domingo, 10 de março de 2019

Diante desse principio a economia de São João da Barra, sede do porto do Açu e produtora de petróleo é menos dinâmica e menos confiável para o setor do bancário do que os municípios selecionados. Observe que enquanto os outros municípios cresceram o saldo de credito em 2018 com base m 2017, São João da Barra diminuiu. Pasmem!



Por Alcimar das Chagas Ribeiro

As contradições econômicas de São João da Barra

Mais um indicador que mostra a fragilidade da economia de São João da Barra. Trata-se das operações de crédito no sistema bancário. Selecionamos três municípios da região Norte Fluminense (São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis) e dois municípios da região Noroeste Fluminense (Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua), todos com características próximas e o mesmo número de agencias bancárias, para analisar a disponibilidade de crédito no sistema. Veja a figura a seguir:
Podemos observar que o menor saldo entre os municípios selecionado é em São João da Barra, ou seja R$76,1 milhões em 2018. Aliás é o único município que reduziu o crédito em 2018 com base em 2017. O seu vizinho São Francisco de Itabapoana contabilizou R$146,1 milhões de crédito em 2018, ou seja, um valor 92% maior no mesmo ano. O município de Santo Antonio de Pádua, com o maior saldo de crédito, chega a ter 3 vezes mais credito disponível do que São João da Barra.
O que isso representa? Segundo a teoria econômica, maior disponibilidade de credito pelo sistema bancário representa maior confiança na economia local, em função da sua dinâmica e garantia de retorno dos mesmo valores. Diante desse principio a economia de São João da Barra, sede do porto do Açu e produtora de petróleo é menos dinâmica e menos confiável para o setor do bancário do que os municípios selecionados. Observe que enquanto os outros municípios cresceram o saldo de credito em 2018 com base m 2017, São João da Barra diminuiu. Pasmem!

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