quarta-feira, 29 de março de 2017




SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO BIMESTRAL DE 2016/2017 DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA 

Fonte: MTE/CAGED

Ao se analisar o mercado de trabalho da região, bimestralmente de forma comparativa, do ano de 2017 em relação ao ano de 2016, através do saldo líquido do emprego, constata-se, reação ou diminuição do quadro de desemprego nos municípios de Campos, no de Macaé, no de Rio das Ostras e no de São João da Barra.

No primeiro bimestre do ano de 2016 o município de Campos eliminou 2.054 postos de trabalho, o município vizinho de Macaé 2.350, o município de Rio das Ostras 336 e o de São João da Barra 224.

Em relação ao primeiro bimestre do ano de 2017 o quadro de desemprego, sofre significativa alteração, decorrente da pequena recuperação econômica na região. O município de Campos, neste ano, destrói 538 empregos, o município de Macaé 551, o município de Rio das Ostras 180 e o de São João da Barra 13 empregos.

A despeito dos ventos estarem favoráveis, ainda não há indicadores, que possibilite avaliar se este aquecimento do sistema econômico, de início de ano, se sustentará nos próximos meses. Claro que a torcida está grande.
      

segunda-feira, 27 de março de 2017


PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO EM DÓLARES DE JANEIRO DE 2014 A MARÇO DE 2017

Fonte: Investing.com

O gráfico acima retrata o comportamento dos preços do barril do petróleo, circunscrito, ao período de janeiro de 2014 a março de 2017. Tais preços foram coletados do Sítio da Investing.com, são cotados sempre no primeiro dia de cada mês.

Como se observa, o ano de 2014 representa o período em que os preços desta relevante commodities para o Brasil e o Norte do ERJ, considerado a região do petróleo, estiveram num patamar significativamente elevado, inclusive, as suas respectivas cotações ultrapassaram a casa dos 100 dólares, até o mês de setembro de 2014. Neste ano de prosperidade, o preço médio do barril chegou a 97,49 dólares.

No ano de 2015, o cenário econômico, sobretudo dos países e regiões dependentes do ouro negro, sentiram de forma veemente, a queda do preço do barril do petróleo. Neste ano o preço médio do barril chegou a 54,46 dólares.

No ano de 2016, a conjuntura do mercado petrolífero continuou desfavorável, tanto ao Brasil como também a região do Norte do ERJ. O preço médio do barril do petróleo, neste exercício financeiro, atingiu o seu nível mais baixo, quando chegou a 34,70 dólares em janeiro de 2016. Logo, obviamente, se recuperando nos meses subsequentes, como se pode ,verificar, através do gráfico acima e da sua tabela. O preço médio do ano de 2016 ficou em 46,16 dólares por barril.

Já nos primeiros meses do ano de 2017 o barril de petróleo se encontra ainda acima dos 50 dólares. A torcida que se faz é que este preço possa até julho de 2017, se aproximar dos 60 dólares por barril. Principalmente, no caso dos municípios petrorrentistas, cujo orçamento fiscal possui os royalties e as participações especiais como a sua maior receita pública. Infelizmente!

quarta-feira, 22 de março de 2017


SALDO FINANCEIRO DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS-VALORES REAIS - ATUALIZADOS ATÉ DEZEMBRO DE 2016 PELO INPC (IBGE)


Fonte: Ministério da Previdência Social

O gráfico acima registra os valores reais anuais, corrigidos até o mês de dezembro do ano de 2016, do saldo financeiro da poupança do servidor público municipal, cujo objetivo, reside em remunerar os aposentados e os pensionistas.

Como se pode observar no ano de 2015 em relação ao ano de 2014, os valores do fundo sofreram redução de 1,93% em termos relativos. Em valores absolutos este percentual representa o quantitativo de R$ 25, 154 milhões.

Quando se analisa os números referentes ao exercício fiscal de 2016 em relação ao ano de 2015, a perda financeira do fundo em termos reais constitui-se representativa. Em termos relativos ela fica em 36,94% e em termos absolutos atinge o patamar financeiro de R$ 471.856 milhões. 

Ao se apurar a perda patrimonial da PREVICAMPOS, do ano de 2016 em relação ao ano de 2014, o rombo fiscal se aprofunda, atinge o percentual de queda financeira de 38,16%. Em valores reais absolutos atinge o quantitativo de R$ 497, 010 milhões em três anos.

As aludidas perdas, do ano de 2014 e as do ano de 2015, podem está relacionadas, as variações da rentabilidade financeira dos ativos escolhidos na hora da aplicação junto ao mercado financeiro. No caso do ano de 2016, tais reduções referem-se às aplicações financeiras e aos pagamentos realizados pela PREVICAMPOS, em razão de uma suposta dívida existente entre o fundo e a prefeitura. Esses valores, tudo indica, serão apurados pela auditoria realizada pelo atual governo municipal, segundo as notícias dos jornais locais.

Para finalizar, urge necessário ressaltar, de acordo com os ventos oriundos do Palácio do Planalto, a reforma da Previdência a partir de ontem, após o pronunciamento do excelentíssimo presidente da República, no tocante aos servidores públicos estaduais e municipais ficará a cargo de cada unidade federativa.

No caso do município de Campos dos Goytacazes, que ora enfrenta grave desequilíbrio fiscal nas suas contas, o prefeito Rafael Diniz e os vereadores, terão a dura missão de fazerem a reforma da previdência a nível municipal, conjuntura difícil de enfrentar, seja do ponto de vista político como do ponto de vista técnico. Infelizmente, mais problema para a administração municipal da nossa cidade!    


segunda-feira, 20 de março de 2017



EVOLUÇÃO DO EMPREGO DOS MUNICÍPIOS SELECIONADOS -FEVEREIRO DE 2017/2016


Fonte : MTE/CAGEDE

Observa-se, dentro do panorama do mercado de trabalho do mês de fevereiro do ano de 2017, ao compará-lo ao mesmo período do ano de 2016, significativa melhora no que tange ao quadro de geração de empregos dos principais municípios, pertencentes à Bacia Petrolífera de Campos.

No município de Campos, no mês de fevereiro do ano de 2016, o número de empregos destruídos atingiu o patamar de menos 1.053 trabalhadores, detentores de carteira assinada. Por sua vez, no mês de fevereiro do ano de 2017 os empregos perdidos foram, de apenas, de 165 trabalhadores formais.

No município vizinho de Macaé, onde se localiza efetivamente a base industrial da economia do petróleo, a curva também apresenta inversão. No mês de fevereiro do ano de 2016, 1.422 trabalhadores perderam o emprego. Enquanto no mês de fevereiro do ano de 2017 o desemprego inicia o seu processo de desaceleramento, numa demonstração clara de recuperação da economia macaense, que perde somente 317 trabalhadores formais.

Nos municípios de Rio das Ostras e de São João da Barra, o cenário da empregabilidade encerra o mês de fevereiro de 2017, numa conjuntura melhor do que a dos mercados de trabalhos das economias campista e macaense. Os números ficaram positivos. Em Rio das Ostras no mês de fevereiro de 2016 as demissões vitimaram 166 trabalhadores, no mês de fevereiro de 2017, ocorre exatamente o contrário, o sistema econômico gera 180 empregos formais.

O mesmo fenômeno repete-se em São João da Barra, em fevereiro do ano de 2016, os empregos perdidos totalizaram 121 trabalhadores, no mês de fevereiro de 2017, 49 trabalhadores com a carteira assinada foram contratados. Excelente notícia para a região. Espera-se que no próximo mês a economia de Campos e a de Macaé, consiga figurar no mapa do emprego com os seus números positivos. Estamos na torcida!      


sexta-feira, 17 de março de 2017


SALDO FINANCEIRO DA PREVICAMPOS BIMESTRAL - 2016 -VALOR NOMINAL

Fonte: Ministério da Previdência Social



















O Instituto de Previdência do Servidor Público Municipal de Campos dos Goytacazes (PREVICAMPOS), no ano fiscal de 2016, teve uma perda financeira do seu patrimônio em valores nominais de R$ 399.999.274,30 milhões, aproximadamente, R$ 400.000.000,00 milhões. Em termos relativos esta significativa redução patrimonial, dos recursos remuneratórios das aposentadorias e das pensões dos servidores municipais, representou 33,21%, no ano de 2016.

A aludida diminuição da poupança do servidor público de Campos resulta das aplicações malsucedidas realizadas pela gestão do governo da prefeita Rosinha, juntamente, com os pagamentos feitos pela PREVICAMPOS à prefeitura em decorrência de uma suposta dívida existente entre os dois entes públicos.


Cabe agora ao atual governo municipal apurar de forma transparente, o que ocorreu de fato dentro da PREVICAMPOS, eis que o servidor público municipal, não pode ser lesado. Se é que houve lesão. O valor é representativo, a conta não pode ficar com o trabalhador. Chega!  

terça-feira, 14 de março de 2017


Royalties + Participações Especiais em valores reais, corrigidos pelo INPC - Campos dos Goytacazes - 1999 a 2017


Fonte: Inforoyalties-UCAM

 Mar de Dinheiro

O município de Campos dos Goytacazes durante o ciclo do petróleo, vigente no período circunscrito, ao ano de 1999 ao ano de 2017, recebeu de royalties e das participações especiais, ressalta-se, apenas, numa fonte de receita o valor real financeiro de R$ 18,702 bilhões. O aludido recorte de tempo representa mais de uma década e meia.

O fluxo de renda circulante na economia local pode-se dizer baseado nos dados acima foram significativos. Nem por isso conseguiu-se a reversão do quadro socioeconômico municipal, carente dos elementares e essenciais serviços básicos ofertados a população, como o sistema de transporte digno, a saúde e a educação de qualidade. Sem falar na possibilidade da diversificação econômica municipal, cuja estrutura produtiva de extrativismo vegetal e mineral, continua inalterada, para uma economia local com base num sistema econômico pautado na inovação tecnológica, em virtude da existência dentro das fronteiras municipais de instituição de ensino de excelência, que tanto poderia contribuir com o desenvolvimento econômico local.

 A variável principal e de difícil acesso, o dinheiro, no intuito de iniciar o processo de diversificação da economia, nunca foi obstáculo, as escolhas das prioridades por outras vertentes, como a expansão da estrutura física da prefeitura, sem planejamento, sim, considera-se como grande problema, sobretudo no cenário em que o dinheiro acabou.

Inadmissível, saber que após tanto recurso da indenização decorrente das commodities, o petróleo, ainda vive-se dentro do deplorável contexto de fechamento de 649 estabelecimentos econômicos, na sua maioria atrelado ao segmento da atividade comercial.

Atribuem-se, por sua vez, o quadro de decadência econômica de Campos, a recessão na economia nacional do ano de 2015 e a do ano de 2016. Em parte as atividades econômicas foram afetadas por este fenômeno econômico. Entretanto, o quadro poderia ser outro, se o dever de casa  fosse feito efetivamente. Faltou aplicação responsável e planejada dos recursos que estiveram a nossa disposição.

Os gestores municipais do período de 1999 a 2017, infelizmente, se preocuparam somente no projeto de poder político e pessoal, em detrimento da intrépida Campos dos Goytacazes, sem querer entrar no mérito de cada um deles.

Por conta disto, agora, vive-se, o momento da ressaca e lamúrias dos áureos tempos.  Não se deve olhar para trás. A saída viável passa por repensar o município dentro de uma perspectiva de desenvolvimento endógeno. Reestruturar o que resta do setor produtivo, no sentido de atender a demanda de bens e serviços das empresas do grande projeto implantado no município de São João da Barra, o Porto do Açu.

 Atualmente, a economia de Campos e muito menos a de São João da Barra, são destituídas de condição de oferecer os seus produtos a qualquer empresa que se instalem no distrito industrial do Açu. Chegou a hora de pensar grande. Afinal de contas acabou o dinheiro ou não?             

sexta-feira, 10 de março de 2017





SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO 2016/2017  

Fonte: MTE/CAGED


Ao se analisar o mercado de trabalho dos principais municípios pertencentes à bacia petrolífera de Campos, com base nos dados acima coletados pelo MTE/CAGED. Verifica-se, clara, melhora dos números dos empregos formais, a despeito do quadro da empregabilidade regional se encontrar ainda negativo, apenas, o município de Rio das Ostras no comparativo de janeiro de 2016/2017, sofre elevação do seu número de demitidos.

O município de Campos, em janeiro de 2016 desempregou 971 trabalhadores com a carteira assinada. Neste mesmo período, em janeiro de 2017, este quantitativo, reduz, atingindo, assim, o patamar de 381 postos de trabalhos formais a menos.

O município de Macaé, o mercado de trabalho, também, reage positivamente. No ano de janeiro de 2016 a redução dos postos de trabalhos formais ficaram em menos 834. Enquanto, em janeiro do ano de 2017, o saldo líquido do emprego negativo formal destruído atinge a 230 trabalhadores.

No município de Rio das Ostras, o cenário do mercado de trabalho, se comporta diferentemente dos demais municípios.    Em janeiro do ano de 2016 o quantitativo de desempregados ficou em menos 181 trabalhadores. Já em janeiro de 2017, estes números pioraram, ocorrem elevações do saldo líquido negativo dos empregos, em 354 trabalhadores a menos com a carteira assinada.

O município fronteiriço de São João da Barra, a conjuntura da empregabilidade sofre melhora, como se pode vislumbrar através do gráfico acima. Em janeiro do ano de 2016, a economia sanjoanense destruiu 96 postos de trabalho, enquanto em janeiro do ano de 2017, este quadro de adversidade diminui. O desemprego no município se restringiu ao quantitativo de 62 trabalhadores a menos. 

Percebe-se, todavia, neste ano de janeiro de 2017, uma inversão e melhora na curva do desemprego na região. De certa forma isto se constitui, alento, para as respectivas economias dos municípios analisados. Que bom!          


quarta-feira, 8 de março de 2017




PIB Nosso de Cada Ano

O resultado do Produto Interno Bruto da Economia (PIB), do ano de 2016, apresentou resultado negativo de 3,6%. Os setores da economia que sofreram maior retração foram à agropecuária em -6,6%, o de serviços em -2,7% e o segmento industrial em -3,8%.

Inegavelmente, a recessão vivida no ano de 2015 e no ano de 2016 teve a sua causa na política econômica temerária praticada nos últimos anos pelo governo do PT/PMDB. Tal política tinha o viés desenvolvimentista, com forte utilização da política fiscal, elevação dos gastos públicos, juntamente, com as respectivas renúncias fiscais concedidas aos empresários, cujo objetivo delas, residia na indução do fomenta a produção de bens e serviços, combinado também com a política monetária expansionista, oferta fácil de crédito financeiro, inclusive por parte do BNDES, aos grandes grupos econômicos nacionais.

Não se condena neste espaço, a política desenvolvimentista, pois, se ela for bem implementada, eivada de responsabilidade fiscal os sucessos decorrente dela, podem ser os melhores, como os agentes econômicos viveram e sentiram nestes últimos anos antecedentes ao ano de 2014, as suas boas consequências.

O erro do PT/PMDB estava exatamente na falta de responsabilidade em realizar os ajustes necessários e devidos, no momento em que se percebia que o modelo econômico, estava se exaurindo. Ou talvez, a equipe econômica da época tivesse percebido, porém, a agenda política do país atropelou a agenda econômica, como via de regra, ocorre frequentemente na história do Brasil.

Dentro deste contexto de recessão de mais de 7% em dois anos, acho difícil o PIB do ano de 2017, crescer em torno de 1%, conforme propalado por várias fontes do governo federal. Em nossa opinião, deve se fechar este ano no zero a zero, ou até mesmo, repetir outra recessão. Obviamente, a torcida que fazemos não corrobora com a nossa previsão. Vamos aguardar!


REFLEXÃO SOBRE AS CONTAS PÚBLICAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS - ECONOMISTA RANULFO VIDIGAL



RESUMO DA ÓPERA.
Diante de um déficit potencial de quase R$ 600 milhões de reais na capital do açúcar e do petróleo evidenciado pela fala do secretário, um caminho é rediscutir as prioridades com a sociedade evitando impor o ônus do ajuste sobre os ombros das famílias mais humildes. O excesso de dinheiro, às vezes, nos leva a nos descuidarmos das reais prioridades de um povo. Já trabalhar com escassez de recursos em caixa obriga o gestor a pensar a qualidade do gasto, em detrimento da quantidade, por si só. Fazer mais com menos é um aspecto que se impõe.
Os caminhos para evitar o caos fiscal são árduos e longos, porém, necessários. Nesses caminhos estão a contenção da despesa com pessoal (notadamente nos cargos comissionados), a redução de investimentos em setores não essenciais, a realização de concessões de ativos públicos à iniciativa privada, a revisão de fontes de receitas, a adoção de mecanismos de maior eficiência do aparelho estatal, por exemplo, pregão eletrônico, e a maior efetividade das políticas públicas produtoras do “salário social” (saúde, mobilidade urbana, educação e transferência de renda).
Para tal intento urge elaborar e executar Planos de Metas realistas, como forma de dar transparência aos objetivos do governo e apontar as diretrizes setoriais, iniciativas estratégicas e metas da administração municipal. É um instrumento de gestão para potencializar os resultados do governo e permitir à sociedade fiscalizar as ações.

terça-feira, 7 de março de 2017


PIBINHO!

Fonte: G1.com

Não foi privilégio apenas da presidente Dilma desfrutar do Pibinho brasileiro. O presidente Temer também goza desta infeliz honraria.

Os setores que sofreram retratação na economia brasileira no cálculo do PIB foram à agropecuária em - 6%, a indústria em - -3,8% e o setor de serviços em -2,7%. Este último sempre considerado o vilão do processo inflacionário, devido a sua resistência, as políticas monetárias (alta dos juros). Agora nem o setor de serviços se salvou. O consumidor atento e com o baixo poder aquisitivo reduz a demanda em relação aos diversos serviços ofertados pelo sistema econômico nacional. Triste realidade!

segunda-feira, 6 de março de 2017



Reforma da Previdência

Vendida como a panaceia de todos os males da economia. O projeto de lei da reforma da previdência enviada ao Congresso Nacional, pelo Governo Temer, possui vários artigos que tiram de forma acintosa, o direito do trabalhador brasileiro.  Como, por exemplo, a mudança da idade mínima de contribuição, deixa de ser a de 15 anos e poderá passar para a de 25 anos.

A aludida reforma será relevante para o país? Eu afirmo que sim. Não da maneira como o governo federal tenta aprová-la. Um projeto desta magnitude, em virtude do seu poder em alterar e mexer com a vida de inúmeras pessoas de várias faixas etárias, deve ser objeto de exaustivo debate com a sociedade civil organizada. As discussões que se travam até o presente momento, são muito tímidas, para a dimensão e representatividade desta mudança de regra.

Outro ponto que merece destaque, o governo federal, apenas, divulga o déficit da instituição, jamais a sua dívida ativa, composta dos grandes grupos econômicos, devedores históricos da Previdência Social brasileira. O que de certa forma, constitui verdadeiro escárnio. Empresas da estatura econômica e financeira de bancos, de frigoríficos e de cervejarias, figuram na lista dos inadimplentes, sem que o governo, tenha a coragem de acionar os seus mecanismos de cobrança no intuito de produzir receita, por conseguinte, amortizar o déficit previdenciário. Temos que mobilizar os deputados da federação e os senadores, para que eles digam não, a este nefasto golpe contra a classe trabalhadora do país.    

  

sexta-feira, 3 de março de 2017



FOLHA X INVESTIMENTOS - 2014 A 2016

 CAMPOS DOS GOYTACAZES - VALORES REAIS

CORRIGIDOS ATÉ DEZEMBRO DE 2016 PELO INPC (IBGE)
Fonte: TCE-RJ

Ao atualizar pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os gastos com a folha de pagamento e os encargos sociais, juntamente, com  os investimentos até o mês de dezembro de 2016.

Constata-se, em valores reais, a folha efetivamente paga pela Prefeitura Municipal de Campos, no orçamento de 2014, ultrapassa o patamar de um bilhão de reais ao ano. Os investimentos ficaram em R$ 506, 715 milhões.

No orçamento de 2015, quando os servidores públicos municipais, foram privados do aumento de seus proventos, à época, sob a alegação de que a principal fonte de receita da prefeitura, os royalties e as participações especiais, haviam sofrido significativa queda em virtude da redução dos preços do barril de petróleo, a folha de pessoal paga ficou em R$ 951, 506 milhões e os aportes financeiros nos investimentos totalizaram em valores reais o quantitativo de R$ 156, 962 milhões.

No ano eleitoral de 2016, o governo da prefeita Rosinha, resolve conceder aumento salarial aos servidores públicos municipais, próximo do índice de 10% ao ano. O impacto financeiro, em valores reais na folha do ano de 2016 em relação ao ano de 2015, resultou no valor de R$ 32, 548 milhões em termos absolutos, em termos relativos o crescimento atingiu o percentual de 3, 42%.

No que tange a curva dos investimentos no comparativo do exercício fiscal de 2016 em relação ao ano de 2014, a variação percentual fica negativa em 50,74%. Índice bastante expressivo dentro do contexto do município, como Campos, que enfrenta ainda sérios problemas na área social e econômica, a despeito do seu imenso orçamento fiscal ao longo dos últimos anos. 

Importante deixar claro, na hipótese remota do governo atual do prefeito Rafael Diniz, não conceder aumento salarial aos servidores públicos, apenas o crescimento vegetativo da folha, fará com que ela ultrapasse o valor de um bilhão de reais no exercício fiscal de 2017. Cenário bastante preocupante, tendo em vista que o orçamento fiscal deste ano está próximo de R$ 1,6 bilhão.  Pura e dura realidade!


quinta-feira, 2 de março de 2017





Orçamento Realizado da Prefeitura Municipal de Campos - Corrigido - INPC/IBGE - 2014 a 2016  
Fonte: TCE-RJ

O gráfico e a tabela acima retratam o orçamento realizado da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes nos anos de 2014 a 2016. No gráfico, estão registrados apenas os valores reais do orçamento corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apurado pelo IBGE. Na tabela encontram-se os valores nominais e os valores reais.

Para análise dos dados, importa os valores reais, são os valores atualizados a preços de 2016 com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Observa-se, o orçamento de 2014 a preços de 2016 atinge o valor de R$ 3, 249 bilhões, considerando, todavia, o empréstimo contraído pelo governo Rosinha no Banco do Brasil, de R$ 304 milhões em novembro de 2014.

O orçamento do ano de 2015 chega ao patamar de R$ 2, 187 bilhões. Relevante salientar, neste ano, o governo da prefeita Rosinha, no mês de dezembro de 2015, contrai outro empréstimo. O valor do crédito resultou no quantitativo financeiro de R$ 307 milhões, via Caixa Econômica Federal.

No ano de 2016, o orçamento realizado atinge o numerário de R$ 2, 154 bilhões. Como não poderia deixar de ser diferente, o governo Rosinha, recorre novamente, a outro aporte financeiro ou linha de crédito, também, junto a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 562 milhões, no intuito de fazer face às crescentes despesas do seu governo em ano eleitoral.

Por derradeiro, o município de Campos perde desde o ano de 2014 até dezembro de 2016, o valor financeiro real absoluto de R$ 1, 095 bilhões ou 33,71%. Barbaridade!