, Diretor do NUPERJ

 

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Campos criou empregos no setor de serviços e Macaé destruiu postos de trabalho com a carteira assinada em agosto de 2022

 

Saldo líquido do emprego formal dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED de agosto de 2021 e de 2022



Segundo o último levantamento do CAGED, a respeito da empregabilidade no Norte Fluminense, no período de agosto de 2021 e de 2022.

Pode-se, observar no gráfico que, o único município em agosto de 2022 que destruiu empregos foi Macaé, ficando com o saldo líquido negativo em 86 postos de trabalho com a carteira assinada. Logo, a economia do petróleo macaense que possui um forte segmento de prestação de serviços, deixou de gerar empregos agora no mês de agosto.

A boa notícia certamente vem da economia de Campos e de São João da Barra, que criaram, respectivamente, 302 e 127 vagas de emprego.

Portanto, dentro do contexto do mercado de trabalho do mês de agosto de 2022, a economia campista criou mais empregos do que a de Macaé. Enquanto isso, em agosto de 2021 o protagonismo da empregabilidade no setor de serviços ficou a cargo de Macaé.