Segundo o CADÚNICO,
o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que registra a
população em situação de vulnerabilidade social e pobreza no país, os dados de
fevereiro de 2025, em comparação com fevereiro de 2024, mostram uma redução da
pobreza nos municípios da Bacia Petrolífera de Campos,
como Campos
dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra. Essa
diminuição pode ser observada no gráfico acima.
Por
outro lado, nos municípios que fazem parte da nova rota da
fortuna do petróleo, como Maricá, Niterói e Saquarema,
pertencentes à Bacia de Santos, onde ocorre a extração
de óleo do pré-sal, o número de pessoas cadastradas no CADÚNICO
e em situação de pobreza aumentou. Esse fato
chama atenção, pois essas cidades possuem grandes orçamentos públicos,
impulsionados pelas receitas petrolíferas. Dado esse privilégio proporcionado
pela natureza, seria esperado que a pobreza diminuísse. No entanto, os dados do
Ministério da Cidadania indicam o contrário: o número de
pessoas em situação de vulnerabilidade cresceu. O que está
acontecendo?
Diante desse cenário,
surge uma questão inquietante: será que
a abundância de recursos do petróleo nas prefeituras da Bacia de Santos, em vez
de beneficiar a população, está dificultando sua emancipação e elevando a
dependência em relação aos agentes públicos locais?
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