O gráfico demonstra a
evolução anual do saldo líquido total mensal de empregos na economia do
município de Campos dos Goytacazes, comparando o período de janeiro a dezembro
de 2023 e 2024, segundo o CAGED.
Fica
evidente, diante desse cenário, a forte dependência da economia campista em
relação ao setor sucroalcooleiro. Nos meses em que se inicia a safra da
cana-de-açúcar, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelas duas
usinas do município, observa-se um aumento na geração de empregos. Em maio de
2023, por exemplo, foram criados 1.734 postos de trabalho, enquanto em maio de
2024 foram gerados 1.683 empregos formais. Em junho de 2024, mais 1.012 vagas
foram abertas. No entanto, entre outubro e dezembro de cada ano, verifica-se o
impacto negativo do encerramento da safra, resultando em um processo cruel de
demissões.
Portanto,
essa é a dura realidade da economia campista, que poderia estar em situação
ainda pior caso o setor canavieiro finalizasse definitivamente suas atividades,
uma possibilidade que não pode ser
descartada. Um exemplo disso é a usina da Baixada Campista, que começou a ser
reformada por um empresário de São Fidélis, falecido no ano passado, e que
seria reaberta. No entanto, o projeto foi abandonado e a estrutura voltou a ser
apenas ferro-velho. Um momento lamentável.
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