A presidente da Petrobrás
declarou hoje, no Rio de Janeiro, durante evento na sede do BNDES em
comemoração ao Dia da Indústria, marcado
por diversos anúncios do governo federal voltados a esse importante setor
econômico, que a estatal poderá reduzir
os preços dos combustíveis, especialmente o da gasolina. Vale lembrar que,
somente neste mês, o valor do óleo diesel já caiu três vezes. E curiosamente,
ninguém comenta isso.
Essa
possível redução está relacionada à queda no preço do barril de petróleo desde
o início do ano, provocada pelo chamado “tarifaço” do presidente Trump, que tem
contribuído para a desaceleração da economia mundial. Um verdadeiro desastre
chamado Trump.
Para
ilustrar, em janeiro deste ano, o barril tipo Brent era negociado a US$ 80,00 e
hoje está em torno de US$ 65,00. Reforçando a expectativa de redução, Magda
Chambriard, presidente da gigante estatal do petróleo, destacou que os países
membros da OPEP, organização que reúne
os maiores exportadores do mundo, elevarão a produção a partir de junho, o que
deve aumentar a oferta no mercado internacional e, consequentemente, reduzir os
preços.
Em
resumo, trata-se de uma excelente notícia para a economia nacional, com impacto
direto sobre a inflação. Essa conjuntura pode até antecipar a redução da taxa
Selic, segundo projeções de autoridades monetárias. Quem provavelmente não está
satisfeito com essa queda são os prefeitos dos municípios produtores de
petróleo do estado do Rio de Janeiro. Afinal, barril mais barato significa
menos royalties nos cofres das prefeituras. E agora?
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