quarta-feira, 8 de março de 2017

REFLEXÃO SOBRE AS CONTAS PÚBLICAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS - ECONOMISTA RANULFO VIDIGAL



RESUMO DA ÓPERA.
Diante de um déficit potencial de quase R$ 600 milhões de reais na capital do açúcar e do petróleo evidenciado pela fala do secretário, um caminho é rediscutir as prioridades com a sociedade evitando impor o ônus do ajuste sobre os ombros das famílias mais humildes. O excesso de dinheiro, às vezes, nos leva a nos descuidarmos das reais prioridades de um povo. Já trabalhar com escassez de recursos em caixa obriga o gestor a pensar a qualidade do gasto, em detrimento da quantidade, por si só. Fazer mais com menos é um aspecto que se impõe.
Os caminhos para evitar o caos fiscal são árduos e longos, porém, necessários. Nesses caminhos estão a contenção da despesa com pessoal (notadamente nos cargos comissionados), a redução de investimentos em setores não essenciais, a realização de concessões de ativos públicos à iniciativa privada, a revisão de fontes de receitas, a adoção de mecanismos de maior eficiência do aparelho estatal, por exemplo, pregão eletrônico, e a maior efetividade das políticas públicas produtoras do “salário social” (saúde, mobilidade urbana, educação e transferência de renda).
Para tal intento urge elaborar e executar Planos de Metas realistas, como forma de dar transparência aos objetivos do governo e apontar as diretrizes setoriais, iniciativas estratégicas e metas da administração municipal. É um instrumento de gestão para potencializar os resultados do governo e permitir à sociedade fiscalizar as ações.

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