quarta-feira, 31 de março de 2021

Empregos no Norte Fluminense

 Por Alcimar das Chagas Ribeiro

A região Norte Fluminense avança e cria 1.309 empregos em fevereiro

A região Norte Fluminense criou 1.309 novas vagas de emprego formal em fevereiro com um excelente avanço sobre janeiro, quando criou somente 106 empregos. Macaé liderou o processo com 889 vagas criadas, seguido por Campos dos Goytacazes que criou 513 novas vagas. São João continua na lanterna com a eliminação de 182 vagas de emprego no mês. No acumulado do ano já foram criadas 1.451 vagas de emprego, sendo Macaé responsável por 68,2% e Campos dos Goytacazes responsável por 60,2% do total. São João da Barra eliminou 567 vagas no acumulado ano.

Setorialmente, os serviços lideraram criando 597 vagas, seguido pelo comércio com 351 vagas e indústria de transformação com 214 vagas criadas no bimestre. A agropecuária complementou o processo com 129 vagas e a construção civil com 69 vagas criadas no bimestre.

terça-feira, 30 de março de 2021

Setor produtivo está reagindo

 



Enquanto o Brasil vivencia um dos piores momentos da sua história republicana, devido ao lastimável e periférico, governo de Jair Messias Bolsonaro.

O setor produtivo está dando resposta através da geração de empregos formais. É, o caso, por exemplo, da economia brasileira que em fevereiro de 2021 criou o quantitativo de 401 mil empregos formais. Acompanhada pela de Campos e a do estado do Rio de Janeiro que respectivamente, tiveram saldo líquido positivo em fevereiro abrindo 513 e 15 mil postos de trabalho.

O que deixa a gente muito feliz e animado para continuar trabalhando e lutando pelo Brasil, nesta conjuntura política confusa, conjugada, a crise econômica, social e sanitária.     

 


Construção civil mais uma vez é a responsável pela destruição dos empregos formais da economia de São João da Barra (RJ)

 

Saldo líquido do emprego do município de São João da Barra (RJ) de fevereiro de 2020 e 2021 segundo o CAGED



O município de São João da Barra, a sede do Porto do Açu, encerrou o mês de fevereiro de 2021destruindo o total de 182 empregos formais, segundo o CAGED. Enquanto isso, no mesmo período do ano passado o saldo líquido era positivo em 58 postos de trabalho.

E, mais uma vez o setor da construção civil é o grande responsável pela eliminação dos empregos da economia sanjoanense. No mês de fevereiro de 2021 ele demitiu 234 trabalhadores. O que para o município é muita coisa. Infelizmente!

 





Puxado pelo comércio e a construção civil, a economia de Campos encerrou o segundo mês de 2021 gerando postos de trabalho. Isso é muito bom!

 

Saldo líquido do emprego de fevereiro de 2020 e 2021 - município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED



Segundo o CAGED que saiu agora pela manhã, o município de Campos dos Goytacazes (RJ), no mês de fevereiro de 2021 abriu o total a mais de 513 empregos formais e neste mesmo mês de 2020, a economia campista gerava o saldo líquido de 658 trabalhadores.

Os dois segmentos econômicos responsáveis pelo saldo líquido positivo do emprego no mercado de trabalho da economia local, estão o comércio exibindo o quantitativo de 315 contratações e a construção civil com 92 vagas abertas.

Por fim, pode-se dizer que, é o segundo mês do ano de 2021 que a economia campista encerra o mês com os números da empregabilidade positivo. Isso é muito bom!


segunda-feira, 29 de março de 2021

Prefeitura de Campos em 2020 pagou de dívida e juros mais de trinta e três milhões e investiu menos 43,38%

 

Despesa corrente e de capital de janeiro a dezembro de 2019 e 2020 - da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) - em valores correntes - (R$- em Milhares) 



Segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a dezembro de 2019 e 2020.  A prefeitura no ano de 2019 liquidou de folha e encargos o total de R$ 1, 022 bilhão e em 2020 o valor de R$ 945,017 milhões. Já que o quantitativo financeiro relativo ao décimo terceiro do servidor municipal foi deixado pelo governo Rafael Diniz e está sendo pago ainda pela atual gestão.

No que tange agora ao custeio fixo (CF) sem a folha e o custeio variável (CV), em 2019 eles ficaram no patamar de R$ 741,985 milhões e em 2020 de janeiro a dezembro em R$ 714,744 milhões.

No que diz respeito aos numerários destinados a curva de investimentos. Em 2019 ela ficou em R$ 28,690 milhões e nos doze meses de 2020 em 16,244 milhões, sofrendo, assim, uma retração em relação a 2019 de 43,38%. Em razão, todavia, da queda da receita corrente principalmente, os royalties e as participações especiais e a elevada despesa da máquina pública.

Em relação doravante aos itens da amortização da dívida e dos juros, inclusive, a famosa e polêmica “Venda do Futuro”. Em 2019 de amortização foram aportados R$ 63,773 milhões e de juros o total de R$ 31,891 milhões. E, em 2020, amortização da dívida foi de R$ 30,152 milhões e os juros de R$ 3,813 milhões.

Com isso, importa salientar no ensejo, no ano de 2020, os valores da amortização e dos juros ficaram inferiores ao do exercício fiscal de 2019, por conta da flexibilização e postergação das dívidas dos estados e dos municípios, autorizado pela medida provisória do presidente da República, em virtude da pandemia do coronavírus. Em razão desse contexto as obrigações fiscais adiadas de 2020 deverão ser assumidas no exercício de 2021. Ou seja, é mais um problema fiscal para a nova administração.

Por fim, pode-se concluir dentro da realidade dos números do gráfico que, a conjuntura fiscal da prefeitura de Campos, é muito delicada, o que não é novidade para ninguém.  

sábado, 27 de março de 2021

BALANÇO ECONÔMICO DESTA SEMANA

A execução orçamentária de Campos dos Goytacazes em 2020

 Por Alcimar das Chagas Ribeiro


A execução orçamentária de Campos dos Goytacazes em 2020

Enfim, o município de Campos dos Goytacazes divulgou a sua execução orçamentária do ano de 2020. As receitas orçamentárias atingiram o valor de R$1.620.703.956,6 com participação relativa de 14,39% das receitas próprias e 77,99% das transferências correntes, segundo o Portal da Transferência do município.

As despesas orçamentárias atingiram R$1.711.674.192,30 no mesmo ano, com a participação relativa de 58,31% de pessoal e encargos e 44,10% correspondentes a outras despesas correntes. A despesa de capital representou 2,97% das receitas orçamentárias, com uma ínfima participação de1,0% de investimento e 1,86% de amortização da dívida.

Nas contas orçamentárias o balanço mostra a existência de um déficit de R$90,9 milhões pelo regime de competência (receitas orçamentárias realizada menos despesas orçamentárias liquidadas), porém quando analisada pelo regime de caixa (despesas pagas), chega-se a um superávit de R$36,2 milhões.

Já as contas orçamentárias e intra-orçamentárias integradas, as receitas totais somaram R$1.778.206.366,1 e as despesas totais R$1.842.063.431,7 o que gerou um déficit de R$65.295.503,9 pelo regime de competência (a diferença de R$1.438.438,30) refere-se a parcela inscrita em restos a pagar e não processada). Pelo regime de caixa (despesas pagas), o resultado foi superavitário em R$70.175.104 no ano.

Na comparação entre 2020 (ano de pandemia) com 2019, ocorreu uma queda nominal de 6,8% nas receitas totais realizadas e uma queda de 8,1% nas despesas totais liquidadas.

Uma primeira observação é que a queda da receita não foi tão forte, considerando um ano de pandemia com todas as restrições na economia. Uma segunda observação, diz respeito ao grau de dificuldade dos gestores no trato da despesa.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Saúde de Campos gastou em 2020 mais de oitocentos milhões. O setor realmente é um grande negócio na nossa cidade!

 

Gastos da saúde pública do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2019 e 2020 - em valores correntes - (R$ em Milhares)



A prefeitura do município de Campos dos Goytacazes (RJ) gastou na saúde  no período de janeiro a dezembro de 2020 o valor total de R$ 800,768 milhões. E, no mesmo recorte de tempo de 2019 os gastos chegaram ao patamar de R$ 789,169 milhões.

Realmente é um orçamento de fazer inveja a milhares de municípios brasileiros, que não possuem a metade do orçamento da saúde campista para gerir uma cidade inteira. São João da Barra é um exemplo, ao nosso lado, onde o seu orçamento de 2021 é um pouco mais de R$ 460 milhões. E viva a saúde de Campos!


terça-feira, 23 de março de 2021

Crescimento da receita do IPTU de São João da Barra (RJ)

 

IPTU

  de 2016 a 2020 de janeiro a dezembro em valores correntes do município de  São João da Barra (RJ) - (R$- em Milhares)



O município de São João da Barra, após investir no ano passado, no recadastramento imobiliário da base de cobrança do IPTU, inclusive, utilizando como tecnologia para otimizar o trabalho dos técnicos responsáveis, um DRONE.

Começou em 2020, mesmo, a colher os bons frutos dessa empreitada, com os reflexos positivos no crescimento da arrecadação, numa conjuntura de escassez das rendas do petróleo.  

É realmente a única alternativa que sobra para os prefeitos da região, o aumento da arrecadação própria. Que sirva como exemplo para os demais.


segunda-feira, 22 de março de 2021

São João da Barra no ano da pandemia do coronavírus aumentou significativamente a arrecadação do IPTU. Meus Parabéns!

 


IPTU de janeiro a outubro de 2019 e 2020 de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra em valores correntes



O gráfico apresenta a arrecadação do IPTU dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de janeiro a outubro de 2019 e de 2020.

Como se observa acima, o município de Campos arrecadou em 2019 o valor de R$ 62,804 milhões e em 2020 de janeiro a outubro o total de R$ 63,108 milhões.

Em relação à Macaé, em 2019 foi arrecadado em dez meses o numerário de R$ 61,789 milhões e em 2020 no mesmo período ocorreu uma queda em relação ao ano anterior de 31,60%. O que resultou, com isso, no quantitativo financeiro de R$ 42,261 milhões.

No que diz respeito a Rio das Ostras, em 2019 e em 2020 ingressaram de receita de IPTU, no tesouro municipal, respectivamente, os montantes de R$ 28,635 milhões e 29,485 milhões.

Todavia, no que se refere ao município de São João da Barra, que sempre teve uma pequena arrecadação de IPTU. No ano de 2020, segundo os números do Relatório de Gestão Fiscal, a prefeitura surpreendeu arrecadando o valor absoluto de R$ 17,407 milhões, de janeiro a outubro, contra o pequeno volume financeiro do ano fiscal de 2019 de R$ 3,697 milhões. Constituindo,  assim, no crescimento de 370,81% no ano de 2020 em relação a 2019.

Por derradeiro, pode-se afirmar o seguinte: a despeito de São João da Barra ostentar um bom desempenho no IPTU em 2020, a sua arrecadação ainda é muito pequena, quando comparada aos demais entes federativos analisados aqui. De qualquer forma temos que reconhecer o esforço do Secretário de Fazenda nessa empreitada difícil, sobretudo, no ano da pandemia.


quinta-feira, 18 de março de 2021

Aumento da taxa de juros Selic para 2,75% é para engordar ainda mais os banqueiros

 




O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central elevou a taxa de juros Selic que estava em 2% ao ano para 2,75%, no dia de ontem, sob a alegação de que a inflação brasileira, já extrapola a meta inflacionária pré-estabelecida por ele de 3,75% ao ano.

Tal majoração ocorre exatamente numa conjuntura em que a economia brasileira não consegue sair da recessão econômica, e tudo indica, após a elevação da Selic, o quadro econômico pode se agravar, ainda mais, devido ao encarecimento do crédito para empresas que, desejam investir em algum projeto, aquecendo, com isso, o nível de atividade econômica.

Pois o empresariado do país anda profundamente preocupado com o nível de incerteza que ronda a economia brasileira, e nesta situação, a tendência é o capital se recolher esperando, assim, um momento mais oportuno e de baixo risco.

Por outro lado importa salientar, a inflação que hoje atormenta a vida do povo brasileiro, constitui-se numa inflação de custos. Em virtude do aumento dos preços dos combustíveis, onde eles são transportados na sua imensa maioria por caminhões, aliado, todavia, a um choque de oferta, decorrente da falta de alimentos básicos para a população, no mercado interno, por conta da desvalorização do real em relação ao dólar, cujos efeitos de curto e médio prazo é o crescimentos da curva das exportações de bens e serviços.

E, se o governo federal estivesse, investindo nos estoques reguladores de alimentos, abandonados pela equipe econômica de Paulo Guedes, por não acreditarem nesse tipo de política pública, devido à crença deles, na auto- regulação do mercado, onde todos nós sabemos ser uma quimera de laboratório dos economistas liberais, certamente, a nossa realidade seria outra. O Estado poderia muito bem está equilibrando o mercado de alimentos e a população mais pobre não sofreria tanto com a perda de renda, obviamente, aqueles trabalhadores que ainda estão empregados.

Por fim, quero dizer o seguinte: a política monetária restritiva do Banco Central (aumento da taxa de juros) será, sim, um tiro pé. Porque, nessa conjuntura de crise econômica, social e sanitária extremamente profunda vivida pelo Brasil. À única saída viável são as políticas anticíclicas, como por exemplo, a redução dos juros e o aumento do gasto público, caso contrário, a economia ficará patinando, na ilusão da decadente e anacrônica política macroeconômica de Paulo Guedes e do Presidente do BACEN, Roberto Campos Neto. Ambos são lacaios do capital financeiro da Avenida Faria Lima em São Paulo. O aumento dos juros é a alegria dos banqueiros, em detrimento do capital produtivo gerador de empregos, de renda e impostos. Que decepção!

 


quarta-feira, 17 de março de 2021

Construção civil de São João da Barra, a sede do Porto do Açu, em janeiro de 2021 demitiu quase quinhentos trabalhadores com a carteira assinada

 

Saldo líquido do emprego do município de São João da Barra de janeiro de 2020 e 2021 segundo o CAGED



O município de São João da Barra, a sede do Porto do Açu, em janeiro de 2021 destruiu 388 empregos com a carteira assinada e no mesmo período de 2020 foram abertos no total 229 postos de trabalho.

O segmento econômico responsável pelas demissões em 2021 foi à construção civil que em janeiro, segundo o último CAGED, eliminou 497 empregos com a carteira assinada. Enquanto isso, em janeiro de 2020 a construção civil sanjoanense puxava a empregabilidade do mês abrindo 257 empregos formais, conforme está registrado no gráfico.

Diante desse cenário, pode-se afirmar que, a economia de São João da Barra inicia o ano de 2021, apresentando dificuldades, no que tange a geração de empregos.       

 


Serviços e construção civil puxaram a empregabilidade de janeiro de 2021 no município de Campos

 

Saldo líquido do emprego de janeiro de 2020 e 2021 do município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED



O município de Campos dos Goytacazes (RJ) de acordo com o último CAGED, gerou a mais em janeiro de 2021, 376 empregos com a carteira assinada, enquanto no mesmo período do ano de 2020, o saldo líquido total era de menos 88 empregos formais.

Os segmentos que puxaram a empregabilidade da economia campista, agora em 2021, foram às atividades de serviços, de construção civil e a indústria, conforme o registro dos dados no gráfico.

Esses números, a despeito deles serem de janeiro, constitui, sim, numa boa notícia para o nosso município. Temos que aguardar doravante as pesquisas de fevereiro e a de março, para afirmar se a criação de vagas de emprego no mercado de trabalho local se configura numa tendência. E, torcer para que o lockdown, seja bem rápido, caso contrário, assistiremos a derrocada de muitas atividades econômicas na nossa cidade. Infelizmente.  


terça-feira, 16 de março de 2021

Em janeiro de 2021 o município de Campos criou quase quatrocentos empregos com a carteira assinada

 Por Alcimar das Chagas Ribeiro

Região Norte Fluminense gerou 106 vagas de emprego formal em janeiro de 2021

A região Norte Fluminense gerou 106 novas vagas de emprego em janeiro desse ano, puxadas por Campos dos Goytacazes que gerou 376 vagas no mês. São João agiu na outra ponta eliminou 388 vagas, enquanto Macaé gerou 58 novas vagas no mês.

Setorialmente, a construção civil foi responsável pela eliminação de 342 vagas de emprego em janeiro, enquanto o setor de serviços gerou 214 vagas e a indústria de transformação gerou 128 vagas no mês. A agropecuária gerou 68 novas vagas de emprego e o comércio eliminou 10 vagas de emprego em janeiro.

O estado do Rio de Janeiro eliminou 44 vagas de emprego, enquanto no país foram criadas 260.353 novas vagas de emprego em janeiro.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Receita de ISS de Macaé nos dez meses de 2020 é de quase meio bilhão de reais

 

ISS de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra - janeiro a outubro de 2019 e 2020 em valores correntes



O Gráfico apresenta a arrecadação do ISS sobre as empresas prestadoras de serviços do município de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, no período de janeiro a outubro de 2019 e de 2020.

Os valores arrecadados pela prefeitura de Macaé decorrem do pagamento das empresas prestadoras de serviços a Petrobrás.  E, por conta disso, exibem um quantitativo financeiro elevado, quando se compara aos demais municípios analisados aqui.

Já, no caso de Campos, as receitas são impulsionadas pelo forte setor de serviços da economia local, como por exemplo, os hospitais, as clínicas, as academias, os hotéis, o segmento da educação e de outras atividades do ramo.

Agora, em relação a São João da Barra, a receita do ISS é proveniente do empreendimento do Porto do Açu e a de Rio das Ostras, a sua maior parte é oriunda das empresas ligadas ao setor de petróleo que estão localizadas no distrito industrial da cidade, vizinho a Macaé.

Por fim, pode-se dizer que, essa é uma relevante receita das prefeituras, e por isso, os prefeitos devem se preocupar mais com elas, sobretudo, na conjuntura atual de redução das rendas dos royalties e das participações especiais.

 

 

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

Petróleo está cotado a quase setenta dólares no dia de hoje

 

Preço do barril do petróleo tipo Brent até o presente momento


O preço do barril do petróleo tipo Brent encerrou o mês de fevereiro de 2021 cotado a US$ 65,56. E, até o presente momento ele está valendo US$ 69,22.

Constituindo, assim, numa boa notícia para os municípios que ainda dependem dessa importante commodities.


Região do petróleo recebeu mais de sessenta e cinco bilhões de reais da Agência Nacional do Petróleo (ANP)

 

Rendas do petróleo de 1999 até fevereiro de 2021 em valores reais, corrigidos pelo INPC dos municípios da Bacia de Campos  





No ciclo da extração do petróleo, os municípios pertencentes à Bacia de Campos, no período de 1999 até o mês de fevereiro de 2021, tiveram em apenas uma fonte de receita corrente, os royalties e as participações especiais, o total de R$ 65,671 bilhões.

Desse fluxo expressivo de rendas que circularam na economia regional, o município de Campos dos Goytacazes (RJ), sozinho ficou com 41% delas.

E, o pior disso tudo, é que a maioria desses entes federativos, na atual conjuntura, estão  mergulhados numa crise fiscal e financeira sem precedentes na história. Com as suas respectivas populações amargando um profundo desemprego e céticas em relação ao futuro.

Agora, reclamar da sorte acho que não podemos. Eis que o nosso passado foi realmente glorioso do ponto de vista financeiro. O difícil é aceitar essa dura realidade.


Fonte: Info Royalties/Ucam


Recessão econômica no Brasil em 2021 e restrição do horário do comércio em Campos dos Goytacazes (RJ)

terça-feira, 9 de março de 2021

Mais de vinte e sete bilhões de reais em apenas uma fonte de receita e ainda querem "dinheiro novo". É brincadeira!

 

Royalties e participações especiais de 1999 até fevereiro de 2021 do município de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores reais corrigidos pelo INPC  





O gráfico apresenta o perfil do fluxo de rendas do petróleo, os royalties e as participações especiais, que circularam pela economia campista de 1999 até o mês de fevereiro de 2021, em valores reais, corrigidos pelo INPC. Elas ingressaram em apenas uma fonte de receita orçamentária, no caixa da prefeitura.

E, o pior disso tudo, é que o município de Campos na atual conjuntura está com o pires na mão pedindo ao governo federal e estadual, mais dinheiro, aliás, “dinheiro novo”. É uma pura ironia do destino. 


Fonte: Info Royalties/UCAM  


Empregos com a carteira assinada em Campos

 

Estoque de mão de obra com a carteira assinada do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - de maio a novembro de 2020 segundo o CAGED



O gráfico acima registra o estoque de empregos formais, no período da safra do setor sucroalcooleiro, que ocorreu no ano passado de maio a novembro, no município de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo os dados coletados do CAGED.

Como se observa, o número de trabalhadores da economia campista com a carteira assinada, no período da safra da cana atingiu o patamar de 70.724, resultado das contratações menos as demissões, cujo resultado é o saldo líquido. Se ele for positivo, os empregos são agregados ao estoque e se for negativo os empregos são diminuídos.

Desse quantitativo de mais de setenta trabalhadores locais, a agropecuária e o comércio tiveram, respectivamente, a participação de 2% e de 33%. A construção civil apresentou um peso de 5% e a indústria, considerando neste segmento, as duas usinas de açúcar localizadas no município, figuraram com 9% de todo o estoque. E, por fim, temos o setor de serviços, como destaque, onde em termos absolutos ele ostentou o numerário de 35.300 ou 50% da massa de trabalhadores da economia campista.

Todavia, se somarmos os empregos do comércio e da prestação de serviços, verifica-se, que eles chegaram no recorte de tempo da safra da cana de 2020 ao índice de 83%. Numa demonstração clara de que a economia local a cada dia que passa se configura mais numa economia de serviços, isto é, se analisarmos, apenas, a variável do emprego.

Com isso, não quer dizer que devemos abandonar as demais atividades, pelo contrário, estamos numa conjuntura de crise econômica e financeira, onde uma moeda de um centavo faz falta ao município.


segunda-feira, 8 de março de 2021

É muita propaganda e pouco emprego com a carteira assinada em São João da Barra a sede do Porto do Açu!

 

Estoque de mão de obra com a carteira assinada no município de São João da Barra (RJ) de 2020 segundo o CAGED



O estoque de mão de obra formal do município vizinho de São João da Barra (RJ), a sede do Porto do Açu, em 2020, possui apenas o quantitativo de 8.727 trabalhadores, segundo o CAGED.

Os segmentos que detém o maior peso percentual no mercado de trabalho da economia do município é o de serviços com 45,35% e em segundo lugar vem o da construção civil com 24,19%. Ambos ligados ao porto.

Diante desse cenário, pode-se afirmar que, a despeito do grande investimento do empreendimento do Açu, a geração de empregos com a carteira assinada ainda é muito pequena. Essa é a dura realidade da economia sanjoanense. Infelizmente.


Oitenta e quatro por cento dos empregos com a carteira assinada na economia de Campos é do setor de serviços e do comércio

 

Economia de Campos e o peso dos setores de serviços e do comércio no mercado de trabalho formal em 2020



Dos 70.293 trabalhadores do estoque de mão de obra formal do município de Campos dos Goytacazes (RJ), no ano de 2020, segundo o CAGED, 50% desse total, é do setor de serviços e 34% é do segmento do comércio.

Donde se pode concluir que, os dois segmentos acima são responsáveis por 84% dos empregos formais gerados na economia local. O que representa muita coisa.


quarta-feira, 3 de março de 2021

Investimento pequeno da prefeitura de Campos é o reflexo da alta despesa da máquina e a queda da principal receita corrente

 

Investimentos da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a outubro de 2019 e 2020 - (R$ em Milhares)



Através dos números da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a outubro de 2019 e 2020, pode-se verificar a pequena capacidade de investimentos, que teve a prefeitura no período analisado, quando comparado com a dotação inicial disponibilizada no orçamento.

No exercício fiscal de 2019 o orçamento do investimento foi de R$ 98,568 milhões, deste valor, foi empenhado o total de R$ 35,963 milhões e liquidado ou pago o quantitativo de R$ 23,604 milhões.

Agora, em relação a 2020, a dotação inicial ficou em R$ 52,989 milhões e o governo passado empenhou R$ 17,101 milhões e liquidou apenas o valor de R$ 6, 238 milhões.

Portanto, pode-se dizer que a capacidade de investimentos da prefeitura em 2019 e 2020 deixou muito a desejar. Por conta, talvez, da alta despesa da máquina e a queda conhecida da sua maior receita, os royalties e a participação especial. Esse infelizmente é o triste cenário municipal.


terça-feira, 2 de março de 2021

Herança maldita do desequilíbrio das contas públicas de Campos

 

Receita pública x Despesa pública da prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a outubro de 2019 e 2020 - ( R$ - em Milhares )



No gráfico acima se pode observar o comportamento da curva da receita total da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) e da receita realizada, comparando com a dotação orçamentária inicial, a despesa empenhada e a liquidada ou paga, no período de janeiro a outubro de 2019 e 2020.  

Em 2019 a receita total foi de R$ 2,021 bilhões e a realizada até o mês de outubro chegou ao patamar R$ 1, 491 bilhão, ou seja, ela representou 73,77% da receita prevista no orçamento.

No ano de 2020 a receita inicial do orçamento totalizou o valor de R$ 1,887 bilhão e a realizada até outubro foi de R$ 1,436 bilhões, ou 76,12% da receita inicial da peça orçamentária.

No que tange agora ao aspecto da despesa. Em 2019 a despesa ou a dotação inicial foi de R$ 2, 020 bilhões e a empenhada até outubro de R$ 1,884 bilhões, enquanto a liquidada atingiu o numerário de R$ 1, 530 bilhão.

E, em 2020 a despesa ou a dotação inicial foi de R$ 1, 887 bilhão, a despesa empenhada até outubro de R$ 1, 865 bilhão e a liquidada de R$ 1,335 bilhão.

Com isso, chega-se a conclusão que, no ano de 2019 até outubro, a prefeitura apresentava um furo no orçamento de R$ 354,708 milhões, resultado, todavia, da despesa empenhada menos à liquidada. Devido à falta de receita suficiente para cobrir tal diferença. Assim, como também em 2020, onde a diferença entre o empenhado e o liquidado culminou no rombo de R$ 511,269 milhões, num valor ainda superior ao do ano anterior. Essa é a herança maldita deixada pelo governo passado para o atual. Infelizmente.