terça-feira, 11 de março de 2025

Bilhões em caixa, pobreza em alta: o paradoxo das Prefeituras da Bacia de Santos em fevereiro de 2025

 



Segundo o CADÚNICO, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que registra a população em situação de vulnerabilidade social e pobreza no país, os dados de fevereiro de 2025, em comparação com fevereiro de 2024, mostram uma redução da pobreza nos municípios da Bacia Petrolífera de Campos, como Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra. Essa diminuição pode ser observada no gráfico acima.

Por outro lado, nos municípios que fazem parte da nova rota da fortuna do petróleo, como Maricá, Niterói e Saquarema, pertencentes à Bacia de Santos, onde ocorre a extração de óleo do pré-sal, o número de pessoas cadastradas no CADÚNICO e em situação de pobreza aumentou. Esse fato chama atenção, pois essas cidades possuem grandes orçamentos públicos, impulsionados pelas receitas petrolíferas. Dado esse privilégio proporcionado pela natureza, seria esperado que a pobreza diminuísse. No entanto, os dados do Ministério da Cidadania indicam o contrário: o número de pessoas em situação de vulnerabilidade cresceu. O que está acontecendo?

Diante desse cenário, surge uma questão inquietante: será que a abundância de recursos do petróleo nas prefeituras da Bacia de Santos, em vez de beneficiar a população, está dificultando sua emancipação e elevando a dependência em relação aos agentes públicos locais?

 


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