domingo, 31 de março de 2019

Sanções dos EUA ao Irã e a Venezuela e a redução da produção por parte da OPEP poderão aumentar o repasse futuro dos royalties e participação especial de Campos e da região






O barril do petróleo encerrou o dia de sexta-feira, vinte e nove de março, o último dia útil do mês, cotado a US$ 68,00, uma alta trimestral de 27%, a maior em dez anos, segundo o jornal Folha de São Paulo, de 30/03/2019.

A causa deste expressivo aumento reside nas sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã e a Venezuela, conjugado, ao corte de produção realizado pela OPEP.

Tal comportamento, por parte do mercado internacional do petróleo, favorece aos municípios produtores de petróleo da Região Norte Fluminense, no que tange, aos repasses futuros de royalties e participação especial.

Soma-se, a essa conjuntura altista dos preços desta relevante commodities, a volatilidade do dólar, que na semana passada, ultrapassou a casa dos quatro reais. Muito bom!  

sexta-feira, 29 de março de 2019

EMPREGOS NA REGIÃO

No primeiro bimestre do ano de 2019 a construção civil e o setor de serviços sustentaram a geração de empregos tanto em Campos como em São João da Barra







No primeiro bimestre do ano de 2019, o município de Campos e o de São João da Barra, tiveram bom desempenho nas estatísticas, relativas ao mercado de trabalho, segundo o último CAGED, quando comparado, ao mesmo período do ano de 2018.

A título de exemplo, o município de Campos, gerou acumuladamente nos primeiros dois meses de 2019, 526 empregos formais e em 2018, este quantitativo totalizou, a destruição de 408 postos de trabalho. Já São João da Barra, em janeiro e fevereiro de 2019, empregou 599 trabalhadores a mais, contra menos 40 vagas de emprego, neste mesmo recorte de tempo, do ano de 2018.

Os segmentos econômicos que se destacaram, foram o da construção civil e o da prestação de serviços, nos dois municípios, aqui analisados. A construção civil campista gerou 139 vagas em 2019 e o setor de prestação de serviços 200 vagas. Agora, em São João da Barra, a construção civil ostentou 304 empregos e o setor de serviços 70 empregos formais.

Esses empregos decorrem, supostamente, do aumento do fluxo de renda nos dois municípios, por conta da movimentação de algumas empresas do ramo do petróleo, se instalando no Porto do Açu e o início das obras e instalações, da Termoelétrica.


quinta-feira, 28 de março de 2019

Cenário do mercado de trabalho melhorou tanto no Brasil, como no estado do Rio de Janeiro e nos principais municípios da Região Norte Fluminense em fevereiro de 2019 em relação a fevereiro de 2018



Mercado de trabalho de fevereiro de 2019/2018 do Brasil, do Estado do Rio e dos principais municípios da Região Norte Fluminense   
Fonte: CAGED


O gráfico e a tabela acima mostram o comportamento do mercado de trabalho, segundo o último CAGED, das principais economias da Região Norte Fluminense, juntamente, com o nível da empregabilidade do país e do estado do Rio de Janeiro, do mês de fevereiro do ano de 2019 comparado ao mês de fevereiro do ano de 2018. E os dados do emprego formal acumulado nos dois anos.

Como se verificou, em fevereiro do ano de 2019, a economia nacional gerou a mais 173.139 postos de trabalho e em 2018 foram 61.188. No acumulado do ano de 2019, a empregabilidade totalizou o quantitativo de 211.474 e em 2018 143.186 vagas de trabalho.

No estado do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2019 foram contratados 9.753 trabalhadores, em fevereiro do ano de 2018 o saldo líquido ficou negativo, em menos 2.750 vagas. No acumulado do ano, em 2019 o estado perdeu 2.230 postos de trabalho e em 2018 foram 12.258.

No que tange ao município de Campos, em fevereiro de 2019, ganhou 384 empregos e em fevereiro de 2018 destruiu 36 empregos formais.  Já no acumulado do ano, em 2019 ficou positivo em 526 empregos a mais e em 2018 foram menos 408 postos de trabalho.  

O município de Macaé, como se observou, elevou as suas contratações em relação ao mês de fevereiro de 2018. Ganhou 1.111 empregos formais em fevereiro de 2019 e em fevereiro de 2018 foram, somente, 678 vagas de emprego. No acumulado do ano de 2019, o saldo líquido ficou positivo em 859 e no acumulado do ano de 2018, positivo em 526 empregos.

Em relação a Rio das Ostras, em fevereiro de 2019 gerou 159 empregos a mais e em fevereiro de 2018, apenas, 11 empregos. No acumulado do ano de 2019, gerou 136 vagas e no ano de 2018 perdeu 103.

Agora, no que diz respeito a São João da Barra, foram 363 vagas a mais em fevereiro de 2019 e em fevereiro de 2018 ocorreu à destruição de 64 empregos. No acumulado do ano de 2019, o saldo líquido ficou positivo em 599 postos de trabalho e no ano de 2018 negativos em 40 vagas de emprego.

Diante desse cenário dos dados sobre o mercado de trabalho de fevereiro de 2019, pode-se afirmar que, os números da empregabilidade vieram bem melhores do que o do ano passado, tanto no Brasil, como no estado e na região.  

quarta-feira, 27 de março de 2019

São João da Barra gerou 363 empregos a mais em fevereiro de 2019 segundo...

O setor de serviços abriu setenta empregos formais na economia de São João da Barra em fevereiro de 2019




Fonte: CAGED

Segundo o último CAGED, no mês de fevereiro do ano de 2019, o setor de serviços da economia  de São João da Barra, abriu 70 postos de trabalho, enquanto, no mês de fevereiro de 2018, ocorreu a destruição de 33 empregos com a carteira assinada.   

O fraco segmento comercial da economia de São João da Barra gerou em fevereiro de 2019 dezessete empregos formais a mais



Fonte: CAGED

Segundo o último CAGED, no mês de fevereiro do ano de 2019, a atividade comercial de São João da Barra, abriu 17 postos de trabalho, enquanto, no mês de fevereiro de 2018, ocorreu a destruição de 13 vagas.   

Construção civil o setor que mais gerou empregos com a carteira assinada no município de São João da Barra em fevereiro de 2019




Fonte: CAGED

Segundo o último CAGED, no mês de fevereiro do ano de 2019, a construção civil de São João da Barra gerou 304 empregos formais. Em fevereiro do ano de 2018, este mesmo setor, havia destruído 14 postos de trabalho. Inclusive, a construção civil, foi o segmento que mais empregou em fevereiro de 2019 na economia sanjoanense.  

São João da Barra aumentou as contratações de trabalhadores com a carteira assinada em fevereiro de 2019 comparado ao mês de fevereiro de 2018



Mercado de trabalho de São João da Barra (RJ) de fevereiro de 2019/2018

Fonte: CAGED

O município de São João da Barra, segundo o último CAGED, no mês de fevereiro do ano de 2019 aumentou o número de contratações em relação ao mesmo período, do ano de 2018. Em fevereiro de 2019 o saldo líquido total ficou quantificado em 363 empregos a mais com a carteira assinada e no ano passado, o saldo total do mês atingiu o patamar de menos 64 postos de trabalho.

Os segmentos econômicos responsáveis pela elevação da empregabilidade sanjoanense foram o da construção civil com 304 postos de trabalho a mais, o comércio com, apenas, 17 vagas a mais e o de atividade de prestação de serviços com 70 empregos. Já em fevereiro de 2018, todos os setores ficaram negativos, exceto os setores da extração mineral que gerou 5 vagas e o da agropecuária que gerou 1 vaga.

Dentro desse contexto, importa salientar que, a melhora das contratações no mercado de trabalho do município vizinho, são decorrentes do aquecimento da retomada dos investimentos no empreendimento, do Porto do Açu.

terça-feira, 26 de março de 2019

Campos dos Goytacazes(RJ) gerou a mais 384 empregos formais em fevereiro...

Setor de prestação de serviços da economia local liderou o ranking de geração de empregos com a carteira assinada em fevereiro de 2019



Mercado de trabalho do setor de serviços de Campos dos Goytacazes (RJ) de fevereiro de 2019/2018
Fonte: CAGED

O segmento de prestação de serviços da economia de Campos gerou no mês de fevereiro do ano de 2019, 200 empregos a mais com a carteira assinada, contra, o saldo negativo de apenas 40 vagas, do mês de fevereiro do ano de 2018. Parabéns! 

Atividade comercial da economia campista perdeu no mês de fevereiro de 2019 apenas trinta e nove empregos formais




Fonte: CAGED

O mercado de trabalho do comércio campista no mês de fevereiro do ano de 2019 fechou negativo em 39 empregos. No mês de fevereiro de 2018 estes números ficaram negativos em 269 vagas de empregos formais. De qualquer forma pode-se dizer que, ocorreu recuperação desse setor no nosso município, segundo o CAGED.  

Construção civil de Campos encerrou o mês de fevereiro de 2019 gerando cento e trinta e nove postos de trabalho a mais

Mercado de trabalho da construção civil em Campos dos Goytacazes (RJ) de fevereiro de 2019/2018


Fonte: CAGED


O mercado de trabalho da construção civil no mês de fevereiro do ano de 2019 encerrou com o saldo líquido positivo, em 139 vagas de empregos formais. Em fevereiro de 2018 os números estavam negativos em 162 postos de trabalho, segundo o CAGED. Que bom!

A economia campista pelo segundo mês consecutivo do ano de 2019 gerou postos de trabalho



Mercado de trabalho do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de fevereiro de 2019/2018
Fonte: CAGED

O CAGED divulgou no dia de ontem, a pesquisa sobre a empregabilidade do mês de fevereiro do ano de 2019. O município de Campos dos Goytacazes (RJ), pelo segundo mês consecutivo, no ano de 2019, exibiu o seu saldo líquido positivo, em 384 empregos a mais, contra a destruição de 36 postos de trabalho, no mês de fevereiro do ano passado.

Os segmentos econômicos responsáveis pelas contratações no mercado de trabalho de fevereiro de 2019 foram os serviços de utilidade pública com 14 postos de trabalho a mais, a construção civil que, havia perdido 169 empregos formais em fevereiro de 2018, agora, no mês de fevereiro de 2019 gerou 139 empregos a mais, o comércio que em fevereiro de 2018, eliminou 269 vagas, em fevereiro de 2019, a despeito de ainda, está negativo, os números vieram melhores, encerrando, assim, o mês de fevereiro de 2019 negativo em apenas, 39 empregos formais. E por fim, o setor de serviços que, em fevereiro de 2018 perdeu 40 empregos, no mês de fevereiro de 2019, terminou positivo em 200 vagas a mais, inclusive, sendo o segmento que liderou a criação empregos formais.

Embasados nesses números, pode-se afirmar que, ocorreu, sim, uma reação positiva no que tange ao aspecto da melhora das contratações, por parte dos agentes econômicos do município de Campos. Vamos torcer para que o mercado de trabalho continue aquecido no município.




Emprego formal na RNF em fevereiro é positivo

A região Norte Fluminense gerou 1.867 novas vagas de emprego formal em fevereiro. Macaé se destacou com 1.111 vagas, seguido por Campos dos Goytacazes com 384 empregos gerados e São João da Barra com 363 novas vagas no mês.
No acumulado do ano, Macaé gerou 859 empregos, sendo 1.523 na construção civil, 771 vagas no setor de serviços. A industria de transformação eliminou 1.231 vagas e o comércio eliminou 149 empregos no período.
São João da Barra gerou 599 empregos no acumulado do ano, sendo 481 vagas na construção civil, 106 vagas no setor de serviços e 24 vagas no comércio.
Já Campos dos Goytacazes gerou 526 empregos no acumulado do ano, sendo 305 vagas no setor de serviços, 205 vagas na construção civil, 187 vagas na industria de transformação e 100 vagas no setor agropecuário. O comércio eliminou 271 empregos no ano.
O Estado do Rio de Janeiro gerou 9.753 vagas em fevereiro, enquanto o país gerou 173.139 novas vagas no mês.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Gasolina aumenta 3,5% em um mês







O preço médio da gasolina vendida em todo o país sobe pela quarta vez, segundo os dados fornecidos pela Agencia Nacional do Petróleo (ANP). Na semana passada era vendida a R$ 4,316 e na semana de 17 a 23 de fevereiro o preço estava em R$ 4,172. A variação acumulada foi de 3,5% em um mês.

De forma imperceptível os proprietários de veículos vão pagando a conta, além de, obviamente, perder renda em decorrência dos sucessivos aumentos de combustíveis.  Lamentável!

Folha bruta do orçamento municipal de Campos dos Goytacazes ultrapassou no ano de 2018 o valor de um bilhão de reais


Folha bruta x Investimentos do orçamento municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2018/2017

Fonte: PMCG

Ao se comparar a execução orçamentária e financeira da folha de pagamento do orçamento municipal de Campos, do ano de 2018 em relação ao ano de 2017, verifica-se que, em 2017 os gastos da folha bruta foram de R$ 960,559 milhões e no ano de 2018, atingiram o patamar de R$ 1,037 bilhão, o que resultou no crescimento de 7,96%.

Agora, no que tange a curva de investimentos, em 2017 os gastos nesta rubrica ficaram em, apenas, R$ 4,621 milhões. Já em 2018, os aportes nos investimentos totalizaram o quantitativo de R$ 25,359 milhões, representando, com isso, o crescimento de 448,77%.

Como se observa no gráfico e na tabela, a folha bruta do orçamento municipal continua muito elevada.   


Síntese semanal: Investidores buscam proteção em dólar



A penúltima semana de março deixou marcas importantes. No âmbito externo, a preocupação com a queda do ritmo da economia global derrubou as principais bolsas de valores no mundo, enquanto no âmbito interno os ruídos políticos em torno da aprovação da reforma previdenciária foram acentuados. Esse quadro levou os investidores a buscar proteção no dólar que valorizou 2,9% na semana, acumulando uma valorização de 3,31% em março. Na mesma semana o preço do barril de petróleo caiu 0,65%, mas acumulou uma valorização de 2,92% no mês.
Já as taxas de juros de curto, praticadas no período de 28/02 a 08/03 de 2019 para pessoa jurídica, foram as seguintes: operação de desconto de duplicatas (Banco do Brasil 1,22% a.m.; Bradesco 1,23% a.m.; Santander 1,50% a.m.; Itaú 1,77% a.m. e CEF 2,76% a.m.). Operações de desconto de cheques(Santander 2,45% a.m.; Itaú 2,47% a.m.; Bradesco 2,66% a.m.; Banco do Brasil 2,69% a.m.; CEF 2,78% a.m.). Veja o gráfico a seguir:
Ficamos na expectativa que a última semana do mês possa trazer elementos pelos perturbador para minimizar a sensação de risco da semana que passou.

domingo, 24 de março de 2019

Emoções fortes tomarão conta desta semana em Brasília. A conseqüência econômica de curto prazo será o mercado aberto em baixa e o dólar em alta!





Nesta última semana do mês de março, tudo indica que, a temperatura será bastante alta no que tange ao mundo político, em Brasília, em razão dos últimos episódios recentes de enfrentamentos, entre o Presidente da República Jair Bolsonaro e o Presidente da Câmara Rodrigo Maia.

A crise política, deflagrada pela prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco, sogro de Rodrigo Maia, constitui-se na gota de água, suficiente, para azedar o início das articulações políticas, relativas à reforma da previdência tão almejada pelo  mercado financeiro, que ganhará rios de dinheiro com a sua aprovação, devido à implantação do regime de capitalização em substituição ao atual, oferecidos pela rede bancária.  

Tal episódio de veemente polêmica entre as autoridades da República era tudo o que os agentes econômicos não queriam neste momento. O ambiente político em Brasília realmente está muito conturbado.


A semana promete logo pela manhã na abertura da Bolsa de Valores de São Paulo, o mercado nervoso, operando em baixa e o dólar na sua trajetória de alta. E se os bombeiros do mundo político deixarem de atuar imediatamente, no sentido tentar esfriar o clima político, as perdas acumuladas pelos investidores poderão se maiores e se prolongar ao longo da semana. O que certamente é indesejado por todos. Vamos aguardar a semana quente que virá por aí!  


sábado, 23 de março de 2019

Cada deputado estadual do Rio de Janeiro terá a mais R$ 26,8 mil por mês de verba de gabinete. Tapa na cara da sociedade fluminense!










Em plena crise fiscal do Estado do Rio de Janeiro, a economia fluminense acumulando exércitos de desempregados, e a retomada do crescimento econômico do estado, ainda longe, de acontecer.

Nada disso foi o suficiente para impedir que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), concedesse aos setenta ilustres deputados, o benefício pecuniário a mais de verba de gabinete no total de R$ 26, 8 mil por mês ou R$ 22,5 milhões por ano. Para que eles possam gastar, além dos respectivos benefícios, como o próprio salário de deputado no valor de R$ 25,3 mil e os seus quarenta assessores, nas suas passagens aéreas, aluguel de carros, gasolina, táxi ou Uber e outras despesas.

Até quando a sociedade fluminense suportará bancar as mordomias dos seus representantes na ALERJ, financiados regiamente, com o dinheiro do empobrecido contribuinte do estado?

sexta-feira, 22 de março de 2019

Ampla reforma administrativa do gov. Rafael Diniz corta apenas seis carg...

Quanto que a ampla reforma administrativa do governo Rafael Diniz, economizou?







A ampla reforma administrativa promovida pelo governo Rafael Diniz, segundo, a mídia local, constitui-se, apenas, na extinção de seis cargos comissionados de Assistente Escolar DAS 8, e na fusão da Superintendência de Agricultura e Pecuária e da Superintendência de Pesca e Aquicultura, resultando, assim, a Secretaria de Agricultura, a partir de ontem.

Agora, em relação ao aspecto do princípio da economicidade, acho que, a redução de despesa desta “reforma administrativa”, representa zero por cento ou quase nada.

Inclusive, apenas, a título de ilustração, o ex-superintendente de Agricultura que, virou a partir do Decreto 083/2019, secretário, passará a receber os seus subsídios no valor do DAS 1, ao invés de DAS 2.

Por conta desse cenário, uma pergunta não quer calar: será que ocorreu mesmo economia dos gastos públicos da prefeitura?     

quinta-feira, 21 de março de 2019

Selic permanece em 6,5% ao ano











Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a taxa de juros Selic, se manteve no atual patamar de 6,5% ao ano.

Segundo o Copom, as alterações na taxa Selic, não acontecerão, tão cedo, conforme vinham anunciando alguns segmentos do mercado financeiro.

Realmente, não há sentido em se alterar a Selic, nem para cima, pois a inflação, encontra-se, sob controle e o desemprego continua alto. E muito menos para baixo, já que está provado que os empresários não elevarão os seus investimentos, apenas, baseado, na diminuição do custo do crédito financeiro. Eles agora afirmam que, só retomarão definitivamente os seus investimentos, se a reforma da previdência for aprovada. Será?

terça-feira, 19 de março de 2019

Macaé o município que mais investiu e São João da Barra o que menos investiu no ano de 2017 e em 2018 em termos absolutos





Fonte: TCE-RJ

O gráfico e a tabela apresentam os quantitativos dos investimentos realizados pelas principais prefeituras da região Norte Fluminense, no ano de 2017 e no ano de 2018, em valores absolutos.

Como se observa, no ano de 2017, o município de Campos, aportou em investimentos o valor de R$ 4,381 milhões e em 2018, o numerário de R$ 25,359 milhões.

No que diz respeito, ao município de Macaé, em 2017 os investimentos ficaram no patamar de R$ 24,530 milhões e em 2018, chegaram ao total de R$ 51,735 milhões.

Em relação, ao município de Rio das Ostras, no ano de 2017 os investimentos foram de R$ 16,945 milhões e em 2018 de R$ 32,884 milhões.

Já o município de São João da Barra, no ano de 2017 investiu, apenas, o valor de R$ 566,780 mil e em 2018, até o mês de outubro, o valor de R$ 1,765 milhão. Importa salientar aqui que, os dados de SJB, são relativos, até o mês de outubro, porque a prefeitura ainda não entregou os relatórios de novembro e dezembro de 2018, ao TCE-RJ. 

Diante desse cenário, considerando os valores absolutos da política de investimentos de cada município analisado, constata-se que tanto em 2017 como em 2018, Macaé foi o que mais investiu e São João da Barra, o que menos aportou recursos na rubrica investimentos.
  

segunda-feira, 18 de março de 2019

Aeroporto de Macaé terá investimentos de R$ 300 milhões e o de Campos de R$ 98 milhões em trinta anos







De acordo com o extrato do contrato entre a CODEMCA e a empresa que exercerá o direito de exploração, concedido pelo município de Campos, no que tange as atividades operacionais do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, pelo prazo de vinte e nove anos e seis meses.

A empresa vencedora do certame licitatório investirá no prazo de concessão, R$ 98 milhões, sendo que, nos primeiros cinco anos, os valores previstos para os investimentos serão de R$ 28 milhões.

Agora, em relação ao município vizinho de Macaé, a empresa Zurich Aiport, investirá em trinta anos no aeroporto macaense, arrematado por ela, na sexta–feira, na Bolsa de Valores de São Paulo, o quantitativo de R$ 300 milhões e nos próximos cinco anos, o numerário de R$ 100 milhões.

Realmente, a diferença entre as duas realidades acima, são expressivas, no que se refere ao volume dos investimentos recebidos pelas duas cidades, no período de trinta anos. A despeito do aeroporto de Macaé ter sido vendido e o de Campos, por enquanto, será apenas uma concessão.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Comércio varejista cresce 0,4% em janeiro de 2019









Dados da última pesquisa do IBGE revela que o comércio varejista do país no mês de janeiro de 2019 cresceu 0,4%, em relação ao mês de dezembro de 2018.

Apesar da tímida expansão, devido a vários fatores que já estamos cansados de conhecê-los, como por exemplo, o desemprego próximo dos catorze milhões de brasileiros, o aumento da economia informal, e consumidores ainda muito endividados.

Pode-se dizer, dentro desse contexto que, esse número constitui-se, numa boa notícia, para o início do ano de 2019.

DR. RANULFO VIDIGAL ZE ALVES, VER. ALVARO

quinta-feira, 14 de março de 2019

Gov.Diniz aplicou menos no meio ambiente do que o valor recebido de ICMS...

Receita recebida do ICMS Ecológico pela prefeitura municipal de Campos no ano passado, não corresponde a aplicação financeira realizada pelo governo Diniz, na área de Preservação e Conservação Ambiental no ano de 2018. Fica o alerta. Dinheiro tem!




                      Gestão ambiental do governo Rafael Diniz






Segundo a matéria da Folha da Manhã de hoje, na pág. 03, o município de Campos, ocupa a décima sexta posição no ranking de capacitação de recursos, no que tange ao ICMS Ecológico, inclusive recebeu no ano passado, mais de dois milhões e meio, deste imposto.

Ao consultar a execução orçamentária do ano de 2018, por Função/Subfunção, verifiquei que o orçamento da função Gestão Ambiental, elaborado pelo governo Diniz e autorizado pelos vereadores, totalizou o valor de R$ 6,082 milhões. Desta dotação orçada, foram aplicados efetivamente, na subfunção, Preservação e Conservação Ambiental, apenas, o quantitativo de R$ 1,361 milhões, ou 22,37% da previsão orçamentária.

Em razão da importância do meio ambiente para o mundo e o município de Campos, afirmo que a política ambiental, do governo Rafael Diniz, precisa elevar os seus gastos. Se há receita de ICMS Ecológico, conforme afirmou o Secretário da pasta, Leonardo Barreto, de mais de dois milhões e meio, por que, então, aplicar somente o valor de R$ 1,361 milhões, numa área tão importante? As chuvas de março fechando o verão se aproximam. Espero que a nossa cidade, não viva os dissabores semelhantes aos de outros municípios, espalhados pelo país afora, no que se refere as inundações. Dinheiro tem! Fica o alerta.  


terça-feira, 12 de março de 2019

Apenas o orçamento do município de Campos, reduziu no período de 2016 a 2018, devido ao empréstimo junto a Caixa Econômica Federal, os demais municípios analisados tiveram crescimento dos seus respectivos orçamentos




Orçamento realizado dos municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e de São João da Barra 

Fonte: TCE-RJ

O gráfico apresenta os orçamentos das prefeituras das principais economias em valores reais (corrigido pelo IPCA), da região Norte Fluminense, desde o ano de 2016, quando ainda era vigorosa a crise do petróleo que, abalou as finanças desses municípios.

O município de Campos, por exemplo, no ano de 2016, o  orçamento era de R$ 2,786 milhões, importa salientar aqui, inflado pelo último empréstimo contraído pela gestão da prefeita Rosinha, cujo valor ultrapassou o numerário de quinhentos milhões. Sofreu uma redução de 32,98%, quando comparado ao orçamento realizado do ano de 2018, que foi de R$ 2,095 milhões.

O município de Macaé, no ano de 2016, o  orçamento chegou ao patamar de R$ 2,203 milhões. Ao se comparar ao orçamento de 2018 que teve o valor de R$ 2,475 milhões, verificou-se, o crescimento de 12,37%.

O município de Rio das Ostras, também, elevou o  orçamento  entre o período de 2018/2016 em 17,98%. Em 2016 o orçamento foi de R$ 574,856 milhões e em 2018 de R$ 678,177 milhões.

No que tange ao município de São João da Barra, os dados orçamentários de 2018, referem-se ao período de janeiro a outubro de 2018, quando o orçamento já estava em R$ 334,699 milhões. Por sua vez, ao se cotejar o orçamento de 2016 que foi de R$ 289,962 com o de 2018, observou-se que, a elevação do orçamento foi de 15,42%.

Diante dessa conjuntura, pode-se dizer que, apenas, o orçamento da prefeitura de Campos,  decresceu no período de 2016 a 2018, por conta, obviamente, do empréstimo contraído junto a Caixa Econômica, no ano de 2016. 

segunda-feira, 11 de março de 2019

Aumentou a arrecadação acumulada de janeiro, fevereiro mais as participações especiais dos municípios pertencentes tanto a Bacia Petrolífera de Campos como a Bacia de Santos





Royalties  de janeiro , fevereiro e a primeira parcela da participação especial de 2019/2018

Fonte: ANP

A tabela traz os valores recebidos de royalties de janeiro, fevereiro e da primeira parcela relativa às participações especiais, tanto a do ano de 2018 como a de 2019 relativos aos municípios produtores de petróleo da Bacia Petrolífera de Campos e da Bacia Petrolífera de Santos, como no caso de Maricá e de Niterói.

O município de Campos no acumulado de 2019 em relação a 2018 teve crescimento de arrecadação nesta receita de 2,60%, enquanto os royalties e as participações especiais de Macaé se elevaram 12%. Já em relação a Rio das Ostras o crescimento identificado nas rendas petrolíferas chegou a 13% neste primeiro bimestre do ano. O município de São João da Barra o crescimento foi de apenas 3%. Agora, Maricá e Niterói tiveram crescimento respectivo de 51% e 49%.

Observa-se, em face desses dados registrados na tabela que, no que tange a Maricá e a Niterói, as participações especiais, tanto a de 2018 como a de 2019, são os valores que impactaram fortemente, a arrecadação dessa nova rota da fortuna, decorrente das riquezas do petróleo do pré-sal. 

domingo, 10 de março de 2019

Diante desse principio a economia de São João da Barra, sede do porto do Açu e produtora de petróleo é menos dinâmica e menos confiável para o setor do bancário do que os municípios selecionados. Observe que enquanto os outros municípios cresceram o saldo de credito em 2018 com base m 2017, São João da Barra diminuiu. Pasmem!



Por Alcimar das Chagas Ribeiro

As contradições econômicas de São João da Barra

Mais um indicador que mostra a fragilidade da economia de São João da Barra. Trata-se das operações de crédito no sistema bancário. Selecionamos três municípios da região Norte Fluminense (São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis) e dois municípios da região Noroeste Fluminense (Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua), todos com características próximas e o mesmo número de agencias bancárias, para analisar a disponibilidade de crédito no sistema. Veja a figura a seguir:
Podemos observar que o menor saldo entre os municípios selecionado é em São João da Barra, ou seja R$76,1 milhões em 2018. Aliás é o único município que reduziu o crédito em 2018 com base em 2017. O seu vizinho São Francisco de Itabapoana contabilizou R$146,1 milhões de crédito em 2018, ou seja, um valor 92% maior no mesmo ano. O município de Santo Antonio de Pádua, com o maior saldo de crédito, chega a ter 3 vezes mais credito disponível do que São João da Barra.
O que isso representa? Segundo a teoria econômica, maior disponibilidade de credito pelo sistema bancário representa maior confiança na economia local, em função da sua dinâmica e garantia de retorno dos mesmo valores. Diante desse principio a economia de São João da Barra, sede do porto do Açu e produtora de petróleo é menos dinâmica e menos confiável para o setor do bancário do que os municípios selecionados. Observe que enquanto os outros municípios cresceram o saldo de credito em 2018 com base m 2017, São João da Barra diminuiu. Pasmem!

sexta-feira, 8 de março de 2019

Mercado de trabalho inicia o ano de 2019 com retração à nível nacional, aumento do desemprego nas economias do estado do Rio, de Macaé e melhora nas contratações em Campos, Rio das Ostras, a despeito do saldo ainda negativo, e em SJB


Mercado de trabalho no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro, em Campos, em Macaé, em Rio das Ostras e em São João da Barra


Fonte: CAGED

Como se observa no gráfico e na tabela, no mês de janeiro de 2019, de acordo com os dados relativos ao último CAGED, o mercado de trabalho, a nível nacional gerou 34.313 empregos formais a mais, contra 77.822 postos de trabalho a mais, do mesmo período do ano passado.  

Em relação à economia do estado do Rio de Janeiro, o cenário da empregabilidade, não ficou tão bom, pelo contrário, o desemprego se elevou. Em janeiro de 2019 houve a destruição de 12.253 empregos e em janeiro de 2018 de 9.830 empregos com a carteira assinada.

No caso de Campos, ocorreu uma melhora expressiva no quadro do emprego. Em janeiro de 2019 a economia local, contratou 142 trabalhadores, enquanto, em janeiro de 2018 havia a redução de 375 vagas de empregos.

Em Macaé a conjuntura da empregabilidade, neste mês de janeiro de 2019, eliminou 252 postos de trabalho. No ano de 2018, neste mesmo recorte de tempo, os números de empregos destruídos atingiram o quantitativo de 178 trabalhadores formais.

No que tange a Rio das Ostras, em janeiro de 2019 os empregos perdidos chegaram ao quantitativo de 23 e em janeiro de 2018, a 113 vagas perdidas.

No município de São João da Barra ocorreu geração de empregos tanto em janeiro de 2019, como também em janeiro de 2018. Em 2019 foram 236 vagas a mais e em 2018 foram 23.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, no que se refere à esfera nacional, em janeiro de 2019, o mercado de trabalho reduziu o ritmo das contratações. A economia do Rio voltou a desempregar, a de Campos melhorou o nível da empregabilidade, a economia macaense elevou o seu desemprego, a de Rio das Ostras, embora os números estejam ainda negativos, apresentou ligeira melhora e a economia de São João da Barra, aumentou as contratações, em relação ao ano de 2018. Vamos aguardar a partir de agora os próximos números do CAGED.